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    Roca apresenta linha desenhada para pessoas com mobilidade reduzida

    A linha foi submetida a “um rigoroso processo de homologação que garante o cumprimento dos mais elevados padrões de qualidade”

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     Access é o nome da linha da Roca, especialmente desenhada para pessoas com mobilidade reduzida. Segundo a empesa, Access garante segurança e conforto no espaço de banho, e apresenta “acabamentos distintos que se convertem na solução perfeita para unidades hoteleiras e diferentes tipos de espaços públicos”.

    A linha pensada para ser instalada em espaços públicos, oferece soluções ergonómicas que foram submetidas a “um rigoroso processo de homologação que garante o cumprimento dos mais elevados padrões de qualidade”, sublinha a Roca.

     Entre as características dos seus acabamentos estão a resistência à corrosão, bem como o acabamento antibacteriano, na gama Access Pro, que  a tornam na “solução ideal para quem pretende garantir mais segurança em espaços de banho profissionais, como hospitais, clínicas e centros geriátricos”.

     

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    20 a 23 de novembro, Exponor

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    Preço das casas em Lisboa cresceu 6,3% em 2023

    “O facto de Lisboa sustentar a subida de preços em níveis semelhantes num quadro que, no agregado nacional, é de forte abrandamento, sugere que o ciclo recente de valorização pode estar a esgotar-se. Nos últimos anos, o motor para o crescimento dos preços em Portugal foram os mercados mais baratos, especialmente os das periferias de Lisboa e Porto, os quais, tendo bases de valor baixas, observaram elevados níveis de valorização”

    No final de 2023, os preços das casas em Lisboa apresentavam uma subida de 6,3% face ao período homólogo, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais apurado para a capital. O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022 (-0,8 pontos percentuais), contrastando com o comportamento do agregado do país, onde se observou uma forte travagem na valorização. Recorde-se que os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 11,8% em 2023,
    desacelerando 6,9 pontos percentuais face ao aumento de 18,7% registado em 2022.

    A manutenção da valorização de Lisboa em patamares idênticos entre 2022 e 2023 reflete a consistência do comportamento trimestral dos preços. Ao longo do ano passado, os preços na capital apresentaram subidas situadas entre 1,0% e 2,0%, uma tendência confirmada no 4º trimestre, quando a variação em cadeia se posicionou em 1,2%.

    “O facto de Lisboa sustentar a subida de preços em níveis semelhantes num quadro que, no agregado nacional, é de forte abrandamento, sugere que o ciclo recente de valorização pode estar a esgotar-se. Nos últimos anos, o motor para o crescimento dos preços em Portugal foram os mercados mais baratos, especialmente os das periferias de Lisboa e Porto, os quais, tendo bases de valor baixas, observaram elevados níveis de valorização. Sucede que, em virtude desta trajetória, a margem para subir preços nestes mercados vai sendo progressivamente mais baixa e simultaneamente os concelhos mais caros, como Lisboa e Porto, estão a inverter a curva de desaceleração dos últimos anos”, explica Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

    Não obstante esta tendência, Lisboa terminou 2023 como um dos mercados da respetiva Área Metropolitana com menor índice de valorização. De entre os 18 concelhos da região monitorizados no âmbito do Índice de Preços Residenciais, apenas a Amadora registou uma subida menos robusta que Lisboa, observando um crescimento de 5,5% nos preços de venda em 2023. A valorização na região foi liderada pelo concelho do Montijo, onde a subida de preços em 2023 se situou em 22,1%.

    Em 2023, os preços apurados para a média das transações em Lisboa atingiram os 4.865€/m2, de acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial.

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    Arliz investe 11M€ no empreendimento Conde Redondo Residences

    “O Empreendimento Conde Redondo é particularmente importante para o Grupo Arliz. Este investimento permitiu-nos reforçar a nossa presença no mercado imobiliário de luxo e, simultaneamente, contribuir para as dinâmicas da cidade e dos seus habitantes, recuperando um edifício centenário e possibilitando que nele se instalem 25 famílias”

    O Grupo Arliz está a construir e a promover um empreendimento de luxo, localizado a escassos metros do Marquês de Pombal, em Lisboa.

