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    Engenharia

    Jeddah Tower: a simplicidade do projecto em altura

    Robert Sinn, vice-presidente da Thornton Tomassetti e director do gabinete de Chicago desta consultora de engenharia, esteve em Lisboa, onde dissertou sobre o projecto da torre mais alta do mundo, a Jeddah Tower (também conhecida como a Kingdom Tower), na Arábia Saudita. O engenheiro norte-americano esteve no Instituto Superior Técnico, numa palestra promovida pelo Fórum Civil, onde abordou as particularidades do projecto que desenvolveu para esta infra-estrutura em construção na Península Arábica, cuja conclusão está prevista para 2019

    Pedro Cristino
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    Jeddah Tower: a simplicidade do projecto em altura

    Robert Sinn, vice-presidente da Thornton Tomassetti e director do gabinete de Chicago desta consultora de engenharia, esteve em Lisboa, onde dissertou sobre o projecto da torre mais alta do mundo, a Jeddah Tower (também conhecida como a Kingdom Tower), na Arábia Saudita. O engenheiro norte-americano esteve no Instituto Superior Técnico, numa palestra promovida pelo Fórum Civil, onde abordou as particularidades do projecto que desenvolveu para esta infra-estrutura em construção na Península Arábica, cuja conclusão está prevista para 2019

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    20170317_143902Robert Sinn, vice-presidente da Thornton Tomassetti e director do gabinete de Chicago desta consultora de engenharia, esteve em Lisboa, onde dissertou sobre o projecto da torre mais alta do mundo, a Jeddah Tower (também conhecida como a Kingdom Tower), na Arábia Saudita. O engenheiro norte-americano esteve no Instituto Superior Técnico, numa palestra promovida pelo Fórum Civil, onde abordou as particularidades do projecto que desenvolveu para esta infra-estrutura em construção na Península Arábica, cuja conclusão está prevista para 2019.
    Códigos americanos
    O projecto para aquela que será a torre mais alta do mundo foi adjudicado através de um concurso internacional em 2009, a esta empresa de Chicago, que contou com o atelier Adrian Smith + Gordon Gill para o projecto de arquitectura e com a Langan para a geotecnia. “Concluímos o projecto em 2013”, afirmou Sinn perante a plateia do Técnico, destacando que a torre não demorou quatro anos a desenhar. De acordo com o engenheiro, o processo deparou-se com paragens e arranques e todo o projecto para o betão – “é uma torre quase totalmente em betão” – foi seguindo o Código 318 do American Concrete Institute, um código “muito vulgar no Médio Oriente”, como “quase todos os códigos dos EUA para o projecto de estruturas”. Aos presentes, Sinn fez o enquadramento contextual deste projecto, explicando que a cidade de Jeddah é, “historicamente, a entrada para as cidades sagradas de Meca e Medina”. “A maioria dos peregrinos muçulmanos que se deslocam a estas cidades sagradas, fazem-no através do aeroporto de Jeddah e essa é a história da cidade”, explicou. Neste contexto, revelou também que a torre será o centro de um “masterplan” de grandes dimensões. Segundo Robert Sinn, “a estratégia de construir uma torre muito grande, muito dispendiosa e, depois, rodeá-la com muitos outros edifícios é uma estratégia que funcionou já várias vezes e em diversos locais do Médio Oriente” e, neste contexto, revelou que existe “uma grande necessidade de habitação para o segmento alto em Jeddah, uma das cidades de mais rápido crescimento no reino saudita, e a torre terá um grande papel nisso”. A Jeddah Tower não será apenas o mais alto edifício do mundo, mas também “a primeira estrutura construída pelo homem a alcançar a altura de um quilómetro”. Primordialmente um edifício de habitação, esta estrutura terá algum espaço para escritórios na sua base e um hotel de cinco estrelas logo por cima.
    Simplicidade em altura
    “Pela forma como a torre se configura, vê-se que tem três “pernas” e afunila à medida que prossegue a sua ascensão vertical”, mostrou o autor do projecto, realçando também a simplicidade do mesmo. A estrutura é, segundo Robert Sinn, “muito simples”. “Não é de todo uma estrutura complexa: é um sistema de estruturas de suporte, um sistema muito antigo”, afirmou, explicando que, na realidade, são dois sistemas separados. “À medida que a estrutura afunila, a dois terços da sua altura torna-se tão estreita que não existem pisos na base superior desta torre, consistindo os últimos 300 metros apenas no pináculo – “um vazio de betão”. Para o resto da torre, o sistema consiste em estruturas de suporte. Todavia, os dois sistemas “estão ligados num ponto de transição”, não existindo “descontinuidade entre ambos”. Para explicar o seu projecto, o vice-presidente da Thornton Tomassetti remeteu para a história dos arranha-céus, dos quais sempre foi “um fã”. “O sistema que tentei desenhar é muito semelhante ao do Burj Khalifa, embora existam algumas diferenças bastante grandes”, destacou, afirmando que “nada é necessariamente 100% novo”. “Todos os sistemas que desenvolvemos para edifícios altos têm uma história consigo – temos tendência a dar passos curtos nestes edifícios em altura”, explicou.
    O segredo nas paredes
    Para este projecto, Sinn não recorreu a pilares, mas sim a estruturas – paredes – de suporte em betão, edificadas na base. “Basicamente, todas as paredes do sistema são verticais – embora existam algumas inclinadas – e estão todas ligadas através de vigas, colocadas acima das passagens e entradas”, afirmou o engenheiro, explicando também que não existe nenhuma parte da estrutura “desligada do resto”, uma vez que todas têm o seu papel no contexto das acções do vento e da resistência sísmica. “Costumo dizer às pessoas que não existe colunas, é tudo paredes”, assegurou, acrescentando que nenhuma destas paredes foi instalada em vigas de transição: as paredes verticais continuam pelo edifício acima, até às extremidades, a partir de um piso em lajes de betão. Apesar de se tratar do edifício mais alto do mundo, é, na realidade, “muito simples de construir”, de acordo com o autor do projecto, que revelou a ambição de “construir algo que pode ser feito com a tecnologia disponível no Reino da Arábia Saudita”, um aspecto que, para Sinn, é “fundamental”.

