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    Orçamento 2018: Autarquias apostam na construção e reabilitação urbana

    Sem precisar, necessariamente, que verbas estão afectas aos municípios, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas estimou, no final de 2017, que a indústria da construção deverá manter uma “trajectória positiva” em 2018, registando um crescimento de 4,5

    Cidália Lopes
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    Orçamento 2018: Autarquias apostam na construção e reabilitação urbana

    Sem precisar, necessariamente, que verbas estão afectas aos municípios, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas estimou, no final de 2017, que a indústria da construção deverá manter uma “trajectória positiva” em 2018, registando um crescimento de 4,5

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    Ano novo, regra geral, é sinónimo da entrada em vigor dos Orçamentos Municipais discutidos nos meses anteriores e que, a olhar para os dados recolhidos pelo CONSTRUIR, revelam que os investimentos públicos afectos à construção estão a crescer em boa parte dos casos. Sem precisar, necessariamente, que verbas estão afectas aos municípios, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas estimou, no final de 2017, que a indústria da construção deverá manter uma “trajectória positiva” em 2018, registando um crescimento de 4,5%. a federação confia que a construção de edifícios residenciais será o mais dinâmico em 2018, com um crescimento de 7%. Este segmento sofreu, segundo a FEPICOP, a maior quebra de produção desde 2002 (-80% em 13 anos), mas foi o que começou a recuperar mais cedo (2015) “de forma mais consistente”.
    A componente de reabilitação permanecerá em alta (9,7%), batendo por larga margem a construção nova (5,2%).

    Lisboa
    Com um orçamento aprovado de mais de 800 milhões de euros, mais 58,3 milhões do que em 2017, o Orçamento Municipal para 2018 assenta em cinco eixos principais: (A) Melhorar a qualidade de vida e ambiente; (B) Combater exclusões, Defender direitos; (C) Dar força à economia; (D) Afirmar Lisboa como cidade global e (E) Governação Aberta, Participada e Descentralizada. Mais de 50% do orçamento destina-se à reabilitação e à habitação acessível. A redução da tributação em sede de IRS para 10% nos contratos de arrendamento habitacional de duração superior a 10 anos e a continuidade do programa Renda Acessível são algumas das propostas. Está também previsto alargar as politicas de reabilitação urbana a toda a cidade através de programas próprios dirigidos a imoveis devolutos ou a necessitarem de intervenções mais profundas.

    Porto
    A Assembleia Municipal aprovou o orçamento para 2018, no valor de 257,4 milhões de euros. Coesão e Ação Social ou Economia e Desenvolvimento Social, bem como Cultura, são eixos considerados fundamentais num orçamento que, sob os princípios da sustentabilidade, se traduz em mais receita, mais investimento e numa aposta nos recursos humanos da polícia e dos bombeiros.
    Depois de quatro anos de forte redução de dívida e lançamento de projetos-âncora para a cidade, o Executivo prevê para 2018 mais 14,1 milhões de euros de investimento municipal. Só em habitação social, o investimento previsto é de 26,8 milhões de euros.

    Vila Nova de Gaia
    O orçamento municipal aprovado encontra-se em articulação com a revisão do Plano Director Municipal da cidade. Uma medida que irá permitir ter uma base para muitas obras e verificação de necessidades em termos urbanísticos. Entre elas conta-se a finalização da requalificação da Beira-Rio e das Encostas do Douro. O arranque da nova fase de obras do Hospital de Gaia, com uma comparticipação municipal de três milhões de euros, a finalização do Centro de Saúde de Vilar de Andorinho e arranque do Centro de Saúde da Madalena, são algumas das outras obras previstas.
    Mas não só. Vila Nova de Gaia prevê também dar continuidade ao programa de reabilitação de escolas do 1.º ciclo, nomeadamente com o arranque da obra de requalificação das escolas EB 2/3 de Valadares, Sophia de Mello Breyner e Dr. Costa Matos, cada uma delas com uma comparticipação municipal de mais de um milhão de euros.
    Em 2018 iniciar-se-á, também, a construção de um centro cultural e de congressos, que tem já localização definida: junto ao metro, nas traseiras dos Paços do Concelho.

    Mesão Frio
    Uma maior aposta na regeneração urbana, a criação de um interface no âmbito da mobilidade sustentável, a ampliação da zona industrial, a criação de percursos pedestres ou a segunda fase de construção do campo de jogos municipal. Estes são alguns dos novos projectos que constam do Orçamento Municipal para 2018 de Mesão Frio, que conta com nove milhões de euros.
    O orçamento prevê ainda um investimento na eficiência energética, a criação de uma rede de miradouros, implantação do museu do Barco Rabelo na antiga escola primária da Rede, entre outros.