    Resultante de um investimento de 11 milhões de euros, Conde Redondo Residences é constituído por 25 frações, com tipologias T0, T1 e T2, cujos preços de comercialização variam entre 321 e 855 mil euros. A informação foi avançada pelo próprio Grupo Arliz, que está já na fase final da comercialização. De acordo com a empresa, uma boa parte dos imóveis já está vendida, mas ainda existem algumas opções disponíveis no empreendimento para quem se quiser instalar numa das zonas mais nobres da capital: a Rua Conde Redondo.

    Para Domingos Correia, CEO do Grupo Arliz, este investimento foi um passo importante para reforçar a presença do Grupo no mercado de luxo e, simultaneamente, contribuir para a recuperação do edificado lisboeta e para a oferta imobiliária da cidade, que se tem revelado um mercado apetecível para compradores e investidores.

    “O Empreendimento Conde Redondo é particularmente importante para o Grupo Arliz. Este investimento permitiu-nos reforçar a nossa presença no mercado imobiliário de luxo e, simultaneamente, contribuir para as dinâmicas da cidade e dos seus habitantes, recuperando um edifício centenário e possibilitando que nele se instalem 25 famílias”, declara. Os futuros moradores poderão beneficiar de uma localização estratégica, próxima de locais de referência, como a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII, bem como de comércio e serviços. A construção está numa fase final de acabamentos, estando a sua conclusão prevista para o final do primeiro semestre de 2024.

    De referir todos os apartamentos deste empreendimento contam com excelentes acabamentos, interiores espaçosos e acolhedores e grandes janelas, que oferecem vistas edílicas sobre a cidade. As cozinhas são em open space e estão equipadas com electrodomésticos encastráveis de marcas premium.

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    Wolf Group estabelece um marco no setor com a inauguração da primeira fábrica de espuma em Espanha

    A Wolf Group, líder mundial na produção de espumas de poliuretano e produtos químicos para a construção, deu um passo importante na sua estratégia de expansão com a inauguração da primeira fábrica de espumas de poliuretano em aerossol na Península Ibérica. Esta nova central, situada em Gavà, representa um marco na indústria, consolidando a posição da Wolf Group como uma referência mundial no sector.

    As únicas espumas projetáveis fabricadas em Espanha

    Esta conquista destaca a inovação da empresa e representa um avanço considerável para a  indústria nacional de materiais de construção.  

    A Wolf Group torna-se na primeira e única fabricante de espumas de poliuretano em  spray no país, incluindo a Espuma Projetável EasySpray.  

    A nova instalação, equipada com tecnologia de última geração, consolida a posição da Wolf  Group como uma referência no sector e reforça a estratégia de crescimento da empresa no sul  da Europa.

    Inovação e Tecnologia de Ponta

    A inauguração da fábrica constitui um importante impulso para o desenvolvimento da  marca Penosil do grupo. Equipada com tecnologia de ponta, a fábrica tem capacidade para  produzir mais de 70 formulações de espuma, incluindo espumas Low-MDI, Non-MDI e espumas  tradicionais. 

    Este amplo espetro de produtos responde às crescentes exigências do mercado, assegurando  soluções versáteis e eficientes para uma variedade de aplicações na construção e na indústria. 

    O produto emblemático da marca é a Espuma Projetável Penosil EasySpray, com a qual  iniciaram a produção nas novas instalações.

    Compromisso com a Sustentabilidade e a Qualidade

    A Wolf Group é mundialmente conhecida pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a  qualidade no fabrico de todos os seus produtos. A nova unidade de produção foi concebida com  as mais recentes inovações em termos de eficiência energética e práticas sustentáveis.  Isto posiciona a empresa como líder em tecnologia e uma referência em responsabilidade  ambiental.

    Perspectivas de Futuro

    A Wolf Group continua a posicionar-se como uma referência mundial na indústria da construção.  Com estas novas instalações, a empresa continua o seu caminho em direção a soluções  construtivas avançadas e sustentáveis e contribui para o desenvolvimento e crescimento do  mercado espanhol de produtos de construção para profissionais.

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     Century 21 comercializa Telhal 72 Liberdade

    Promovido pela Overseas, o projecto de reabilitação conta com construção da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos

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    O empreendimento Telhal 72 Liberdade, promovido pela Overseas, encontra-se a ser comercializado pela Century 21 Portugal. Com construçãp da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos, este é um projecto de reabilitação urbana, numa das “zonas mais privilegiadas” de Lisboa. A conclusão da obra está prevista Agosto de 2024. 

