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    “Assiste-se à democratização da domótica”

    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita… Continue reading “Assiste-se à democratização da domótica”

    Ricardo Batista
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    “Assiste-se à democratização da domótica”

    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita… Continue reading “Assiste-se à democratização da domótica”

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    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita pelas empresas e profissionais deste segmento de mercado contactados pelo CONSTRUIR, de forma a traçar a radiografia mais fiel deste sector.
    Virgínia Campos, do departamento Comercial da EGLO, garante que “o investimento em ‘Smart Home’ está a crescer significativamente” e o mercado “procura cada vez mais conectividade”. Prova disso, salienta, é o facto de a empresa ter iniciado em 2017 a entrada no mercado da conectividade em iluminação e ter “alcançado resultados muito satisfatórios”.

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    “Dinâmico, optimista e em bom ritmo de desenvolvimento”, referem sobre o mercado actual Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto e Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais. Contudo, referem, com a tendência de crescimento, cresce também a concorrência, “criando maior oferta que procura, com consequências para o nosso negócio”. Assumindo “resultados um pouco acima das expectativas”, o balanço da Rolear Mais é naturalmente “bastante positivo” e face ao optimismo gerado na economia portuguesa o ano corrente é encarado com “bastante entusiasmo”.

    Pela mesma linha alinha Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager, que acredita que o “mercado nacional se encontra ainda em fase de crescimento” e que “os avanços tecnológicos continuam a ser o maior driver do mercado”. Pedo Abreu sublinha a quantidade de informação ao dispor de cada utilizador e o perfil de consumidores que existem hoje em Portugal, que, pese embora tenham faixas etárias diferentes têm em comum uma abertura à tecnologia. “Qualquer que seja o segmento considerado, existem actualmente soluções para todos os tipos de necessidades, sendo uma mais-valia da domótica a possibilidade de customizar soluções à medida dos seus utilizadores, que por sua vez, têm necessidade e desejos cada vez mais individuais. Esta conjuntura faz adivinhar um futuro próximo muito interessante para o mercado da domótica e seus utilizadores”.
    Pedro Abreu confirma a tendência do mercado com números: “Desde 2016 que temos recebido cada vez mais pedidos de apoio à elaboração de projectos KNX”, e quanto ao ano de 2018, “está a ser marcado por um crescimento rápido da área da domótica”.

    Para André Borges, director geral da Geonext, o mercado está “altamente concorrencial”, mas com “sinais de melhorias fruto da actividade económica no sector da construção e reabilitação urbana”. Fruto do enquadramento, os resultados da empresa referentes ao primeiro trimestre “estão um pouco acima das expectativas criadas para 2018”.
    Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, nota “uma melhoria significativa do mercado em geral”, pese embora a empresa opere numa faixa de mercado que “é relativamente estreita, onde as soluções que disponibilizamos são ainda muitas vezes desconhecidas dos profissionais”. Miguel Soares sublinha ainda que “o preço de aquisição continua a ser o factor com maior peso na decisão sobre as soluções a implementar, levando por vezes à opção por soluções técnicas menos credíveis ou mesmo à retirada do projecto, um erro que mais tarde o cliente final irá pagar caro com elevados custos de manutenção das instalações”. Contudo, os resultados, refere “estão em linhas com as expectativas”.

