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    Balkrishna Doshi vence Pritzker 2018

    Balkrishna Doshi é considerado uma figura importante da arquitectura do sul da Ásia

    Ana Rita Sevilha
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    Balkrishna Doshi vence Pritzker 2018

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    O arquitecto indiano  Balkrishna Vithaldas Doshi (nascido em 26 de Agosto de 1927), foi anunciado como o vencedor do Prémio Pritzker 2018.

    Considerado uma figura importante da arquitectura do sul da Ásia, é destacado pelas suas contribuições para a evolução do discurso arquitectónico na Índia e conhecido, entre outros, pelo projecto para o Indian Institute of Management, em Bangalore.

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    ERSE aprova Cleanwatts Living Lab

    O Cleanwatts Living Lab consiste num laboratório vivo de inovação, que conecta pessoas e tecnologia, e que será desenvolvido em todo o território nacional e agregará cinco CER, em Coimbra, Condeixa-a-Nova e Anadia

    A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) atribuiu a classificação de projecto-piloto, no âmbito de projectos de autoconsumo e de comunidades de energia renovável (CER), ao Cleanwatts Living Lab, que passa a ser um dos seis aprovados por esta entidade e em curso em Portugal.

    O Cleanwatts Living Lab consiste num laboratório vivo de inovação, que conecta pessoas e tecnologia, em concreto os colaboradores e as soluções tecnológicas da empresa e dos seus parceiros estratégicos. O objectivo passa por “estimular a criatividade e participação activa dos colaboradores na validação e desenvolvimento de novas soluções e serviços no âmbito das CER tendo a perspectiva do utilizador final”. Por outro lado, pretende-se, também, contribuir para a “inovação do quadro regulatório e regulamentar nacional no âmbito da transição energética descentralizada, digitalizada e democratizada, com o utilizador final no centro da acção”.

    O Cleanwatts Living Lab será desenvolvido em todo o território nacional e agregará cinco CER, em Coimbra, Condeixa-a-Nova e Anadia. As CER serão compostas por sistemas de produção (fotovoltaica), soluções de armazenamento, com baterias estáticas e móveis (neste caso, recorrendo ao uso de veículos eléctricos), equipamentos de consumo flexíveis, sistemas de controlo de carga (como o uso de carregadores inteligentes de veículos eléctricos com bidireccionalidade, em que os diversos activos energéticos serão geridos pelo Cleanwatts Operationg System para a optimização energética.

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    CBRE e VdA lançam 8ª edição do ‘The Property Handbook’

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, setor hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências séniores

    A consultora internacional CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 8ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, setor hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências séniores, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento.

    Além disso, esta edição, também, considera já as indicações referentes ao novo pacote da habitação, assim como ao regime de Golden Visa, que ainda aguardam aprovação pelas autoridades competentes.

    “Apesar do contexto socioeconómico global, neste segundo trimestre de 2023 voltámos a sentir um grande interesse por parte dos investidores estrangeiros no nosso mercado, e estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera, para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transações. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma Miguel Marques dos Santos, partner, real estate & planning da VdA.

    O The Property Handbook foi lançado pela primeira vez em 2013.

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    UCI Portugal tem nova sede

    Com cerca de 1.100 m2, o novo espaço, na Torre 1 das Amoreiras, em Lisboa, foi pensado para se adequar aos actuais modelos de trabalho, mais concretamente, à adopção do modelo híbrido de trabalho

    tagsUCI

    A UCI Portugal mudou, recentemente, de instalações para a sua nova sede, situada na Torre 1 das Amoreiras, em Lisboa. Com cerca de 1.100 m2, o novo espaço foi pensado para se adequar aos actuais modelos de trabalho, mais concretamente, à adopção do modelo híbrido de trabalho, o que levou à implementação de algumas medidas como o clean desk e o free sitting, sendo necessário utilizar uma aplicação para reservar o lugar. Os colaboradores da UCI Portugal podem escolher trabalhar em diferentes ambientes, de acordo com as suas necessidades.