    O novo empreendimento consiste num edifício de seis pisos, que integra 16 apartamentos de diversas tipologias, desde T0 a T3+1 duplex, todos com cozinhas totalmente equipadas, com eletrodomésticos de gama superior. Com áreas entre os 47m2 e os 309 m2, os apartamentos destacam-se pelo aproveitamento” inteligente” de cada espaço, para “proporcionar amplitude e aumentar a usabilidade das habitações”.

    Outro aspecto a salientar são os materiais e acabamentos, que foram “criteriosamente seleccionados” para criar a atmosfera de “elegância e modernidade” que impera nas áreas habitacionais do empreendimento.

    O Telhal 72 Liberdade é também um edifício inteligente, dotado de um conceito construtivo que optou pela tecnologia e sustentabilidade.

    Além dos estacionamentos, totalmente equipados para veículos eléctricos, as habitações contam com sistemas de domótica para assegurar maior comodidade e eficiência de utilização, através da gestão remota dos equipamentos de climatização e eletrodomésticos, a partir de um telemóvel ou tablet, em qualquer momento e em qualquer lugar.

    No Telhal 72 Liberdade, os moradores têm, ainda, acesso a um jardim privativo e serviços de concierge.

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    NBS traz a Portugal o arquitecto paisagista Kongjian Yu

    O arquitecto paisagista Kongjian Yu é presença confirmado do NBS Summit Urban Edition, o evento organizado Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV) e que irá decorrer entre 23 e 24 de Maio

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    Doutorado pela Harvard GSD (1995), decano da College of Architecture and Landscape Architecture Peking University e fundador da Turenscape, um dos mais proeminentes estúdios de arquitectura paisagista da China com mais de 500 colaboradores, Yu tornou-se numa das mais importantes e visionárias figuras da transformação urbana das cidades contemporâneas. A par da sua vasta prática projectual que procura integrar soluções conjuntas entre elementos tradicionais e contemporâneos chineses, Yu é igualmente reconhecido por ter desenvolvido o conceito de design ecológico Sponge City.

    Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis.

    As suas investigações sobre Ecological Security Patterns (1995) e Ecological Infrastructure, Negative Planning and Sponge Cities (2003) foram adotadas pelo Governo Chinês (2013) como directrizes para as campanhas de protecção e restauração ecológica. Tendo ajudado na transição das políticas ecológicas chinesas a nível nacional e tendo sido implementadas em mais de 200 cidades. Esta passagem de um urbanismo centrado no desenvolvimento económico para um urbanismo ecologicamente prudente deveu-se às mais de 600 palestras que Yu dirigiu a ministros, presidentes de câmara, e técnicos, assim como às numerosas cartas dirigidas aos principais dirigentes chineses.

    O conceito de Sponge Cities centra-se na problemática das inundações urbanas aceleradas pelas alterações climáticas, introduzindo zonas infra-estruturais em grande escala, como zonas húmidas construídas, vias verdes, parques, coberturas ajardinadas, entre outras, que actuem como dispositivos “esponja”, retendo a água em vez de drená-la. Através desta metodologia de Yu, é expectável que até 2030, 80% das cidades onde a estratégia foi implementada, sejam capazes de absorver 70% da sua precipitação.

    Ao longo de sua carreira, Kongjian Yu tem sido um defensor incansável das soluções baseadas na natureza, acreditando firmemente no poder transformador que têm para criar cidades mais sustentáveis, resilientes e habitáveis.

    Com o apoio do Município do Porto através da Águas e Energia do Porto, o evento decorre de 23 e 24 de Maio na Super Bock Arena, reunindo líderes, especialistas, investigadores e profissionais comprometidos com o avanço das Soluções Baseadas na Natureza (NBS) e do desenvolvimento urbano sustentável.

