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    Arquitectura

    “Sem a experiência no MoMa nem seria candidato a dirigir este museu em Lisboa”

    Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    “Sem a experiência no MoMa nem seria candidato a dirigir este museu em Lisboa”

    Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”

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    Ana Rita Sevilha
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    Está sensivelmente a meio do percurso como director do MAAT, sendo esta também a primeira vez que assume um cargo desta natureza. Que balanço faz?
    Pedro Gadanho: Aparentemente, foi muito bem sucedido na medida em que todos os objectivos que fomos definindo desde que cheguei, em Outubro de 2015, foram sempre cumpridos. Entre eles está o lançamento da primeira identidade do museu enquanto marca, em Junho de 2016, com a remodelação das galerias da Central Tejo, que foi o primeiro passo, e também a primeira vez que a programação do MAAT foi anunciada. Depois, sublinho todo o momento de abertura em Outubro, que foi bastante marcante e um grande sucesso. Noto que foi importante, para nós, termos feito a abertura nesse período, apesar de algumas críticas, para podermos proporcionar o usufruto do espaço público e de parte do edifício logo a partir dessa altura e não nos guardarmos para ver o edifício totalmente acabado e só termos aberto em Março. Finalmente, a 21 de Março, o momento em que temos o edifício completo, em que temos as primeiras exposições e a programação a funcionar em regime completo ao mesmo tempo que é acabado o jardim do campus da Fundação. Em suma, tem sido muito intenso, mas sempre a cumprir os objectivos que fomos determinando para este período.

    Do que aprendeu enquanto curador de arquitectura contemporânea no MoMa, em Nova Iorque, o que lhe é mais útil hoje?
    Em primeiro lugar, tudo o que aprendi sobre management de museus. Foi uma experiência de estágio de quatro anos, hiper qualificada, num dos museus mais importantes do mundo, e foi realmente uma oportunidade para aprender seriamente como é que é feita a gestão de um museu num registo quotidiano. Foi uma experiência super exigente mas de um nível profissional altíssimo, onde era possível estar a inaugurar duas exposições na mesma noite sem sentir qualquer nível de stress. Tudo feito com grandes equipas, com um staff de 50 pessoas, uma estrutura realmente muito séria. Sem essa experiência, nem sequer seria candidato a dirigir este museu em Lisboa. E, de facto, ao formar aqui equipa e ao decidir como seria a nossa abordagem à produção das exposições no dia-a-dia, sentia quase diariamente aquilo que tinha aprendido nos Estados Unidos. Por outro lado, a nível mais curatorial, senti, quando foi inaugurada a exposição “Utopia/ Distupia”, que esta era finalmente a oportunidade para expandir, em termos de dimensão, algumas ideias que fui explorando no MoMa numa galeria muito mais pequena – primeiro num espaço de 200 metros quadrados, depois num de 600 metros quadrados -, e que, em muitos dos casos, envolvia arte e arquitectura, aproveitando a colecção do Museu de Arte Moderna. Finalmente, aqui tinha um espaço de outra dimensão para poder fazer uma experiência de diálogo entre artistas e arquitectos. Portanto, senti que a exposição que foi feita aqui, no fundo, foi o resultado final também de uma aprendizagem curatorial feita no MoMa, a colocar justamente em diálogo trabalhos de artistas e trabalhos de arquitectos, a colocar em diálogo duas produções culturais diferentes mas com o mesmo índice de contribuição para o discurso cultural.

    Na altura em que se soube que o Pedro ia assumir a direcção do MAAT, António Mexia referiu: “o perfil e a experiência internacional de Pedro Gadanho são essenciais para a ambição que queremos para o MAAT”. Que ambição é esta?
    A ambição é, em primeiro lugar, a de fazer um museu de referência internacional, ou seja, um museu que ombreie e se relacione directamente com outros museus de arte contemporânea no contexto internacional. Isso é um desafio particularmente exigente porque obviamente estamos num momento em que o mundo da Arte Contemporânea é bastante competitivo e as estruturas já têm muita experiência a produzir aquilo que fazem bem de há muitos anos para cá. Portanto, sempre que surge um museu novo, querer atingir esse patamar é obviamente muito difícil, tem de haver alguma distinção que permita afirmar-se em primeiro lugar e, depois, conseguir ter um nível profissional que dê uma resposta continuada ao nível da programação, dos artistas que convida e a nível curatorial. Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”, ou seja, um edifício que sendo de arquitectura claramente contemporânea é um edifício que se integra muito bem na paisagem e que é muito convidativo e muito atractivo para os visitantes, justamente por ter uma linguagem diferente daquela que se encontra no dia-a-dia. Agora, o desafio é continuar, na programação, a corresponder às expectativas que foram geradas com a criação desta mega estrutura museológica em dois pólos diferentes e em dois grandes edifícios.

