Sanitop prevê duplicar facturação em Moçambique no próximo ano
Presentes em Moçambique desde 2013, o responsável da Sanitop acredita que, apesar das dificuldades, é possível crescer em Moçambique e garante ter uma fórmula vencedora
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O cenário nunca foi propriamente famoso mas nem por isso deixaram de alcançar, com mérito, os seus objectivos. É deste modo que o director-geral da Sanitop Moçambique explica ao CONSTRUIR o histórico da empresa no mercado moçambicano – que começou em 2013 – e revela a estratégia de crescimento no próximo ano.
País em crescimento
“Posso dizer-lhe que também não foi difícil. Possivelmente porque era uma necessidade em Maputo, porque montamos uma equipa dedicada e com um serviço diferenciador ao cliente, pelo espaço e envolvente em si, enfim, uma série de factores que acabaram por funcionar de forma positiva”, garante ao CONSTRUIR, Carlos Pontes, justificando os primeiros passos da empresa em Moçambique. O responsável da empresa recorda as dificuldades ao nível das infra-estruturas e acessos, factores que dificultavam a tarefa, “principalmente ao nível da logística. Aliás, na altura recebíamos muito menos material do que actualmente. Hoje recebemos contentores todos os meses”. Carlos pontes explica que “a realidade actual em Moçambique é de muita instabilidade no mercado. Aliás, em toda a economia do país, não só no nosso sector”. Ainda assim, garante, “é um país em crescimento e desenvolvimento, nomeadamente ao nível de infra-estruturas, no sector imobiliário, transportes (de acessos), etc”. “Penso que onde temos conseguido entrar e crescer é nas grandes obras do sector privado, como é o caso de hotéis, por exemplo, e o futuro passará por aí. Além dessas obras, estamos também atentos às infra-estruturas que sabemos que vão existir para a distribuição do gás natural, além de outras obras de acesso à zona norte do país, que trarão, obviamente, novos projetos”, garante.
Estratégia de crescimento
Mas mesmo olhando para esta realidade, o responsável da Sanitop acredita ter uma estratégia de crescimento, aproveitando as potencialidades do país. Carlos Pontes entende que é possível duplicar a facturação já no próximo ano. Questionado pelo CONSTRUIR, o director geral da empresa revela que a estratégia assenta “num reforço de stock dos produtos com maior procura. Conseguimos, através da Sanitop em Portugal, receber contentores mensalmente, garantindo assim um stock que nenhuma empresa em Moçambique consegue.
Além disso, terá sempre de passar por um importante trabalho de prospecção que, como já referi, a minha equipa tem vindo a fazê-lo na perfeição”. Acresce, a este indicador, uma forte aposta no capital humano. “Eu acredito que o sucesso é resultado de diversos factores. E o principal é a minha equipa de trabalho. A aposta nos recursos humanos da empresa tem sido dinamizadora e até diferenciadora na Sanitop. Repare, num país onde há uma enorme rotação das pessoas nas empresas, posso dizer-lhe que a Sanitop Moçambique deve ser das poucas, se não a única, que mantém a mesma equipa desde o início, tendo simplesmente acrescentado pessoas ao número inicial de colaboradores”, diz aquele responsável, sublinhando a aposta “na formação da equipa mas nem considero isso um custo, mas antes uma mais-valia e benefício. O resultado é uma equipa de profissionais que trabalha numa lógica de melhoria contínua, mantendo-se atenta diariamente às diversas situações que vão surgindo, desenvolvendo, a par disso, um trabalho permanente de prospecção e que tem uma excelente empatia com os clientes. É aliás isso que nos torna a principal opção de quem trabalha connosco”. Carlos Pontes adianta que “além dos recursos humanos, penso que a adaptação da própria gama da empresa às necessidades de mercado permite-nos estar numa posição de destaque em Moçambique e que nos leva a estar presente em projectos tão importantes, como é o caso do Banco de Moçambique ou do Hotel Polana”. Neste capítulo, o responsável da empresa considera que têm uma oferta adequada para responder às necessidades do mercado. “Neste momento estamos convictos de que temos a nossa gama completamente adequada ao mercado moçambicano”, diz. Em rigor, que necessidades são essas? Carlos
Pontes adianta que “o facto de a Sanitop Moçambique ter uma gama que vai desde os sistemas necessários para as instalações de águas, gás, esgotos, etc., aos sanitários, louças e torneiras, por exemplo, e a equipamentos de climatização, faz com que consigamos ter resposta às diferentes solicitações, por exemplo, num edifício público ou até mesmo num hotel”, acrescentando que a empresa dispõe igualmente de soluções de ar condicionado, energia solar e aspiração central.
Presença em Moçambique
Carlos Pontes, Diretor Geral da Sanitop Moçambique, é um cidadão Português que, apaixonado por Moçambique, abraçou este projeto em 2012 sem qualquer dúvida do seu potencial. Anteriormente exercia funções na Sanitop, em Portugal, como Gestor Comercial de Produto da gama Climatização. Tem uma vasta experiência no mercado Português e Francês, resultado da sua passagem por empresas reconhecidas no mercado da distribuição.