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    Siemens e a digitalização ‘taylor made’ da indústria

    A Siemens promoveu, durante dois dias, um périplo por unidades industriais de diversas áreas do ‘food and beverage’, em Espanha, promovendo assim um conjunto de soluções à medida voltadas para a digitalização e informatização dos processos industriais. Os modelos escolhidos, distintos entre si até mesmo ao nível das dimensões, atestam a versatilidade do portfolio da Siemens no domínio da digitalização do chão de fábrica

    Ricardo Batista

    Por mais que muitas organizações já tenham a noção da importância da recolha e análise de informações, algumas empresas ainda têm dificuldades em entender como realmente aplicar esse conhecimento e assentar a estratégia em dados concretos. “O futuro será sustentável e digital”. Quem o garante é José Ramon Castro, o director geral de Digital Industries da Siemens para Portugal e Espanha que, numa iniciativa que reuniu dezenas de jornalistas em Espanha, recordou a pressão que existe sobre o tecido industrial, muito graças ao preço das matérias e ao preço da energia, abrindo assim portas à importância de encontrar formas de responder aos desafios. “Mais não fosse porque o consumidor está, também ele, mais desperto para a pegada ecológica”, sublinha, assegurando que a “pressão sobre a indústria é cada vez mais evidente e os dados são ferramentas fundamentais para se poder agir”. “Mas não basta obter dados”, acrescenta aquele responsável da Siemens. “É importante dar-lhes expressão, contexto, e encontrar formas de assegurar a melhor tomada de decisão”, conclui José Ramon Castro.

    Produção indoor de lúpulo
    O mote serviu de base para um circuito por várias unidades industriais da área alimentar e de bebidas, repartidas por Madrid, Sevilha e Córdoba, fábricas essas que contam com o apoio estratégico da Siemens.
    Na primeira paragem, ficou claro que a dimensão do negócio pode ser um conceito subjectivo quando falamos de digitalização e automação. Fundada por Ana Sáez, Antonio Rojas, Inés Sagrario e Javier Ramiro, esta start-up está agora numa “missão para salvar as cervejas do Mundo”. Pioneira no vertical farming em Espanha, começaram há 5 anos a trabalhar nos cultivos hidropónicos mais típicos da agricultura em ambiente controlado – alfaces e ervas aromáticas, mas após vários anos de pesquisa em diferentes abordagens, decidiram experimentar algo que nunca havia sido feito. Após realizar diversos testes com cultivos de alto risco climático, a equipa da Ekonoke conseguiu optimizar o cultivo hidropónico do lúpulo em um ambiente 100% controlado, unindo tecnologia e conhecimento científico para proporcionar resiliência climática e sustentabilidade a uma espécie gravemente ameaçada pela emergência climática. O lúpulo, a par do malte e da cevada, é um dos ingredientes chave no fabrico de cerveja. Além de contribuir para o sabor amargo da cerveja é ainda importante para a formação de uma boa espuma e para evitar a deterioração da bebida, evitando a formação de microrganismos devido ao seu poder antisséptico.

    Resumindo, sem lúpulo não há cerveja… pelo menos como a conhecemos. O lúpulo é uma planta trepadeira, que pode chegar aos 15 metros de altura, embora o mais comum seja medir entre quatro e nove metros. Consegue resistir a temperaturas de até 30 graus negativos, mas é a meio do Verão que cresce mais rapidamente: até 50 centímetros por semana. As alterações climáticas estão a colocar em risco o cultivo do lúpulo, considerando que se trata de uma planta com características e exigências especiais. Inés Sagrario, co-fundadora da Ekonoke e CEO da empresa, explica que “necessita de muita luz no Verão, temperaturas amenas e muita água”, sublinhando que as alterações climáticas já levaram, por exemplo a quebras de produção na Alemanha na ordem dos 28%, remontando a dados de 2022 (Alemanha, a par dos Estados Unidos, é responsável por 80% da produção Mundial de lúpulo). E pior: as quebras de qualidade da matéria final rondam os 60%. Tendo estes dados em consideração, a Siemens é parceira da Ekonoke no desenvolvimento de um sistema vertical de cultivo das trepadeiras de lúpulo, recorrendo a sensores ligados às folhas, raízes e caules das plantas trepadeiras que medem vários parâmetros, desde a humidade até aos níveis de CO2, enquanto diferentes comprimentos de onda das luzes LED fazem os armazéns parecerem uma discoteca.

    O cultivo de lúpulo em interiores cumpre este conjunto de requisitos ao combinar a renúncia aos pesticidas, a proximidade das cervejarias e a independência das condições climáticas. Este método de cultivo leva a um consumo de água até 95 por cento menor e ao uso exclusivo de energia renovável. A estratégia concertada com a Siemens também melhora a eficiência: enquanto no exterior é possível uma colheita por ano no campo, no cultivo indoor podem ser alcançadas até quatro colheitas por ano, um salto que, a par da qualidade da matéria-prima, desperta o interesse das cervejeiras um pouco por todo o Mundo. A Estrella Galicia já recorre ao lúpulo produzido pela Ekonoke.

