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A Cimpor registou um prejuízo de 57,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2016, um valor que representa um agravamento face aos 26,7 milhões de euros de resultado negativo que a empresa reportou no mesmo período do ano transacto.
Em comunicado enviado à CMVM, a cimenteira apresenta um volume de negócios de 482,1 milhões de euros, resultado que traduz uma quebra de 22,9% relativamente aos 625,1 milhões de euros do período homólogo.
No documento, a Cimpor destaca que o volume de negócios “reflectiu o impacto cambial adverso e as vendas de activos de betão e agregados”, explicando que o ajuste do preço médio de cimento – um aumento de 16% -, “num contexto de inflação de custos, compensou a quebra de volumes observada no terceiro trimestre”. Todavia, o efeito da depreciação cambial, “a par da redução do contributo do negócio de betão e agregados, implicou uma descida do volume de negócios de 23%”.
A mesma fonte explica ainda que “a inversão foi mais pronunciada no final do terceiro trimestre” e revela que a empresa está ainda a colher os “primeiros benefícios” das medidas de eficiência, atribuindo a isso o facto de não ter alcançado “ainda” os resultados de 2015.
A cimenteira destaca, contudo, a materialização das “perspectivas favoráveis”, com a América do Sul a liderar a recuperação neste trimestre. Paralelamente, face ao segundo trimestre de 2016, as vendas de cimento e clínquer aumentaram 8%, com o volume de negócios a beneficiar de um ajuste de preços e subindo, por sua vez 9%, à imagem do EBITDA (94,4 milhões de euros), que cresceu 5%.
Comparando com 2015, o relatório salienta “os primeiros efeitos das novas iniciativas comerciais e de aumento de eficiência” que se reflectiram na subida de 1pp na margem EBITDA trimestral, para 19,6%. Por sua vez, o aumento de preços em moeda local (+16%), conjugado com a redução de custos, “permitiu compensar um nível de actividade inferior (-12% de vendas)”.
No acumulado do ano, a cimenteira registou um volume de negócios na ordem dos 1,3 mil milhões de euros, resultado que reflecte um decréscimo de 28,5% face aos primeiros nove meses de 2015, e um resultado líquido negativo de 583,8 milhões de euros.