    Desafios
    Embora o mercado seja encarado com optimismo e os resultados estejam em linha com as expectativas, os desafios que o mercado coloca são diversos e significativos e vão desde manter o interesse dos consumidores, a acompanhar a velocidade das tecnologias, até mostrar que a qualidade tem um preço associado.
    Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager refere ao CONSTRUIR que, “o grande desafio é continuar a ser relevante para os consumidores”, mas não só. O responsável evidencia também o desafio de “acompanhar o ritmo frenético com que as tecnologias surgem ou se alteram”. “Este binómio entre saber o que o mercado precisa/deseja e que soluções técnicas existem que melhor satisfazem estas necessidades é o segredo do sucesso de uma empresa fornecedora de soluções de domótica”.
    Para Miguel Soares da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, o grande desafio está relacionado com o desconhecimento da obrigatoriedade – especificada pelo Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços -, de instalação de sistemas de controlo de iluminação, por parte de investidores e gestores de projecto, levando a que os mesmos não sejam projectados ou acabem removidos do projecto. “Um sistema de gestão de iluminação pode reduzir o consumo de energia com a iluminação até 50% na grande maioria das situações”, salienta. “Além das reduções do consumo de energia, os sistemas de gestão e controlo de iluminação permitem também reduzir significativamente os custos de manutenção, pelo aumento de vida útil dos equipamentos de iluminação e na gestão de recursos. É fundamental por isso informar todos os profissionais envolvidos, mas também os investidores para que além do cumprimento da legislação possam melhorar as performances dos edifícios”.
    Já Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, refere como maior desafio o de “passar de uma forma simples e clara o funcionamento dos artigos conectáveis. Mostrar ao consumidor final que o funcionamento destes artigos é bastante intuitivo e divertido”.

    André Borges, Director Geral da Geonext acrescenta à lista de desafios a inovação, a qualidade e a demonstração ao mercado interno de que têm um custo associado. “Nem sempre o mercado interno reage e interpreta bem este conceito”. Um factor que se relaciona directamente com “a concorrência de produtos de baixa qualidade, porque enquanto não se vêem os resultados das reclamações e avarias, acaba por nos penalizar. No mercado interno ainda há muita gente que só procura preço”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais evidenciam ainda o desafio de acompanhar a velocidade do desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, bem como a a mudança de paradigma no funcionamento das instalações e na certificação destas, que foi introduzida pelas entidades competentes, no caso, a DGEG. Relacionado com o cenário de rápida evolução, está “a dificuldade de acompanhar este ritmo por parte dos técnicos que prestam o serviço ao cliente final. Isto é, a evolução do sector não é uniforme e notamos uma escassez de técnicos – por exemplo electricistas ou instaladores – devidamente credenciados e com experiência comprovada”. Nesse sentido, sublinham os responsáveis, “verificamos uma crescente procura na Academia Rolear, especializada na formação técnica, e que tem vindo a aumentar o número de formações em áreas como a domótica, a electricidade e, numa perspectiva mais abrangente, cursos de preparação para obtenção da certificação como TIM – Técnico de Instalação e Manutenção”.

    Reabilitação e tecnologias

    Uma coisa parece certa, o mercado da Reabilitação Urbana tem hoje e terá de futuro um papel determinante neste segmento de mercado, assim como as novas tecnologias como a LoT (Internet of Things).
    Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager lembra que nem sempre foi assim: “As soluções domóticas, de uma forma geral, sempre foram de difícil adaptação a instalações já existentes. Esta foi a grande barreira à entrada da domótica no mercado da Reabilitação”. Mas a evolução e o mercado ditou que tinha de ser diferente e por isso, explica o mesmo responsável, “a Hager disponibiliza inúmeros produtos/soluções especialmente concebidas para este segmento do mercado. O ‘segredo’ desta oferta específica passa por dotar os produtos de comunicação wireless (radiofrequência), e de ser concebida para que a instalação dos produtos não exija obras de construção e passagem de cabos adicionais. Hoje é possível substituir um simples interruptor por um mecanismo equivalente comunicante, que permite ser controlado via smartphone local ou remotamente. Estes produtos, especialmente adaptados a renovações ou melhoramentos, abre uma nova oportunidade aos proprietários de edifícios existentes, que agora podem integrar soluções domóticas de forma fácil, rápida e sem complicações”. “Fortemente impactada pelas novas tecnologias”, a LoT é uma “tendência que irá enraizar-se cada vez mais no quotidiano dos consumidores e é preciso dotar os sistemas de domótica de características que lhes permitam acomodar os equipamentos IoT que os utilizadores pretendam usar”, explica Pedro Abreu dando como exemplo a nova smartbox Coviva da Hager. É “um equipamento que permite, entre muitas outras funções, controlar via smartphone ou tablet uma instalação domótica (local ou remotamente), já permite a integração de vários objectos conectados”. Recentemente, conta, “realizámos apresentações sobre o tema, em que integrámos as colunas da Google Home, permitindo controlar a instalação domótica via comandos de voz: ‘OK Google: fechar todos os estores e desligar as luzes’”.
    Miguel Soares partilha da ideia de que a Reabilitação Urbana tem um papel fundamental no mercado. Contudo, alerta, “é fundamental que os profissionais envolvidos implementem tecnologias que possam melhorar a performance dos edifícios e os possam deixar preparados para os novos desafios que se irão apresentar num futuro muito próximo no que diz respeito a redes inteligentes e IoT”.

