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    Arquitectura

    “O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade”

    Para Rui Alexandre, candidato a Presidente do Conselho Directivo Nacional pela Lista B, “no presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem”

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    “O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade”

    Para Rui Alexandre, candidato a Presidente do Conselho Directivo Nacional pela Lista B, “no presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem”

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    Ana Rita Sevilha
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    LISTA B
    Estamos em continuidade com o trabalho desenvolvido a Sul e queremos alarga-lo a todo o País”. Rui Alexandre é o rosto da Lista B candidata aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitectos e ao CONSTRUIR falou sobre as principais linhas da candidatura

     Esta é uma candidatura de continuidade com o que foi feito no último triénio?

    Rui Alexandre: Esta é efectivamente uma candidatura de continuidade com o trabalho feito pela Secção Regional do Sul. Trata-se de dar continuidade a um trabalho aturado de serviço aos membros, de apoio à sua prática, de sensibilização da sociedade para o papel do arquitecto e da promoção da arquitectura enquanto valor cultural e humanista. No entanto, as outras candidaturas tentam colar-nos ao histórico de apatia da Ordem dos Arquitectos, etiqueta que rejeitamos em absoluto. Na verdade, a SRS tem mantido, contra-corrente e ao longo dos dois últimos mandatos, uma postura de combate lutando por objectivos muito concretos e lançando projectos que, concorde-se com eles ou não, tentaram agitar as águas e tirar os arquitectos (e a Ordem) do pântano. Exemplo disso são a campanha Trabalhar com Arquitectos e o programa Escolha Arquitectura, ou mais recentemente o lançamento dos Cadernos Técnicos, do Portal dos arquitectos, da Plataforma da Encomenda e da Calculadora. Se alguém tem tentado agitar as águas nestes últimos anos, a SRS tem com certeza a sua quota de responsabilidade. Repito: estamos em continuidade com o trabalho desenvolvido a Sul e queremos alarga-lo a todo o país, com uma candidatura Nacional. A continuidade com o marasmo e apatia, essa está em outras listas candidatas. Basta verificar os nomes.

    Nas últimas eleições houve uma abstenção que rondou os 92%. Como olham para estes números?

    Com enorme preocupação, mas também esperança no futuro. Penso que o afastamento dos arquitectos em relação à Ordem se deve à grande falta de estratégia e objectivos concretos para resolver os problemas da classe. É contra essa falta de estratégia que nos candidatamos. Percebemos os problemas e temos propostas concretas para os resolver. Muitos arquitectos olham hoje para a Ordem como uma máquina burocrática, pesada, que lhes pede quotas e não dá nada em troca. Temos portanto de tornar a Ordem mais útil e mais próxima. Isto resolve-se partindo do princípio que o valor da quota deve ser proporcional aos serviços prestados, ou seja, a quota paga deve valer cada cêntimo. Acontece que nem todos necessitam dos mesmos serviços porque exercem a profissão de forma diferente. Estamos apostados em resolver esta questão, tema para o qual apresentámos inclusivamente uma proposta de moção ao último congresso. Essa moção foi rejeitada pelos congressistas, e estou convicto que a razão dessa rejeição é exactamente a mesma que a que causa níveis de abstenção como os que referiu nos actos eleitorais. São sempre os mesmos, poucos, a votar e esses têm um entendimento da Ordem  muitas vezes incompatível com a mudança de paradigma que professamos. Não desistimos desta intenção e procuraremos encontrar formas de tornar esta proposta mais consensual se formos eleitos.
    Ainda que tenhamos esperança que as nossas propostas mobilizem por si só os arquitectos a votar, há também que considerar que neste acto eleitoral há mais listas concorrentes, ao passo que no último acto eleitoral, pelo menos a Sul e ao Nacional, haviam listas únicas a concorrer. A concorrência e o debate de ideias é saudável e mobilizador. Por outro lado, o voto electrónico, pelo qual aliás nos batemos veementemente na SRS, poderá ajudar a combater a abstenção que se tem verificado nos últimos tempos.