    Em termos do funcionamento arquitectónico, a torre dispõe de três entradas, uma para cada utilização – escritórios, hotel e habitação – em cada uma das “pernas” deste edifício. Em cada uma das extremidades situam-se algumas das paredes de suporte desenhadas por Robert Sinn e à medida que alguém passa por uma entrada, passa por debaixo das vigas a que o engenheiro recorreu para ligar o sistema estrutural. Para Sinn, este sistema é, porventura, “melhor para unidades residenciais”, uma vez que estas não requerem “grandes espaços para a estrutura”. No topo do edifício, as três alas distintas têm o mesmo comprimento. “Cada uma delas afunila num ângulo para a totalidade da altura do edifício e, assim, uma ala irá arquear-se em três graus e outra terá um ângulo ligeiramente diferente”. Cada uma destas alas tem uma curva diferente e atinge o cimo do edifício a uma elevação diferente. A ala que está defronte para a cidade sagrada de Meca é a mais alta e tem o ângulo mais vertical das três.
    Recusar a descontinuidade
    De acordo com Robert Sinn, “não existem descontinuidades” nesta estrutura. O que sucede, segundo o engenheiro, “é que as paredes de suporte, no final de cada ala, aproximam-se cada vez e, num dado ponto, quase se tocam”. Quando tal acontece, é feita uma transição entre a área habitável do edifício e o pináculo. “Por isso existe uma transição – uma peça de betão de quatro metros que liga as paredes da parte inferior ao pináculo da parte superior”, explicou o responsável da consultora. Todavia, as paredes em si “iniciam-se na fundação e seguem até ao topo do edifício sem nenhuma interrupção”. Segundo Sinn, a linha entre a parede de suporte e o pináculo “é idêntica – têm o mesmo declive e quando digo que são dois sistemas interligados é a isso que me refiro”. Neste desenho, as paredes de suporte têm “alguma hierarquia”, com base na forma como são olhadas “de um ponto de vista estrutural”. “A primeira é uma parede triangular e uma grande parte da sua função consiste na rigidez e forças torsionais”, indicou o engenheiro, referindo-se a este elemento como “uma secção fechada”, sem muitas aberturas, uma vez que estas se encontram noutro local, e como “uma parede quase sólida, com espessura de 800 milímetros na base do edifício”. O segundo ponto desta hierarquia reside na forma como as paredes se organizam ao longo dos corredores. “As paredes que têm mais aberturas estão todas ligadas com vigas, que têm 1,6 metros de profundidade”, em pisos com alturas médias de quatro metros. Estas paredes têm a espessura de 1 metro na base da torre. “Depois há as paredes transversais com vigas de ligação, que vão desde uma ponta à outra do edifício”, apontou, explicando que designou estes elementos de “paredes de estabilização, pois aumentam a estabilidade da torre”. Para este engenheiro, as paredes mais importantes “são as únicas que afunilam”. “As paredes das extremidades são altamente tensionadas porque são as que estão mais longe do eixo central do edifício”, explica, referindo que estas têm 1,2 metros de espessura na base, a espessura máxima de todas as paredes de suporte do edifício, e algo que, segundo Robert Sinn, “chocou o empreiteiro” – Saudi Binladin Group. “Há edifícios com cerca de um terço da altura da Jeddah Tower com paredes dessa espessura, mas estamos a utilizar todas as paredes do edifício para resistir às cargas gravitacionais e às cargas do vento”, ressalvou o projectista.
    Betão de alta resistência