    Os vários espaços flexíveis e diversificados são também uma característica deste novo espaço, todo ele pensado com o objectivo de proporcionar um ambiente de trabalho confortável, flexível, colaborativo e dinâmico. Existem, por isso, zonas de concentração, uma sala de estar, salas mais pensadas para reuniões internas e outras mais focadas em reuniões externas, zona zen, sala de formação, e uma copa moderna, espaçosa e confortável que estimula o convívio durante as refeições.

    A nova sede teve como principal foco a sustentabilidade e a preocupação ambiental, tendo a obra sido realizada de acordo com todas as especificações da certificação ambiental. A este nível, procurou-se escolher materiais sustentáveis nos acabamentos e no mobiliário e poupar o máximo de energia, através da instalação de luzes LED, aproveitamento da luz natural do espaço, sensores de presença de luzes ou novas máquinas de A/C.

    “Esperemos que seja, sobretudo, um espaço onde os colaboradores se sintam em casa, com um ambiente inspirador, e que promova a colaboração e a criatividade das equipas, seguindo aquilo que devem ser os princípios de um Great Place To Work, certificação que recebemos há quatro anos consecutivos”, afirma Greg Delloye, CEO da UCI Portugal.

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    Nhood Portugal finalista dos Iberian Property Awards

    A empresa foi distinguida na categoria “Green Asset Initiative of the Year”, pelo seu projecto “Circularidade”, implementado nos centros comerciais Alegro 

    A Nhood Portugal, plataforma global de soluções imobiliárias em projectos de uso misto, anuncia que é uma das finalistas dos Iberian Property Awards, na categoria “Green Asset Initiative of the Year”. A empresa vê, assim, reconhecido o seu projecto “Circularidade” implementado nos centros comerciais Alegro, activos imobiliários sob a sua gestão.

    O projecto da Nhood Portugal, que se junta aos projectos das outras duas empresas finalistas nessa categoria – Nuveen + Kronos e Aedas Homes – é um exemplo de como a Nhood enfrenta os actuais desafios da gestão de resíduos em infraestruturas de grande dimensão, como é o caso dos centros comerciais.

    Actualmente, os centros Alegro são responsáveis pela produção de cerca de 3 mil toneladas de resíduos por ano, um número que tem vindo a diminuir ao longo do tempo. Em 2022, graças a um conjunto de medidas implementadas pela Nhood, foi possível reduzir a produção total de resíduos em 13% em todos os centros analisados. Entre 2019 e 2022, os esforços realizados refletiram-se numa redução de 500 toneladas produzidas.

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    Vila Galé investe 15 M€ no primeiro hotel nos Açores

    Instalado num imóvel histórico, o Vila Galé Collection São Miguel resulta da reabilitação de parte do edifício onde antigamente funcionava o hospital de São Francisco, numa parceria em regime de direito de superfície por 40 anos, renovável, com a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

    A funcionar desde 1 de Junho, embora a inauguração oficial esteja marcada apenas para dia 16 de Setembro, o novo Vila Galé Collection São Miguel trata-se de uma unidade de charme no Campo de São Francisco, em pleno centro de Ponta Delgada, cujo investimento rondou os 15 milhões de euros.

    Instalado num imóvel histórico, o Vila Galé Collection São Miguel resulta da reabilitação de parte do edifício onde antigamente funcionava o hospital de São Francisco, numa parceria em regime de direito de superfície por 40 anos, renovável, com a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada.

    É uma unidade temática, dedicada à história dos Açores e das comunidades açorianas no mundo e à evolução da aviação.

    “Há muito tempo que queríamos ter a Vila Galé nos Açores, que era a única grande região de turismo em Portugal onde ainda não estávamos. Finalmente, foi possível concretizar esse projecto. Por isso, e tal como já vem sendo nossa imagem de marca, fizemos mais um hotel temático, desta vez homenageando o arquipélago e os açorianos. E pretendemos que atraia não só turistas, mas também que seja aberto e convidativo para a toda a comunidade local de São Miguel”, sublinha o presidente da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida.

    “Além disso, esta é mais uma unidade que temos num edifício histórico, que reabilitámos para transformar em hotel e dar-lhe uma nova vida, como já temos vindo a fazer ao longo dos anos noutras unidades, tanto em Portugal como no Brasil”, acrescenta.