    Quais os problemas da e na profissão que considera mais urgentes?

    Realizámos um ciclo de debates no âmbito da nossa candidatura, aberto à participação de todos – simpatizantes ou não –, que espelham exactamente as nossas maiores preocupações. A esse ciclo de debates chamámos precisamente “A urgência da Arquitectura” e foram cinco dias de intensa reflexão e discussão, dois dias no Porto e três dias em Lisboa. Os temas que elegemos para os debates são:

    Arquitectura, Cidadania e Paisagem – depois da PNAP;

    Honorários, Concursos e Contratação – a que preço?;

    O Acesso à Profissão, Estágios e Futuro – por onde começar?;

    Identidade e Património – o que interessa promover?;

    Liberdade e Limites no Exercício da Profissão – Precisamos de mais limites? Quais?

    Para todos estes temas temos as nossas respostas bem claras, espelhadas no nosso programa. Mas abrimos a nossa reflexão a todos, porque a nossa lista é plural e as boas ideias são para aproveitar. Ainda assim, sem distinção de importância algumas das nossas respostas para estes problemas são:
    No âmbito da implementação de uma política para a Arquitectura e o Território, promover um fórum com os Arquitectos Portugueses na Política Activa; desenvolver instrumentos e ferramentas à participação pública nas acções de preparação dos Orçamentos Participativos das Autarquias; criar um Gabinete de Imprensa que permita afirmar o reconhecimento da OA enquanto player de referência na arquitectura conferindo-lhe visibilidade mediática nacional e internacional e criar uma comissão multidisciplinar com as outras entidades do sector da construção, coordenada pela OA, com o objectivo de implementar um Código de Edificação e Construção.
    Relativamente aos honorários e às condições de exercício da profissão e de acesso à encomenda, definir padrões de qualidade para os serviços de Arquitectura, bem como concertar com o Estado os critérios para a formação do preço base dos honorários dos Arquitectos em concursos públicos.
    Quanto ao acesso à profissão e ao estágio, incluir nos regulamentos da OA a obrigatoriedade de remuneração e a sua comprovação, bem como articular com as universidades as exigências formativas para o exercício da profissão.
    Com o objectivo de promover a Arquitectura e a marca “Arquitectura Portuguesa”, activar o Congresso da OA como grande fórum de discussão da profissão e da disciplina da Arquitectura; realizar iniciativas editoriais que visem a divulgação de obras e percursos de Arquitetos portugueses para um público alargado, com especial ênfase em casos menos conhecidos ou de natureza particular bem como implementar parcerias e divulgar os acervos existentes, num acolhimento da memória e da história como partes estruturais da OA.
    Por fim, para melhor regular a profissão é preciso também conhece-la. Para tal propomo-nos emitir uma certidão específica por acto próprio da profissão, baseada em informação detalhada sobre objecto e sobre a equipa técnica; identificar todos os ajustes directos para prestação de serviços de arquitectura e outras formas de contratação pública; promover os Normativos de Jurisprudência que se exigem aos Conselhos de Disciplina, Nacional e Regionais e criar um Gabinete de Monitorização que active protocolos com entidades externas, públicas ou privadas, ao abrigo do Regime Jurídico das Associações Públicas Profissionais, para o acompanhamento da profissão e apresentação de propostas.

    O que urge mudar no presente e como olha para o futuro da prática em Portugal?

    No presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem. Isso só se consegue com acções concretas que apoiem os arquitectos no seu dia-a-dia. Tornar a Ordem útil e não a esgotar em acções de negociação à porta fechada em gabinetes ministeriais é uma tarefa difícil mas não impossível. É também urgente ajudar a criar um ambiente propício à contratação dos arquitectos. Muitos dos problemas que temos hoje surgem pela falta de trabalho. Haveriam seguramente menos problemas com os estágios, com a contratação publica ou com os honorários se houvesse mais trabalho. Para tal é necessário sensibilizar a sociedade para o seu papel e a mais valia que representa no garante de qualidade do ambiente construído, bem como das vantagens económicas que podem advir da sua contratação. O futuro, se alcançarmos o objectivo de colocar o arquitecto como agente reconhecido em todos os aspectos, mesmo os mais pequenos, que se relacionam com o sector da construção, será seguramente mais promissor pois haverá mais trabalho. Mais trabalho significa melhores honorários; melhores honorários significam ateliers mais saudáveis e capazes de empregar, tanto arquitectos como estagiários. Se paralelamente dermos aos arquitectos melhores condições e capacidade técnica para desenvolver o seu trabalho, então estamos no bom caminho.

