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    Faltam entre 13.000 e 18.000 camas para estudantes em Portugal

    Este é um sector com “um enorme potencial de crescimento em Portugal”

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    Um estudo  divulgado pela JLL e pela Uniplaces, estima que faltem entre 13.000 e 18.000 camas com standards de qualidade europeia nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, os três principais polos universitários do País. Num contexto em que o número de estudantes estrangeiros em Portugal mais que duplicou desde 2010, a oferta de alojamento universitário continua a ser bastante informal e fragmentada, pese embora este seja um sector com “um enorme potencial de crescimento em Portugal”.

    Estas são algumas das conclusões do estudo “Portugal Student Housing”, desenvolvido pela JLL em parceria com a Uniplaces, a plataforma de arrendamento de alojamento universitário. No documento analisam-se os principais indicadores de oferta e procura de residências universitárias nestas três cidades portuguesas, além de se apresentarem as tendências globais mais marcantes a nível dos fluxos de estudantes e das características do alojamento.

    “Os Millennials são os novos nómadas. Procuram universidades de elevada qualidade em destinos com boa qualidade de vida, segurança e uma vida cosmopolita. Portugal reúne estes atributos e é cada vez mais procurado pelos estudantes estrangeiros. Se a este fluxo juntarmos os estudantes nacionais que necessitam de alojamento nas cidades em que estudam, vemos que existe hoje um enorme desequilíbrio entre a procura e a oferta de residências universitárias de qualidade, que tenham valências de apoio e serviços associados”, comenta Maria Empis, Directora de Consultoria Estratégica e Research da JLL.

    “A situação está a criar uma enorme oportunidade para investidores desenvolverem e operarem residências universitárias privadas nas principais cidades universitárias portuguesas, onde este mercado ainda está só a dar os primeiros passos. A oferta deste tipo de produto é algo bastante recente em Portugal e tem ainda um peso reduzido no total do alojamento para estudantes, dominado pela oferta de apartamentos privados sem serviços associados num mercado muito informal. Há uma enorme oportunidade para o desenvolvimento de alojamento qualificado e alinhado com os padrões europeus”, diz.

    De acordo com o estudo JLL | Uniplaces, os investidores e operadores internacionais estão muito atentos a este desequilíbrio do mercado português, especialmente numa altura em que os mercados emergentes do Sul da Europa se constituem como uma oportunidade de diversificação geográfica neste sector. A consultora refere que investidores e operadores, quer já instalados em Portugal quer em estreia no mercado, estão activamente à procura de terrenos ou edifícios para reabilitar nas principais cidades universitárias portuguesas.

    Miguel Santo Amaro, Fundador da Uniplaces diz: “O número de estudantes internacionais no nosso País duplicou desde 2010, assim, cidades e universidades devem trabalhar em conjunto para atender às necessidades reais dos alunos. Em Portugal, este mercado segue a tendência europeia e, como tal, apresenta um enorme potencial de crescimento, colocando-nos no radar de investidores internacionais que começam a olhar para Portugal como um novo vibrante mercado.”

    De acordo com a estimativa realizada pela JLL | Uniplaces, só em Lisboa, faltam cerca de 10.000 camas com os standards internacionais, estando em pipeline cerca de 3.000 a 4.000 camas para desenvolvimento no curto-prazo. A Temprano Capital Partners, a Staytoo, a portuguesa Uhub e a Student Ville são algumas entidades que estão a investir em residências privadas. Também a Universidade de Lisboa tem em desenvolvimento cerca de 1.130 camas.

    Actualmente a oferta de residências universitárias privadas ascende a 380 quartos, com a cidade a dispor ainda de 5.300 quartos em apartamentos privados, 1.800 quartos em alojamento universitário (das próprias universidades ou de entidades religiosas), além de 1.440 unidades em apartamentos geridos por operadores especializados no sector. Lisboa tem actualmente 113.500 estudantes, dos quais 56.000 deslocados e, entre estes,16.000 estrangeiros. De acordo com as reservas efectuadas na plataforma Uniplaces, a renda média de alojamento universitário é de 500 euros e a estadia média é de 5 meses.