    O MAAT aparece numa altura em que Lisboa está nas “bocas do mundo”, é referência em muitas publicações internacionais, considerada uma cidade bastante atractiva e interessante e que recebe diariamente muitos turistas.
    Sim. Aliás, o MAAT aparece muitas vezes nesse contexto como um signo dessa renascença cultural. Acho que há um aspecto importante a sublinhar nessa dita renascença. Lisboa, enquanto capital europeia com um passado histórico muito consolidado, já era uma cidade muito atractiva para o turismo. O que talvez se nota neste momento é que a cidade começa a atrair pessoas de um turismo mais qualificado, city break, pessoas que procuram não só à procura da experiência gastronómica, o passado histórico e o passeio por uma cidade bonita, como também uma oferta cultural ao nível daquilo que estão habituadas nos grandes centros europeus.

    E o turismo de arquitectura, já tem expressão?
    O turismo de arquitectura já existia pelas razões óbvias, afinal temos dois Pritzkers em Portugal. Já existia no Norte do País e também aqui, mas claro que actualmente está reforçado. Contudo, devo dizer que a Casa da Música já tinha feito esse percurso muito antes de surgir o MAAT e, obviamente, sempre houve arquitectos a fazer o circuito Álvaro Siza. Digamos que isso vem reforçar essa componente de um turismo cultural mais exigente.

    E que transformações a cidade pode vir a sofrer derivadas deste fluxo de turistas?
    Isso está ligado a um fenómeno interessante e menos conhecido que pode, e até já está a ter, mais consequências, nomeadamente na Reabilitação Urbana. O fenómeno é o facto de a cidade atrair pessoas não só para a visitar, mas para viver. Falamos de pessoas com outro nível de exigência estética, outro nível de exigência económica, o que favorece a economia da Reabilitação e faz com que a cidade tenha uma pressão para mudar mais rapidamente. Traz alguns problemas consigo, nomeadamente a gentrificação e a subida das rendas, mas felizmente esses são problemas que já foram identificados previamente em outras cidades e que já estão a ser discutidos desde o início. Faz parte da trajectória habitual a que as cidades são sujeitas nesta situação. Portanto, entre a qualidade arquitectónica que existe tradicionalmente em Portugal, nomeadamente a nível de resposta à encomenda e o facto de haver essa consciência do que aconteceu noutros sítios, temos condições para fazer um crescimento com alguma qualidade. Mas dependerá dos actores que estão no campo.

    O Pedro tem um percurso bastante diversificado que passa pela arquitectura, curadoria, ensino, design (…). Essa capacidade camaleónica de se moldar e de actuar em várias frentes é hoje crucial para um arquitecto?
    Há muitas formas de ter “sucesso”, mas o sucesso mais consolidado tem que ver com uma visão relativamente tradicional da profissão em que o arquitecto tem um domínio cultural vasto e percebe de muitas áreas e é, como se costumava dizer, um especialista em coisa nenhuma. Um especialista em generalidades. Essa qualidade cultural do arquitecto é, quanto a mim, muito importante para garantir o sucesso mais sustentado e é uma coisa que eventualmente se perdeu nos últimos anos, até pelo desligamento que passou a existir entre escolas de arquitectura e escolas de arte, que garantiam esse acesso a uma cultura artística mais clássica. Acho que isso gerou um problema. Primeiro acho que os arquitectos se tornaram cada vez mais tecnocratas e mais falhos a esse nível da sensibilidade cultural, de modo a dar uma resposta mais directa e um serviço mais acrítico, relativamente aquilo que são as exigências de uma sociedade contemporânea. Apesar de tudo, nós ainda temos, precisamente por haver uma cultura arquitectónica importante, restícios dessa cultura a influenciar os comportamentos das pessoas. Ainda assim, é preciso estar atento a esse risco porque evidentemente se pode traduzir numa rápida perda de qualidade na arquitectura. Nós temos uma tradição de qualidade, acho que essa tradição ainda se nota e espero que prevaleça. Quando, aqui no museu, unimos a Arte e a Arquitectura, é um pouco para tentar restabelecer essa conexão que por outras vias se foi perdendo.