    Pelo que auscultaram, quais as grandes ansiedades e expectativas da classe?

    As ansiedades e expectativas da classe prendem-se com a capacidade de a Ordem ser capaz de agir. De dar resposta aos seus problemas concretos. De falar a uma só voz e interceder junto das estruturas do poder, salvaguardando os seus direitos. Por outro lado espera-se da Ordem regular eficazmente a profissão, pois é esse o seu principal propósito, e criar condições de equidade e distribuição justa da encomenda. É para dar resposta a esses anseios que desenvolvemos o nosso programa, que esperamos seja bem acolhido.

    Quais as grandes linhas da candidatura da Lista B > “Pelos Arquitectos, Pela Arquitectura”?

    A candidatura da lista B assenta em 10 grandes objectivos pelos Arquitectos e pela Arquitectura: Integrar, Qualificar, Internacionalizar, Adequar, Estar presente, Promover, Monitorizar, Participar, Cooperar, Ser um bem público.
    Pelos Arquitectos queremos, integrar melhor os novos membros, qualificar o trabalho dos arquitectos e a sua justa remuneração, potenciar a sua internacionalização, reforçar a presença da OA no território nacional, e garantir a gestão financeira da Ordem de forma sustentável, eficaz e transparente.
    Pela Arquitectura propomo-nos promove-la enquanto serviço de interesse publico e direito do cidadão, criar mecanismos de monitorização da profissão para ajudar a legislar, ser um agente activo e reconhecido da sociedade, estabelecer relações de cooperação internacional debatendo e divulgando a arquitectura nacional, e defender a arquitectura enquanto bem publico através da educação e da contratação com base em critérios qualitativos.

    Obter o reconhecimento da sociedade tem sido uma meta recorrentemente apontada por direcções anteriores e até motivou acções para aproximar os arquitectos à Ordem e a sociedade aos arquitectos. Mais uma vez, a procura desse reconhecimento é apontado nesta candidatura. O que tem falhado?

    Foi no seio da SRS à qual presido que foi lançado, no mandato anterior, o programa trabalhar com arquitectos, e neste último mandato, o programa Escolha Arquitectura. Esta vontade de aproximar os arquitectos da restante sociedade sempre foi um dos nossos objectivos e não podia deixar de ser assim nesta candidatura, pois é nisso que acreditamos. Na nossa perspectiva, ambos os projectos tiveram um enorme sucesso e foram impactantes junto da sociedade, cumprindo assim os seus objectivos. Haverá eventualmente quem não reconheça valor nestes projectos mas é isso que é a diversidade de opinião que nós respeitamos, ainda que as reacções que tivemos tenham sido, na sua esmagadora maioria, extremamente positivas. A nossa orientação estratégica é esta: fazer do arquitecto uma profissão respeitada, central e incontornável, e para isso é necessário, por um lado, garantir a competência técnica dos arquitectos, por outro, mostra-los a toda a gente. Se alguma coisa pode ser melhorada nestes programas é garantir a sua implementação efectiva a nível nacional para que o seu impacto possa ser ainda mais efectivo. Sendo uma candidatura nacional, estaremos em condições de o fazer.

    Os arquitectos portugueses têm sido amplamente distinguidos, nomeadamente a nível internacional e nos últimos tempos somam prémios e distinções. Contudo, um dos vossos objectivos passa pela Promoção da Arquitectura. Que leitura faz deste paradoxo?