    Alcácer do Sal
    As obras do interface de transportes, do parque ribeirinho nascente e a conclusão da empreitada de requalificação do Museu Municipal Pedro Nunes são alguns dos principais projectos que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal prevê inaugurar no segundo semestre de 2018.
    De acordo com as Grandes Opções do Plano e o Orçamento Municipal para 2018, já aprovado, “31,2% do orçamento destina-se à promoção económica e ao turismo, 25% à área do ambiente, 14% destina-se à modernização municipal e quase 10% à educação, saúde e áreas sociais”.

    Grândola
    Concretização de obras estruturantes no âmbito do Portugal 2020, desenvolvimento da economia local com reforço de infraestruturas na zona industrial são algumas das apostas do próximo orçamento municipal, aprovado pela Câmara Municipal de Grândola.
    De entre as várias acções previstas, destaca-se o desenvolvimento da Zona Industrial Ligeira, que irá avançar para a sua terceira fase de implementação e a construção da sua ligação ao IC1, a conclusão do Núcleo Museológico da Igreja de São Pedro e Casa Mostra dos Produtos Endógenos. Deverão também iniciar as obras de requalificação do Jardim 1º de Maio, da Biblioteca Municipal e da EB1 e JI de Grândola, a construção do Centro Comunitário da Aldeia do Pico e o reforço do abastecimento de água a Melides

    Sintra
    A construção de um novo hospital, vários centros de saúde, requalificação urbana e de espaços urbanos, assim como a requalificação de vários estabelecimentos de ensino são alguns dos investimentos previstos pela Câmara Municipal de Sintra, a iniciar já em 2018. De um montante total de 194 milhões de euros, 52,2 milhões de euros, destinam-se a estes investimentos.
    A requalificação da Ribeira da Lage, do Bairro SAALK e das ruinas da Quinta do Pego Longo, a criação das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) de Sintra, Mem Martins e Rio de Mouro, Agualva e Queluz/Belas, a construção do Eixo Verde Azul e o Parque Urbano da Carregueira, beneficiação e conservação de eixos rodoviários e na rede municipal de ciclovias, construção da Pousada da Juventude são alguns dos investimentos previstos.
    Deverá também dar início a construção do novo Hospital de Proximidade de Sintra e a construção de vários centros de saúde: Algueirão-Mem Martins, Agualva, Almargem do Bispo e Belas, num montante previsto de 36 milhões de euros.

    Palmela
    Com um valor global de 49,2 milhões de euros, o Orçamento apresenta um acréscimo de 4,6 % face ao orçamento de 2017, em vigor. Em 2018, serão concretizados três grandes investimentos: a construção da Unidade de Saúde Pinhal Novo-Sul (para o qual o município cedeu terrenos), a regularização da Ribeira da Salgueirinha e a consolidação das Encostas do Castelo de Palmela.
    Entre os sectores de investimento prioritário estão os Transportes e Comunicações, com um aumento de 55% em orçamento, onde, a par de intervenções de qualificação da rede viária municipal, estará o desenvolvimento do projeto Hub-10, plataforma humanizada de conexão territorial, e o CICLOP-7, rede ciclável da Península de Setúbal, investimentos cofinanciados por fundos comunitários.
    Na educação prevê-se a conclusão a conclusão da requalificação e ampliação das escolas básicas de Aires, Águas de Moura, Matos Fortuna (Quinta do Anjo) e Cabanas, para além de outras intervenções de beneficiação, de menor dimensão.
    Na cultura, destaca-se a requalificação do Centro Comunitário de Águas de Moura e a instalação do Núcleo Museológico Ferroviário na antiga estação de Caminhos de Ferro de Pinhal Novo. Já no desporto o investimento mais significativo consiste na requalificação do Polidesportivo do Poceirão.

    Vila Franca de Xira
    O Orçamento Municipal para 2018 tem uma dotação global de 62,8 milhões de euros. Na concretização das Grandes Opções do Plano, a autarquia destaca os que dizem respeito à requalificação urbana, nomeadamente: o Parque Urbano Ribeirinho Moinhos da Póvoa; Ciclovia do Tejo; Rede Municipal de Ciclovias; o Terminal Rodoferroviário em Alverca; da EN 10 (entre Póvoa de Santa Iria e Alverca); dos Eixos Urbanos Santa Sofia / Quinta da Minha e Povos / Quinta da Grinja (Vila Franca de Xira); dos Bairros do PER de Povos (Vila Franca de Xira) e Quinta da Piedade (Póvoa de Santa Iria); da Zona Ribeirinha da Vala do Carregado com vista à criação do novo Parque Ribeirinho.

