OE visita Central Nuclear de Almaraz
Associação liderada por Carlos Mineiro Aires explica que está ciente das posições tomadas pelo governo português quanto à obrigatoriedade do respeito pelas regras europeias e pelo direito internacional relativo aos impactos transfronteiriços “a que as intenções de desenvolvimento de infra-estruturas desta natureza e de outras estão obrigadas”
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A Ordem dos Engenheiros (OE) anunciou uma visita à Central Nuclear de Almaraz, em Espanha.
Com esta visita, a OE pretende “inteirar-se dos desenvolvimentos” implicados na anunciada intenção e construção de um depósito de resíduos nucleares junto desta central, “bem como das perspectivas de prolongamento do seu ciclo de produção”.
Em comunicado de imprensa, a associação liderada por Carlos Mineiro Aires explica que está ciente das posições tomadas pelo governo português quanto à obrigatoriedade do respeito pelas regras europeias e pelo direito internacional relativo aos impactos transfronteiriços “a que as intenções de desenvolvimento de infra-estruturas desta natureza e de outras estão obrigadas”.
“Enquanto país de jusante, cujo território continental é ocupado numa parte significativa pela bacia hidrográfica do Rio Tejo, e cuja dimensão internacional partilha com Espanha, Portugal deve, à luz do direito internacional e do respeito no âmbito das relações externas, fazer valer o cumprimento das regras e boas práticas de vizinhança aplicáveis”, continua a nota.
Uma vez que este assunto é “transversal a muitas áreas da engenharia”, assumindo “um interesse nacional e fronteiriço”, a OE decidiu solicitar a visita de uma delegação, chefiada pelo bastonário, à entidade gestora da central.
Neste cenário, a Ordem procurará “transmitir as preocupações do país e dos profissionais de engenharia” e tem a expectativa de que “sejam cumpridas as regras e realizados os estudos ambientais previstos na legislação internacional e comunitária”.