    No Porto, há um potencial de crescimento de cerca de 4.000 camas, com o pipeline de curto-prazo a situar-se entre as 2.500 a 3.500 camas, incluindo investimentos da MEFIC Capital e da Round Hill Capital, da Temprano Capital Partners e da SPRU, actualmente o maior operador no Porto. A oferta actual é de 290 quartos em residências privadas, 2.400 quartos nos apartamentos privados, 1.250 quartos em residências universitárias públicas, além dos 420 quartos em apartamentos geridos por operadores especializados no sector. De acordo com as reservas efectuadas na plataforma Uniplaces, a renda média é de 430 euros para uma estadia média igualmente de 5 meses. A população estudantil na Invicta ascende a mais de 56.000, dos quais 23.000 deslocados, incluindo 6.000 estrangeiros.

    Já em Coimbra, a população universitária no último ano lectivo era de 35.000 estudantes, dos quais 22.000 a necessitarem de alojamento, incluindo cerca de 5.000 estudantes estrangeiros. Nesta cidade, a oferta divide-se entre 1.130 quartos em apartamentos privados, 900 em residências universitárias públicas e 40 em apartamentos geridos por operadores especializados no sector. A oferta de residências universitárias privadas é ainda muito incipiente e não está quantificada, mas devido ao número crescente de estudantes estrangeiros na cidade, operadores internacionais como a Staytoo e a The Collegiate estão já a olhar para este mercado para desenvolverem empreendimentos privados num futuro próximo. De acordo com as reservas efectuadas na plataforma Uniplaces, a renda média de alojamento para estudantes na cidade é de 260 euros, com uma permanência que ronda os 5 meses.

    “O ensino superior tornou-se um negócio global e as residências universitárias são actualmente uma classe alternativa de activos com muito potencial, num cenário em que o número de estudantes globais pode superar os 7 milhões em 2020. Esta é uma oportunidade incontornável para os mercados do Sul da Europa, e especialmente para Portugal, onde o número de estudantes estrangeiros está a crescer e o sector é pouco maduro e com uma oferta pouco qualificada, mas que apresenta bons indicadores de procura e crescimento de rendas”, termina Maria Empis.

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    Logicor conclui nova plataforma logística em Santo Tirso

    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Primeiro ‘Meet Up’ da Zome aborda habitação e propõe soluções

    Reformas fiscais, isenção de impostos para jovens, redução fiscal para investidores e parcerias público-privadas que possam reabilitar o parque público devoluto foram algumas das propostas que resultaram deste encontro. A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    A Zome, reuniu especialistas do sector, num Meet Up, para debater os desafios prementes do imobiliário nacional e apresentar propostas inovadoras para tornar a habitação mais acessível. Esta foi primeira de um ciclo de talks, que a empresa vai realizar ao longo de 2024, para celebrar o quinto aniversário da marca.

    Patrícia Santos, CEO da Zome, foi a moderadora do encontro que contou com um painel composto por Márcia Passos, advogada especialista no sector imobiliário e ex-deputada do PSD, Bernardo Matos de Pinho, administrador-executivo da Tecnoplano, e Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, presidente do comité de gestão da JLL e directora da WIRE Portugal.

    A CEO da Zome destacou a crise habitacional crescente no País, especialmente nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Apresentou dados alarmantes, revelando que 56,4% das despesas das famílias em 2022, estavam direccionadas para habitação, com mais de 25% do rendimento disponível comprometido. Para além disso, observou-se um aumento significativo nos preços das casas nos últimos anos, afectando principalmente os jovens, dos quais oito em cada dez, ainda vivem com os pais. Portugal é um dos países em que as novas gerações saem mais tarde de casa dos pais. Também em termos de análise demográfica e social, a maioria dos agregados familiares são compostos por uma ou duas pessoas, sendo que as tipologias de habitação mais oferecidas são T3.

    Uma das preocupações centrais foi o tempo médio de construção de uma casa, que actualmente é de 23 meses, destacando a necessidade de soluções a longo prazo. Patrícia Santos enfatizou que as políticas actuais não estão alinhadas com as necessidades do mercado e defendeu uma abordagem holística e integrada, considerando o ordenamento e a coesão territorial.

    Márcia Passos, com experiência política no sector, destacou a importância de reformas fiscais para facilitar o acesso à habitação, propondo medidas como a isenção de impostos para jovens compradores de primeira casa e o apoio do Estado no financiamento dos jovens na compra da primeira habitação. Bernardo de Pinho ressaltou os desafios enfrentados pelo sector da construção e a necessidade de redução fiscal para incentivar investimentos em habitação. Por sua vez, Patrícia Barão defendeu a aposta em parcerias público-privadas para disponibilizar mais habitações, de forma a aproveitar o parque público, muito extenso e maioritariamente devoluto, que podia voltar ao mercado, para proporcionar lares para os portugueses, uma opinião corroborada pelos restantes oradores.