    O Vila Galé Collection São Miguel é um dos quatro hotéis que o Grupo abriu este ano em Portugal, num investimento total de 50 milhões de euros, onde se destacam, também, o agroturismo vocacionado para adultos, o Vila Galé Collection Monte do Vilar, em Beja, o Vila Galé, Nep Kids, especialmente direccionado para crianças, também em Beja e o Vila Galé Collection Tomar, no centro da cidade dos Templários.

    Actualmente, o Grupo conta com 41 unidades: 31 em Portugal e 10 no Brasil.

    Açores com história e à mesa

    Com 92 quartos de diferentes tipologias, o novo hotel tem, ainda, dois restaurantes de alta qualidade – o Versátil e Inevitável – com serviço buffet e à carta onde se destaca a gastronomia regional, dois bares – o Soul & Blues e Splash, piscina exterior, Satsanga Spa & Wellness com piscina interior e salas para massagens e tratamentos estéticos, e ainda salas para eventos com capacidade para até 160 pessoas e o Clube Nep, com actividades para crianças.

    Nesta unidade é possível desfrutar de alguns dos mais típicos sabores nacionais todos os dias na iniciativa “Sete pratos da tradição portuguesa”. À segunda-feira destaca-se o cozido à portuguesa e à terça-feira há filetes de peixe porco com arroz de tomate. A quarta-feira é dia de iscas com cebola caramelizada, bacon e batata frita e a quinta-feira é dedicada às lulas salteadas com puré de batata-doce. À sexta-feira serve-se alheira de Santa Maria crocante com ovo estrelado e grelos salteados, ao sábado sugerem-se as pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e, ao domingo, arroz de polvo. O cardápio diário inclui sempre o Bife à Regional, especialidade de São Miguel. Aos domingos, a partir das 12h00, há ainda um brunch para toda a família.

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    NTT DATA reforça investimento em Braga

    A consultora global de negócios e tecnologia, que é uma das 10 maiores empresas de serviços IT do mundo, contou com a assessoria da Savills para a mudança de instalações

    A consultora global de negócios e tecnologia NTT Data, reforçou o seu investimento na cidade de Braga, com a deslocação do seu hub para o Pólo de Negócios de Braga, um empreendimento de referência na região Norte. A operação foi assessorada pela Savills.

    A empresa que foi este ano reconhecida como a sexta marca mais valiosa a nível mundial entre as prestadoras de serviços de TI e que é também a que regista o maior crescimento no Top 10 do sector, dedicada ao desenvolvimento de soluções clínicas, mudou de instalações por necessitar de “um espaço mais amplo e alinhado com a cultura de trabalho da organização”.

    A NTT DATA, que marca já presença em diversas regiões do País, tendo a sua sede em Lisboa, reforça assim o investimento na cidade de Braga, integrando um edifício de conceito vanguardista e sustentável, que beneficia de excelentes acessibilidades e de grande visibilidade na cidade.

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    MDS Finance e iad estabelecem parceria

    Com esta parceria os clientes da iad poderão beneficiar da oferta dos serviços da MDS Finance na gestão das suas carteiras de seguros e sinistros

    A MDS Finance, especializada em consultoria de seguros para os mercados imobiliário e financeiro, e a iad, rede multinacional de consultores imobiliários independentes, estabeleceram uma parceria com o objectivo de disponibilizar soluções de seguros a consultores e clientes da iad. 

    No âmbito desta parceria, a MDS Finance irá disponibilizar aos clientes e consultores da iad o acesso a soluções de seguros no âmbito de acidentes de trabalho, vida, automóvel e multirriscos.

    “Os clientes da iad que venham a optar pelas nossas soluções integradas de consultoria de seguros irão beneficiar da oferta dos serviços da MDS Finance na gestão das suas carteiras de seguros e sinistros, bem como de uma equipa de especialistas dedicados ao aconselhamento das soluções que melhor se adequam às necessidades de cada um”, refere Rui Esclapes dos Santos, responsável da MDS Finance.