    Sobre isso, Miguel Soares adianta que a B.E.G “disponibiliza já informação sobre os seus produtos para BIM mas para já tem sido pouco solicitado, é no entanto uma tecnologia na qual estamos a trabalhar cada vez mais para permitir disponibilizar informação necessária a estes software. Uma tecnologia que terá muito brevemente um papel fundamental no desenvolvimento de projectos e na análise de soluções, permitindo uma tomada de decisão sustentada e informada dos decisores. É por esse motivo para a BEG uma mais valia que irá retirar do mercado muito produto sem qualidade, em especial dos grandes projectos”.

    O mesmo responsável dá ainda conta de que a empresa lançou no ano passado “um novo sistema integrado baseado no protocolo DALI, que flexibiliza e simplifica os sistemas de iluminação. Este sistema é um primeiro passo para poder interligar os sistemas de controlo de iluminação com a Internet e podermos disponibilizar informação para as redes inteligentes Smart Grids, uma das componentes do IoT”.

    Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO garante que “a iluminação conectável acresce valor” ao mercado da Reabilitação Urbana, uma vez que “as casas tornam-se inteligentes e seguras”. A mesma responsável salienta ainda que a “IoT (Internet das coisas) é a razão do investimento da nossa empresa na gama EGLO Connect. O crescimento dos dispositivos conectáveis vai ser exponencial nos próximos anos e a EGLO estará na linha da frente”, garante.
    André Borges, Director Geral da Geonext aponta a Reabilitação Urbana como um dos factores determinantes para o crescimento da empresa. Sobre as novas tecnologias, André Borges diz que a Geonext está a fazer o seu caminho. “Já temos produtos controlados por smartphones permitindo ajustar cores e temperaturas de cor ao gosto do consumidor final. Produtos de domótica usando tecnologia wifi estão a ser introduzidos já este ano e este é de facto um segmento de negócio onde queremos crescer. Estabelecemos parcerias para abordar o Human Centric e o Building Centric mas sabemos que este é um longo caminho a percorrer. Sabemos que o paradigma da iluminação está em constante evolução onde não é só a questão da rentabilidade e baixo consumo que ocupa o tema central, mas o bem-estar que esta traz ao ser-humano. Começa a crescer-se mais no ‘Criar ambientes que dêem satisfação’. Isto sempre aliado ao valor mais alto de cuidarmos do nosso planeta usando tecnologia que permita alta rentabilidade e baixo consumo”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, não duvidam dos efeitos positivos do dinamismo do mercado da Reabilitação Urbana. “De salientar que, tanto ao nível da reabilitação de habitação própria, como de empreendimentos para fins turísticos, são-nos colocados desafios estimulantes, na medida em que existe procura de soluções completas, inovadoras e de qualidade. Devido a uma sensibilidade cada vez maior por parte do cliente para questões como a eficiência energética, associado também a um maior poder de compra, existe uma preocupação acrescida com a qualidade e uma exigência maior para com as soluções propostas”. No que às novas tecnologias diz respeito, os responsáveis da Rolear Mais acreditam que “vieram essencialmente simplificar processos e métodos, aumentar a eficiência e, consequentemente, a competitividade”.

    “Há agora uma lógica de complementaridade entre as soluções, que podem ir desde a iluminação à climatização, passando pela televisão, videovigilância, som, etc. Naturalmente as novas tecnologias desempenham aqui um papel importantíssimo, na medida em que permitem não só a interligação entre as várias soluções, mas permitem também um controlo sobre estas através de gadgets e apps.
    A experiência na utilização das soluções que envolvem tanto domótica, material eléctrico ou iluminação assenta cada vez mais na própria experiência do utilizador e na interactividade que é estabelecida com os espaços. Há todo um nível de conforto que se traduz numa abrangência de soluções integradas, assim como o design cada vez mais sofisticado e que contribui também para esta experiência de utilização”.

