Edição digital
Assine já
    PUB
    Empresas

    Especial Domótica, Material Eléctrico e Iluminação: Sector pula e avança ao ritmo da batida tecnológica

    O desenvolvimento tecnológico aumenta o número de soluções presentes num mercado que sente os ventos da mudança, soprados pelo crescimento económico e pela consequente dinamização de subsectores na fileira da construção, como a reabilitação urbana. Apesar da forte concorrência que enfrentam, as empresas inquiridas pelo CONSTRUIR demonstram optimismo e prevêem que a tendência de crescimento se mantenha

    Pedro Cristino
    Empresas

    Especial Domótica, Material Eléctrico e Iluminação: Sector pula e avança ao ritmo da batida tecnológica

    O desenvolvimento tecnológico aumenta o número de soluções presentes num mercado que sente os ventos da mudança, soprados pelo crescimento económico e pela consequente dinamização de subsectores na fileira da construção, como a reabilitação urbana. Apesar da forte concorrência que enfrentam, as empresas inquiridas pelo CONSTRUIR demonstram optimismo e prevêem que a tendência de crescimento se mantenha

    Pedro Cristino
    Sobre o autor
    Pedro Cristino
    Artigos relacionados
    2024 será um ano de expanção para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas
    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
    Imobiliário
    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  
    Engenharia
    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
    Imobiliário
    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
    Arquitectura
    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
    Imobiliário
    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
    Imobiliário
    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
    Arquitectura

    O desenvolvimento tecnológico aumenta o número de soluções presentes num mercado que sente os ventos da mudança, soprados pelo crescimento económico e pela consequente dinamização de subsectores na fileira da construção, como a reabilitação urbana. Apesar da forte concorrência que enfrentam, as empresas inquiridas pelo CONSTRUIR demonstram optimismo e prevêem que a tendência de crescimento se mantenha

     

    É um mercado difícil, mas em crescimento. Aos desafios do sector da domótica, material eléctrico e iluminação, os agentes respondem com inovação. Perante a entrada de concorrência no mercado, as empresas já presentes têm como vantagem a especialização. Está a assistir-se a um ressurgir deste segmento de mercado em Portugal, o que alavanca o desenvolvimento tecnológico das soluções apresentadas e torna mais fluída a investigação nesta área.

    Balanço corresponde à expectativa

    “Os resultados da Epoch Telecomsolutions no último exercício estiveram globalmente em linha com o previsto no Plano Estratégico de 2016-2017”, afirma Lima Fernandes, director comercial da Epoch Telecomsolutions ao CONSTRUIR, destacando “o crescimento verificado ao nível da formação especializada ITED/ITUR”. Por sua vez, Carolina Rodrigues sublinha o “ano bastante empolgante” que a Winwel está a viver. “Começamos a notar uma clara tendência para uma adopção mais massificada destes produtos e sistemas, não apenas para a classe alta”, explica a fundadora e gestora de marketing da Winwel, frisando que as soluções da empresa são algo que “os clientes finais, construtores e instaladores ponderam instalar em novas habitações, mas também em habitações existentes”. “Consideramos que este ano foi a preparação para um grande crescimento deste mercado”, conclui a mesma responsável. Já António Pontes esclarece que, “quando estamos a falar na área de automação de edifícios, podemos dizer que ainda se atravessa uma fase mais complicada”. “No período de crise, os investimentos que acconteceram em Portugal na componente “Building” tiveram uma redução muito acentuada”, menciona o director da área de Automação de Edifícios da Microprocessador. Segundo Pontes, “durante este período houve uma compensação que veio, sobretudo, do mercado de Angola e que permitiu às empresas com esta valência equilibrarem os seus negócios”. A partir de 2015, assistiu-se “ao desaparecimento quase total deste mercado, enquanto o mercado nacional vai dando sinais de recuperação, mas a um ritmo muito lento”. Segundo o responsável da Microprocessador, “estamos numa encruzilhada entre a aposta em novos mercados que temos de trabalhar e uma recuperação do mercado nacional, que está a acontecer mas que é importante que se venha a reforçar”. Na Casa das Lâmpadas, a experiência “adquirida tanto ao nível da indústria e iluminação” permite à empresa “dar um suporte técnico importante” aos seus parceiros, o que reduz “custos de instalação e manutenção”. “O sucesso obtido junto dos stakeholders com este modus operandi tem possibilitado à Casa das Lâmpadas solicitações na realização de projectos, principalmente de iluminação, estando munido de soluções importantes ao nível da eficiência energética, estética e tecnológica”, afirma Daniel Oliveira. Nas palavras do responsável de produto da área de Iluminação da Casa das Lâmpadas, como resultado desta “filosofia”, a empresa conseguiu, “no último ano, manter o crescimento nas marcas de representação exclusiva, realizando projectos de dimensão e visibilidade importantes”. Na Rolear, mas concretamente na Rolear Mais, “o balanço é bastante positivo”, revela Ana Luísa Santos. A responsável de marketing e comunicação da Rolear explica ao CONSTRUIR que os resultados se encontram “dentro das expectativas, considerando os anos anteriores e a fraca prestação da economia nacional nos últimos anos”. Todavia, “o optimismo gerado ultimamente na nossa economia, e consequentemente nos nossos empresários e investidores, permitiu atingir os resultados que fazem com que consideremos este último ano bastante positivo”.