    É verdade e um motivo de grande orgulho para toda a classe. Demonstra a vitalidade da nossa arquitectura, das nossas escolas e dos nossos ateliers. No entanto, à luz das minha resposta anterior, esse reconhecimento deve ser estendido à sociedade em geral. A ideia que temos é que esse reconhecimento é feito em circuito fechado, entre arquitectos. É preciso uma linguagem mais inteligível e acções que cheguem a outros agentes e potenciais clientes. São esses que compram os nossos serviços. É nessa perspectiva que falamos em promover a arquitectura.

    Pretendem implementar uma Política Participativa de Arquitectura em Portugal. Quais seriam os seus grandes objectivos e competências?

    O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade. A Ordem deve ter voz presente e influente em todos os locais de debate e decisão sobre a qualidade do território, do espaço público e do património edificado.
    Implementar uma Política Participativa de Arquitectura em Portugal, permitirá à OA intervir nas medidas legislativas e de regulamentação em curso na Assembleia da República. Queremos estar cada vez mais presente nos centros de decisão, mobilizando e envolvendo os Arquitectos que ocupam posições de destaque na vida política nacional e autárquica, promovendo relações e convergências na defesa da Arquitectura, do património, do urbanismo ou da cultura, seja no âmbito da discussão legislativa, seja na implementação concertada de políticas autárquicas coerentes em todo o território.
    Recentemente a OA conseguiu que o Governo reconhecesse a importância da implementação de uma Política Nacional de Arquitectura e Paisagem. Este será um primeiro passo que importa agora divulgar junto da sociedade e adoptar medidas concretas para a sua implementação efectiva, reforçando a sua mais valia junto das demais entidades públicas que actuam na regulação do território.

    A internacionalização é outra das vontades expressas na vossa candidatura.  De que forma a Ordem dos Arquitectos pode ajudar a colocar os arquitectos portugueses no mundo e ajudar a exportar serviços em vez de pessoas?

    Apesar do reconhecimento internacional que a Arquitectura Portuguesa tem alcançado, há muito mais a fazer, nomeadamente porque acreditamos que podemos chegar mais longe e alargar o número de arquitectos que conseguem exportar os seus serviços. O nosso objectivo não é exportar arquitectos mas sim ajudar a exportar arquitectura e projectos. Para tal é necessário dotar os ateliers de maior capacidade competitiva, propiciar o networking entre empresas do sector da construção, desde as engenharias às construtoras, fomentando consórcios e parcerias com vista ao aumento, pontual por projecto ou em permanência, da escala das estruturas que querem competir no exterior. Por outro lado há que fomentar a ideia da marca “Arquitectura Portuguesa” que deverá juntar à já reconhecida qualidade “poética” da nossa arquitectura o reconhecimento pela competência técnica dos nossos profissionais.

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    OODA e MASSLAB assinam masterplan da Barrosinha
    O projecto, que vai nascer em Alcácer do Sal, abrange uma área de cerca de dois mil hectares, segmentados para turismo, habitação, comércio e lazer

    Jorge Rebelo de Almeida em discurso directo
    No ano em que inaugura a primeira unidade em Espanha, o presidente e fundador da Vila Galé fala do potencial do grupo nesse mercado, da crise da Habitação e do potencial dos PALOP

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    ERA debate desafios da nova habitação no SIL

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas

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    A ERA Portugal vai estar presente na edição de 2024 do SIL (Salão Imobiliário de Portugal), onde irá debater os principais desafios, mas também os casos de sucesso no segmento da nova habitação. Além da realização de uma mesa-redonda, a rede imobiliária vai apresentar no Lounge Obra Nova os novos empreendimentos, destinados às famílias portuguesas, que estão em comercialização pela rede.

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas. O debate será moderado por David Mourão-Ferreira, director do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, e contará com Ricardo Guimarães (managing partner do Confidencial Imobiliário), Gonçalo Cadete (chief executive officer da Solyd Property Developers), Duarte Soares Franco (board member da Habitat Invest) e João Moreira (board member da GFH) como oradores convidados.