    Paralelamente, foram discutidas questões como a inovação nas metodologias de construção, a consultoria imobiliária e a regulamentação do sector, com os participantes a concordar com a necessidade de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios do mercado imobiliário.

    Esta primeira Meet Up Zome teve lugar no dia 20 de Março, em Lisboa. Com a organização destes encontros, transversais a vários players e intervenientes do sector, a Zome reitera o compromisso de continuar a liderar iniciativas que promovam o debate sobre o mercado imobiliário em Portugal.

    A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    Savills desenvolve conceito e projecto da nova sede da Sacyr Somague

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões, mudou a sua sede para o Centro Empresarial Torres de Lisboa, que permitiu dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas

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    papa

    Após ter desenhado os escritórios da Sacyr Somague na Rua Castilho, o departamento de BPC & Architecture da Savills volta a desenvolver o conceito e projecto da nova sede da empresa, localizada no Centro Empresarial Torres de Lisboa.

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões viu, neste parque de escritórios, a oportunidade perfeita para desenvolver as suas operações em território nacional. Através deste novo espaço, pretende dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas.

    Segundo a consultora, “a imagem corporativa da Sacyr serviu como inspiração e fio condutor para o design da intervenção” neste espaço de aproximadamente 600 metros quadrados (m2). Neste sentido, “foi privilegiada a sua palete de cores bem como as formas geométricas do logótipo que pontuam o espaço, tanto no pavimento como nas divisórias e elementos diferenciadores”.

    “Procurámos ter na nova sede um espaço inovador, mais colaborativo, confortável, clean, agradável, com espaços pensados no bem-estar e adaptado às necessidades de todos os colaboradores. Pressionados pelo pouco tempo de realização do projecto, a Savills esteve sempre disponível e foram incansáveis em todo o processo”, sublinha Rita Santos, responsável de Recursos Humanos e Serviços Gerais da Sacyr em Portugal.

    Também Pedro Gomes, architecture associate da Savills Portugal, destacou o projecto “desafiante e gratificante”, em que a aposta em “espaços colaborativos que transmitissem bem-estar” foi a tónica de todo o processo. “A equipa Savills teve, mais uma vez, a capacidade de agilizar todo este processo de forma célere, entregando ao cliente um resultado que foi ao encontro das suas expectativas”, salientou.

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    Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra

    Diana Pinto será responsável pela definição da estratégia digital para o consumidor dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal. Esta nomeação vem dar continuidade à transformação digital da Sonae Sierra e reforça a importância da proximidade do Centro Comercial com o consumidor

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    A Sierra, empresa do grupo Sonae que opera verticalmente no sector imobiliário, anuncia a nomeação de Diana Pinto como Digital Mall Marketing director para acelerar a transformação digital da empresa. Diana irá liderar a equipa multidisciplinar responsável por criar uma relação digital consistente com visitantes dos centros comerciais, com vista a dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.
    “É com imenso orgulho que assumo a liderança deste novo projecto. Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força activa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira “referência de lifestyle” no mundo actual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, refere Diana Pinto, Digital Mall Marketing diretor da Sierra,

    Diana iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de Coordenação Financeira durante 7 anos. Entrou na Sonae há 10 anos como Innovation Manager e foi responsável, já como directora de Marketing, pela implementação do rebranding da marca BERG, participando na estratégia de internacionalização da marca. Mais recentemente, como directora de Marketing, E-commerce & Customer Relation da MO Fashion, função que ocupou durante os últimos 5 anos, teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

    No seu percurso académico, Diana Pinto conta com uma licenciatura em Economia, uma Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade, um MBA Executivo e várias formações executivas em escolas de renome nacionais e internacionais, como é o caso do programa executivo Digital Strategy pela Harvard Business School.

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    Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser

    Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor

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    A Schneider Electric e a especialista na gestão do ar em edifícios, a Airzone, juntaram-se numa parceria que visa “ampliar a compatibilidade da sua oferta”.  Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor.

    No contexto atual de aumento dos preços da energia, reduzir o consumo mantendo o poder de compra é possível com soluções simples e que não implicam grandes investimentos, como esta. Neste sentido, a Schneider Electric desenvolveu o Wiser, a solução conectada que permite aos utilizadores controlar melhor o seu consumo de electricidade, optimizando ao mesmo tempo o seu conforto.

