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    “Queremos ser mais influentes junto do cliente final”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, o EcoBuildings Manager da Schneider Electrics explica os desafios que a empresa tem pela frente para responder às alterações verificadas no mercado da Construção nos últimos anos. Fernando Ferreira, que recentemente foi nomeado presidente da Associação KNX Portugal, revela ainda que papel pode ter a tecnologia neste novo paradigma

    Ricardo Batista
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    “Queremos ser mais influentes junto do cliente final”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, o EcoBuildings Manager da Schneider Electrics explica os desafios que a empresa tem pela frente para responder às alterações verificadas no mercado da Construção nos últimos anos. Fernando Ferreira, que recentemente foi nomeado presidente da Associação KNX Portugal, revela ainda que papel pode ter a tecnologia neste novo paradigma

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    Para Fernando Ferreira, EcoBuildings Manager da Schneider Electrics e novo presidente da Associação KNX Portugal, 2017 já será um ano de recuperação do mercado. Segundo aquele responsável, é fundamental que as empresas, de um modo geral, percebam a perspectiva do cliente final e de que modo pode o seu investimento representar uma verdadeira mais valia. Esta actuação, garante, representa não só um desafio como uma oportunidade.

    A Schneider é um dos grandes players do mercado na área da automação e da gestão de
    energia. Que avaliação se pode fazer do mercado nacional neste momento?

    O mercado, desde há dois anos a esta parte, está a sofrer uma transformação na forma como o conhecíamos. Estava bem definido ao nível de especialidades, havia uma cadeia que funcionava bem, que foi optimizada ao longo de 30 anos para um País que estava em franco desenvolvimento do edificado novo e, neste momento, todas as empresas – desde fabricantes, representantes, instaladores, construtores, integradores das áreas tecnológicas – estão a reavaliar os seus mercados, a sua oferta e a sua competitividade. E perceber de que modo se vão reafirmar daqui em diante. A nível do mercado de gestão e controlo, tem um potencial enorme de desenvolvimento. Claro que sofreu, nos últimos anos, com a diminuição de mercado e estamos a enfrentar essa contracção, o que leva a que algumas empresas tenham de se reposicionar.

    A propósito dessa contracção, sente que já atingimos o patamar mais baixo?
    Pelo que vou percebendo, junto de outros fabricantes ou com outros players do mercado, sente-se que o ano de 2016 foi o ano em que se atingiu esse pico negativo. Resta perceber o que dirão as estatísticas, mas ficamos com a sensação de que 2017 já será um ano de retoma e as empresas estão conscientes da nova forma de actuação. Isso não significa que não haja ainda alterações a fazer, nomeadamente empresas que não se adaptem a esta nova realidade. O mercado dita as regras.

    Dizia-me que houve um período de natural contracção…
    Houve, as empresas notaram isso e perceberam que a forma como actuavam até então não era suficiente para gerar riqueza e, numa fase inicial, há a inercia de quem está a repensar o futuro. A Schneider, como empresa que funciona muito baseada em parcerias, tentou sempre fazer coaching nas empresas com quem trabalha mas, sem nos metermos na gestão das empresas, temos a noção de que é uma obrigação moral ajudarmos e discutirmos as questões e tentar ajustar essa abordagem ao mercado. Esse trabalho tem sido feito e é com orgulho que verificamos que são já notórios sinais de mudança.

    E que sinais são esses?
    Por exemplo: o instalador clássico, nesta área da monitorização e controlo, normalmente subcontratava a uma empresa. Alguns deles vão tornar-se instaladores tecnológicos, vão criar competência internamente até mesmo para se distanciarem dos seus competidores directos. Este foi um caminho natural já verificado em mercados europeus mais maduros, nomeadamente no Centro e Norte da Europa. Vê-se, em Portugal, que alguns deles estão a tomar consciência e ir por esse caminho. Por outro lado, existem empresas que só tinham especialidade de engenharia, os chamados integradores, que certamente irão alargar a sua oferta, nomeadamente à instalação ou a ofertas auxiliares, tentando aportar uma mais-valia a todo o seu leque de oferta de modo a reposicionarem-se. Será um exercício interessante, olhar para o mercado daqui a dois ou três anos para percebermos o que mudou. Até os próprios fabricantes e a sua política de estar no mercado terá de ser ajustada.