    Mercado diversificado

    O mercado nacional neste sector pode caracterizar-se por ser diverso, com várias soluções, empresas e subsectores. Contudo, há uma característica que é comum na resposta da maioria dos inquiridos pelo CONSTRUIR: o crescimento. Ana Luísa Santos aponta que a “tendência é de crescimento em todos os aspectos” mas, “naturalmente, com dimensão inferior ao passado recente”. Todavia, “assistimos a um crescente investimento, nomeadamente na reabilitação e algumas novas unidades hoteleiras, habitação e serviços”, explica a responsável da Rolear, referindo que, relativamente à concorrência, “nalgumas áreas esta cresceu a níveis superiores, criando maior oferta que procura, com consequências para o nosso negócio”. Para António Pontes, a informação disponível é ainda “parca”, contudo, a sensação que os responsáveis da Microprocessador têm é “que o mercado nacional estará de novo em crescimento”. “A concorrência é forte, sendo exigido um substancial esforço das empresas, dada a diversidade das ofertas tecnológicas no mercado”, explica, referindo que esta área de actividade “está directamente ligada ao investimento que vai acontecendo” e como o investimento “tem dado sinais de retoma, nota-se um acréscimo na dinâmica de mercado”. “O que agora é necessário é que se concretizem os projectos que estão no mercado, em consulta”, remata o resposável da Microprocessador. Opinião semelhante tem Carolina Rodrigues, que salienta as “soluções bastante dispersas e diversificadas” neste mercado, “onde vigora bastante concorrência, quer de produção nacional como de internacional”. No que concerne ao investimento, “nota-se um crescimento mas é, ainda, limitado”, conclui a responsável da Winwel. Por sua vez, Lima Fernandes explica que a Epoch actua “num nicho de mercado especializado, especificamente orientado para o mercado nacional, de uma forma abrangente, nuclearmente orientada para o ITED/ITUR, incluindo projecto & consultoria, auditoria  e formação, esta última reconhecida pela DGERT e acreditada pela ANACOM para efeitos de certificação de projectistas e técnicos instaladores”. “globalmente, têm sido anunciados investimentos animadores para o sector imobiliário e, consequentemente, com boas perspectivas para o desenvolvimento das redes de comunicações avançadas, requerendo serviços de projecto e certificação”, revela o responsável da Epoch. Na Casa das Lâmpadas observou-se que “o mercado nacional tem sofrido algumas alterações face aos últimos anos”. “Nos últimos cinco a 10 anos, o mercado nacional esteve muito estagnado, o que fez com que diversas empresas tenham reduzido a presença no nosso mercado, em favor do Moçambicano e principalmente Angolano”, explica Daniel Oliveira. Segundo o responsável de produto da Casa das Lâmpadas, “o desinvestimento das empresas de distribuição de material eléctrico no mercado nacional permitiu que outras, de menor dimensão, crescessem e aparecessem outras novas, nomeadamente na comercialização de produtos LED”. “Por falta de experiência ou por mero aproveitamento do pouco investimento nacional, algumas destas empresas introduziram soluções de baixa qualidade e custo, levando, por um lado, à desconfiança da tecnologia, por outro, à redução acentuada dos preços de mercado”, reforça Daniel Oliveira, revelando que, actualmente, “com a crise económica nos países de língua portuguesa, as empresas de maior dimensão têm procurado investir em Portugal, tentando reconquistar a confiança dos clientes, investindo em novas lojas e na introdução de produtos de maior qualidade”. Para o responsável da Casa das Lâmpadas, “esta presença e atitude faz com que empresas com pouco valor acrescentado desapareçam e o mercado se equilibre a níveis superiores”.

