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    Dossier “Cozinhas e Casas-de-Banho”: Imobiliário impulsiona crescimento num sector cada vez mais exigente

    Não há dúvidas de que o crescimento do imobiliário, em particular através da reabilitação, tem sido o grande motor de arranque para muitas empresas do sector das Cozinhas e Casas- de-Banho. Os clientes são cada vez mais exigentes, mas procuram também soluções funcionais, confortáveis e eficientes

    Cidália Lopes
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    Dossier “Cozinhas e Casas-de-Banho”: Imobiliário impulsiona crescimento num sector cada vez mais exigente

    Não há dúvidas de que o crescimento do imobiliário, em particular através da reabilitação, tem sido o grande motor de arranque para muitas empresas do sector das Cozinhas e Casas- de-Banho. Os clientes são cada vez mais exigentes, mas procuram também soluções funcionais, confortáveis e eficientes

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    De uma forma geral, os principais intervenientes no sector de Cozinhas e Casas-de-Banho estão preparados para actuar em qualquer sector da construção, seja ela nova ou reabilitação. Mas é indiscutível que a reabilitação tem sido o principal impulsionador deste mercado sendo, por isso também, um desafio quando é necessário ajustar produtos às limitação normais de espaço.

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    Ainda mais quando, a juntar as estas limitações próprias da construção, estão associadas necessidades de conforto, flexibilidade e preocupações ambientais. Factores que hoje determinam os ambientes e as tendências em cozinhas e espaços de banho, como explica Rui Palaio, director de Marketing da Barros & Moreira: “A reabilitação assume neste momento especial importância no volume de negócios, com uma dinâmica muito interessante no mercado nacional. A renovação dos espaços de banho prioritário dado que ser um local que se pretende cada vez mais confortável e agradável”.

    Também Isabel Rebelo, public relations & online marketing manager da Aleluia Cerâmicas vê no crescimento de renovações uma forma de dinamizar a oferta disponível. Trata-se, por isso, de “um mercado muito interessante no que diz respeito à renovação, tanto no sector residencial como hoteleiro, que tem impulsionado a aposta em novos produtos que se adaptem a este segmento”, refere.

    Considerando que, em Portugal, mais de 70% das casas não apresentam ainda os níveis de conforto e funcionalidade hoje exigidos pelos clientes e que grande parte da população vive em casas usadas, também a Ikea vê na reabilitação ou renovação das cozinhas e casas-de-banho um segmento prioritário e em crescimento. “As casas mais antigas têm alguns problemas de isolamento, de canalização e electricidade, sendo necessário intervir também nas cozinhas e nas casas-de-banho. A renovação destas duas áreas são investimentos relativamente elevados para uma família, mas que valorizam bastante uma casa, tornando-a funcional e confortável”, afirma Mariana Coelho, RP e Comunicação de produto da Ikea

    Além disso, “uma boa cozinha e uma boa casa-de-banho são factores que valorizam bastante uma casa, e ocupam um papel muito importante no dia-a-dia de uma família”, considera ainda a mesma responsável.

    Por outro lado, Luis Toscano, gerente do Cosentino Center de Lisboa, considera que o conceito de renovação está a mudar nos últimos anos, já que existe a “preocupação por parte de quem remodela adaptar as casas e os espaços às necessidades dos dias de hoje. De uma forma geral as cozinhas e as casas de banho continuam ser prioridade nas renovações”.

    Direccionado para o segmento profissional estão os produtos das Delabie. Cláudia Roque, marketing & communication manager da marca em Portugal, considera que estes dois sectores estão bastante activos também no que diz respeito a espaços de utilização pública. “Cozinhas e Casas-de-Banho são dois sectores da construção que continuam bastante activos em termos de renovações, em particular para espaços de grande afluência ao público, que é o core business da Delabie, nomeadamente, edifícios públicos, comerciais e estabelecimentos hospitalares e de cuidados de saúde. Também neste sector, o mercado está mais activo com os principais grupos no mercado a investir e reabilitar as instalações já existentes”, afirma.

    De uma forma indirecta, também a empresa Formas de Pedra, que actua no âmbito das pedras e mármores, tem sentido o dinamismo do sector da reabilitação. Não sendo uma prioridade da empresa, sentem que “o mercado de Cozinhas e Casas-de-Banho é predominante quando se fala em reabilitação, cujos produtos da Formas de Pedra também acaba por ser aplicado, tanto a nível nacional como europeu, já que a empresa é presença assídua em feiras internacionais para promoção dos seus produtos”, explica a arquitecta Paula Moucheira, responsável pela área de Projecto e Inovação da empresa.

