Bolsa Técnica Solidária com “ampla adesão logo nas primeiras horas”
Carlos Mineiro Aires revelou ao CONSTRUIR que a Bolsa Técnica Solidária, criada pela Ordem dos Engenheiros para prestar apoio às zonas afectadas pelos incêndios de Pedrógão Grande, teve, “logo nas primeiras horas, uma ampla adesão, ultrapassando as duas centenas” de profissionais de engenharia
Pedro Cristino
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Carlos Mineiro Aires revelou ao CONSTRUIR que a Bolsa Técnica Solidária, criada pela Ordem dos Engenheiros (OE) para prestar apoio às zonas afectadas pelos incêndios de Pedrógão Grande, teve, “logo nas primeiras horas, uma ampla adesão, ultrapassando as duas centenas” de profissionais de engenharia.
De acordo com o bastonário da Ordem dos Engenheiros, actualmente, esta iniciativa conta com a participação de 400 membros. “Foi o posicionamento que a Ordem teve para mostrar a disponibilidade dos seus membros no apoio às populações e autarquias das zonas que foram afectadas pelos incêndios”, explicou.
O cenário de destruição causado pelo fogo motivou também Mineiro Aires a contactar o Governo a fim de enquadrar o assunto e, segundo Mineiro Aires, “há já um pedido efectivo para a actuação dos engenheiros neste contexto”. Para o bastonário, este é “um bom exemplo daquilo que os engenheiros têm de melhor para dar”. “Aliás”, reforçou, “é a essência da engenharia: contribuir para o bem comum, para melhorar a qualidade de vida das pessoas e, neste caso, obviamente, um gesto muito solidário perante os cidadãos deste país, afectados desta forma”.
A Bolsa Técnica Solidária abrange “todos os colégios e todas as especialidades” da OE. “Eu próprio me inscrevi para coordenar obras e fazer projectos de arquitectura”, revelou o bastonário, segundo o qual, os engenheiros poderão ser mais críticos no campo dos “pedidos de apoio para revisão de projectos de intervenção”.
Neste contexto, Mineiro Aires explica que estão já identificados vários fogos destruídos. “Nuns casos, trata-se de fazer a reabilitação, noutros é preciso construção nova e nesses terá de haver projectos”, esclarece, frisando que, apesar do arranque das obras não aguardar por burocracias, “a formalização de processos terá de ter o devido procedimento e, aí, também os engenheiros podem ajudar, a par com a Ordem dos Arquitectos, que está envolvida numa iniciativa semelhante à nossa”.