    No campo tecnológico, Nuno Pereira e Daniel Cruz lembram que as novas tecnologias permitiram “a monitorização de consumos e a geração de informação pelos próprios sistemas instalados, que permite a criação de perfis de utilização que possibilitam não só a melhoria da experiência, como a própria eficiência destas soluções” e por outro lado, “o desenvolvimento das novas tecnologias permite também a aplicação de interfaces mais user friendly, tanto para o instalador como para o consumidor final, em áreas como a domótica, material eléctrico e iluminação”.
    Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV 2 partilha da ideia de que o conceito de LoT se aplica facilmente quando o assunto é domótica, “porque existe interactividade entre o utilizador e a instalação eléctrica dada a existência de sensores e de cenários lógicos. O acesso à rede, já não se restringe apenas a telemóveis mas a qualquer objecto, incluindo uma habitação ou edifício. Os objectos estão conectados em rede sendo possível obter informação em tempo real e de forma independente. Por exemplo, monitorar um ambiente e tomar acções antecipadas relacionados com a iluminação, o ar condicionado entre outros e ligar/desligar a iluminação ou aumentar/ diminuir a temperatura de acordo com as condições do tempo no momento real”.

    Soluções
    Tendo começado na área residencial – “foi aqui que adquirimos know-how, criámos uma rede de parceiros e investimos fortemente”, explica Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager -, a crise económica de 2008 ditou a necessidade de explorar novos mercados, nomeadamente o sector terciário. Devido à rápida adaptação, hoje em dia, a Hager opera “em ambos os mercados, que possuem características muito distintas, propondo desde pequenas soluções para uma zona até soluções de maior dimensão e complexidade como um hotel”. Pedro Abreu explica: “Hoje não se consegue isolar um tipo de cliente para soluções domóticas. Se no mercado residencial o conforto e a poupança de energia continuam a ser os drivers do negócio, no sector terciário valoriza-se a eficácia e eficiência, e a integração de sistemas”.

    Sobre as soluções disponíveis no portfólio da Hager, o mesmo responsável, à luz de uma “sociedade que é marcada pela mobilidade e ubiquidade (anytime & anywhere), os serviços que conseguirem lidar com estas características terão sucesso garantido”. Neste âmbito, a Hager lançou algumas soluções que permitem ao utilizador aceder à sua casa ou empresa, de qualquer parte do mundo e a qualquer momento, e consultar o estado da sua instalação ou controlá-lo via smartphone, tablet ou PC. A mesma solução pode dotar a instalação de “inteligência” para controlar equipamentos variados consoante determinados eventos: o nascer do sol, começar a chover, o disparar do alarme de intrusão, a detecção de uma cara desconhecida pela câmara de vídeo interna, o utilizador entrar num raio de 5km da instalação (geolocalização), etc. Todas estas informações podem ser aproveitadas para controlar a instalação domótica, usando a solução Domovea para instalações domóticas novas ou a solução Coviva para renovações ou instalações existentes”.

    Tendo os “grandes edifícios de escritórios, seguidos do sector hoteleiro” como principais clientes, Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal destaca do portfólio da empresa a “ampla gama de detectores de movimento e presença, seja para funcionamento em standalone seja para funcionamento em rede. Dos detectores mais reduzidos do mercado como é o caso do PICO, de tamanho inferior a uma moeda de 1 euro, passando pelo famoso PD11 muito apreciado pelos arquitectos uma vez que fica praticamente imperceptível no tecto e é totalmente plano, passando pelo detector PD4 de grande cobertura ou o detector destinado a instalação em grandes alturas para controlo de iluminação nos grandes armazéns, com saídas a relés ou em DALI broadcast ou para ligação em KNX ou no novíssimo DALI2 para interligação com os sistemas de BMS”.
    Miguel Soares destaca também o sistema de gestão de iluminação DALISYS, “um sistema desenhado com base no protocolo de comunicação DALI, especificado como padrão internacional pelo Comité Eletrotécnico Internacional IEC na norma IEC62386”.