    A mesa-redonda será aberta ao público e tem como objectivo debater os principais desafios que se vivem na área pela voz dos próprios promotores imobiliários, mas falar, também, quais são as características mais valorizadas pelas famílias e que estão por trás do sucesso de vendas dos novos empreendimentos, entre outros aspetos.

    Entre os temas que serão aprofundados no debate consta um retrato sobre a evolução do mercado imobiliário, com especial enfoque na construção nova, feita por Ricardo Guimarães, managing partner do Confidencial Imobiliário, que abordará a relação entre a oferta e a procura bem como o comportamento dos preços.

    Com os promotores convidados serão discutidas questões como: quais são os segredos do sucesso da nova construção, apesar dos desafios, qual o motivo que leva os promotores a construírem novos empreendimentos fora dos centros urbanos, e uma reflexão sobre quais são os principais pontos atractivos (e necessários) que levam as famílias portuguesas a comprar casa nova fora dos grandes centros urbanos, entre outras.

    Além da mesa-redonda, a ERA vai ainda marcar presença no SIL através do seu Lounge Obra Nova, onde serão apresentados os melhores empreendimentos da rede destinados às famílias portuguesas.

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    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária

    Solive, a nova joint venture luso-francesa, resulta da experiência internacional de ambas as empresas nos sectores do imobiliário e da construção

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    Da parceria estabelecida entre os grupos Legendre e Tecnibuild, ambos dedicados às áreas da construção e do imobiliário, nasce a Solive, com o objectivo de desenvolver projectos imobiliários. A joint venture, com a assinatura “construir cidades, criar futuros”, culmina, assim, a experiência internacional de ambos em vários segmentos do sector imobiliário e construção.

    Com décadas de experiência combinada, este consórcio luso-francês permite controlar todo o processo desde o desenvolvimento até à conclusão dos projectos, desde as áreas de prospecção, selecção e aquisição de terrenos; estratégia e gestão de projectos; consultoria para identificação de oportunidades e parceiras; coordenação e análise financeira de projectos; execução de projectos de construção chave-na-mão; e gestão de activos com acompanhamento na venda e pós-venda.

    Numa “busca constante por novas tecnologias e metodologias de construção”, assegurando que cada estrutura seja executada com os mais “altos padrões de excelência”, a Solive pretende ser uma referência de “qualidade e confiança” no desenvolvimento urbano e na promoção imobiliária.

    Nos portfolios Legendre e Tecnibuild surgem diversos projectos para fins de habitação, comércio e hotelaria, em que ambos já haviam sido parceiros, nomeadamente, os empreendimentos Antasbuilb e Alameda de Cartes, bem como o hotel Júpiter, também no Porto, e o empreendimento L’Urbain, em Lisboa.

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    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€

    Alvôr The Breeze, no Algarve, e Formoso Marvila, em Lisboa, e Arcoverde, em Oeiras, são os três próximos lançamentos em Portugal dos belgas Krest e que vão estar em destaque no SIL

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    A promotora Krest Real Estate Investments escolheu como palco para o lançamento de três novos projectos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorre de 2 a 5 de Maio na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.

    Estes projectos representam um investimento total de 153 milhões de euros, correspondendo a uma área de 63.400 metros quadrados (m2) de construção e que vão envolver mais de 500 postos de trabalho nas áreas da construção, concepção e gestão futura dos edifícios e respectivas estruturas.

    “Aguardamos com expectativa o decorrer deste ano de 2024 e a evolução do mercado imobiliário português, no qual estamos cada vez mais envolvidos, através da nossa interacção com parceiros locais de arquitectura, engenharia e construção, bem como com as autoridades e comunidades locais”, afirma Claude Kandiyoti, chief servant officer da Krest.

    E acrescenta: “Estamos a apresentar os nossos novos projectos que representam um investimento importante, criam valor em Lisboa, Paço de Arcos e Alvor e contribuem para a sustentabilidade destas localidades em Portugal. Não só atraem e servem os novos moradores, mas também a comunidade local, através de serviços, zonas de lazer, espaços para desfrutar a natureza, integrando assim uma forte componente de sustentabilidade ambiental, mas também de sustentabilidade social”.