    Relativamente a materiais, “diria que são materiais de alta resistência mas não invulgares”, afirmou Robert Sinn, indicando que o betão tem uma força de 85 megapascal. O engenheiro revelou a sua preferência por betão de 100 megapascal, contudo, “o empreiteiro estava algo preocupado com o controlo de qualidade para esse betão de alta resistência”. Com a possibilidade de utilizar um betão mais resistente, apesar de não se alterar a espessura das paredes de suporte, iria ser reduzida a quantidade de reforço aplicada. De acordo com Sinn, “todo o betão da torre é auto-compactável e esse é, cada vez mais, o padrão”. Por outro lado, o facto de se tratar de um projecto para um arranha-céus obrigou à especificação não só da resistência, mas também da rigidez do betão, o que levou à realização de testes de elasticidade, o que criou um desafio, uma vez que “não há no Médio Oriente ou na Europa laboratórios com capacidade para testar este betão de maior resistência para efeitos de encolhimento e retracção”, o que exigiu que os materiais fossem transportados para um laboratório perto de Chicago, onde foram testados. Por outro lado, apesar de não existir “praticamente actividade sísmica na Penísula Árabe”, teve de ser tido em conta o projecto sísmico. “O dimensionamento para todas as torres em altura tem como base o vento – é todo o critério de projecto para estes edifícios”, salientou o engenheiro norte-americano, revelando que, para esta torre, teve de recorrer a dois laboratórios canadianos para realizar os testes em túnel de vento. Os resultados de cada um dos laboratórios foram similares.
    Fundação
    O sistema de fundações consistiu num ensoleiramento reforçado por estacas – 270 em série, que variam em comprimento e ligadas, na sua totalidade, por uma laje de fundo. No centro, foram instaladas as estacas mais longas, com 150 metros. Estas são “as que têm a carga mais leve e a razão por serem tão longas explica-se com o sistema de paredes de suporte”. “Na altura em que as cargas atingem a base da torre, as tensões nas paredes têm de ser todas iguais – é fundamental!”, destacou Robert Sinn. Segundo o engenheiro, “o sistema é tão rígido para as cargas gravitacionais da torre, com todas as vigas de ligação, que é necessário haver uma fundação muito rígida, não apenas resistente”. Neste sentido, “tem de haver rigidez suficiente para limitar o diferencial entre o centro e as extremidades do edifício”. E é precisamente isso que as estacas mais longas, no núcleo, fazem. “A maioria das fundações para este tipo de edifícios tende a ter a maioria do assentamento no centro e menos nas extremidades”, referiu o projectista, explicando que a forma de contrariar esta situação consiste em colocar as estacas no centro. “Se não o fizermos – se não tivermos uma fundação com rigidez suficiente – não sobrecarregaremos as estacas ou a fundação, mas corremos o risco de sobrecarregar o edifício”, explicou, afirmando que, assim, “estamos a proteger mais a estrutura da torre do que a fundação”. Por outro lado, à medida que estas torres de grande altura vão sendo construídas, tendem a pressionar, no sentido descendente, toda a envolvente, no que concerne a assentamentos. “Prevemos cerca de 10 centímetros de assentamento, a longo prazo, para esta torre”, salientou, afirmando que, se a construção das estruturas à volta deste edifício tivesse arrancado paralelamente à construção do edifício, “estas afundar-se-iam juntamente com a torre”. Assim, teve de ser adiada a construção de todas as estruturas imediatamente à volta da Jeddah Tower. Apesar de, uma vez construída, a Jeddah Tower passar a ser o edifício mais alto do mundo, Robert Sinn não tem ilusões: “há sempre um próximo edifício mais alto”. Todavia, até que ponto é exequível a construção de edifícios com alturas superiores à deste? “Podemos projectá-lo, mas quem irá querer construí-lo? Estou convencido de que não será no meu tempo”, concluiu Robert Sinn.

    Sobre o autorPedro Cristino

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

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    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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