    Como é que fundem a Arte, a Arquitectura e a Tecnologia na programação do MAAT?
    Eu espero que as pessoas, ao visitarem a exposição “Utopia/Distopia”, percebam exactamente essa fluidez entre disciplinas e o facto de não ser preciso marcar fronteiras entre aquilo que é uma produção arquitectónica e aquilo que é uma produção artística, assim como a capacidade de ambas para reflectir sobre o mundo presente. A exposição fala por si e explica muito bem como, por detrás de ideias de edifícios e de construção, pode estar um pensamento cultural activo e crítico sobre aquilo que se passa à nossa volta.

    Que expectativas têm do público português?
    O público português tem de ser educado, pela simples razão de que a arte contemporânea, assim como a arquitectura e outras expressões criativas contemporâneas, não têm arenas para ser reconhecidas. Como as pessoas não nascem ensinadas, tem de haver um projecto pedagógico que explique o que podem beneficiar da sua experiência com a arte contemporânea, com a arquitectura e de como as produções culturais lhes podem fazer compreender um pouco melhor aquilo que são, aquilo que fazem e o modo como podem pensar o Mundo. Algumas reacções a exposições que já fizemos aqui no MAAT lembram-me o momento em que estive a fazer o Mestrado em Arte e Arquitectura, em Inglaterra, em meados dos anos 90, quando a arte contemporânea estava a surgir na cena mainstream em Inglaterra, muito antes da Tate Modern ser aquilo que é hoje. Na altura, os tablóides começaram a pegar na arte contemporânea para dizer “Isto não é arte”, “Isto também eu fazia”. Eu acho que Portugal, em certas áreas, ainda tem um atraso de 20, 30 anos e estamos agora a viver esse momento, em que de repente a televisão e os jornais pegam na arte como algo que pode ser consumido pelas pessoas. Portanto, há todo um projecto pedagógico a fazer para que as pessoas compreendam que a arte contemporânea, como a arquitectura, o cinema e outras áreas culturais, têm códigos. Nós temos de os saber descodificar ou ser ajudados para, depois, ter acesso às mensagens que aqueles objectos artísticos nos podem transmitir. Ultimamente, costumo pensar que ver uma obra de arte contemporânea sem o mínimo de explicação é como ver um filme finlandês sem legendas: até podemos perceber vagamente o enredo e que algumas personagens se relacionam, mas pode-nos passar completamente ao lado aquilo que realmente está a ser transmitido pelo filme. Portanto, nós temos esse cuidado, que certamente eu também trouxe da minha experiência do MoMa, que é uma preocupação em que as pessoas tenham acesso àquilo que é uma explicação mínima sobre a obra, para que depois possam construir a sua própria apreciação daquilo que estão a ver. Devo dizer que fizemos um inquérito que foi muito elucidativo a esse nível. Primeiro, perguntámos às pessoas se liam as legendas que acompanham as obras de arte e aquelas que liam disseram, depois, numa outra pergunta, que tinham 80% de satisfação na visita ao museu. As que não liam tinham 40% de satisfação . Acho que isso é bastante evidente sobre o que é necessário de pedagogia para as pessoas usufruírem melhor e de forma mais interessante para elas próprias do que a arte contemporânea lhes pode oferecer.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

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    Grupo Navarra apresenta soluções para uma arquitetura mais sustentável

    A utilização do alumínio na arquitetura tem-se destacado como a opção mais sustentável para a construção, garantindo mais eficiência energética e acústica nos edifícios.