    O Alvôr The Breeze, é um desses empreendimentos e localiza-se em Alvor, no Algarve, conta com um investimento de 18 milhões de euros. Com arquitectura do atelier Costa Lima, o projecto consiste num condomínio fechado privado, com 24 apartamentos únicos e exclusivos de tipologia T2 e T3, distribuídos por dois edifícios de três pisos cada. Uma piscina comum, jardins privados, um ginásio e estúdio de yoga privados e uma recepção principal oferecem um conjunto de comodidades exclusivas adaptadas para que os residentes possam desfrutar de momentos de lazer, em família ou com amigos, ou de trabalho, em ambientes ideais para relaxamento e produtividade.

    No 3º andar de cada edifício, oito penthouses beneficiam de amplos rooftops, com piscina e cozinhas, garantindo aos moradores a máxima privacidade nos seus espaços de lazer.

    A construção terá início em Julho, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

    Na Grande Lisboa, a Krest prepara o lançamento de outros dois projectos. O Formoso Marvila, na zona mais oriental da cidade de Lisboa. Com um investimento de 30 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, o projecto surge da renovação de um histórico armazém de vinhos, espelhando a transformação em curso desta zona dinâmica da cidade.

    O Formoso Marvila é composto por 50 apartamentos entre T1 a T3 duplex, com vista para o Rio Tejo, aliando a inovação à tradição, preservando o carácter industrial do armazém, através de estruturas em betão e aço. Esta renovação homenageia os principais elementos arquitetónicos do passado, incluindo a fachada, o telhado inclinado, o pátio e 11 barris de vinho em betão.

    O lançamento comercial está previsto para Julho de 2024 e a sua construção começa em no último trimestre do ano, com conclusão prevista para o final de 2026.

    Já em Oeiras, nasce o Arcoverde, o maior dos três, com uma área de 45 mil m2 e um investimento de 105 milhões de euros. Este empreendimento de grande dimensão está no epicentro de uma iniciativa de reabilitação do município de Oeiras e pretende promover a sua biodiversidade e natureza. O empreendimento é composto por oito edifícios com apartamentos de um a quatro quartos, totalizando 199 unidades com estacionamento subterrâneo e unidades comerciais. Estão previstas uma série de comodidades para os residentes e comunidade local.

    O lançamento comercial está previsto, também, para Julho de 2024, com a conclusão dos primeiros edifícios até 2026.

    Para a Krest Real Estate Investments e a Revive, o projeto representa a primeira parceria em Portugal entre os dois promotores imobiliários belgas.

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    SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut

    A operação do Grupo VivaGym, detida pela Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto foi vendida à gestora de fundos Providence Equity Partners, O valor da transacção não foi revelado

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    A SRS Legal prestou assessoria jurídica à Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto, na operação de venda do Grupo VivaGym, detentor dos ginásios Fitness Hut, à Providence Equity Partners, uma gestora de fundos de capital de risco especializada em investimentos nos sectores dos media, comunicações, educação e tecnologia. O valor da transacção não foi divulgado.

    A equipa da SRS Legal foi liderada por Nuno Miguel Prata (sócio) e contou com a participação de Andreia Rodrigues Lopes (associada), bem como de uma equipa multidisciplinar que envolveu equipa das áreas Laboral, Imobiliário e Cibersegurança e Proteção de Dados, na realização da vendors due diligence e na elaboração de documentos da transacção.

    Nesta operação foram, igualmente, vendidos os ginásios em Espanha – com o nome Viva Gym – o que implicou a coordenação com outras jurisdições, nomeadamente Espanha e Reino Unido, num acordo que está sujeito às condições habituais e regulamentares.

    A conclusão da operação está prevista para antes do final do segundo trimestre de 2024.

    Em nota de imprensa, James Hurrell, partner da Bridges Fund Management, afirma que “tem sido extremamente gratificante ver o crescimento do VivaGym, de apenas 15 ginásios quando investimos para mais de 100 actualmente”.

