Consulmar participa no Plano Estratégico dos Transportes na Madeira
Consulmar foi responsável pelo desenvolvimento da componente de Transporte Marítimo do Plano Integrado e Estratégico dos Transportes da Região Autónoma da Madeira
Pedro Cristino
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A Consulmar foi responsável pelo desenvolvimento da componente de Transporte Marítimo do Plano Integrado e Estratégico dos Transportes da Região Autónoma da Madeira.
Em comunicado, a empresa de engenharia destaca que este é o primeiro Plano Estratégico de que a Madeira dispõe para a área dos transportes. O documento reúne “as principais linhas orientadoras da política estratégica para o sector, plasmadas de forma transversal e multissectorial”.
De acordo com a mesma fonte, este plano “reforça a capacidade de intervenção do Governo Regional no Sector” com o objectivo de melhorar as acessibilidades internas e externas – terrestres, aéreas e marítimas – para passageiros e carga, para além da redução da poluição associada aos meios de transporte e da “maior eficiência e valorização das infra-estruturas aeroportuárias, portuárias e viárias”.
A Consulmar explica que, no âmbito do Transporte Marítimo, a aposta recai na revisão da estratégia de desenvolvimento e dos programas de investimento dos portos da região, na realização de inspecções periciais às infra-estruturas portuárias, na elaboração de planos de conservação e manutenção para os portos e na criação de condições de apoio ao funcionamento das actividades marítimo-turísticas nos portos secundários, entre outros.
Na apresentação do Plano Integrado e Estratégico dos Transportes, decorrida a 3 de Maio, o Governo Regional da Madeira classificou este documento como “indispensável para aceder aos fundos comunitários disponíveis para o sector no período 2014/2015”, de acordo com o Diário de Notícias da Madeira.
Na cerimónia, o secretário da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, afirmou que “sem a existência de um plano, o enquadramento de um determinado investimento pode deixar de ser considerado estratégico [pela União Europeia], o que significa não ter acesso a determinados fundos”.
O diário explica ainda que este plano envolve renovação de frotas e conclusão de infra-estruturas, “com responsabilidades repartidas pelo Governo Regional, as autarquias e as empresas privadas”. Estão previstas medidas como a construção de infra-estruturas rodoviárias, a promoção do arquipélago como destino turístico no sector dos cruzeiros e ainda a criação de incentivos à abertura de novas rotas de transporte aéreo.