    No entender de António Oliveira, presidente da OLI, a reabilitação que se tem feito sentir é também de melhorar o desempenho energético das casas. “As cozinhas e as casas-de-banho são efectivamente prioridade não só pelo sentido estético mas porque constituem oportunidades de eficiência energética e hídrica, resultando na consequente redução das facturas de energia e água”.

    Essa é uma preocupação que, desde há muitos anos, faz parte do ADN da Roca, onde, tanto na habitação nova como na reabilitação, existe a conjugação de “produtos funcionais, práticos e duradouros, mas também que tenham na sua essência o design e sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental”, refere Jorge Vieira, director-geral da companhia em Portugal.

    “A Roca acompanha o progresso social de forma a que os nossos produtos sejam aplicáveis a qualquer uma das diferentes situações. Aquilo que outrora era o mero atender de uma necessidade básica de higiene converteu-se naquilo que actualmente é um dos espaços mais importantes no quotidiano de qualquer pessoa e que tenha o bem-estar como objectivo.”, acrescenta.


    Conforto, design e funcionalidade

    Quando o cliente pensa em renovar a sua casa, estas são efectivamente as áreas que ocupam mais tempo, não só porque são, por vezes, intervenções complexas, mas também porque são locais em que as pessoas querem sentir-se cada vez mais confortáveis. É aqui que entra a importância do design, uma tendência crescente e que veio para ficar. As cozinhas não são mais “só” cozinhas, nem as casas-de-banho são “só” isso. A ideia passa por criar espaços dentro destes espaços, que permitam ter uma segunda função. Por exemplo, nas cozinhas o conceito social inerente é cada vez mais trabalhado pelas marcas, isto no âmbito doméstico. Por outro lado, as casas-de-banho, em particular em espaços comerciais, edifícios ligados à saúde ou públicos são cada vez mais um local para se estar, confortável e com elementos decorativos.

    Direccionados em particular para os estabelecimentos que recebem público, a Delabie vê também um crescimento ao nível da renovação destes espaços, como por exemplo, em hospitais, edifícios públicos e comerciais, onde os desafios se colocam em como tornar espaços de grande afluência confortáveis ao mesmo tempo que têm que responder a uma serie de exigências legais.

    “O utilizador está á espera de mais conforto, mais limpeza, de soluções cada vez mais aproximadas da casa-de-banho doméstica e cozinha moderna e funcional. Presenciamos mudanças radicais no aspecto e cuidados redobrados na apresentação dos equipamentos de utilização tanto a nível dos espaços sanitários (doméstico e não doméstico), como nas cozinhas profissionais (restauração e hotelaria)”, explica Cláudia Roque.

    Para Isabel Rebelo, public relations & online marketing manager da Aleluia Cerâmicas, os clientes privilegiam cada vez mais “o conforto, a harmonia mas também outras questões mais praticas como a facilidade de limpeza e manutenção”. “As pedras, as madeiras, decoração mais sóbrias como os relevos, diferentes texturas, num alinhamento mais clean ou conjugados de forma harmoniosa”, são também as tendências actuais do mercado, considera.

    Com vários prémios já recebidos, a gama Ctesi, da Barros & Moreira, é um dos produtos que a empresa mais utiliza e que alia design, funcionalidade e desempenho de excelência.

    “No que diz respeito às casas-de-banho, procura-se criar espaços acolhedores e simultaneamente bastante práticos para um uso diário. A troca de banheira por duche é uma tendência que se continua a verificar, bem com soluções que adaptem o conforto à eficiência hídrica e energética”, destaca Rui Palaio.

    A OLI, comprometida com a defesa da preservação da água, procura contribuir para que esta alteração do padrão de consumo, sobretudo na casa-de-banho (que é responsável por 33% do consumo diário de água), aconteça de uma forma rápida e simples. Neste sentido, “a OLI aposta em soluções eficientes, que são facilmente instaladas e asseguram uma imediata poupança de água, inclusivas, ou seja, mais autónomas e seguras, e personalizadas”, confirma António Oliveira.