    Évora
    Entre os muitos projectos previstos no Orçamento Municipal, de 57,5 milhões de euros, para 2018 destacam-se vários investimentos a realizar nas escolas, em equipamentos municipais, espaço público e outras áreas, identificados no âmbito da gestão participada com intervenção de trabalhadores, dirigentes, forças políticas, freguesias, movimento associativo e população em geral.
    Ao nível da construção foram aprovadas duas propostas: a concretização da Passagem da Ligação Pedonal e Clicável entre a Zona Norte e o Centro Histórico de Évora e o Projecto Laboratório Vivo para a Descarbonização de Évora, uma candidatura ao Fundo Ambiental que visa reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa no Centro Histórico de Évora.

    Aveiro
    Com um orçamento global de 88,6 milhões de euros, cerca de 58,6 milhões de euros serão aplicados na reabilitação e nas obras públicas em diferentes áreas.
    O Museu de Santa Joana e da Igreja das Carmelitas vão ser alvo de reabilitação, assim como também as escolas Secundária Jaime Magalhães Lima, em Esgueira, e da Escola 2º e 3º Ciclo João Afonso de Aveiro, assim como a nova Escola de 1º Ciclo de São Bernardo integrada na EB 2,3. Na saúde também as extensões de Saúde de Aradas, Eixo, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto vão ser alvo de intervenções.
    Ao nível do desenvolvimento urbano, estão previstas intervenções de qualificação de estradas, estacionamentos e outras áreas do espaço público, construção de ciclovias, qualificação de edifícios e ativação de novas funções da Antiga Estação da CP, do Edifício Fernando Távora, e intervenções nos Bairros Sociais de Santiago, Griné e Caião.
    A construção da Ponte Açude do Rio Novo do Príncipe e as obras sistema de defesa primária do Baixo Vouga Lagunar serão outras das intervenções.

    Braga
    Em 2018, o Município de Braga vai gerir o maior orçamento dos últimos anos, no valor de cerca de 123 milhões de euros, apostando no desenvolvimento económico e social do Concelho. designadamente a requalificação do Parque Exposições de Braga e do Mercado Municipal, do Parque Escolar (Centro Escolar de S. Lázaro, Merelim S. Pedro, Gualtar e Esporões), dos espaços exteriores do Bairro de St. Tecla, do Eixo Desportivo da Rodovia, da Pousada da Juventude, de vários espaços, arruamentos e equipamentos e de diversos projectos de mobilidade.
    A requalificação da Avenida Dr. Francisco Pires Gonçalves, prolongamento da Rua 25 de Abril e vias secundárias, reabilitação da Rua Nova de Santa Cruz, sinalização rodoviária e semaforização e à conservação e reparação da rede viária municipal e sistemas de drenagem de águas pluviais são outras das intervenções, num valor estimado de 3.9 milhões de euros.

    Coimbra
    Aprovado o orçamento de 106 milhões de euros, o planeamento, reabilitação e qualificação urbana são as áreas com maior investimento para 2018, dispondo de uma dotação superior a 28 milhões de euros, montante que equivale a 40% do orçamento global da autarquia.
    As Grandes Opções do Plano registam uma previsão de despesas de cerca de 70 milhões de euros, superior em 15 milhões de euros às de 2017, justificando esta situação com os investimentos no desassoreamento do rio Mondego, com a intervenção nas popularmente chamadas “Docas”, com as reabilitações urbanas nos bairros da Rosa, Ingote e Celas e com a manutenção dos elevados apoios e atividades nas áreas social, educativa, cultural e desportiva.
    A educação, o desporto, os tempos livres e a cidadania disporão de um investimento global da ordem dos sete milhões de euros e a valorização e promoção cultural de um valor superior a 2,5 milhões de euros.