    Através de uma única aplicação, a ‘Wiser Home’, os utilizadores podem controlar as principais funcionalidades da casa, como aquecimento, iluminação, carregamento de VE, tomadas inteligentes e, agora, também as bombas de calor.

    O conforto dos ocupantes é maximizado graças às numerosas funcionalidades oferecidas pelo Wiser, como o controlo por divisões, os modos inteligentes, as funções de automação, a programação de horários e a criação de cenários.

    O sistema, também, permite controlar o consumo dos equipamentos e enviar alertas em caso de problemas, como o consumo excessivo, para que se possa agir em conformidade. Permite ainda aproveitar o excedente de produção de um sistema fotovoltaico para carregar outros equipamentos, como as bombas de calor ou os VE.

    Graças a esta parceria, a Schneider Electric completa o seu ecossistema para casas conectadas tornando-o compatível com os sistemas de aquecimento e aquecimento por zonas, bem como com o controlo individual de uma máquina de ar condicionado e/ou Fancoil.

    O controlo individual de uma máquina de Split e/ou Fancoil também é possível com o Wiser, graças à solução Aidoo PRO da Airzone. Através de protocolos de comunicação aprovados por mais de 90% dos fabricantes, esta permite o controlo bidireccional dos splits de ar, bem como de todos os tipos de Fancoils.

    Ao mesmo tempo, o Wiser melhora consideravelmente a funcionalidade e o desempenho da solução Airzone, especialmente no que toca a cenários personalizados, controlo inteligente do consumo de energia e optimização da produção.

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    Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica

    “Experiência nacional e internacional”, assim como a “natureza do projecto” e o seu “grau de complexidade” justificam a escolha do Metro de Lisboa para realizar os estudos necessários

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    O Metropolitano de Lisboa vai elaborar os estudos, levantamentos e demais trabalhos necessários à contratação do prolongamento do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica. O projecto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa de Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa de Caparica.

    Esta decisão decorre da Portaria n. 410/2024/2, subscrita pela Secretária de Estado do Orçamento e pelo Secretário de Estado da Mobilidade Urbana e publicada no Diário da República 2.ª série, de 21 de março de 2024, e que indica o pagamento ao Metropolitano de Lisboa do montante de 1, 650 milhão de euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

    De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a escolha prende-se com a “experiência nacional e internacional” que a empresa tem neste domínio e “atendendo à natureza do projecto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento” no âmbito do Programa Acção Climática e Sustentabilidade (PACS).

    O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo à Costa de Caparica é um dos projectos de sistemas de TCSP na Área Metropolitana de Lisboa considerados prioritários pelo Estado e conta com enquadramento no PACS, que conta com uma dotação prevista de 3,1 mil milhões de euros, financiados pelo Fundo de Coesão, destinados ao financiamento de projectos enquadrados nas prioridades definidas para este Programa, entre as quais se contam a mobilidade urbana sustentável.

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    Saxun lança novo sistema de protecção solar

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração

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    tagsSaxun

    Enquanto especialista em sistemas de protecção solar e térmica para edifícios, a Saxun sabe como é importante proteger os exteriores do sol. Para o conseguir, desenhou um novo produto que permite “elevar os espaços exteriores a um novo nível”. O novo guarda-sol Besta da Saxun é uma solução “versátil e única”, ideal para decorar os melhores exteriores de hotéis, restaurantes e cafés.

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração.

    “A sua capacidade de projectar grandes sombras, bem como a elevada qualidade e versatilidade dos tecidos, permitem-lhe o desempenho superior de que as esplanadas dos hotéis e restaurantes necessitam. Graças às suas possibilidades de modulação, é capaz de se adaptar às necessidades estéticas de cada estabelecimento, para proteger e valorizar cada centímetro do seu espaço exterior”, destaca a empresa.

    O sistema do novo guarda-sol permite fechar o chapéu de forma muito cómoda, através de um movimento telescópico integrado na haste. O mecanismo é accionado com uma manivela retrátil que faz com que o sistema telescópico deslize através do fuso, sem que o utilizador se tenha de preocupar em retirar previamente os objetos mais próximos.

    A sua estrutura robusta, mas leve, garante “durabilidade e estabilidade”. As hastes do guarda-sol incorporam perfis em H, que são fixados na parte inferior, para aumentar e garantir a estabilidade. Para uma melhor aderência, a Saxun produz o tecido numa só peça.

