Lisboa tem falta de escritórios de qualidade
A Colliers International acredita que o bom momento do mercado de escritórios se prolongará em 2016, antecipando que o maior constrangimento do mercado (oferta insuficiente), em Lisboa, poderá condicionar essa evolução positiva
Ana Rita Sevilha
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A Colliers International analisou o desempenho do mercado de escritórios, na primeira metade de 2016 e concluiu que faltam escritórios de qualidade em Lisboa.
Dos dados recolhidos e analisados pode ainda antecipar-se que o mercado de investimento deverá manter-se em níveis elevados, refere a mesma fonte, recordando que em 2015, o investimento em escritórios rondou os 500 milhões de euros.
Joaquim Chambel, MD da Colliers em Portugal, aponta para valores próximos do volume de investimento recorde do ano passado, em que “o volume de investimento em escritórios, em Lisboa, suplantou o investimento conjunto, no mesmo segmento, em Barcelona e Madrid”.
Em nota de imprensa enviada ao CONSTRUIR, a Colliers International aponta ainda como pespectiva uma evolução optimistas, mas alerta para os estrangulamentos do lado da oferta que poderão condicionar esta evolução positiva no imediato.
Gustavo Castro, Research da Colliers International, acredita que “as previsíveis oportunidades de crescimento do mercado aumentarão a sua atractividade, conduzindo a novos projectos e conceitos inovadores, que poderão captar o pré-arrendamento e contrariar o pricing-out de escritórios das zonas do CBD”.
Relativamente ao mercado do Porto, Segundo a mesma fonte, tem também, experimentado uma evolução positiva, sofrendo constrangimentos similares do lado da oferta. Vasco Carvalho, Departamento de Offices da Colliers International, constata que “o mercado do Porto tem atraído o interesse de algumas multinacionais, sobretudo para áreas outrora não procuradas, acima dos 500 m²”.
Em resumo, a Colliers International acredita que o bom momento do mercado de escritórios se prolongará em 2016, antecipando que o maior constrangimento do mercado (oferta insuficiente), em Lisboa, poderá condicionar essa evolução positiva, mas, simultaneamente, poderá abrir oportunidades noutras cidades, que já têm vindo a funcionar como alternativas a Lisboa.