“Forte performance” na Europa e América do Norte impulsiona facturação da Atkins para 2,2MM€
Resultado traduz um aumento de 11,8% relativamente ao período homólogo do ano transacto
Pedro Cristino
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Em processo de aquisição por parte da consultora canadiana SNC Lavalin, a Atkins apresentou uma facturação de cerca de 2 mil milhões de libras (2,2 mil milhões de euros) no primeiro trimestre de 2017.
Este resultado traduz um aumento de 11,8% relativamente ao período homólogo do ano transacto. Segundo a nota de imprensa do grupo britânico, o resultado líquido antes de impostos registou também um acréscimo relativamente ao primeiro trimestre de 2016 (18,4%), cifrando-se nos 164 milhões de libras (189 milhões de euros).
Na nota, a Atkins destaca “a forte performance” nos mercados do Reino Unido e da Europa, com uma margem operacional de 9,9%. Paralelamente, a empresa obteve um “crescimento significativo” na América do Norte, apoiado em “grandes projectos”. Por sua vez, a performance no Médio Oriente encontra-se “em linha com as expectativas para mercados desafiantes” e o progresso do grupo no Sudeste Asiático é descrito como “encorajador”.
“A Atkins apresentou um conjunto de resultados muito bom” afirmou Uwe Krueger no vídeo de apresentação de resultados que a consultora britânica de engenharia publicou na sua página web, destacando que “a receita aumentou 12% para quase 2,1 mil milhões de libras”. O director-geral da Atkins referiu também a melhoria da margem operacional, bem como “os fortes resultados” na Europa e Reino Unido.
“O nosso mercado norte-americano teve um ano particularmente bom, devido ao aumento do volume de grandes projectos nos nossos negócios de transportes e planeamento, o que ajudou a impulsionar a margem operacional para 7%”, reforçou Krueger. O director-geral aludiu à performance “em progresso com as expectativas” que o grupo tem para mercados difíceis, relativamente aos mercados do Médio Oriente, África e Ásia-Pacífico, onde a rentabilidade e o cashflow foram “impactados por atrasos ao início de oportunidades”.
Após “seis meses difíceis, particularmente no sector de Oil & Gas,” a empresa testemunhou uma evolução positiva das condições de mercado no negócio de energia, reportando uma margem operacional “muito melhor na segunda metade do ano”. “Estou satisfeito por dizer que a integração da PP&T [empresa do sector nuclear adquirda em 2016] tem progredido bem durante o ano”, concluiu Uwe Krueger. Na nota de imprensa, os responsáveis da Atkins afirmam crer que “o grupo está numa forte posição para executar a sua própria estratégia de crescimento no futuro”.