AECOM prepara-se para comprar construtora californiana
AECOM pretende tirar partido do aumento do investimento em infra-estruturas no estado californiano, bem como em toda a região Oeste do país, surgindo esta aquisição numa altura em que os eleitores desta região aprovaram quase, em referendo, 180 mil milhões de dólares (157 mil milhões de dólares) em obras de infra-estruturas
Pedro Cristino
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A consultora norte-americana de engenharia AECOM prepara-se para adquirir a construtora californiana Shimmick Construction, num alegado negócio avaliado em 175 milhões de dólares (153 milhões de euros).
Segundo o Los Angeles Times, a AECOM pretende tirar partido do aumento do investimento em infra-estruturas no estado californiano, bem como em toda a região Oeste do país, surgindo esta aquisição numa altura em que os eleitores desta região aprovaram quase, em referendo, 180 mil milhões de dólares (157 mil milhões de dólares) em obras de infra-estruturas.
Ao adquirir a Shimmick, o grupo de engenharia afirma ficar em melhor posição para ganhar contratos para estas obras aprovadas em referendo, incluindo aquelas que nasceram de um pacote de investimento de 52 mil milhões de dólares (54 mil milhões de euros) para o sector dos transportes que os legisladores da Califórnia aprovaram este ano, para recuperar as rodovias deste estado.
“À medida que o impulso do nosso mercado americano de infra-estruturas vai crescendo, aumentar as nossas capacidades de construção é um passo crítico para assegurar que capitalizamos da melhor forma as tremendas oportunidades que se nos apresentam”, afirmou o director-geral da AECOM, Michael S Burke.
Segundo o grupo, só na Califórnia, espera-se que o mercado das infra-estruturas apresente um crescimento a dois dígitos “em cada um dos próximos quatro anos”. Além disso, o presidente do país, Donald Trump, apontou já para um investimento de 1 bilião de dólares em infra-estruturas, em todo o país, embora o seu gabinete ainda não tenha apresentado uma proposta concreta para a sua execução.
De acordo com o diário norte-americano, o negócio deverá estar fechado no final de Setembro. Questionado sobre se esta operação envolveria despedimentos, o porta-voz da AECOM, Steve Getzug, afirmou que esta aquisição deverá criar “um aumento em termos de projectos e a necessidade de uma força de trabalho robusta e capaz”.