    Para prolongar a sua utilização, o chapéu Besta incorpora, ainda, quatro linhas de luz LED, de 12 V, nos braços do sistema, alimentado por uma bateria recarregável, para iluminar o espaço e permitir aos utilizadores usufruírem do produto em ambientes noturnos.

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    ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela

    O anúncio foi feito por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos. Com o lançamento do concurso de empreitada “nas próximas semanas”, as obras no Aeroporto Humberto Delgado deverão começar ainda este ano

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    De acordo com o administrador da ANA Aeroportos de Portugal, Francisco Pita, o concurso para a criação do novo pier sul no Aeroporto Humberto Delgado deverá ser lançado nas próximas semanas. O responsável, que participou no congresso da Associação dos Directores de Hotel de Portugal, ADHP, que teve lugar na sexta-feira, dia 22 de Março, referiu que as obras têm como principal objectivo aumentar o número de posições de estacionamento, proporcionando maior capacidade operacional para as companhias aéreas. Com a criação de um novo pier sul, serão adicionadas cerca de 10 posições de contacto, totalizando aproximadamente 33 mil metros quadrados de área construída.

    Na sua intervenção Francisco Pita, explicou que estas obras irão “melhorar a operacionalidade”, do aeroporto de Lisboa com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica. “Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

    A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, o administrador da ANA prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

     

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    Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023

    Portugal destacou-se como um dos melhores países em termos de performance de vendas dos 13 países europeus nos quais a marca está presente, tendo atingido em 2023 a meta das 1000 instalações realizadas durante o primeiro ano de operação

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    A Otovo, principal marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de divulgar os resultados da operação global relativos ao ano de 2023. O documento analisa diferentes variáveis referentes ao negócio da multinacional nos 13 países europeus nos quais está presente e mostra um crescimento significativo dos principais indicadores face ao período homólogo.

    Os resultados anuais da Otovo, publicados na bolsa de Oslo, evidenciam um crescimento forte das receitas globais geradas em 2023. De acordo com o documento, a Otovo passou de uma receita de 846 milhões de coroas norueguesas (cerca de 73 milhões de euros) em 2022 para 1592 milhões de coroas norueguesas (cerca de 138 milhões de euros) em 2023 (+88%).

    Esta melhoria significativa foi sustentada por um aumento (+44%) relevante no número de instalações realizadas em 2023. No total, em 2022, a Otovo completou 7379 instalações nos vários mercados europeus em que está presente e, no último ano, este número subiu para as 10621.

    No que concerne às receitas IFRS, também registou uma subida (+56%) ao passar de 638 milhões de coroas norueguesas em 2022 (aproximadamente 55 milhões de euros) para 998 milhões de coroas norueguesas (cerca de 86 milhões de euros) no ano passado.

    O modelo de subscrição continua a ser um dos principais destaques da oferta da Otovo, que em Portugal foi a primeira a introduzir esta opção no mercado, já que as receitas geradas não param de crescer (+96%). A multinacional norueguesa gerou 598 milhões de coroas norueguesas (cerca de 52 milhões de euros) só com receita proveniente de contratos de subscrição em 2023, enquanto, em 2022, tinha gerado 305 milhões de coroas norueguesas (aproximadamente 26 milhões de euros).

    Portugal foi um dos destaques do ano no grupo a nível de performance de vendas, destacando-se no TOP4 entre os vários mercados europeus. A operação nacional da Otovo atingiu mesmo em 2023 os objectivos definidos para o primeiro ano com mais de 1000 instalações completas de sistemas de painéis fotovoltaicos nas residências portuguesas.

    “Estes números comprovam, sobretudo, a consistência e bom trabalho desenvolvido pela Otovo nos vários mercados que está presente. O contexto global foi desafiante para o sector e, ainda assim, os números revelam um crescimento sólido. Para 2024 antevejo uma cada vez maior penetração do solar a nível europeu e estou seguro que a Otovo estará na linha da frente desta transição energética que é tão necessária para que se possam cumprir as metas verdes definidas pela União Europeia”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal. E acrescenta: “E é bom perceber que Portugal também contribuiu bastante para os resultados alcançados e que tem aumentado a sua preponderância na operação global do grupo. Até 2025 esperamos atingir as 10000 instalações e reforçar ainda mais o bom desempenho conseguido desde o início da nossa operação”.

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