    “Durante esse período, a empresa alargou o acesso a instalações de fitness de elevada qualidade e contribuiu para melhorar a saúde de centenas de milhares de pessoas. Acreditamos que o VivaGym construiu uma das melhores plataformas do setor. Sob a liderança inspiradora de Juan del Río Nieto, não temos dúvidas de que o VivaGym irá crescer nos próximos anos e continuará a atingir os seus objetivos ambiciosos”, acrescentou James Hurrell.

    O grupo VivaGym gere, actualmente, 104 ginásios com mais de 315 mil membros em Portugal e Espanha.

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    Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário

    Exposição, conferências e prémios SIL do imobiliário estarão em destaque naquele que é o espaço de encontro do sector privado e público

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    tagsFILSIL

    A 27ª edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), regressa à FIL, no Parque das Nações, já esta quinta-feira dia 2 até 5 de Maio. Naquele que pretende ser o “marketplace” do imobiliário, ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e público potencial comprador, o SIL conta com a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, assim como com uma ampla diversidade de serviços associados ao sector imobiliário, entre os quais se destaca a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Os visitantes irão encontrar o “SIL Cidades”, onde se reflecte a importância dos municípios na política habitacional, numa exposição em que estará representada a Região Autónoma da Madeira, através, da Invest Madeira, assim como cidades de Norte a Sul de Portugal, entre Lisboa, Porto, Gaia, Seixal, Santarém e outras.

    O objectivo passa por dar a conhecer o seu “potencial de investimento, os seus ativos imobiliários, infraestruturas, acessibilidades e condições para uma boa qualidade de vida” que poderão atrair novos habitantes, investidores e tecido empresarial.

    Uma das referências do SIL são as conferências que abordam os mais variados temas da actualidade e são palco de debate e de apresentação de novidades para o sector.

    A dar início ao Salão, na manhã do dia 2 de Maio, tem lugar o CNN Summit – Portugal Habita, uma conferência que focará temas como a habitação, a reabilitação urbana, o futuro do mercado imobiliário e as politicas de habitação pública, onde será abordado o papel fundamental das autarquias. Esta conferência conta com a participação de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto e Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

    No dia 3 durante a conferência SIL Investment Pro, uma organização em colaboração com a APPII, serão abordados temas como a inteligência artificial ao serviço do imobiliário e as novas técnicas construtivas, sustentabilidade e eficiência energética.

    No mesmo espaço estão, ainda, previstas mais duas iniciativas. Uma Ted Talk organizada pela Unlockit e que conta com Tiago Dias, fundador da Unlockit.io, assim como uma conferência sobre sustentabilidade e inovação, organizada pela Bondstone e onde será apresentado, também, o novo projecto da promotora para Vilamoura, com a presença da equipa de arquitectura responsável.

    Em paralelo, a Câmara Municipal de Lisboa apresenta diferentes palestras sobre as iniciativas públicas que tem levado a cabo em termos de habitação.

    Também, a ERA Portugal debate, no dia 2, a promoção da habitação nova, com o foco nos desafios e nos segredos desta temática.

    Outros dos parceiros do SIL, a Remax Siimgroup, fará, ao longo dos quatro dias de feira, a apresentação de diversos empreendimentos que comercializa.

    É também no dia 2 de Maio que serão conhecidos os vencedores da 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário, numa cerimónia a ter lugar no SIL Village (Pavilhão 2 da FIL).

    As categorias a considerar são – Melhor Empreendimento Imobiliário – Construção Nova e Reabilitação Urbana, nas subcategorias de Habitação, Turismo, Comércio, Serviços e Escritórios, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação e Construção Sustentável.

    Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois das mais de quarenta candidaturas, serão premiadas personalidades, empresas, soluções, entidades e projectos que se destacaram pela sua competência, inovação e excelência no sector imobiliário.

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    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

    Arquitectura

    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

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    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

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    Engenharia

    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

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    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

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    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

    Construção

    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

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    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

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    Construção

    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

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    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

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