    A Associação Europeia do Alumínio, European Aluminium´s 2050, refere o potencial da reciclagem do alumínio, nos vários setores, para evitar toneladas de emissões de CO2 até 2050 e diminuir a dependência de importações na Europa.

    O alumínio é um material amplamente utilizado na arquitetura devido às suas propriedades únicas (leveza, durabilidade e resistência à corrosão), o que o tornam ideal para uma variedade de aplicações, desde estruturas de grandes edifícios até detalhes arquitetónicos. Além disso, o alumínio pode ser facilmente moldado, permitindo a criação de designs inovadores e personalizados.

    Conheça as soluções navarra para arquitetura:

    Os sistemas de alumínio Navarra contribuem para construções sustentáveis, apresentando soluções versáteis e funcionais para uma variedade de aplicações:

    1. Sistemas de fachadas de alumínio e vidro. Existem vários tipos de fachadas que podem ser aplicadas nos mais variados projetos arquitetónicos de reabilitação ou de arquitetura contemporânea.
    2. Janelas e portas: O alumínio é amplamente utilizado na fabricação de janelas e portas devido à sua leveza, resistência e durabilidade. Os sistemas de alumínio oferecem diferentes gamas de estilos, tamanhos e acabamentos, permitindo a personalização para cada projeto.
    3. Sistemas de claraboias: O alumínio é utilizado em sistemas de cobertura através da fabricação de claraboias, por serem leves e de fácil instalação.
    4. Revestimentos e ventilação de espaços: O alumínio também é bastante utilizado como revestimento em fachadas e em espaços onde são necessárias áreas de arejamento.
    5. Guarda-corpos, divisórias, elementos mobiliários e arquitetónicos: A versatilidade do alumínio permite que seja aplicado a uma ampla variedade de produtos.

    O alumínio desempenha um papel significativo na arquitetura e na construção sustentável, oferecendo benefícios como eficiência energética, durabilidade, leveza, versatilidade e reciclabilidade. Ao utilizar o alumínio de maneira consciente e responsável, é possível contribuir para a redução do impacto ambiental da indústria da construção.

     

    SOLUÇÕES NAVARRA INTEGRAM PROJETOS INOVADORES E SUSTENTÁVEIS – UNUS HOUSE – CONSTRUÇÃO MODULAR
    Protótipo do modelo de Construção Modular UNUSHOUSE

     

    Fundada pelo arquiteto Jaime Silva, a marca Unus House patenteia uma Tecnologia Construtiva Modular Pré-Fabricada, baseada nos princípios e necessidades da Construção Industrializada, Sustentável e Evolutiva, que apresenta edifícios com necessidades energéticas quase nulas, nZEB – near Zero Energy Building.

    Conheça na integra este projeto

    A Navarra foi a chave deste processo, na diferenciação relativamente aos demais sistemas construtivos que existem no mercado e no mundo que tem a ver com a forma como encaixamos e desencaixamos, montamos e desmontamos é esse o segredo da Unus House”.  Arqtº Jaime Silva

    Com esta Tecnologia, os edifícios modulares alinham-se com o conceito de construção sustentável, dado que entram na Economia Circular, garantem a redução de resíduos associado a soluções e materiais sustentáveis, com a possibilidade de separação em fim de vida, sendo ainda possível serem reutilizados em novas construções e reintegrados no novo ciclo de produção como matéria-prima.

    As cidades são as grandes responsáveis pelo consumo de materiais, água e energia, recursos fundamentais para a habitabilidade humana. Sendo o alumínio um produto verde e da economia circular, tem um papel determinante na construção civil e na arquitetura sustentável.

    Casa em Felgueiras
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    Rui Torgal, director-geral ERA Portugal

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    ERA debate desafios da nova habitação no SIL

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas

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    A ERA Portugal vai estar presente na edição de 2024 do SIL (Salão Imobiliário de Portugal), onde irá debater os principais desafios, mas também os casos de sucesso no segmento da nova habitação. Além da realização de uma mesa-redonda, a rede imobiliária vai apresentar no Lounge Obra Nova os novos empreendimentos, destinados às famílias portuguesas, que estão em comercialização pela rede.