    Quem compra procura aliar funcionalidade e simplicidade às soluções que escolhe para a sua casa-de-banho e cozinha, procurando simultaneamente um factor decorativo que permita que cada espaço se diferencie e reflicta o seu gosto pessoal. “Desta procura, destaca-se particularmente a tendência para soluções costumizáveis e flexíveis que permitam a reconfiguração dos espaços consoante as particularidades de cada área e as necessidades específicas de cada utilizador. De forma contrastante, no que toca à decoração notamos uma certa nostalgia e um esforço na integração de elementos mais tradicionais. Esta clara homenagem ao passado, forma muitas vezes uma interessante dicotomia, onde o passado e o futuro se encontram para uma interpretação contemporânea do que é uma casa portuguesa, com certeza”, destaca C

    Já a Uperfil destaca a integração das casas de banho nos ambientes de quartos. Uma tendência crescente de acordo com Avelino Silva da Tecniduche / BanhoConcept. “Identifica-se a tendência de casas banho integradas nos quartos, apenas com separação banho/quarto em vidro e no interior também a separação em vidro”.


    Cozinhas: muito mais do que espaços de convívio

    Ao nível das cozinhas “podemos destacar a utilização de ilhas e penínsulas, conceitos cada vez mais usados e que permitem desenvolver o lado social que a cozinha representa nos nossos dias”, refere Luís Toscano, da Cosentino.

    Uma tendência destacada também por Mariana Coelho, da Ikea. “Cozinhas abertas, com ilha isolada central, electrodomésticos encastrados, soluções extraíveis, electrodomésticos de baixo consumo e soluções integradas de reciclagem, são as tendências que as famílias portuguesas seguem cada vez mais”, acrescenta.

    Sem duvida que “a cozinha voltou a ser um espaço de partilha e de convívio, onde as emoções devem estar presentes”, considera Ana Ferreira, communication manager da Miele, que destaca ainda duas tendências distintas nesta área que têm vindo a ganhar espaço: “Se, por um lado, há quem queira que os eletrodomésticos passem o mais despercebidos possível, há também quem os procure enquanto objectos de design. Para as duas vertentes a Miele tem apresentado soluções na área dos encastráveis que transmitem ambas as possibilidades. Eletrodomésticos sem puxadores ou nas cores mais comuns dos móveis de cozinha são um exemplo da nossa preocupação enquanto fabricante de electrodomésticos premium”.

    Notamos também que a cozinha voltou a ser um espaço de partilha e de convívio, onde as emoções devem estar presentes. Cozinhar com electrodomésticos que permitem mais facilmente atingir os resultados pretendidos é também um objectivo da Miele, queremos sobretudo facilitar a vida dos utilizadores.


    Estratégia: Inovar, inovar, inovar

    O mercado nacional continua a ser o mercado estratégico para as empresas que actuam no segmento de cozinhas e casas de banho, que pela sua dimensão mais reduzida permite também ter um contacto mais directo com o cliente final, mas também com os retalhistas e arquitectos.

    “O mercado nacional tem um peso muito relevante na nossa estratégia de crescimento e foi precisamente a aposta cada vez maior neste mercado que pesou na decisão de definir estratégias que alavancarão ainda mais as vendas neste mercado e aumentarão a nossa expressão e posicionamento no mesmo, através da aposta no desenvolvimento de novas soluções de apoio à distribuição e exposição no ponto de venda, assim como no desenvolvimento de novas ferramentas que permitirão aos nossos retalhistas, prescritores e arquitectos trabalhar mais eficazmente a nossa vasta gama de produtos, permitindo a tomada de decisões mais assertivas, mais informadas e mais conscientes”, refere Isabel Rebelo.

    A estratégia que a Roca tem vindo a desenvolver desde a sua criação passa por manter uma presença muito consolidada nos países onde a empresa opera. “Conseguir uma relação de confiança e de colaboração com os nossos distribuidores é um factor muito importante para depois transmitir essa imagem ao público. Esta política é intemporal. Portugal foi o primeiro mercado de expansão internacional da Roca, na década de 1970 e, desde então, tem sido sempre prioritário para a empresa. Mantemos uma presença muito consolidada no país graças à relação de confiança e colaboração a longo prazo com os nossos distribuidores”, destaca Jorge Vieira.

    Para a Barros & Moreira, os próximos anos serão de “reforço das suas competências internas, continuando com um forte compromisso entre o design e a versatilidade”. Continuar a apresentar novas soluções e mais competitivas fazem também parte das perspectivas da empresa, “motivado pelo reforço das nossas competências que resultam numa vasta e competitiva oferta de soluções integradas de banho e marcado pelo contínuo lançamento de novos produtos com um forte enfoque no cliente de forma a potenciar o crescimento do nosso negócio”.