    Liderança tecnológica

    Sem surpresa, os segmentos de domótica, material eléctrico e iluminação caracterizam-se pela forte componente tecnológica que os acompanha, que poderá fazer a diferença entre sucesso e falhanço neste mercado. Para António Pontes, as novas tecnologias desempenham, “seguramente”, um papel importante no desenvolvimento deste mercado. “As aplicações de domótica baseiam-se, conceptualmente, nas aplicações residenciais de conforto e segurança”, explica o director de Automação de Edifícios da Microprocessador, referindo que, “hoje em dia, o Building Information Modeling (BIM) e a Internet das Coisas (IoT) são dois pilares de desenvolvimento das aplicações”. “Quer num caso, quer noutro, estamos a falar da recolha e gestão da informação”, ressalva, explicando que, no caso do BIM, “estamos a falar, sobretudo, na fase de concepção/construção e na necessidade de compatibilizar e colocar em interacção todas as componentes, especialidades e intervenientes, para que se atinja a máxima eficiência na gestão de recursos e prazos”. Na componente da Internet das Coisas, o objectivo passa, “mais uma vez, pela recolha e tratamento de informação, mas numa base quotidiana de gestão e exploração”. Tanto num caso, como noutro, “estamos a falar de gestão de grandes quantidades de informação e é aqui que reside o principal desafio da actualidade”, sublinha António Pontes, colocando as questões de como gerir toda esta informação e de como distinguir a informação relevante da que tem pouco interesse. “Para resolver estas questões, a Microprocessador tem uma equipa de engenharia capacitada, que customiza as soluções à medida do cliente, o que faz verdadeiramente a diferença”, remata o responsável da Microprocessador. Para Ana Luísa Santos, estas novas tecnologias – BIM e IoT – “vieram essencialmente simplificar processos e métodos, aumentar a eficiência e, consequentemente, a competitividade”. “Há agora uma lógica de complementaridade entre as soluções, que podem ir desde a iluminação à climatização, passando pela televisão, videovigilância, som, etc”, refere a responsável da Rolear, destacando que, “naturalmente, as novas tecnologias desempenham aqui um papel importantíssimo, na medida em que permitem não só a interligação entre as várias soluções, mas permitem também um controlo sobre estas, através de gadgets e apps”. Ao CONSTRUIR, Ana Luísa Santos explica que a experiência na utilização das soluções “que envolvem tanto domótica, material eléctrico ou iluminação assenta cada vez mais na própria experiência do utilizador e na interactividade que é estabelecida com os espaços”. “Há todo um nível de conforto que se traduz numa abrangência de soluções integradas, assim como o design cada vez mais sofisticado e que contribui também para esta experiência de utilização”, reforça, indicando que, outra componente introduzida pelas novas tecnologias consiste também na “geração de informação pelos próprios sistemas instalados, que permite a criação de perfis de utilização que possibilitam não só a melhoria da experiência, como a própria eficiência desta soluções”. “Por outro lado, é o desenvolvimento das novas tencologias que permite também a aplicação de interfaces mais “user friendly”, tanto para o instalador, como para o consumidor final”, conclui. Neste segmento de mercado, o desenvolvimento de novas tecnologias é “fundamental”, segundo Carolina Rodrigues, para quem estas novas tecnologias “abrem os horizontes da domótica”, uma vez que “permitem que as casas inteligentes se interliguem com dispositivos inteligentes fora da sua área natural de operação e promovem que esta se torne ainda mais acessível do ponto de vista da escalabilidade, preço e diferentes tipos de edifícios”. Opinião semelhante tem Lima Rodrigues, que considera que, “inevitavelmente, as novas tecnologias BIM e IoT têm um papel fundamental nos domínios da domótica, material eléctrico e iluminação, articulando-se e complementando-se entre si”. “No âmbito do sector imobiliário, a tecnologia BIM disponibiliza um processo para o desenvolvimento inteligente de um modelo 3D de edifícios, a IoT permite transformar global e harmoniosamente um edifício, contribuindo para uma adequada relação com o ecossistema envolvente, potenciando a sua gestão nas perspectivas de mais eficiência energética e operacional, mais comodidade de utilização, de sustentabilidade ambiental e de segurança”, afirma o director comercial da Epoch. Para Daniel Oliveira, tanto BIM como IoT “não estão ainda muito presentes no mercado eléctrico ou de iluminação, principalmente a Internet das Coisas”. “O BIM já é utilizado em alguns países, em menor número em Portugal, e algumas das marcas que comercializamos começam a fornecer dados para a realização de projectos em BIM”, destaca, relevando que, “apesar do tempo no desenvolvimento dos projectos ser superior, esta tecnologia evita erros e reduz a duração na execução dos edifícios, pelo que compensa em termos globais”. Na sua opinião, os projectos em Portugal serão brevemente “realizados em grande parte com esta tecnologia”. No que concerne à IoT, “esta terá um papel importante no futuro, uma vez que permite o controlo pelos utilizadores e fabricantes dos equipamentos”. “Desta forma, poderemos aumentar a eficiência e rapidez no seu domínio”, reforça Daniel Oliveira.

