ARX Portugal distinguido nos ArchiZink Trophy
O gabinete ARX Portugal foi distinguido na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra
Ana Rita Sevilha
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
O gabinete ARX Portugal foi distinguido com o 1º Prémio nos ArchiZink Trophy, na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra. A informação foi avançada ao CONSTRUIR pelo gabinete de arquitectura português.
De acordo com a mesma fonte, o Prémio internacional pretende “demonstrar o papel importante do zinco e o compromisso da VMZINC em promover a criatividade na arquitectura, fortalecendo os laços entre arquitectos e marcas”.
Sobre o projecto
Segundo a descrição do projecto, publicada no website do gabinete de arquitectura, “um Centro Regional de Sangue é essencialmente um edifício laboratorial de grande complexidade, onde o sangue doado é dividido nos seus três componentes e transformado para fins medicinais. Sendo o 2º Centro que desenhámos (o 1º foi no Porto), reflecte uma maior tranquilidade e acerto no tratamento da complexa parafernálea técnica própria destes edifícios. Esse entendimento trouxe-nos, nesta segunda oportunidade, um maior sentimento de liberdade”.
No mesmo texto pode ler-se que “o terreno da sua implantação é de uma beleza que lembra paisagens mais comuns no norte da Europa. É um bosque cerrado onde os pinheiros distam entre si dois a três metros apenas e atingem alturas próximas dos 25 metros. No interior desta mata domina a penumbra. O céu descobre-se pontualmente, através dos poucos buracos existentes na ‘tela’ verde formada pela sobreposição das copas das árvores”.
“Apesar de existirem áreas urbanizadas relativamente perto, há uma forte sensação de isolamento, como se tivéssemos atravessado uma espécie de filtro. Este terreno situa-se sobre a linha ondulante de festo de um monte, para subitamente se precipitar numa encosta de pendente muito acentuada”.
Na descrição, o gabinete refere que, “um edifício neste local parece sempre ‘estar a mais’. É uma perturbação no equilíbrio desta paisagem”. Nesse sentido, “a concepção do edifício reflecte uma clara vontade de assumir o carácter ‘deslocado’, estranho e inesperado. Trata-se de um grande corpo cinzento, integralmente forrado a zinco, que, do local, regista apenas uma reacção à ondulação do terreno, acompanhando com a forma a sinuosidade da topografia”.
“As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias, são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projectam-se para fora; no lado côncavo são complanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso”.
Sobre os espaços interiores o gabinete explica que assumiu “o fascínio pela necessidade de espaços lisos e anti-sépticos, mas onde se trata de uma interpretação estética radicalizada, de obsessões meramente funcionais, que encontrámos em laboratórios que visitámos ao longo do projecto”.