    Viana do Castelo
    O Plano de Actividades e Orçamento para 2018 da Câmara Municipal de Viana do Castelo, superior a 78,4 milhões de euros tem como grande aposta o incremento do acolhimento empresarial, a reabilitação urbana, a educação e a cultura e a economia do mar e a coesão social e territorial das freguesias. Estão previstas intervenções de requalificação das escolas Frei Bartolomeu dos Mártires e EB2.3/S de Barroselas e o reforço dos apoios sociais aos alunos com fragilidades económicas, a conclusão do novo Pavilhão Atlântico, a nova pista de atletismo de Mazarefes e a requalificação da antiga Praça de Touros para Praça Viana, bem como a requalificação e ampliação do Museu de Artes Decorativas e do antigo matadouro da cidade.
    No que toca ao incentivo à reabilitação urbana, esta irá manter uma linha de continuidade nos próximos dois anos através do Plano de Desenvolvimento Estratégico de Viana do Castelo, onde se prevê investimentos nas freguesias de Meadela, Areosa, Darque, Monserrate e Santa Maria Maior e a requalificação de equipamentos e espaços públicos e edifícios de habitação social na ordem dos 14 milhões de euros.

    Funchal
    O Orçamento para a cidade do Funchal conta com um montante disponível de 100,2 milhões de euros e contempla um aumento no investimento de 30% para os 25 milhões de euros tendo como prioridade áreas como: a habitação social, a educação, as zonas altas e a reabilitação urbana.
    A par deste documento, está também a ser finalizado o Plano Director Municipal (PDM), um importante instrumento para levar a cabo os objectivos da autarquia em matérias de habitação e reabilitação urbana. Por outro lado, o PDM permite também identificar as zonas de risco e introduz limitações à construção em determinadas áreas.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Setúbal lança concurso para novo pavilhão desportivo por 1,8 M€

    A proposta sublinha que se pretende utilizar “sistemas construtivos que promovam a eficiência do projecto, incluindo abordagens modulares, para acelerar o processo de construção e a redução de prazos”. A empreitada conta com um prazo máximo de execução de 240 dias, dos quais 60 são referentes à fase de concepção e 180 à de construção

    CONSTRUIR

    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou a abertura de um concurso público para a concepção e construção de um novo Pavilhão Desportivo, no bairro das Manteigadas, com o preço-base de perto de 1 milhão e 800 mil euros, aos quais acresce a taxa de IVA. A empreitada conta com um prazo máximo de execução de 240 dias, dos quais 60 são referentes à fase de concepção e 180 à de construção.

    O futuro equipamento, que se irá situar perto do já existente Pavilhão Municipal das Manteigadas, tem como objectivo “melhorar e diversificar a oferta de equipamentos desportivos na freguesia de S. Sebastião”, de modo a ser utilizado pelo associativismo desportivo, comunidade escolar e outros, e a contribuir para o “cumprimento dos objectivos municipais no âmbito da expansão, em número e qualidade, da rede municipal de equipamentos desportivos”.

    A empreitada tem por objecto “a execução de todos os trabalhos, nomeadamente, o projecto, a construção, o fornecimento, a montagem, a instalação e os ensaios, incluindo ainda todos os serviços e trabalhos acessórios e conexos necessários à integral execução do Pavilhão Desportivo das Manteigadas, tendo em vista a sua entrada em funcionamento”.

    A proposta sublinha que se pretende utilizar “sistemas construtivos que promovam a eficiência do projecto, incluindo abordagens modulares, para acelerar o processo de construção e a redução de prazos, considerando as especificidades técnicas e legais inerentes ao equipamento em causa”.

    O procedimento de contratação pública foi aberto “com fundamento na impossibilidade de satisfação da necessidade por via de recursos próprios da autarquia”, tendo ainda sido aprovados o programa do procedimento e o caderno de encargos com o programa preliminar, bem como fixado em 30 dias o prazo para a apresentação das propostas.

    A adjudicação vai ser efetuada com base no critério da proposta economicamente mais vantajosa, determinado através da modalidade multifactor, na qual o preço da solução global conta 30%, a qualidade da solução proposta outros 30% e a qualidade técnica da proposta 40%.

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    Domus Social lança concurso público para a construção de 48 casas nas Eirinhas

    Todas as casas terão como destino o arrendamento apoiado e prevê-se que a obra, orçamentada em 7,2 milhões de euros, possa iniciar já no final do primeiro semestre

    CONSTRUIR

    A empreitada de “Construção dos Edifícios de Habitação a Custos Controlados nas Eirinhas”, freguesia do Bonfim, contempla a edificação de quatro edifícios autónomos compostos pelo mesmo número de fogos, mas que incluem tipologias de habitação diferentes. No total, serão contruídas 30 habitações T1, 12 T2 e 6 T3.