    Impacto reabilitante

    “Principalmente nos últimos três anos tem existido um aumento importante ao nível do investimento hoteleiro, mais acentuado em Lisboa e Porto”, realça Daniel Oliveira, quando questionado sobre o peso da dinamização da reabilitação urbana no sector em que a Casa das Lâmpadas actua. “O facto de estas cidades serem premiadas como destinos de viagem, pela presença e promoção dos destinos por figuras públicas internacionais e a segurança que Portugal oferece, a procura pelos turistas acentuou-se, criando necessidades ao nível hoteleiro”, explica Daniel Oliveira. Segundo o responsável da Casa das Lâmpadas, existe “uma maior procura de habitação não permanente por investidores internacionais, normalmente por habitação de elevado custo para os portugueses mas, ainda assim, baixo se comparado com outras cidades europeias”. Por outro lado, ao nível do investidor interno, “existe agora a tendência na reabilitação para fins de arrendamento motivado pela redução na oferta de crédito bancário”. Estas tendências têm permitido a realização de negócios, “dinamizando o nosso sector de actividade”, remata. Para a Epoch, a reabilitação urbana “traduz-se em dois vectores distintos ao nível das oportunidades para as áreas de actividade” da empresa. “No caso específico da reabilitação ao nível do alojamento local generalizado, as oportunidades são relativamente baixas”, afirma Lima Fernandes, referindo que, no caso da reabilitação urbana para unidades hoteleiras e residências da classe média/alta, aí, de facto, o crescimento tem impacto positivo, dado que estes sectores normalmente investem valores significativos em domótica, bem como ao nível das redes para oferta de serviços avançados de telecomunicações, para garantir a disponibilidade de serviços e de conteúdos aos respectivos utilizadores”. Ana Luísa Santos revela ao CONSTRUIR que, uma vez que a actividade da Rolear está “fortemente dependente do sector da construção, a dinamização [da reabilitação urbana] teria inevitavelmente efeitos positivos na nossa actividade”. “De salientar um mercado bastante interessante tanto ao nível da reabilitação de habitação própria, como de empreendimentos para fins turísticos, que nos coloca desafios estimulantes, na medida em que existe procura de soluções completas, inovadoras e de qualidade”, complementa a responsável da Rolear. Segundo Ana Luísa Santos, a “sensibilidade cada vez maior por parte do cliente para questões como a eficiência energética, associado também a um maior poder de compra, existe uma preocupação acrescida com a qualidade e uma exigência maior para com as soluções propostas”.  Na Microprocessador, o peso da dinamização da reabilitação no sector em que opera “está a fazer-se sentir, com alguns projectos importantes a aparecerem”. “Nos processo de reabilitação urbana, as aplicações de domótica terão uma substancial presença”, revela António Pontes, denotando que “este facto deverá também ser perceptível em infra-estruturas associadas ao turismo, como pequenos hotéis e instalações de “turismo de habitação””. “Neste mercado, o grande desafio, mas também a oportunidade que se coloca, é perceber, junto do cliente final, quais são os aspectos mais relevantes que importa atender na introdução da tencologia na transformação de uso destes edifícios em recuperação”, reforça. Para António Pontes, “habitualmente, há uma ideia muito concreta que o dono de obra tem para a envolvente ao imóvel que está a recuperar” e, neste sentido, “a tencologia tem de servir esta ideia e permitir que os clientes futuros que frequentem ou visitem o hotel vejam na tecnologia algo que os ajude a usufruir da melhor forma possível esse espaço e o conceito