    O desenvolvimento de produtos que aposta no design e com características técnicas únicas vai também continuar a fazer parte da estratégia da Cosentino. “Temos sempre a preocupação de desenvolver novos produtos quer em termos de design quer em termos de características técnicas, que aportem não só diferenciação como valor para os consumidores. Continuaremos seguramente fiéis a estes pilares”, salienta Luís Toscano.

    Para a Delabie o principal desafio será “continuar a inovar com soluções adaptadas às necessidades dos estabelecimentos que recebem público”, mas que seja em simultâneo confortável e esteticamente apelativo.

    Investir na presença da marca Sanitana em todo o País, tanto nos pontos de venda como junto dos consumidores é a principal aposta da empresa, como explica Lina Sousa: “Iremos continuar a reforçar a nossa oferta comercial e o continuar a investir na presença da marca Sanitana nos diferentes pontos de venda. Já demos os primeiros passos nesse sentido e continuaremos a apostar no reforço da imagem da marca junto dos nossos consumidores, que esperamos que nos encarem cada vez mais como uma marca competente e competitiva, com um leque de oferta de produto variado e adaptado às diferentes necessidades”.

    Também a Uperfil pretende aproveitar o bom momento do sector da construção para crescer no mercado. “A nossa estratégia para crescer no nosso mercado é abrir mais distribuidores por todo o país, oferecendo-lhes um produto cada vez com mais qualidade, mas especialmente um bom serviço desde o aconselhamento até à instalação por técnicos qualificados”, explica Avelino Silva.


    Sustentabilidade ditam criações

    Além de ser cada vez mais uma tendência, é também uma própria exigência legal e dos próprios clientes que os produtos associados as cozinhas e casas de banho sejam cada vez mais eficientes.

    Não só numa poupança de redução de custos, mas também numa óptica de preservação da natureza.

    A Roca tem feito dessa tendência uma bandeira e forma de actuar no mercado. “Os packs de misturadoras de encastrar, que oferecem segurança, conforto e design são um exemplo da redução do consumo de água. Todos os packs são compostos por misturadora de encastrar, chuveiro de parede e chuveiro de mão, bem como os respectivos suportes e complementos”, refere Jorge Vieira que destaca ainda “a W+W, uma peça que define uma nova categoria para o equipamento sanitário: lavatório e sanita integrados numa única peça, Urinol Flush Free, um novo conceito de urinol que não precisa de água nem electricidade para ser usado e Sistema Cold Start (um inovador sistema de abertura da torneira em água fria”.

    Aliás, o compromisso e a preocupação da Roca por questões relacionadas com a sustentabilidade e o meio ambiente são reflectidas na criação, em 2010, da Fundação We Are Water, com vista a consciencializar e difundir uma nova cultura da água e do desenvolvimento de acções para minimizar os efeitos da falta de recursos hídricos e melhorar o acesso ao saneamento básico.

    A OLI é outras das empresas cuja esforço por inovar e ao mesmo tempo tornar cada vez mais eficientes tem sido a logica de toda a estratégia da empresa, com foco na reabilitação. Neste sentido, “têm sido desenvolvidas soluções eco-eficientes para renovações estruturais de casas de banho, mas também para remodelações rápidas. A reabilitação pode ser desenvolvida com a adopção de solução simples. Uma dessas soluções é o QR-INOX, um módulo sanitário com alta tecnologia incorporada, com uma moldura lateral monopeça em aço inox e um revestimento em vidro temperado de 8 mm. O QR-INOX pode ser aplicado em todos os tipos de parede e recorrer a ligações de água existentes”, destaca António Oliveira.

    A sustentabilidade desempenha, também, um papel cada vez mais importante, com a utilização de materiais reciclados como matéria-prima no processo de produção de novos móveis de cozinha. “É o caso da nossa cozinha KUNGASBACKA – feita a partir de garrafas de plástico e madeira recicladas, utilizando o desperdício como fonte de matéria-prima, explica Mariana Coelho.

     

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Immersivus Gallery Porto acolhe exposição imersiva “A Cidade do Futuro”

    A galeria de arte imersiva desafiou alunos da licenciatura de Multimédia da Escola Superior de Media, Artes e Design a desenvolverem sete experiências artísticas multimédia que reflectem a visão dos jovens artistas sobre o futuro da humanidade

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    A partir de 23 de Março, a Immersivus Gallery, localizada na Alfândega do Porto, vai acolher a exposição multimédia “Immersivus X: Cidade do Futuro”, um conjunto de sete projecções a 360º graus que transportam o público, com todos os seus sentidos, para os futuros idealizados por 28 estudantes do segundo ano da licenciatura de Multimédia da ESMAD do Politécnico do Porto (P.Porto).