    Nesse particular, como é que a Schneider se está a reposicionar?
    Há algo, a nível europeu, que sempre fez parte do seu modelo comercial, que é trabalhar sempre em parcerias. Em todos os países em que estamos representados, a ideia é não estarmos directamente no mercado mas sempre através de parceiros. Esse é um trabalho que, certamente, continua a ser um caminho de futuro, essencial. Mas há um trabalho que fazíamos menos e que é fundamental e que passa pela proximidade ao cliente final de modo a ajudarmos os nossos parceiros no desenvolvimento do seu negócio.

    A Schneider ser parte mais activa…
    Sermos mais influentes junto do cliente final e o significado disso nas áreas tecnológicas. Notávamos, claramente, essa lacuna mas, como estávamos num processo de expansão e de construção, obviamente nunca olhámos para isso com atenção. Com todo o corpo técnico, desde o prescritor, projectista e tudo mais, com quem trabalhamos, tínhamos as equipas preparadas para essa cadeia o que era mais que suficiente para alimentar todo o negócio. E esse mecanismo funcionava. Neste novo mercado, um mercado com mais qualidade, de renovação de edifícios mais do que construir novo, temos obrigação de apoiar os clientes finais na decisão do seu próprio investimento. E isso muda o paradigma do mercado. Temos de nos tornar mais activos nesse capítulo.

    Quais são os desafios que a Schneider tem pela frente, nomeadamente nesse departamento?
    Nesta área de monitorização e controlo da área de edifícios de serviços e residencial, o grande desafio que enfrentamos aqui é, por um lado, esta questão de estudar e estar perto do cliente final e entender o que para ele, enquanto investidor, aporta esse investimento. Outro desafio passa pelo acompanhamento do “boom” da Internet das Coisas, um contributo essencial para o desenvolvimento das tecnologias no sector eléctrico. Até agora fazíamos as ditas instalações eléctricas clássicas, conforme os regulamentos, para protecção de pessoas e bens e para o abastecimento de electricidade. É uma área que continua, core da empresa, mas a questão da monitorização e controlo, da própria informação que se tira das instalações do ponto de vista da eficiência – mais do que unicamente a energética – mas eficiência também da exploração dos edifícios. Isto é algo que é já procurado pelos clientes. Precisávamos de entender essas dificuldades e por isso queremos estar mais perto. Um hoteleiro tem uma preocupação que o gestor de um edifício de escritórios não tem. Cada área tem a sua especialidade e importa que percebamos em que podemos ser mais úteis. Um hoteleiro, se tiver um quarto que não está disponível, é um prejuízo que tem, o mesmo se passa com quem explora um edifício de escritório. Todos os aparelhos são comunicantes. O desafio é perceber o que podemos extrair de informação e o que fazer com essa informação, como agrupá-la para tornar esses dados úteis para a exploração e funcionamento do edifício. A tendência é fazer a gestão de ocupação e dos hábitos. A Schneider tem em curso uma investigação sobre uma nova geração de sensores que têm a particularidade de aprender. A ideia é que eles façam a auto-aprendizagem dos costumes e hábitos de determinado ocupante de modo a que tudo o que é necessário de sistemas para que se desenvolva “ali” uma determinada actividade possa ser optimizado. No caso de um hotel, por exemplo, faz todo o sentido, perceber os hábitos de quem ocupa um quarto de modo a optimizar o funcionamento desse quarto para essa pessoa, para que, do ponto de vista da exploração, sejam desencadeadas medidas de conforto e eficiência energética.