    Coca Cola
    A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) é o maior engarrafador independente Coca-Cola Company. Produz, comercializa e distribui os seus produtos na Europa Ocidental, Austrália, Indonésia e Ilhas do Pacífico. Todo o grupo tem dois milhões de clientes em 29 países diferentes. A Unidade de Negócios Iberia da CCEP, que inclui Espanha, Portugal e Andorra, possui sete fábricas engarrafadoras de refrigerantes e quatro fábricas de água mineral. Em Espanha, a CCEP tem mais de 270.000 clientes, atendendo a mais de 130 milhões de consumidores potenciais. Em 2022, a CCEP gerou vendas de 17,3 milhões de euros, um aumento de 26 por cento em comparação com o ano anterior. No âmbito do clima, a CCEP definiu o objectivo de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 em toda a sua cadeia de valor na Europa, dez anos antes do objectivo da União Europeia. Para alcançar este objectivo, a CCEP estabeleceu uma trajectória que inclui a redução da sua pegada de carbono em todas as áreas de actividade através do controle do consumo de energia, água, matérias-primas e, claro, a redução de CO2. A Coca Cola Europacific Partners tem aumentado seus investimentos em soluções capazes de monitorar e reduzir os gastos com energia e água. A unidade de Sevilha, que a comitiva visitou, mantém, desde 2019, valores similares de consumo desses dois insumos nos processos de engarrafamento mesmo após a expansão da sua linha.

    “São bons números, porque nós temos uma nova linha de embalagens retornáveis, que consome mais água e electricidade, e pudemos incluir essa nova tecnologia sem consumo extra desses insumos”, diz Belén Barreiro, directora geral da fábrica da CCEP em Sevilha. A fábrica de Sevilha possui, ao todo, 12 linhas de produção para o enchimento de garrafas retornáveis, PET, latas e outras. O software Energy Manager PRO da Siemens foi implementado para monitorizar o consumo de energia na unidade de Sevilha, o que permite monitorar os KPIs relevantes, possibilitando uma análise de mercado completa do local. A gestão da empresa pode, assim, analisar esses dados directamente, assim como monitorizar os consumos de água, energia eléctrica, vapor, gás natural, CO2 e ar comprimido. Em última instância, esses dados vão permitir aos responsáveis da fábrica uma melhor gestão de cada uma das linhas, reorganizando o ciclo de bebidas como a Coca-Cola, Aquarius, Fanta pela linha mais eficiente. O primeiro passo foi modernizar e digitalizar a fábrica de Sevilha, tendo para isso sido instalados 225 pontos de medição na fábrica. Esta tecnologia também está a ser implementada em parte da Alemanha e do Benelux. O objectivo do sistema de gestão de energia é obter dados estratégicos para tomar decisões lucrativas e sustentáveis para a empresa. Para isso, a Siemens oferece serviços ao cliente que incluem um serviço de design abrangente, suporte de ferramentas e análise de dados. O objectivo é fornecer as melhores soluções de digitalização detectando anomalias atempadamente e assim permitir uma gestão eficaz dessas anomalias.

    “Na Coca-Cola Euro Pacific Partners (CCEP) [em Sevilha], a Siemens está a implementar o seu Energy Manager Pro Software que monitoriza os consumos energéticos e de água para alcançar poupanças significativas – aqui em Espanha, convencemos o cliente através de um projecto-piloto, uma prova de conceito, que ao utilizar este software poderia alcançar uma redução do consumo na ordem dos 10%”, contextualiza José Ramón Castro. “Com base nisso, estão a avançar para a aplicação desta tecnologia em mais de 30 instalações na Europa [Portugal incluído]. Bom para Espanha, bom para a Siemens, que nos permite mostrar ao mercado que somos capazes de alcançar esta poupança.”

