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O Grupo Cosentino vai investir, entre 2016 e 2019, 380 milhões de euros, de acordo com o plano estratégico de negócios que apresentou, com vista a “consolidar a sua posição de liderança mundial no fabrico e distribuição de superfícies inovadoras para a decoração e arquitectura”.
Parte do volume total de investimento reflecte-se na ampliação das instalações de produção da empresa, radicadas no seu Parque Industrial de Cantoria, em Almería, Espanha, bem como no crescimento futuro do seu produto Dekton, que actualmente tem um peso de 5% no volume total de vendas consolidadas, e que o grupo prevê passar a representar mais de 20% em 2019.
Do investimento total previsto para os próximos quatro anos, 77% (294 milhões de euros) têm como destino a produção, enquanto que os restantes 23% (86 milhões de euros) se referem a investimentos de “índole comercial”.
Em comunicado de imprensa, a multinacional espanhola destaca que a maior parte do investimento destina-se à aquisição de novos activos com objectivo de fazer crescer o volume de negócios nos próximos anos, “que se espera de crescimento significativo em 2017”.
Assim, o grupo faz uma “forte aposta económica” na ampliação da sua capacidade industrial instalada em Espanha”, aumentando não apenas a produção de Dekton, mas também o desenvolvimento tecnológico da superfície Silestone.
Relativamente à estruturas comerciais, a empresa pretende reforçar a presença nos países de maior potencial, através do seu modelo de distribuição baseado, essencialmente, nos “Cosentino Center” e “City Center”. Neste campo, a Cosentino prevê chegar, nos próximos quatro anos, às 174 unidades de negócio.
Face ao ano transacto, o grupo revela que o valor final de facturação consolidada alcançou 730 milhões de euros, traduzindo um aumento de 30% face aos resultados de 2014. O EBITDA cifrou-se nos 95,6 milhões de euros. Segundo o comunicado, 90% do valor total de vendas provém do mercado internacional, onde a América do Norte – EUA e Canadá – representa 55% do total de vendas, seguida pela Europa (12%), Península Ibérica (12%) e América Latina (5%).