    Para que tudo funcione, há uma lógica para quem está a montante dessa exploração e que passa pela integração das soluções. É possível traçarmos uma radiografia sobre o ponto em que estamos neste momento? Estamos a falar de uma área com múltiplos protocolos, uns mais complexos que outros ao nível da integração…
    A integração levanta questões, nomeadamente as zonas cinzentas e as tecnologias distintas dos sistemas e a forma como se ligam uns aos outros. Hoje em dia, há uma convergência de vários tipos de tecnologias que são comuns a vários players. A facilidade com que se consegue fazer integração entre sistemas distintos tem um grau muito elevado. Devemos andar na ordem dos 70%. Há ainda nichos que, por uma questão estratégica de um determinado fabricante que se quer proteger e blindar, mas a maior parte dos fabricantes estão, no geral, a deixar pontes abertas para se poder fazer mais. O KNX, por exemplo, está nesse caminho e está nesse trilho não só para os fabricantes que adoptam esta tecnologia como, a passos largos, a fazer esse caminho da Internet das Coisas de modo a que, mesmo que sejam outros sistemas que não use esta tecnologia nativamente que tornem fácil a integração com esta tecnologia. Esse é um passo que neste momento é uma realidade. Existem inúmeros fabricantes, nomeadamente a Schneider, que têm já equipamentos que permitem, com facilidade, essa integração usando nativamente essa tecnologia do KNX.

    Temos assistido, nos últimos anos, ao aparecimento de novas unidades hoteleiras, nomeadamente em Lisboa e Porto. Sente que a esse crescimento está também associado o crescimento da expressão das ferramentas de gestão?
    Há, de facto, quer em Lisboa quer no Porto, um boom das iniciativas de construção e renovação de unidades hoteleiras. Isso é óbvio. Mas existem duas partes do mercado: por um lado, existe uma parte associada aos hostel e à chamada renovação clássica, mais ligada ao embelezamento do edificado e em que estamos a falar do mínimo que a regulamentação exige; e, por outro lado, há uma oferta para outro segmento turístico, superior, e aí sim, há uma ideia para os projectos base e para o próprio investidor que já tem consciência da importância de ser uma oferta diferenciada. A Schneider, por exemplo, está associada ao projecto do SANA Evolution, em que para o gestor, do ponto de vista da exploração, faz todo o sentido este nível de integração com os benefícios da exploração que pode tirar. Até para, ao nível de futuros investimentos, haja uma optimização baseada no comportamento do edifício, dos sistemas e dos clientes. Há dois caminhos distintos quando se fala no crescimento do Turismo.

    O que tem o SANA Evolution de tão diferenciador?
    Para além da tecnologia e do nível de integração que conseguimos, creio que é importante destacar a aproximação ao cliente final. Entendermos as suas preocupações e, tecnicamente, chegarmos às suas necessidades. Trata-se de um novo paradigma, o de entender as tecnologias e o seu propósito na lógica dos edifícios. Durante muitos anos, a preocupação incidia no CAPEX. Fazia-se o investimento, propunha-se os sistemas aos consultores e eles eram implementados. Se, depois, o proprietário ou o gestor do edifício os usava ou não, já pouco importava a esta franja da industria. Um pouco a lógica do “sell and Forget”. Aqui estamos a falar de uma mudança de mentalidade que vai fazer o sector eléctrico, de certeza absoluta, mudar os seus modelos de negócio. A construção nova, o tal CAPEX de investimento, vai ser menor, o número de projectos vai ser claramente menor e o que vamos ter de fazer é olhar para a exploração, para o ciclo de vida do edifício, para a sua condução e ver o que vamos fazer com isso. Que mais valias vamos aportar com estas ferramentas, seja ao nível da eficiência, do conforto, do que for.