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas. O debate será moderado por David Mourão-Ferreira, director do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, e contará com Ricardo Guimarães (managing partner do Confidencial Imobiliário), Gonçalo Cadete (chief executive officer da Solyd Property Developers), Duarte Soares Franco (board member da Habitat Invest) e João Moreira (board member da GFH) como oradores convidados.

    A mesa-redonda será aberta ao público e tem como objectivo debater os principais desafios que se vivem na área pela voz dos próprios promotores imobiliários, mas falar, também, quais são as características mais valorizadas pelas famílias e que estão por trás do sucesso de vendas dos novos empreendimentos, entre outros aspetos.

    Entre os temas que serão aprofundados no debate consta um retrato sobre a evolução do mercado imobiliário, com especial enfoque na construção nova, feita por Ricardo Guimarães, managing partner do Confidencial Imobiliário, que abordará a relação entre a oferta e a procura bem como o comportamento dos preços.

    Com os promotores convidados serão discutidas questões como: quais são os segredos do sucesso da nova construção, apesar dos desafios, qual o motivo que leva os promotores a construírem novos empreendimentos fora dos centros urbanos, e uma reflexão sobre quais são os principais pontos atractivos (e necessários) que levam as famílias portuguesas a comprar casa nova fora dos grandes centros urbanos, entre outras.

    Além da mesa-redonda, a ERA vai ainda marcar presença no SIL através do seu Lounge Obra Nova, onde serão apresentados os melhores empreendimentos da rede destinados às famílias portuguesas.

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    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária

    Solive, a nova joint venture luso-francesa, resulta da experiência internacional de ambas as empresas nos sectores do imobiliário e da construção

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    Da parceria estabelecida entre os grupos Legendre e Tecnibuild, ambos dedicados às áreas da construção e do imobiliário, nasce a Solive, com o objectivo de desenvolver projectos imobiliários. A joint venture, com a assinatura “construir cidades, criar futuros”, culmina, assim, a experiência internacional de ambos em vários segmentos do sector imobiliário e construção.

    Com décadas de experiência combinada, este consórcio luso-francês permite controlar todo o processo desde o desenvolvimento até à conclusão dos projectos, desde as áreas de prospecção, selecção e aquisição de terrenos; estratégia e gestão de projectos; consultoria para identificação de oportunidades e parceiras; coordenação e análise financeira de projectos; execução de projectos de construção chave-na-mão; e gestão de activos com acompanhamento na venda e pós-venda.

    Numa “busca constante por novas tecnologias e metodologias de construção”, assegurando que cada estrutura seja executada com os mais “altos padrões de excelência”, a Solive pretende ser uma referência de “qualidade e confiança” no desenvolvimento urbano e na promoção imobiliária.

    Nos portfolios Legendre e Tecnibuild surgem diversos projectos para fins de habitação, comércio e hotelaria, em que ambos já haviam sido parceiros, nomeadamente, os empreendimentos Antasbuilb e Alameda de Cartes, bem como o hotel Júpiter, também no Porto, e o empreendimento L’Urbain, em Lisboa.

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    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€

    Alvôr The Breeze, no Algarve, e Formoso Marvila, em Lisboa, e Arcoverde, em Oeiras, são os três próximos lançamentos em Portugal dos belgas Krest e que vão estar em destaque no SIL

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    A promotora Krest Real Estate Investments escolheu como palco para o lançamento de três novos projectos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorre de 2 a 5 de Maio na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.

    Estes projectos representam um investimento total de 153 milhões de euros, correspondendo a uma área de 63.400 metros quadrados (m2) de construção e que vão envolver mais de 500 postos de trabalho nas áreas da construção, concepção e gestão futura dos edifícios e respectivas estruturas.

    “Aguardamos com expectativa o decorrer deste ano de 2024 e a evolução do mercado imobiliário português, no qual estamos cada vez mais envolvidos, através da nossa interacção com parceiros locais de arquitectura, engenharia e construção, bem como com as autoridades e comunidades locais”, afirma Claude Kandiyoti, chief servant officer da Krest.