    O projecto assinado pelo arquitecto José Gigante prevê a instalação de elevadores nos quatros edifícios, garantindo, assim, que todos os fogos sejam totalmente acessíveis. Tendo em conta a percentagem de população idosa e o número de pessoas com mobilidade reduzida, a acessibilidade no parque de habitação municipal é, actualmente, uma preocupação e uma prioridade transversal a todos os projectos de construção e de reabilitação geridos pela Domus Social.

    Para além de reforçar a oferta do parque do Município com mais 48 casas, a construção de edifícios de habitação nas Eirinhas vem promover a renovação e transformação desta zona da cidade. Ao nível do espaço público essa é já uma realidade materializada com a recente conclusão da obra gerida pela empresa municipal GO Porto.

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    Lançado concurso para Linha Violeta

    O preço base deste procedimento é de 450 milhões de euros, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, cofinanciando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e por verbas do Orçamento do Estado

    CONSTRUIR

    O Metropolitano de Lisboa lançou esta sexta-feira, 15 de Março, o concurso público internacional, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), nos termos do regime fixado no Código dos Contratos Públicos, para a construção do Sistema de Metro Ligeiro de Superfície entre Loures e Odivelas, também conhecido como linha Violeta.

    O concurso público destina-se à contratação das seguintes componentes do empreendimento: concepção e construção da infraestrutura do Sistema de Metro Ligeiro e do reordenamento urbano envolvente, fornecimento de veículos tipo LRV-Light Rail Vehicle e prestação de serviços de manutenção da infraestrutura ferroviária e dos veículos.
    O preço base deste procedimento é de 450 milhões de euros, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, cofinanciando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e por verbas do Orçamento do Estado.

    Os concorrentes têm um prazo de 120 dias para a apresentação de propostas, contado da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE). O objectivo é que até ao final deste ano, principio de 2025, a obra esteja adjudicada e que os trabalhos comecem ainda no início do próximo ano, de forma a que a Linha esteja em funcionamento no segundo semestre de 2026.

    O modelo do concurso é semelhante ao usado na Linha Vermelha,  com quatro critérios de avaliação, preço, vector ecológico, de garantia dos trabalhos e qualidade. Contudo, ao contrário do anterior, o concurso da Linha Violeta engloba o fornecimento dos 12 comboios que vão circular entre as 17 estações, mas que o presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, desvaloriza enquanto potencial factor de entrave à participação de empresas portuguesas no concurso.  “Do conjunto de especialidades que o concurso tem a única coisa que poderá colocar algumas dificuldades aos concorrentes nacionais é o fornecimento dos comboios, porque não temos fabricantes nacionais. É o único factor, mas este representa uma pequena parte no conjunto de trabalhos, de infraestruturas, sinalização, fornecimento de energias, construção de edifícios, que são valências das boas empresas portuguesas de construção”, afirmou.

    Na sessão de lançamento do concurso teve ainda lugar a assinatura de um protocolo de colaboração entre o Metropolitano de Lisboa e os Municípios de Loures e Odivelas, que tem como objecto a formalização do reconhecimento do modelo de contratação pública deste sistema de Metro Ligeiro e a definição de responsabilidades de cada uma das partes nas tarefas envolvidas nas fases de preparação e tramitação do procedimento de contratação pública e na fase de implementação e execução do contrato.

    O lançamento do concurso da empreitada de concepção e construção da linha Violeta é um novo passo neste empreendimento, que tem concluídas as fases de diagnóstico, viabilidade, estudo prévio e estudo de impacte ambiental, tendo obtido da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) decisão favorável resultante do Procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (DIA).

     

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    Wolf Group estabelece um marco no setor com a inauguração da primeira fábrica de espuma em Espanha

    A Wolf Group, líder mundial na produção de espumas de poliuretano e produtos químicos para a construção, deu um passo importante na sua estratégia de expansão com a inauguração da primeira fábrica de espumas de poliuretano em aerossol na Península Ibérica. Esta nova central, situada em Gavà, representa um marco na indústria, consolidando a posição da Wolf Group como uma referência mundial no sector.

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    As únicas espumas projetáveis fabricadas em Espanha

    Esta conquista destaca a inovação da empresa e representa um avanço considerável para a  indústria nacional de materiais de construção.  

    A Wolf Group torna-se na primeira e única fabricante de espumas de poliuretano em  spray no país, incluindo a Espuma Projetável EasySpray.  

    A nova instalação, equipada com tecnologia de última geração, consolida a posição da Wolf  Group como uma referência no sector e reforça a estratégia de crescimento da empresa no sul  da Europa.

