Engenharia perde uma das suas figuras maiores: morreu José Mota Freitas
José Mota Freitas desaparece aos 78 anos e deixa para trás um percurso de mais de 40 anos ligado à engenharia, de que faz parte a distinção, em 2009, com o prémio Outstanding Structure Award
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Figura marcante na engenharia e um dos mais galardoados engenheiros nacionais, a classe chora a morte de um dos seus mais reputados membros. José Mota Freitas desaparece aos 78 anos e deixa para trás um percurso de mais de 40 anos ligado à engenharia, de que faz parte a distinção, em 2009, com o prémio Outstanding Structure Award (OSTRA), o prémio Mundial de Engenharia Estrutural considerado como uma das mais altas distinções na engenharia de estruturas pela sua intervenção no projecto da Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.
Esse Prémio, considerado o “Óscar” ou o “Pritzker” da Engenharia de Estruturas e atribuído pela International Association for Bridge and Structural Engineering (IABSE), destina-se a galardoar, a nível mundial, as obras mais notáveis, inovadoras e criativas, cumpridoras dos mais elevados parâmetros de qualidade. O anterior Projeto de Estruturas alvo do mesmo Prémio tinha sido relativo à ampliação do Aeroporto do Funchal. A nível internacional podem citar-se outras obras alvo deste galardão, como as Burj Khalifa Towers, no Dubai, ou a Ponte de Oakland Bay, em São Francisco.
A noticia foi tornada pública pela Secção Regional Norte da Ordem dos Engenheiros, que manifesta o seu pesar pela morte “de um dos mais brilhantes Membros desta Ordem” e que aponta Mota Freitas como “uma referência para várias gerações de profissionais, pela carreira de mais de 40 anos como docente na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a todos marcando pelo seu profundo humanismo, carácter e competência”.
A Ordem dos Engenheiros presta homenagem a um dos seus mais notáveis membros, tendo-lhe sido atribuída a Medalha de Ouro desta Ordem em Janeiro de 2011.