    Para as remodelações, a B.E.G lançou um novo sistema idêntico ao DALISYS, “mas destinado a pequenas soluções, de muito fácil instalação e programação, podendo ser colocado em serviço por qualquer instalador recorrendo a um smartfone com ligação Bluetooth”.
    Para além disso, reforça Miguel Soares, “temos já a capacidade de realizar o controlo de luminárias com ajuste de temperatura de cor, seja utilizando um detector de presença standalone – que realiza o ajuste automático da curva de variação para permitir regular o bioritmo dos utilizadores -, seja o controlo por intermédio do nosso sistema DALISYS com o qual para além de poder replicar um padrão de variação de temperatura de cor, podemos ainda realizar curvas especificas personalizadas a cada projecto ou aplicação, ou mesmo variar manualmente e pontualmente a temperatura de cor por forma a criar resultados específicos, como por exemplo melhorar a atenção dos alunos no decorrer de um exame numa sala de aula.

    A B.E.G foi ainda “a primeira empresa a lançar no mercado um detector de presença com regulação de temperatura de cor. Uma tecnologia onde estamos a dar os primeiros passos mas que temos já disponível para implementar em diferentes projectos. Esta tecnologia enquadra-se nas técnicas do chamado Human Centric Lighting, que permitem através da iluminação melhorar não só a saúde dos utilizadores dos edifícios regulando efectivamente o seu bioritmo e consecutivamente a sua saúde, mas também melhorando a performance das empresas seja pela redução do absentismo devido á melhoria das condições de saúde dos seus trabalhadores mas também pelo incremento da sua produtividade devido à melhoria do seu ciclo circadiano”.

    No caso da EGLO, o segmento é o da iluminação doméstica e a gama de produtos da empresa está, naturalmente, voltada para esse mercado. Do portfólio, Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, destaca “lâmpadas, painéis e downlights controláveis por Smartphone. Basta descarregar a aplicação e explorar todas as possibilidades dos nossos produtos. Mudar cores, luz a acompanhar o ritmo da música, programar simulador de presença, possibilidade de ligar até 50 dispositivos entre eles…”

    Para André Borges, Director Geral da Geonext, a hotelaria e o sector imobiliário de segmento alto, incluindo escritórios, são quem mais procura as soluções da empresa.
    Relativamente às soluções que a Geonext tem para oferecer ao mercado, André Borges diz que, na temática da inovação, há a destacar a luminária de exterior Street Led Solar auto-sustentável. “Falamos de uma luminária para iluminação pública, com painel fotovoltaico e bateria incorporada, que a torna auto-sustentável, ou seja, durante a exposição solar carrega a bateria e de noite ilumina usando a carga armazenada”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, sublinham que “a automação de edifícios é hoje “um dos pressupostos de todos os investidores e sectores. Trata-se de melhorar não só o conforto, as condições de utilização e de gestão, mas também de valorizar os espaços, os imóveis, os edifícios”. Nesse sentido, a empresa fornece soluções para o cliente final do sector residencial – “que procura melhorar a experiência de utilização do seu lar” -, bem como “todo um leque de clientes de entidades públicas e privadas que, com o objectivo de controlar custos associados ao consumo de energia, implementam soluções de gestão técnica centralizada, como meio para mais facilmente contabilizar os consumos e geri-los”. Do portfólio de equipamentos e soluções, os mesmos responsáveis destacam “as soluções de eficiência energética, nomeadamente a tecnologia LED e a iluminação eficiente, o fotovoltaico, a climatização e os sistemas de aquecimento mais eficientes, em particular bombas de calor e aquecimento de águas sanitárias através de sistemas solares térmicos. Destacamos também a introdução de automação e controlo nas instalações através de variação de frequência nalguns equipamentos”. “Considerando o portfolio de produtos e o posicionamento da Rolear, uma das mais-valias que aportamos ao mercado é precisamente a integração de equipamentos em soluções personalizadas”, sublinham.
    Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV2, refere que o “sector imobiliário tem vindo a destacar-se procurando incorporar soluções de domótica nos seus projectos”. Benilde Magalhães destaca que, a TEV2, através da marca DLOFT – Home Automation, “tem soluções dirigidas ao mercado residencial e ao sector hoteleiro. A personalização, o design e a funcionalidade estão sempre presentes nestas soluções. Temos inclusive um intercomunicador integrado com KNX com um inovador formato circular – DIVUS CIRCLE”.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    CONSTRUIR

