Recessão brasileira impacta negativamente lucros da Arcadis no primeiro trimestre
Resultado líquido de 634 milhões de euros reportado pela empresa traduz uma quebra de 4% face aos 659 milhões registados em igual período do ano transacto
Pedro Cristino
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A Arcadis encerrou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 634 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 4% face aos 659 milhões registados em igual período do ano transacto.
A multinacional holandesa de engenharia reportou também uma facturação de 846 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um resultado que reflecte um acréscimo de 4% relativamente ao período homólogo de 2015, quando o grupo registou uma facturação de 659 milhões de euros.
No seu relatório de contas referente ao primeiro trimestre, a Arcadis justifica a quebra nos resultados líquidos com “a profunda recessão no Brasil” e com a transformação do seu negócio na América do Norte, referindo ainda o contributo negativo das taxas cambiais.
A situação no Brasil não afectou apenas o resultado líquido na empresa, que aponta a performance neste país como um dos principais factores que levou ao decréscimo homólogo do seu EBITA (-9%), que se cifrou nos 46,6 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano.
“Como previsto, vivemos condições difíceis nos mercados emergentes e para o nosso negócio na América do Norte, que passa pela sua transformação”, declarou Neil McArthur, referindo ainda que a “profunda recessão no Brasil levou as receitas a decrescer e impactou os nossos resultados gerais”.
Por sua vez, o programa de transformação da Arcadis para a América do Norte, com vista a melhorar o crescimento e a rentabilidade está a decorrer. “No Reino Unido, Europa Continental, Ásia e Austrália, os nossos resultados melhoraram face ao ano passado”, continuou o CEO do grupo, destacando ainda que, no Médio Oriente, “apesar dos ventos contrários do mercado, os nossos resultados de EBITA aproximaram-se dos do primeiro trimestre de 2015”.
Segundo Mcarthur, o aumento das reservas “demonstra a nossa capacidade para comercializar as nossas propostas de valor e representa 11 meses de trabalho”. “As acções tomadas para melhorar o capital operacional resultaram numa significativa melhoria, comparando com o primeiro trimestre do ano passado e nós vamos continuar a focar-nos num forte “cash flow” livre”, continuou.
Para o CEO, as equipas de liderança da Arcadis “permanecem ágeis na tomada de medidas para serem competitivas, incluindo a captura de oportunidades de crescimento, entregando o nosso programa de “Performance Excellence” e integrando sinergias”.