Preço, localização e segurança são factores essenciais para a escolha do coworking
Os três principais factores que estão na base da escolha de um espaço de coworking são o preço, localização e segurança, sem esquecer a internet, que se pretenda que seja “excelente”, de acordo com o“Startups – Office Needs Survey 2017”
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Os três principais factores que estão na base da escolha de um espaço de coworking são o preço, localização e segurança, sem esquecer a rede de internet, que se pretenda que seja “excelente”. Esta é uma das conclusões a que chegou a consultora imobiliária Worx, com o estudo “Startups – Office Needs Survey 2017”, realizado junto de diferentes startups, maioritariamente de origem nacional, que integram espaços de coworking, plataformas e hubs criativos.
Se por um lado, o preço e a localização, ambos com 55% das respostas, e segurança, com 45%, sejam considerados os mais importantes pelos inquiridos no processo de tomada de decisão de escolha de um espaço para lançarem a sua actividade, também a maior produtividade e crescimento da equipa são os principais fatores na hora de escolher entre um espaço do coworking ou um escritório tradicional.
No fundo da tabela surge o incentivo ao processo criativo e as relações intersociais, com menos de 5%. O que também está em consonância com a resposta dada pelos inquiridos sobre o que deve ter um espaço de coworking onde no final da lista surge o sentido de comunidade e os serviços de apoio (ex: cafetaria), sendo considerados factores com pouco ou mesmo nenhuma importância.
O estudo revela também que 85% das startups inquiridas têm equipas compostas por 1 a 5 elementos. “A sua reduzida dimensão de capital humano, em fase inicial, resulta consequentemente numa maior flexibilidade em termos de ocupação de espaço, permitindo uma maior optimização e aproveitamento dos espaços de coworking”, pode ler-se no estudo.
Do total de empresas inquiridas 90% são portuguesas e apenas 10% são de origem internacional o que indica que Portugal e em particular, a cidade de Lisboa, tem sido apontada como uma das capitais europeias mais atractivas e competitivas para a implantação de startups.
“Uma realidade à qual o mercado de escritórios de Lisboa não pode estar alheio, dada a projeção da cidade de Lisboa no mapa de localização de startups nacionais e internacionais”, de acordo com o estudo.
O “Startups – Office Needs Survey 2017” refere ainda que o crescimento do coworking e de hubs criativos tem permitido a recuperação de espaços devolutos e desactualizados, em áreas de trabalho modernas, criativas e altamente funcionais, que poderão competir com alguns edifícios tradicionais de escritórios.