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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    David Friedman

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    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

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    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

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    Projecto “Baterias 2030” concluído

    O projecto que envolveu 23 entidades empresariais e do sistema científico, respondeu aos desafios da descarbonização e da implementação de CER’s com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, num investimento de 8,3 M€

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    A Dstsolar, empresa do Dstgroup, concluiu o projecto “Baterias 2030”, que visou responder aos desafios da descarbonização e da implementação de Comunidades de Energia Renovável com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, de forma a ultrapassar o problema da inconstância das energias renováveis, promovendo assim a transição para uma matriz energética mais sustentável

    O projecto, que reuniu 23 entidades empresariais e do sistema científico, e que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que irão promover a descarbonização e a criação de valor para a sociedade, focou-se no desenvolvimento do conceito de comunidades de energia, antes mesmo da criação de legislação para estas Comunidades em Portugal.

    Liderado pela Dstsolar, o projecto iniciado em meados de 2021 contou com a participação de nove entidades do sistema científico, em colaboração com mais 13 empresas (bysteel fs, innovationpoint, dst, Amnispura, Visblue, Efacec, C2C NewCap, Addvolt, Evolution, Secil, Omniflow, WattlS e 3drivers).

    O projecto contou ainda com a cooperação do município de Braga, uma vez que dado o seu carácter demonstrador culminou no desenvolvimento de um Living lab, no edifício generation, onde todas as tecnologias desenvolvidas foram implementadas em contexto real.

    O laboratório vivo está concluído, tendo ainda algumas faces visíveis para o público. Contempla a central fotovoltaica, estrutura de fachada de painéis fotovoltaicos, mupi digital com carregamento de veículos elétricos e SmartPole para iluminação autossuficiente com baterias de 2ª vida, um armazenamento de segunda vida de 54 kWh, baterias de escoamento Redox de 50 kWh, pilha de hidrogénio de 10 kWh, entre outros.

    De entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas no Laboratório Vivo existem novas tecnologias de armazenamento, tais como: baterias de escoamento Redox, pilhas de hidrogénio, supercondensadores assimétricos e baterias de segunda vida provenientes da indústria automóvel. Há, ainda, pisos termo eléctricos, capazes de produzir energia através do diferencial térmico e também na criação de plataformas de gestão de energia que permitam uma distribuição inteligente da mesma no âmbito das comunidades de energia.

    Este projecto contou com um investimento total de 8,3 milhões de euros, gerou 33 novas contratações, desenvolveu 11 demonstradores em escala real e 21 protótipos laboratoriais. Gerou ainda 50 publicações científicas em revistas internacionais, 17 teses de mestrado e 11 teses de doutoramento.

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    LX51

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    APT IIN prevê crescer 13% face a 2023

    Em 2023, a APT IIN cresceu 11% em volume de vendas e a previsão em 2024 é alcançar 3,5 milhões de euros em volume de vendas, ou seja, pretende “manter o ritmo de crescimento em dois dígitos” e, simultaneamente, desenvolver novos projectos

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    A empresa APT IIN, que actua na oferta de alojamentos nos conceitos Housing, Studios & Suites e Boutique House, registou em 2023 o seu melhor ano com 3,1 milhões de euros de volume de vendas, correspondente a um crescimento de 11% relativamente a 2022.

    Para 2024, a empresa prevê novo crescimento e aponta para um volume de vendas na ordem dos 3,5 milhões de euros, ou seja, equivalente a um crescimento de 13%, permitindo, desta forma, “o desenvolvimento sustentável do alojamento existente”.