    E acrescenta: “Estamos a apresentar os nossos novos projectos que representam um investimento importante, criam valor em Lisboa, Paço de Arcos e Alvor e contribuem para a sustentabilidade destas localidades em Portugal. Não só atraem e servem os novos moradores, mas também a comunidade local, através de serviços, zonas de lazer, espaços para desfrutar a natureza, integrando assim uma forte componente de sustentabilidade ambiental, mas também de sustentabilidade social”.

    O Alvôr The Breeze, é um desses empreendimentos e localiza-se em Alvor, no Algarve, conta com um investimento de 18 milhões de euros. Com arquitectura do atelier Costa Lima, o projecto consiste num condomínio fechado privado, com 24 apartamentos únicos e exclusivos de tipologia T2 e T3, distribuídos por dois edifícios de três pisos cada. Uma piscina comum, jardins privados, um ginásio e estúdio de yoga privados e uma recepção principal oferecem um conjunto de comodidades exclusivas adaptadas para que os residentes possam desfrutar de momentos de lazer, em família ou com amigos, ou de trabalho, em ambientes ideais para relaxamento e produtividade.

    No 3º andar de cada edifício, oito penthouses beneficiam de amplos rooftops, com piscina e cozinhas, garantindo aos moradores a máxima privacidade nos seus espaços de lazer.

    A construção terá início em Julho, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

    Na Grande Lisboa, a Krest prepara o lançamento de outros dois projectos. O Formoso Marvila, na zona mais oriental da cidade de Lisboa. Com um investimento de 30 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, o projecto surge da renovação de um histórico armazém de vinhos, espelhando a transformação em curso desta zona dinâmica da cidade.

    O Formoso Marvila é composto por 50 apartamentos entre T1 a T3 duplex, com vista para o Rio Tejo, aliando a inovação à tradição, preservando o carácter industrial do armazém, através de estruturas em betão e aço. Esta renovação homenageia os principais elementos arquitetónicos do passado, incluindo a fachada, o telhado inclinado, o pátio e 11 barris de vinho em betão.

    O lançamento comercial está previsto para Julho de 2024 e a sua construção começa em no último trimestre do ano, com conclusão prevista para o final de 2026.

    Já em Oeiras, nasce o Arcoverde, o maior dos três, com uma área de 45 mil m2 e um investimento de 105 milhões de euros. Este empreendimento de grande dimensão está no epicentro de uma iniciativa de reabilitação do município de Oeiras e pretende promover a sua biodiversidade e natureza. O empreendimento é composto por oito edifícios com apartamentos de um a quatro quartos, totalizando 199 unidades com estacionamento subterrâneo e unidades comerciais. Estão previstas uma série de comodidades para os residentes e comunidade local.

    O lançamento comercial está previsto, também, para Julho de 2024, com a conclusão dos primeiros edifícios até 2026.

    Para a Krest Real Estate Investments e a Revive, o projeto representa a primeira parceria em Portugal entre os dois promotores imobiliários belgas.

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    SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut

    A operação do Grupo VivaGym, detida pela Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto foi vendida à gestora de fundos Providence Equity Partners, O valor da transacção não foi revelado

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    A SRS Legal prestou assessoria jurídica à Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto, na operação de venda do Grupo VivaGym, detentor dos ginásios Fitness Hut, à Providence Equity Partners, uma gestora de fundos de capital de risco especializada em investimentos nos sectores dos media, comunicações, educação e tecnologia. O valor da transacção não foi divulgado.

    A equipa da SRS Legal foi liderada por Nuno Miguel Prata (sócio) e contou com a participação de Andreia Rodrigues Lopes (associada), bem como de uma equipa multidisciplinar que envolveu equipa das áreas Laboral, Imobiliário e Cibersegurança e Proteção de Dados, na realização da vendors due diligence e na elaboração de documentos da transacção.

    Nesta operação foram, igualmente, vendidos os ginásios em Espanha – com o nome Viva Gym – o que implicou a coordenação com outras jurisdições, nomeadamente Espanha e Reino Unido, num acordo que está sujeito às condições habituais e regulamentares.

    A conclusão da operação está prevista para antes do final do segundo trimestre de 2024.