    Digital é como o azeite
    Começando por uma start-up e passando por uma multinacional, por onde passou ainda o percurso? Passou por Córdoba, também no Sul de Espanha, para se perceber o papel da digitalização numa indústria mais tradicional como a da produção de azeite. A Deoleo, tal como a Coca-Cola tem preocupações ao nível da eficiência energética e consumo de água. Sem grande expressão em Portugal, a Deoleo é actualmente o maior produtor, engarrafador e comercializador internacional de produtos de azeite do Mundo. A empresa comercializa marcas como Bertolli, Carapelli, Carbonell, Koipe e Figaro e emprega mais de 600 pessoas em todo o Mundo. Em 2022, a Deoleo gerou vendas de 827 milhões de euros, aumentando as vendas em 18 por cento em comparação com o ano anterior. Os objetivos de sustentabilidade e fabricação da Deoleo requerem um sistema digital eficiente que forneça uma plataforma centralizada para analisar e comparar as diferentes variáveis ao longo de toda a cadeia de valor.

    Para atender a esse requisito, a Deoleo implementou o software Opcenter do portfólio Siemens Xcelerator. Além disso, o produtor de azeite utiliza o software Siemens Opcenter RD&L (Pesquisa, Desenvolvimento e Laboratório) como plataforma para agilizar, optimizar e alinhar toda a gestão de dados para produtos formulados e permitir uma transição perfeita dos dados e definições do produto ao longo de todo o processo de fabricação, integrando laboratórios de P&D com plantas. A Deoleo tem uma sólida trajetória em melhorias de sustentabilidade. Como resultado de seu compromisso contínuo e da implementação da tecnologia da Siemens, a empresa reduziu suas emissões de dióxido de carbono (CO2) de Escopo 1 e 2 em mais de 2.350 toneladas em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso representou uma redução de 66 por cento. A Deoleo continua comprometida em liderar o desenvolvimento sustentável em seu sector, destinando 36 por cento de seus investimentos a iniciativas de sustentabilidade em 2022.

    *O jornalista viajou a convite da Siemens

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Lisboa mantém aumento do preço das casas em níveis idênticos aos de 2022

    No final de 2023, os preços das casas em Lisboa apresentavam uma subida de 6,3% face ao período homólogo, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais apurado para a capital. O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022

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    O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022 (-0,8 pontos percentuais), contrastando com o comportamento do agregado do país, onde se observou uma forte travagem na valorização. Recorde-se que os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 11,8% em 2023, desacelerando 6,9 pontos percentuais face ao aumento de 18,7% registado em 2022.

    A manutenção da valorização de Lisboa em patamares idênticos entre 2022 e 2023 reflecte a consistência do comportamento trimestral dos preços. Ao longo do ano passado, os preços na capital apresentaram subidas situadas entre 1,0% e 2,0%, uma tendência confirmada no 4º trimestre, quando a variação em cadeia se posicionou em 1,2%.

    “O facto de Lisboa sustentar a subida de preços em níveis semelhantes num quadro que, no agregado nacional, é de forte abrandamento, sugere que o ciclo recente de valorização pode estar a esgotar-se. Nos últimos anos, o motor para o crescimento dos preços em Portugal foram os mercados mais baratos, especialmente os das periferias de Lisboa e Porto, os quais, tendo bases de valor baixas, observaram elevados níveis de valorização. Sucede que, em virtude desta trajectória, a margem para subir preços nestes mercados vai sendo progressivamente mais baixa e simultaneamente os concelhos mais caros, como Lisboa e Porto, estão a inverter a curva de desaceleração dos últimos anos”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Não obstante esta tendência, Lisboa terminou 2023 como um dos mercados da respectiva Área Metropolitana com menor índice de valorização. De entre os 18 concelhos da região monitorizados no âmbito do Índice de Preços Residenciais, apenas a Amadora registou uma subida menos robusta que Lisboa, observando um crescimento de 5,5% nos preços de venda em 2023. A valorização na região foi liderada pelo concelho do Montijo, onde a subida de preços em 2023 se situou em 22,1%.

    Em 2023, os preços apurados para a média das transacções em Lisboa atingiram os 4.865€/m2, de acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial.

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    Simon participa na primeira edição do MIAD

    O evento internacional, Madrid International Art & Design, reúne arte, design, design de interiores, arquitectura e marcas premium em Espanha. Termina a 17 de Março

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    A Simon, participa na primeira edição do MIAD (Madrid International Art & Design). Um evento que se assume como um marco na convergência da arte, design, design de interiores, arquitectura e marcas premium em Espanha. Decorre até 17 de Março na emblemática Plaza de Toros de Las Ventas, em Madrid.