    Inovação e Tecnologia de Ponta

    A inauguração da fábrica constitui um importante impulso para o desenvolvimento da  marca Penosil do grupo. Equipada com tecnologia de ponta, a fábrica tem capacidade para  produzir mais de 70 formulações de espuma, incluindo espumas Low-MDI, Non-MDI e espumas  tradicionais. 

    Este amplo espetro de produtos responde às crescentes exigências do mercado, assegurando  soluções versáteis e eficientes para uma variedade de aplicações na construção e na indústria. 

    O produto emblemático da marca é a Espuma Projetável Penosil EasySpray, com a qual  iniciaram a produção nas novas instalações.

    Compromisso com a Sustentabilidade e a Qualidade

    A Wolf Group é mundialmente conhecida pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a  qualidade no fabrico de todos os seus produtos. A nova unidade de produção foi concebida com  as mais recentes inovações em termos de eficiência energética e práticas sustentáveis.  Isto posiciona a empresa como líder em tecnologia e uma referência em responsabilidade  ambiental.

    Perspectivas de Futuro

    A Wolf Group continua a posicionar-se como uma referência mundial na indústria da construção.  Com estas novas instalações, a empresa continua o seu caminho em direção a soluções  construtivas avançadas e sustentáveis e contribui para o desenvolvimento e crescimento do  mercado espanhol de produtos de construção para profissionais.

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    PRR: disparam os alertas sobre os riscos de execução do plano

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República

    CONSTRUIR

    A mudança de Governo fez soar vários alertas sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A agência de notação financeira DBRS alertou para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal poder dificultar a implementação do plano. Também a comissão que acompanha o PRR admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos. Para André Lopes, da Capitalizar, “a incerteza é inevitável” quanto ao futuro do PRR, e adverte ser crucial que o novo Governo se comprometa com a execução do plano e garanta a sua eficácia.

    A mudança de Governo, após as eleições legislativas, veio gerar um clima de incerteza quanto ao futuro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). São vários os alertas que soam sobre os riscos de implementação do plano, sobretudo no âmbito das grandes decisões sobre reformas a aprovar na Assembleia da República e que exigem o cumprimento de prazos e consenso político. A previsão dos especialistas é de atrasos na chegada dos fundos ou mesmo a perda de alguns.

    Recorde-se que a agência de notação financeira DBRS alertou, esta semana, para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal e de um Governo instável poder dificultar a implementação do PRR, não descartando novas eleições antecipadas. Já a Standard & Poor’s considera que os riscos políticos permanecem limitados em relação ao desembolso dos fundos e implementação dos projetos do PRR, esperando que o plano “continue no bom caminho.”

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República.

    “É importante salientar que um cenário de instabilidade política pode colocar em risco a implementação do PRR, especialmente no que diz respeito a investimentos e reformas que exigem grandes decisões políticas. Pelo que é importante que o novo Governo procure a estabilidade e o consenso para garantir o andamento do plano.”, adverte André Lopes, Partner da Capitalizar, consultora fiscal e financeira.

    Na visão do consultor, o futuro do PRR está intrinsecamente ligado à capacidade do novo Governo de se comprometer com a sua execução: “A incerteza é inevitável, mas o momento também oferece a oportunidade de reavaliar o plano e adaptá-lo às novas prioridades do país. Com um compromisso firme e um processo inclusivo, o PRR pode ser um instrumento crucial para o desenvolvimento e a recuperação económica de Portugal. É ainda expectável que o novo Governo tenha uma visão própria para o plano, buscando adaptá-lo às suas prioridades e à realidade mais atual do país. Essa nova perspetiva pode ser uma oportunidade para aprimorar o PRR e garantir sua eficácia.”

    De referir que, dos 10 cheques previstos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal já recebeu quatro e, este ano, é suposto chegarem mais dois. O primeiro ultrapassa os três mil milhões de euros e, o segundo, é de 1.900 milhões de euros.

    De acordo com a comissão de acompanhamento do PRR, o pedido de libertação de fundos ainda não terá sido feito a Bruxelas e o prazo normal para o pedido do reembolso termina no final deste mês. Se ainda for feito pelo Governo em gestão, obrigará o próximo executivo a aprovar uma reforma em tempo recorde, até outubro. Mas se não for feito agora, também atrasa a vinda do dinheiro. Situação que deverá repetir-se, ainda este ano, no cheque seguinte. Este só será pago depois de aprovada uma série de nova legislação.