subjacente”. “Isto requer uma proximidade muito grande entre a equipa de engenharia que aporta a solução e a equipa do dono de obra, que enquadra a reabilitação num certo conceito”, reforça o director da Microprocessador. Segundo Carolina Rodrigues, as dinâmicas que o sector da reabilitação urbana tem apresentado “têm desempenhado um papel bastante positivo para a área da domótica”. “As preocupações com a autogestão e eficiência energética estão na base da procura, por parte do sector da reabilitação e turístico, destas soluções”, reforça a responsável da Winwel.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    2024 será um ano de expanção para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas
    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
    Imobiliário
    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  
    Engenharia
    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
    Imobiliário
    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
    Arquitectura
    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
    Imobiliário
    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
    Imobiliário
    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
    Arquitectura
    PUB
    Empresas

    2024 será um ano de expanção para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    roca01

    Empresas

    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Paulo Caiado, presidente da APEMIP

    Imobiliário

    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada

    Arrancaram esta semana as inscrições para a Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024. Esta é a segunda edição do evento, que decorreu pela primeira vez em Julho do ano passado. A Convenção decorre a 4 de Julho, no Grande Auditório do CCB.

    “Habitação” é o tema desta segunda edição e abordará entre outros, os modelos de trabalho, as tendências internacionais, sustentabilidade e crescimento económico, a IA na mediação, novas construções,; reabilitação urbana, políticas de financiamento, smart cities e demografia.
    A iniciativa, destina-se a participantes de todo o sector e conta com a presença de importantes players do mercado, nacionais e internacionais. As inscrições estão abertas até 30 de Junho.
    “Num momento em que os temas relacionados com o sector imobiliário estão na ordem do dia, acreditamos que é muito importante trazer estes tópicos a discussão, com especialistas, para analisar as dinâmicas e futuro do setor”, explica Paulo Caiado, presidente da APEMIP. “Este tipo de iniciativas são essenciais para o sector, pois existe a oportunidade de reunir todos os interessados deste núcleo na a reflexão sobre pontos fulcrais para o futuro do imobiliário”, acrescenta Paulo Caiado.
    Ao longo do evento, serão realizadas apresentações por parte de oradores de diferentes áreas do setor, existirão também mesas de debate entre especialistas nacionais e internacionais e ainda alguns momentos de networking.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

    CONSTRUIR

    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

    CONSTRUIR

    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

    CONSTRUIR

    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

    CONSTRUIR

    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

    CONSTRUIR

    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

    Brand SHARE

    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

    Sobre o autorBrand SHARE

    Brand SHARE

    Mais artigos
    Arquitectura

    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

    CONSTRUIR

    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.