    Os visitantes têm a oportunidade de desfrutar de mini exposições de arte em espaços decorados por designers de interiores e arquitectos de renome. Este evento é curado pelos directores da feira Marbella Design, David Jiménez e Sergio Sánchez, uma dupla composta por um arquitecto e um designer de interiores com uma vasta experiência no mundo do design e da arquitectura.

    A Simon está presente no Küme do Grupo Nagar e Huëst by Nothing Studio. Trata-se de um restaurante que oferece um novo conceito de design graças à fusão da cultura latino-americana e espanhola, evocando o espírito do navio que iniciou a viagem à descoberta do novo continente. A empresa também colabora no Synaxi do Grupo Nagar e Huëst by Conn Studio. Nesta ocasião, recria uma sala de jantar de restaurante que presta homenagem ao passado, integrando-se perfeitamente na estética e funcionalidade contemporâneas. Além disso, a firma copatrocina Terra Lighting by Vibia by Welcome Design, um espaço onde a luz não só ilumina, mas também define a arquitectura do ambiente, transformando-a em algo tangível que se liga às memórias mais profundas através de clarões ténues e tons quentes.

    Para o desenvolvimento destes projectos, os profissionais confiaram nas soluções inovadoras da empresa. Os seus produtos conseguem criar atmosferas envolventes e emocionantes, dando aos especialistas a liberdade de materializar as suas intenções e visões criativas nos espaços que concebem. Estes reflectem a importância da luz no design de interiores, onde não só cumpre uma função prática, como também é fundamental para a criação de ambientes que influenciam significativamente a experiência do utilizador e a percepção do ambiente concebido.

     

     

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    Coldwell Banker fecha 2023 em crescendo

    A marca concluiu 2023 com o seu melhor trimestre de sempre desde que a marca entrou em Portugal, representando 47% da facturação total do ano, um crescimento de 24% face ao mesmo período de 2022

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    A Coldwell Banker registou no ano transacto vendas em 46 concelhos e 120 freguesias de Portugal. No que toca aos concelhos que apresentam maior facturação, Lisboa e Cascais são os destinos escolhidos, com Sintra a completar o pódio, seguidos de perto por Ponta Delgada e Coimbra que fecham o top-5 de concelhos com mais actividade registada.

    Há cinco anos com presença no mercado nacional, a marca americana registou em 2023 que 64,3% das vendas realizadas pela mediadora foram apartamentos, 15,3% moradias e 7,2% lojas comerciais. As categorias restantes englobam prédios, escritórios e terrenos.

    A modalidade mais procurada foi o T2, representando 27,6% dos imóveis vendidos, seguida pelo T3 e o T1, 23,9% e 18%, por essa ordem. O destaque vai para o aumento significativo na procura de apartamentos de uma assoalhada, que segundo Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal está “intrinsecamente relacionado com a escassez de oferta e a redução do poder de compra na aquisição de habitação, não possibilitando a compra da divisão adicional.”

    “Num ano fortemente marcado por início de actividade caracteristicamente lento, fruto da instabilidade social e política vivenciada a nível mundial, o aumento da procura começou a partir de Abril. No entanto, os meses de Julho e Agosto, de forma algo atípica, foram os mais baixos ao nível da procura.

    O final do ano acabou por ser altamente recompensador para a marca, que viu um quarto trimestre único e um crescimento que está a continuar neste novo ano”, acrescentou Frederico Abecassis.

    Em relação a 2024, a Coldwell Banker pretende continuar a expandir a rede de agências, com a inauguração de três novas agências ainda na primeira metade do ano. As novas agências vão responder à procura do mercado nacional, também sendo fundamentais para dar resposta à crescente procura a nível europeu e de investidores e compradores provenientes dos Estados Unidos da América.

    “No último ano vimos cerca de 3,9 mil milhões de euros do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) associado ao imobiliário. Só os EUA foram responsáveis por investir 380 milhões de euros no sector em Portugal. Continuamos a ver um grande investimento estrangeiro em Portugal, especialmente dos EUA. Este fluxo de investimento é um reflexo da confiança no mercado imobiliário português”, concluiu Frederico Abecassis.

    A Coldwell Banker actualmente conta com 100.000 colaboradores a partir de 3.000 agências espalhadas por 41 países, estando em Portugal desde 2018.

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