    Por sua vez, Alfredo Valente, ce da iad Portugal, afirma que “aumentar, em quantidade e qualidade, as soluções que proporcionamos aos nossos clientes, complementares com a mediação imobiliária, o nosso core business, é uma prioridade para a iad. Nesse sentido, contar com um parceiro com a credibilidade da MDS Finance é uma mais-valia significativa e que, seguramente, contribuirá para a nossa afirmação como um player incontornável no panorama da mediação imobiliária em Portugal”.

    Com o estabelecimento desta parceria, a rede de perto de 1000 consultores da iad em Portugal irá beneficiar do know-how e do suporte da MDS Finance no desenho de soluções de protecção direccionadas ao perfil dos seus clientes, proporcionando aos seus parceiros novas oportunidades de negócio com a oferta de produtos complementares à sua actividade.

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    Construção e eléctricos ‘dominam’ certificação

    Sectores da construção e eléctrico continuam a destacar-se na certificação com Marcação CE, registando, também, um maior número no âmbito do CB – Scheme destinados à exportação, num semestre em que o impacto da guerra na Ucrânia e a crise energética teve impacto na actividade da associação

    A certificação de produtos, conjugada com a Marcação CE, continua a representar mais de 70% do volume de facturação, sendo que, destes, cerca de 90% referem-se aos produtos de construção e eléctricos, totalizando, este ano, 200 e 70 produtos certificados, respectivamente.

    Embora não tenha havido lugar a certificação de novos tipos de produtos há a salientar a extensão de âmbitos para clientes actuais, com relevo para o sector eléctrico com a emissão e novos certificados no âmbito do CB – Scheme destinados à exportação. Neste caso, também os sectores da construção e eléctrico estão em destaque, com 43 e 10 certificações, respectivamente. Sendo de salientar, ainda, que a Associação Para a Certificação (CERTIF) registou um crescimento na opção dos esquemas de certificação nos sectores já referidos. Entre 2021 e 2023, verificaram-se mais cinco certificações no sector da construção.

    Guerra e crise energética impacta actividade

    A CERTIF viu a sua actividade impactada, no primeiro semestre de 2023, pelo quadro decorrente da guerra na Ucrânia e da crise energética, fortemente influenciado pela inflação. “A CERTIF sofreu, naturalmente, vários ajustes por parte de fornecedores, mas tentou fazer reflectir o mínimo possível esse efeito nos seus clientes”, afirmou Francisco Barroca, director-geral da associação.

    A actividade manteve-se dentro do planeado, com a fidelização total dos clientes e, suprindo a dificuldade em trazer clientes de novas áreas, com a extensão de âmbitos de clientes actuais. No entanto, “foram estabelecidos contactos com Cabo Verde e Angola onde existe a possibilidade de novos clientes”, ressalva.

    A actividade manteve-se dentro do planeado, com a fidelização total dos clientes e, suprindo a dificuldade em trazer clientes de novas áreas, com a extensão de âmbitos de clientes actuais. No entanto, foram estabelecidos contactos com Cabo Verde e Angola onde existe a possibilidade de novos clientes

    Certificação de serviços

    Houve lugar à emissão de 224 certificados para empresas que trabalham com gases e fluorados, sendo 93 relativos a novos clientes e 131 de renovação, elevando para mais de 1660 o número de certificados válidos.

    No esquema FER – Fim do Estatuto de Resíduo estão válidos 18 certificados, permitindo a valorização dos respectivos produtos.

    Certificação de sistemas de gestão

    Não sendo o core business da CERTIF esta certificação é interessante para os clientes que certificam conjuntamente os seus produtos ou serviços, pela redução e custos que envolve. Estão em vigor 150 certificações.

    Certificação de pessoas

    A certificação de pessoas resulta de uma parceria com a ADENE, na área das energias renováveis e eficiência energética, e outra com o CTCV, para auditores de sistemas de gestão da qualidade e ambiente.

    No final do semestre estavam certificados 69 técnicos em áreas como auditoria, instalação e projectista.

    Marcação CE

    Enquanto Organismo Notificado (ON) para o Regulamento dos Produtos de Construção (RPC), e tendo em conta o âmbito da sua notificação, a CERTIF é o único organismo nacional com condições para oferecer, em muitas normas, esse serviço aos seus clientes que, de outra forma, teriam de recorrer a organismos noutros países europeus.