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    Construção

    Investimento em Construção cresce no 4º trimestre

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos

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    A publicação das Contas Nacionais Trimestrais, pelo INE, veio confirmar o crescimento de 2,3% do PIB, em 2023. Relativamente ao Investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registam-se variações de -0,4% e de +1,5% respectivamente, em 2023, em termos homólogos.

    Segundo a análise à Conjuntura da Construção, elaborada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), nos dados referentes ao 4º trimestre verifica-se um aumento, quer do Investimento em Construção, quer do VAB do Sector, em termos homólogos, apurando-se um crescimento de 0,5% e 2,4%, respectivamente.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos. Em 2023, o índice de custos de construção de habitação nova observou um acréscimo de 3,9%, face ao ano anterior, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,1% no índice relativo à componente de mão de obra.

    No mês de Janeiro 2024, o consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 338,9 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 23,6%, em termos homólogos. Relativamente ao mercado das obras públicas, o mês de Janeiro de 2024 revelou-se favorável, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, no primeiro mês do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.042 milhões de euros, o que traduz um expressivo crescimento de 212%, face ao registado em Janeiro de 2023, destacando-se a abertura do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no montante de 1.661,4 milhões de euros.

    Quanto ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 206 milhões de euros, o que representa uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Investimento em Construção e VAB do sector crescem no 4.º trimestre de 2023

    A análise da conjuntura é da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, e tem por base as Contas Nacionais Trimestrais, pelo Instituto Nacional de Estatística. Os números mais recentes confirmam o crescimento de 2,3% do PIB, em 2023. Relativamente ao investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registam-se variações homólogas de -0,4% e de +1,5% respectivamente, em 2023

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    Analisando os dados referentes ao 4.º trimestre, verifica-se um aumento, quer do Investimento em Construção, quer do VAB do sector, em termos homólogos, apurando-se um crescimento de 0,5% e 2,4%, respectivamente.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos.

    Em 2023, o índice de custos de construção de habitação nova observou um acréscimo de 3,9%, face ao ano anterior, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,1% no índice relativo à componente de mão de obra.
    No mês de Janeiro 2024, o consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 338,9 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 23,6%, em termos homólogos.

    Relativamente ao mercado das obras públicas, o mês de Janeiro de 2024 revelou-se favorável, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, no primeiro mês do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.042 milhões de euros, o que traduz um expressivo crescimento de 212%, face ao registado em Janeiro de 2023, destacando-se a abertura do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no montante de 1.661,4 milhões de euros. Quanto ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 206 milhões de euros, o que representa uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Túnel da linha Circular já liga Santos ao Rato

    A ligação entre a futura estação Santos e o novo túnel Rato/Santos tornou-se uma realidade com a demolição do tímpano que separava a nova estação Santos do novo túnel, ligando assim as estações Rato, Estrela e Santos

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    O ponto de situação das obras em curso na linha Circular foi dado a conhecer numa visita que contou com a presença do Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, do Presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos e restante Conselho de Administração.

    Os trabalhos da futura estação Santos decorrem a bom ritmo. A escavação da nave central da estação, que fica localizada no espaço do Quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros, encontra-se na recta final de concretização.

    A futura estação de Santos ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Todos os níveis da estação (desde o cais até à superfície) são servidos por escadas mecânicas. Terá acessos na Travessa do Pasteleiro e na Avenida D. Carlos I (no gaveto com o Largo da Esperança). O acesso principal ficará no Largo da Esperança, integrando o elevador dos bombeiros. Existirá também um acesso ao Bairro da Madragoa por elevador.

    Já no que diz respeito à estação Estrela, um ano após o fim das escavações associadas à sua construção, os trabalhos de construção prosseguem dentro dos prazos previstos. A estação terá acesso no antigo edifício da Farmácia do Hospital Militar da Estrela.

    Prevista inaugurar no primeiro semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais 2 quilómetros de rede e duas novas estações (Estrela e Santos), unindo as actuais linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

    A execução do prolongamento das linhas Amarela e Verde está dividida em quatro lotes. O Lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o Lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré; o Lote 3 visa a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande e o Lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha Circular.

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    Concurso para a Linha Violeta do metro é lançado esta sexta-feira

    Com um valor base de 450 milhões de euros, o concurso abrange aproximadamente 12 km do metro de superfície que une Loures e Odivelas, com uma ligação à Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa

    “Posso confirmar que vamos submeter o concurso esta sexta-feira na plataforma de contratação pública. O concurso publico é um processo independente, a nova linha de metro ligeiro tem uma dimensão de cerca 12 km, que liga o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado”, adiantou ao CONSTRUIR Vítor Domingues dos Santos. De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa o valor base do concurso público internacional é de 450 milhões de euros.