    Em nota de imprensa, James Hurrell, partner da Bridges Fund Management, afirma que “tem sido extremamente gratificante ver o crescimento do VivaGym, de apenas 15 ginásios quando investimos para mais de 100 actualmente”.

    “Durante esse período, a empresa alargou o acesso a instalações de fitness de elevada qualidade e contribuiu para melhorar a saúde de centenas de milhares de pessoas. Acreditamos que o VivaGym construiu uma das melhores plataformas do setor. Sob a liderança inspiradora de Juan del Río Nieto, não temos dúvidas de que o VivaGym irá crescer nos próximos anos e continuará a atingir os seus objetivos ambiciosos”, acrescentou James Hurrell.

    O grupo VivaGym gere, actualmente, 104 ginásios com mais de 315 mil membros em Portugal e Espanha.

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    Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário

    Exposição, conferências e prémios SIL do imobiliário estarão em destaque naquele que é o espaço de encontro do sector privado e público

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    tagsFILSIL

    A 27ª edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), regressa à FIL, no Parque das Nações, já esta quinta-feira dia 2 até 5 de Maio. Naquele que pretende ser o “marketplace” do imobiliário, ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e público potencial comprador, o SIL conta com a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, assim como com uma ampla diversidade de serviços associados ao sector imobiliário, entre os quais se destaca a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Os visitantes irão encontrar o “SIL Cidades”, onde se reflecte a importância dos municípios na política habitacional, numa exposição em que estará representada a Região Autónoma da Madeira, através, da Invest Madeira, assim como cidades de Norte a Sul de Portugal, entre Lisboa, Porto, Gaia, Seixal, Santarém e outras.

    O objectivo passa por dar a conhecer o seu “potencial de investimento, os seus ativos imobiliários, infraestruturas, acessibilidades e condições para uma boa qualidade de vida” que poderão atrair novos habitantes, investidores e tecido empresarial.

    Uma das referências do SIL são as conferências que abordam os mais variados temas da actualidade e são palco de debate e de apresentação de novidades para o sector.

    A dar início ao Salão, na manhã do dia 2 de Maio, tem lugar o CNN Summit – Portugal Habita, uma conferência que focará temas como a habitação, a reabilitação urbana, o futuro do mercado imobiliário e as politicas de habitação pública, onde será abordado o papel fundamental das autarquias. Esta conferência conta com a participação de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto e Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

    No dia 3 durante a conferência SIL Investment Pro, uma organização em colaboração com a APPII, serão abordados temas como a inteligência artificial ao serviço do imobiliário e as novas técnicas construtivas, sustentabilidade e eficiência energética.

    No mesmo espaço estão, ainda, previstas mais duas iniciativas. Uma Ted Talk organizada pela Unlockit e que conta com Tiago Dias, fundador da Unlockit.io, assim como uma conferência sobre sustentabilidade e inovação, organizada pela Bondstone e onde será apresentado, também, o novo projecto da promotora para Vilamoura, com a presença da equipa de arquitectura responsável.

    Em paralelo, a Câmara Municipal de Lisboa apresenta diferentes palestras sobre as iniciativas públicas que tem levado a cabo em termos de habitação.

    Também, a ERA Portugal debate, no dia 2, a promoção da habitação nova, com o foco nos desafios e nos segredos desta temática.

    Outros dos parceiros do SIL, a Remax Siimgroup, fará, ao longo dos quatro dias de feira, a apresentação de diversos empreendimentos que comercializa.

    É também no dia 2 de Maio que serão conhecidos os vencedores da 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário, numa cerimónia a ter lugar no SIL Village (Pavilhão 2 da FIL).

    As categorias a considerar são – Melhor Empreendimento Imobiliário – Construção Nova e Reabilitação Urbana, nas subcategorias de Habitação, Turismo, Comércio, Serviços e Escritórios, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação e Construção Sustentável.

    Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois das mais de quarenta candidaturas, serão premiadas personalidades, empresas, soluções, entidades e projectos que se destacaram pela sua competência, inovação e excelência no sector imobiliário.

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    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

    Arquitectura

    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

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    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

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    Engenharia

    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

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    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

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    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

    Construção

    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

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    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

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