    Até final do ano, a empresa conta anunciar a abertura de uma nova operação. Também para 2025 e 2026 tem em desenvolvimento projectos nos conceitos premium com a marca “B”, à semelhança do BCascais, Studios & Suites com a marca LX51 e um investimento em turismo de natureza, respectivamente. “Todos os projetos serão localizados em Lisboa ou no raio de uma hora de distância”, indica a empresa.

    Actualmente, a APT IIN anteriormente designada “APT in Lisbon”, dispõe de aproximadamente 100 camas em todos os segmentos de alojamentos. Assinala-se um ano da abertura do BCascais, que representou o investimento no conceito boutique house e a expansão da empresa para fora da cidade Lisboa.

    “O objectivo é crescer em conceitos que nos permitam oferecer aos nossos hospedes, estadias exclusivas e diferenciadoras”, reforça Filipe Costa, owner & CEO da APT IIN.

    A APT IIN iniciou a sua actividade em 2016 e conta, actualmente, com 30 colaboradores. Aposta em locais privilegiados que proporcionam diferentes experiências aos hóspedes que procuram Lisboa como destino.

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    Associação Empresarial da Feira organiza HabitaFeira

    A primeira edição do certame sobre construção, imobiliário e sustentabilidade tem lugar de 7 a 9 de Junho no centro de congressos Europarque, em Santa Maria da Feira

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    O evento é uma iniciativa da Associação Empresarial da Feira, AEF, e pretende reunir “empresas dos sectores imobiliário, construção e eficiência energética” e estará aberto “a profissionais e público em geral, propondo-se divulgar a oferta mais actual de produtos e práticas relativos não apenas ao segmento prioritário da habitação, mas também ao do edificado de vocação empresarial, industrial e social”, refere nota da organização.

    “Seja uma casa, uma escola ou um pavilhão industrial, os requisitos da construção são cada vez mais exigentes ao nível da durabilidade, do conforto e da eficiência energética e ambiental, portanto é preciso que tanto técnicos como consumidores finais estejam muito bem informados sobre a oferta disponível e as consequências das suas escolhas”, afirma Alferes Pereira, presidente de AEF, citado na mesma nota. O responsável justifica, assim, o novo projecto da instituição, que tem perto de um milhar de associados de diferentes sectores.

    O HabitaFeira que se realiza-se de 7 a 9 de Junho pretende reunir no Europarque dezenas de expositores que operem em áreas como arquitectura, engenharia, materiais de construção, revestimentos, mobiliário, decoração de interiores, alarmes, jardinagem, paisagismo, energia, domótica, serviços de manutenção, limpeza, segurança, seguros, financiamento bancário, etc..
    A área ocupada pelos stands dessas marcas só ficará definida quando terminar o prazo de inscrição no evento, que aceita participações até 30 de Maio, mas Alferes Pereira diz que “a AEF já tem reservados dois pavilhões” para o efeito, assim como espaço para eventos paralelos, apresentações de produtos e conferências temáticas e sectoriais.

    “Santa Maria da Feira e a região envolvente, por um lado metropolitana e muito urbana, com forte ligação ao Porto, e, por outro, propícia à qualidade de vida e ao turismo, pela componente florestal e balnear que se estende de Aveiro até Arouca, têm registado um crescimento muito grande e esse não se vai ficar por aqui”, afirma o presidente da AEF. “Por isso é que se sentiu necessidade de avançar para este projecto, que quer reunir no mesmo local todos os ramos de actividade envolvidos na nossa paisagem edificada, incentivando marcas e empresas a mostrarem no HabitaFeira o que de melhor fazem no seu segmento e como é que se distinguem umas das outras”, acrescenta.

    Alferes Pereira realça que o evento está aberto a expositores de todo o país, representantes de multinacionais e distribuidores de marcas globais. A ocupação dos stands será paga, mas a entrada dos visitantes gratuita. “E quanto mais inovador for o produto de uns, maior será a curiosidade dos outros”, diz o presidente da AEF.

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    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

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    tagsRoca

    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

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    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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