    “O concurso engloba toda a linha, bem como o fornecimento de material circulante, construção de edifícios de manutenção e escritórios. É um processo de raiz e será todo ele feito de uma só vez”, afirmou Vítor Domingues dos Santos.

    Para o presidente do Metropolitano é expectável “uma grande participação das empresas nacionais e internacionais, a exemplo do que aconteceu na Linha Vermelha em que tivemos cinco propostas. Esperamos continuar a ter um volume idêntico”. Poderá este concurso ser impactado, de alguma forma, pelo número de obras em curso no país? “Sim e não. Este é um concurso diferente que tem trabalhos de construção civil, de sistemas de fornecimento de material circulante, etc.. É um concurso em si muito abrangente” e por isso propício à “junção de vários grupos de empresas, cada uma com a sua especificidade para responder às diferentes valências”, afirma Vítor Domingues dos Santos.

    O presidente do Metropolitano de Lisboa admite atrasos no lançamento do concurso, cujo lançamento inicial estava previsto para o final de 2023 início de 2024, “mas a sua complexidade e o facto de querermos lançar o concurso bem estruturado de modo a prevenir eventuais litigâncias entre os concorrentes, que fosse consensual entre as Câmaras Municipais de Odivelas e Loures, obrigou a um conjunto de trabalhos na fase final que obrigaram a atrasar o seu lançamento”, justifica Vítor Domingues dos Santos

    A Linha Violeta será um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão.

    No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. Já no concelho de Odivelas serão construídas oito estações que vão servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias (12 de superfície, três subterrâneas e duas semi-enterradas).
    O investimento engloba a concepção e a construção da infraestrutura ferroviária e o fornecimento de material circulante, bem como o reordenamento urbano envolvente no território dos dois municípios, Loures e Odivelas.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Águeda lança concurso para ligação do Parque Empresarial do Casarão ao IC2

    Esta empreitada, financiada a 100% ao abrigo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), inclui a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, bem como a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do Eixo Rodoviário de acesso ao PEC

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    A Câmara Municipal de Águeda aprovou a abertura de concurso público internacional para a construção da ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao IC2, com um preço base de cerca de 10 milhões de euros (9.999 mil euros).

    Esta empreitada, financiada a 100% ao abrigo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), inclui a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, bem como a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do Eixo Rodoviário de acesso ao PEC.

    “Esta é uma obra estruturante, de grande envergadura, a maior lançada pelo Município, pelo investimento e pela transformação que vai trazer a toda a zona. Esta ligação vai potenciar ainda mais o Parque Empresarial do Casarão e terá um impacto significativo tanto para a competitividade do PEC como para o desenvolvimento do concelho, com benefícios para as nossas empresas e os nossos cidadãos”, disse Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda.

    A construção desta ligação viária entre o PEC e o IC2 contribui, continua o Edil, para “o dinamismo socioeconómico e crescimento do nosso concelho”, melhorando a conectividade e facilitando o transporte de pessoas, mercadorias e serviços. Ao mesmo tempo que é criado um acesso de grande relevância para o PEC, permitindo o fluxo de mercadorias das empresas à rede de vias nodais (IC2, Porto de Aveiro, Rede Ferroviária Nacional, A1 e A25), esta obra permite ao Município resolver um problema no cruzamento com a EN 1, conhecido como o “cruzamento da cerâmica do Alto”.

    Este cruzamento, que é um ponto de grande fluxo de tráfego, passará a ser desnivelado, com a construção de um viaduto e uma rotunda superior. Deste modo, irá facilitar o escoamento de tráfego, especialmente na EN1 que passará a ter circulação prioritária, passando a existir uma circulação “secundária” e de nível superior, que fará a ligação de quem vem da zona do PEC em direção à Zona Industrial de Barrô.

    Serão ainda reformulados os principais nós do eixo que liga o PEC à N333 e, por conseguinte, ao IC2, que permitirá um reordenamento do fluxo rodoviário e facilitar os fluxos de veículos pesados entre o PEC, as zonas industriais envolventes e o IC2.

    Esta obra, que deverá estar concluída até Junho de 2026, com um período de obra programado de 22 meses (660 dias), vai ser desenvolvida ao longo de cerca de oito quilómetros.

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