    Assumiu, recentemente, o cargo de presidente da direcção da Associação KNX Portugal. Por muito que estejamos a falar de, em alguns casos, trocas de cadeiras, que herança recebeu por parte de Ribeiro da Costa?
    A herança em relação ao último mandato foi, essencialmente, a consolidação de uma nova organização da associação. A associação existe em Portugal desde o final dos anos 90, sofreu várias transformações, esteve sempre um pouco limitada a nível dos fabricantes e o que se tentou fazer com o novo contexto jurídico que define a associação passava por libertá-la dessa limitação de apenas suportar fabricantes e começar a abrir o leque a outros actores. Houve três anos necessários de consolidação. O grande desafio que a nova equipa tem agora no novo mandato é conduzir esse alargamento do âmbito de associados. Esse caminho já está a ser percorrido, há já integradores no seio da Associação e temos noção que temos de ser os representantes de todos os que usam esta tecnologia. Consolidada a primeira parte, importa agora criar um corpo de associados mais robusto, de modo a que a nível de influência possamos ser uma voz activa até na relação com alguns órgãos estatais desta área. É importante termos voz, nomeadamente ao nível da legislação.

    Que passos vão dar nesse sentido?
    Um dos caminhos que temos de percorrer para trazer para a Associação os integradores, uma grande fatia do mercado, os instaladores, projectistas, arquitecto, os que directa ou indirectamente usam esta tecnologia passa pela promoção da Associação. Continuamos a marcar presença em eventos públicos de construção e associados a este sector, e vamos continuar. Por outro lado, a par dos profissionais mais perto desta área e que partilham esta tecnologia, queremos começar a criar grupos de trabalho que os estimule a trabalhar em parceria. Há agrupamentos técnicos que estão já a começar a trabalhar em manuais de boas práticas e um outro conjunto de documentos que atestem este trabalho em parceria.

    Algumas dessas necessidades estão já identificadas? Quais vão ser as primeiras medidas a adoptar?
    Uma das prioridades passa pela identificação e o estudo das normas e Decretos nacionais nos quais o KNX é uma resposta ao nível dos sistemas de Monitorização e Controlo. Estou a referir, por exemplo o Decreto Lei 118 e algumas normas do género associadas à eficiência e climatização em edifícios de serviços e começámos a explorar algumas notas de boas práticas.

    Que vantagens é que eu, enquanto instalador, arquitecto, prescritor, promotor, tenho por ser associado da Associação KNX Portugal?
    A grande vantagem passa por fazer parte da associação, participar activamente e contribuir para que esta tecnologia, que é comum a todos, comece cada vez mais a fomentar-se na sociedade e fora do sector técnico. O KNX, até pela sua Natureza, esteve durante muitos anos associado ao sector residencial de luxo. Eu chamo-lhe o segmento “home Premium”. Existem muitos instaladores e integradores, além de fabricantes, que fazem deste mercado a sua actividade. Mas o KNX tem conseguido adaptar-se e fazer face às transformações do mercado. Hoje em dia, o KNX consegue abranger os edifícios de serviços sem qualquer problema, consegue abranger sistemas mais simples. O ETS Inside é disso exemplo e permite ir a um mercado em que o KNX, no seu essencial, não ia. Falamos dos pequenos sistemas de domótica que podem bem ser o “do it yourself”, versões simplificadas da maneira de programar o KNX de modo a que coisas mais básicas que se podem fazer num apartamento, seja nos estores ou iluminação, eu consigo usar esta tecnologia para isso. Não está a entrar em concorrência com o mercado dos integradores, que trabalham em sistemas mais complexos e necessitam de outras ferramentas, como o ETS Professional, que requer conhecimentos de engenharia. Mas aqui já estamos a falar do alargamento para um mercado a que podemos bem chamar de “pré-Domótica”, da automação dos quadros eléctricos e da informação que se pode daí retirar. Existem produtos dentro do KNX que podem chegar, por exemplo, à área da segurança. Há que desmistificar esse carácter rígido.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    CONSTRUIR

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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