Obras para concluir Palácio da Ajuda terminam em 2020
As obras de valorização do Palácio da Ajuda vão mesmo avançar e depois de concluídas irão permitir acolher a exposição permanente do tesouro real

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As obras de valorização do Palácio da Ajuda vão mesmo avançar e depois de concluídas irão permitir acolher a exposição permanente do tesouro real. O investimento previsto é de 21 milhões de euros, só para a primeira fase. As obras deverão estar concluídas no decorrer do primeiro trimestre de 2020.
Mandado construir por D. João VI, quando ainda era príncipe regente, o Palácio Nacional da Ajuda sofreu várias vicissitudes, que atrasaram e levaram ao abandono da sua construção, ficando-se por um terço do projecto inicial. A fuga da corte para o Brasil, as guerras liberais e a decisão da monarquia de habitar o palácio das Necessidades, incêndios, contribuíram para que a obra fosse ficando incompleta. Em breve o palácio será rematado, adquirindo novas valências expositivas e museológicas.

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Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Luís Filipe Castro Mendes, ministro da Cultura, estiveram na apresentação do projecto e visita à obra esta sexta-feira, naquele que assinala “o fechamento de uma construção que está por terminar há 250 anos”. O autarca salientou também a unicidade da parceria criada, pelo seu carácter inovador, ao se conjugar pela primeira vez, o município, o estado central e a Associação de Turismo de Lisboa, num objectivo comum, sendo este o primeiro projecto a ser financiado com verbas do turismo de Lisboa.
João Carlos dos Santos, responsável pelo novo projecto, começou por lembrar que o enorme acervo da colecção do Tesouro Real conta com mais de seis mil peças e que até hoje tem estado acessíveis ao público em exposições temporárias. Relembrou ainda as fases de construção a que o Palácio da Ajuda foi sujeito e das diferentes tentativas de acabamento, ilustrando com fotografias alguns momentos dessa história.
Num segundo momento o arquitecto apresentou o projecto previsto para a fachada poente, onde se salientam as linhas verticais e um acabamento contemporâneo. O novo espaço museológico, que irá acolher a colecção real, será dominado por uma caixa forte onde, através de um percurso interno, se terá acesso às peças.
Francisco Providência, designer e responsável pelo projecto de museografia e de comunicação gráfica do novo espaço museológico explicou os elementos que prevaleceram no desenho do percurso expositivo e as opções tomadas.