    Tendo em conta a divergência entre a Comissão Europeia e o CEN não foram, nos últimos anos, publicadas normas harmonizadas para os produtos de construção, pelo que só foram emitidos novos certificados para as normas existentes, num total de 42.

    O número de clientes estrangeiros na Marcação CE tem vindo a crescer, existindo clientes na Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Chipre, Dinamarca, Espanha, EUA, Grécia, Itália, Irão, Iraque, Reino Unido, República Checa e Suíça.

    A CERTIF manteve a Coordenação do Grupo de Organismos Notificados Nacionais no âmbito do Regulamento dos Produtos de Construção e é o representante de Portugal no Advisory Group Europeu dos ON para o CPR.

    A CERTIF é, também, a única entidade reconhecida pela Plataforma para a Construção Sustentável como organismo de certificação que, com a sua bolsa de verificadores, actua no âmbito do Sistema DAP Habitat. Actualmente, estão em fase de verificação 14 novas DAP para vários produtos, estando esta procura muito ligada a novas exigências de mercado.

    No final do semestre o Instituto Português de Qualidade (IPQ), em colaboração com o IPAC, organizou uma sessão comemorativa dos 40 anos do SPQ, tendo sido atribuída à CERTIF uma distinção pelo seu papel na manutenção da certificação regulamentar de produtos.

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    Construção: Crescimento menos acentuado do PIB no segundo trimestre

    De acordo com o INE, esta descida resulta de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total

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    No segundo trimestre de 2023, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 2,3%, em termos homólogos, variação menos acentuada que os 2,5% observados no trimestre anterior, em resultado de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total.

    No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no primeiro semestre do ano, regista-se uma redução de 1,8% no consumo de cimento no mercado nacional, face a igual período do ano passado, para 1.957,5 milhares de toneladas.

    No segmento de engenharia civil, nos primeiros seis meses de 2023, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,8% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 38,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Maio, observaram-se variações de -2,6% na área licenciada em edifícios residenciais e de +5,9% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento homólogo de 2,3%, para um total de 13.931.

    Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros cinco meses do ano, o mesmo ascendeu a 7.426 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%, face a igual período do ano anterior. Por sua vez, o stock de crédito às empresas de construção regista, no mês de Junho, uma diminuição de 5%, em termos homólogos.

    Relativamente à avaliação bancária na habitação, que tem mantido uma trajectória de valorização, no mês de Maio apura-se um crescimento de 9,4%, face a igual mês do ano anterior, para 1.510€/m2, em face de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias.

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    ISQ com contrato de 16M€ no projecto internacional que quer replicar a energia do Sol

    O ISQ assinou o seu maior contrato, até agora, com a Fusion For Energy, organismos que gere a contribuição da União Europeia para a construção do ITER. Em desenvolvimento há mais de duas décadas o ITER será a maior central eléctrica de fusão nuclear do mundo

    O ISQ assinou o 4º e maior contrato quadro com a Fusion For Energy, F4E, o organismo da União Europeia que tem por missão cooperar com a indústria e entidades de investigação no desenvolvimento e fabrico de componentes de ponta para o maior reactor nuclear experimental conhecido como ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), que está a ser construído em Cadarache, no sul de França.

    O ISQ será responsável pelo controlo de qualidade da construção de diversos componentes do maior reactor experimental, o maior tokamak (reactor de fusão) alguma vez projectado e que representa “um dos maiores avanços científicos da actualidade na geração de energia isenta de emissões. “O contrato tem um orçamento de 16 milhões de euros e uma duração de quatro anos. O concurso teve a participação dos maiores players europeus nesta área, tendo o ISQ conseguido demonstrar a sua competitividade, importância e competência na engenharia de ponta a nível internacional”, sublinha José Figueira, administrador do ISQ.

    O projecto ITER, que está em desenvolvimento há cerca de duas décadas e começou a tomar forma a partir de 2010, reúne os 27 países da União Europeia, aos quais se juntam o Reino Unido, apesar do Brexit, e a Suíça, a China, a Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia. Tem um orçamento previsto entre os 20 e os 40 mil milhões de euros.

