Mercado de escritórios lisboeta com aumento de 20%
A absorção de escritórios em Lisboa até Abril de 2016, registou um aumento superior a 20%, quando comparado com igual período do ano transacto
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A absorção de escritórios em Lisboa até Abril de 2016, registou um aumento superior a 20%, quando comparado com igual período do ano transacto. A área acumulada de escritórios contratada em 2016 durante este período foi de 39.571 m2 enquanto que a do período homólogo ficou em 32.118 m2
Por sua vez, em Abril de 2016, a área de escritórios contratada totalizou 6.185 m2, valor 133% acima do registado em igual período de 2015 (2.659 m2).
Segundo o mais recente relatório da Aguirre Newman, relativo a este segmento de mercado, foram registadas 60 operações, correspondendo a menos 15 transacções do que em igual período do ano anterior. O maior número de operações verificou-se no CBD (Zona 2) e Corredor Oeste (Zona 6) com 16 e 18 transacções, respectivamente, representando 36% da área transaccionada. No extremo oposto, a Zona Secundária (Zona 4) registou apenas 1 operação durante os primeiros quatro meses de 2016.
Numa análise da distribuição geográfica, a consultora apurou que, na distribuição dos m² colocados, a Zona 1 (Prime CBD) e a Zona 3 (Zona Emergente) registaram os maiores crescimentos da área contratada entre Janeiro e Abril de 2016 face a igual período de 2015, respectivamente 8.709 m2 e 8.223 m2.
Já no que diz respeito à superfície média contratada por transacção, entre Janeiro e Abril, aumentou cerca de 54%, de 428 m2 em 2015 para 660 m2 em 2016. A Prime CBD (zona 1) e o Zona Emergente (Zona 3), com variações de respectivamente, 218% e 513%, foram as que registaram maior variação na superfície média contratada por transacção, entre Janeiro e Abril de 2016, face a igual período de 2015.
Avaliando a absorção por intervalo de área contratada entre Janeiro e Abril do ano em curso, a Aguirre Newman concluiu que, nas zonas CBD (Zona 2), Zona Secundária (Zona 4) e Corredor Oeste (Zona 6) pelo menos 50% das transacções registaram uma superfície inferior a 300 m2. Com uma superfície superior a 800 m2 registaram-se 11 transacções (cerca de 18% do total).
Do total da área contratada de Janeiro a Abril de 2016, 4% são em edifícios novos e os restantes 96% em edifícios usados. Destaque ainda para o facto de, no mês de Abril de 2016, o sector “TMT’s & Utilities” foi o responsável por 36% da área contractada (2.205 m2 de 6.185 m2).