Leiria aposta na recuperação do património
A intervenção faz parte de um conjunto de procedimentos com a finalidade de promover a reabilitação, requalificação, restauro e conservação do Castelo de Leiria, com vista à sua valorização cultural, para que este ex-libris da cidade possa ser adaptado para valências culturais
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O Município de Leiria aprovou, em reunião de Câmara, a abertura de procedimento para a empreitada de reabilitação urbana do núcleo amuralhado, castelo e envolventes, com um investimento previsto de 2,2 milhões de euros, acrescidos de IVA, com um prazo de execução de 600 dias.
O projecto foi acompanhado e mereceu o parecer favorável da Direcção Regional de Cultura do Centro, prevendo um conjunto de intervenções de restauro, adaptação, arranjos exteriores e enquadramento urbano, por forma a potenciar, dentro da rede cultural nacional, o papel do Castelo de Leiria como equipamento cultural e turístico.
A empreitada contempla um plano geral de ocupação e reorganização do espaço; projecto de arranjos exteriores; organização do sistema de circulação interna; melhoria das acessibilidades aos edifícios existentes; melhoria das condições de segurança no interior do recinto; instalação da portaria, bilheteira, cafetaria, loja e instalações sanitárias; arranjo do espaço de entrada (Terreiro) vocacionado para a realização de eventos; mobiliário urbano e sinalética geral; melhoria do sistema de drenagens; bem como a Iluminação interior do castelo.
Investimento em Património
O concurso agora promovido surge numa altura em que o Município de Leiria aprovou o projecto de execução de cobertura da Igreja de N. Sra. da Pena, no castelo de Leiria, uma medida com o objectivo de proteger e valorizar este templo que se encontra em elevado estado de degradação.
Com a intervenção, cujo projecto foi aprovado pela Direcção Geral do Património e Cultura e com candidatura ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano no âmbito do CENTRO 2020, pretende-se inverter o estado de degradação e, consequentemente, devolver à igreja a dignidade que lhe é inerente, tal como condições mínimas de funcionalidade.
O projecto vai ainda assegurar que a cobertura se identifique como uma peça com leitura autónoma, diferenciada da estrutura existente, manifestando-se como um corpo pousado sobre o existente, sem comprometer a actual fisionomia do mesmo.