    O ISQ é, desde 2014, responsável pela garantia da qualidade e controlo e supervisão da construção dos vários componentes do reactor na Europa e China, assegurando o cumprimento dos requisitos de qualidade aplicáveis. Actualmente o ISQ conta com uma equipa de 20 inspectores (residentes, itinerantes ou spots com intervenção pontual) em diversos países europeus prevendo-se a duplicação deste número de engenheiros.

    Mas o envolvimento do grupo português no projecto vai mais longe e envolve três outros contratos de fornecimento de serviços de Engenharia na fase de projecto, ensaios especiais a materiais e mock-ups dos componentes do reactor, para além “da formação de mais de 600 técnicos do ITER e F4E nas mais diversas áreas”, acrescenta Mónica Reis, gestora de projecto.

    Para o grupo “esta é também uma conquista da máxima importância para Portugal porque posiciona o país naquele que é um projecto internacional de referência em que o grande desafio colocado à indústria, à engenharia e à tecnologia é quanto à forma como se pode produzir energia de forma segura, fiável, ambientalmente responsável e em grande escala”.

    O ISQ será responsável pelo controlo de qualidade da construção de diversos componentes do maior reactor experimental, o maior tokamak (reactor de fusão) alguma vez projectado e que representa um dos maiores avanços científicos da actualidade na geração de energia isenta de emissões. O contrato tem um orçamento de 16 milhões de euros e uma duração de quatro anos

    Igualar a energia produzida pelo Sol

    O objectivo do ITER é demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear, réplica da fonte de energia do sol e das estrelas, como fonte de energia segura, inesgotável e responsável do ponto de vista ambiental. O projecto irá “testar as soluções e tecnologias a serem utilizadas numa futura utilização comercial da energia de fusão. No ITER a reacção de fusão ocorre num reactor tipo tokamak, que utiliza campos magnéticos (gerados por supercondutores) para conter e controlar um plasma a 150.000.000 graus Celsius. A fusão entre Deutério e Trítio (dois isótopos do Hidrogénio) produz um núcleo de Hélio (cuja carga responde aos campos magnéticos gerados e por isso permanece confinado no plasma) e um Neutrão que transporta cerca de 80% da energia da reacção. A energia transportada pelos neutrões quando absorvida é transferida para as paredes do tokamak sob a forma de calor e dissipada sob a forma de vapor na água de arrefecimento. Em futuras utilizações comerciais este vapor servirá para a produção de energia”, encontramos a explicação num dos vários artigos que o SGQ publicou sobre o projecto.

    Os primeiros ensaios estavam previstos para 2020 tendo, em virtude de atrasos, sido adiados para 2025, mas a falta de peças reportada há uns meses poderá implicar um novo adiamento do projecto. Com o ensaio do primeiro plasma produzido pelo ITER, prevista para acontecer agora apenas para depois de 2030.

    O complexo ITER

    O projecto ITER ocupa uma área de 180 hectares, em Cadarache, no Sul de França. O complexo irá albergar 39 edifícios e áreas técnicas. É aqui que será feita a integração e montagem de mais de um milhão de componentes, cerca de 10 milhões de peças, segundo contas do organismo, que foram construídas nas fábricas dos membros do consórcio, um pouco por todo o mundo, e que serão ali reunidas no que constitui “um tremendo desafio logístico e de engenharia”.

    O coração desta imensa instalação será o Edifício Tokamak, uma estrutura em betão armado, de sete andares, com 13 metros abaixo do nível do solo e 60 metros acima. A pré-montagem dos componentes Tokamak ocorre no “Assembly Hall” que lhe fica adjacente. Entre os outros edifícios auxiliares nas imediações incluem-se torres de arrefecimento, instalações eléctricas, sala de controle, instalações para gestão de resíduos e fábrica de criogenia que fornecerá o hélio líquido necessário para arrefecer os ímãs do ITER.

    O número de trabalhadores envolvidos na construção do local atingiu o seu pico em 2017-2018, com aproximadamente 2 000 pessoas. Agora, embora ainda haja equipes de construção no local, o maior esforço está a ser canalizado para a montagem e instalação de máquinas e instalações. Segundo o site do ITER, cerca de 5 000 pessoas trabalham actualmente do local, entre equipas de gestão, engenharia e supervisão das várias entidades e países envolvidos.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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