    Desenvolvida no âmbito do projecto “Immersivus X”, que pretende dar palco e visibilidade a talentos emergentes no domínio da arte multimédia, a exposição aborda diferentes perspectivas, partindo da tumultuosa realidade actual para criar interpretações artísticas impactantes, disruptivas e totalmente imersivas acerca do rumo da humanidade, dos espaços que esta habitará e das formas de vida que prevalecerão no planeta.

    Através desta iniciativa, os jovens artistas, na sua maioria entre os 19 e os 21 anos, vão poder aprofundar os seus conhecimentos ao nível da idealização, concepção e implementação de experiências imersivas e apresentar, pela primeira vez, os seus trabalhos a um público mais abrangente. “Immersivus X: Cidade do Futuro” terá uma duração total de cerca de 25 minutos e, no final, os visitantes poderão votar na sua projecção favorita, através de um QR Code.

    Para Edoardo Canessa, produtor executivo da Immersivus Gallery, “em plena era digital, é fundamental dar voz a novos talentos e conhecer o seu contributo não só para a arte, mas também para a reflexão acerca do rumo da humanidade e do futuro que eles próprios vão vivenciar. Nesta exposição é possível perceber claramente o impacto que as nossas acções já estão a ter na vida nos jovens e na forma como eles encaram o futuro, e sobre as quais é muito importante reflectir. Mas esta mostra é, acima de tudo, uma celebração do talento das novas gerações e um contributo para a construção do seu percurso artístico no contexto da Arte Digital, em Portugal e no mundo”, afirma.

    Para Rui Rodrigues, professor e um dos docentes da disciplina onde se desenvolveu este projecto, a par do professor Luís Félix, “cada vez mais é importante envolver os estudantes das universidades nas dinâmicas das cidades e na sua actividade artística/cultural. Esta iniciativa acaba por dar uma oportunidade única aos nossos estudantes da Licenciatura de Multimédia da ESMAD de pensar e desenvolver um projecto desde o seu início, e ao mesmo tempo mostrar a um público mais abrangente os resultados desta reflexão. O tema das Cidade do Futuro torna-se neste caso o mote para que os estudantes exibam, através de uma experiência imersiva, as suas inquietações, cenários e impacto das nossas acções num futuro que pode ser mais ou menos longínquo. Os jovens são o presente e o futuro de qualquer sociedade e é importante dar-lhes voz para que as suas preocupações ecoam e nos façam questionar constantemente”, sublinha o docente.

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    Centros comerciais representaram 38% das vendas do comércio a retalho

    Um estudo conjunto da consultora CBRE e da APCC revela que apesar do crescimento do e-commerce, as compras em loja representaram 92% das vendas realizadas em 2022. O estudo destaca ainda o papel dos centros comerciais, os quais receberam mais de 600 milhões de visitantes em 2023

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    A CBRE e a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) desenvolveram em conjunto um estudo que analisa o impacto dos centros comerciais em Portugal. Este estudo revela que os centros comerciais evoluíram ao longo das décadas para se tornarem verdadeiros centros multifuncionais, oferecendo experiências de compra integradas, iniciativas sociais, entretenimento e apoio a causas comunitárias. Os centros comerciais de hoje são o resultado de uma crescente evolução no sentido de se adaptarem às novas realidades sociais e económicas.

    O estudo revela ainda, que apesar do crescimento acentuado do e-commerce, os consumidores portugueses têm ainda preferência pela experiência presencial, sendo que em 2022 as compras online totalizam 4.169 milhões de euros (8%), e as compras em loja representam 47.306 milhões de euros (92%) .

    O sector conta com mais de 3.8 milhões de metros quadrados de área brutal locável em Portugal, distribuídos por 173 centros comerciais em operação.

    Em termos de desempenho, as vendas no retalho organizado em 2023 superaram os números pré-pandemia de 2019, mas também os de 2022, com um aumento de 10% em relação a 2019 e 11% em relação a 2022, denotando assim uma tendência positiva nas vendas. O estudo também destaca o crescimento das vendas a clientes estrangeiros, representando 12% do total em 2023, um aumento de 7% em relação a 2022. Além disso, as transacções nos centros comerciais ocorrem principalmente durante os fins de semana (34%) e durante o período pós-laboral (39%), ressaltando a importância e impacto da prática de horários alargados no mercado português, por comparação com outros países europeus onde os centros comerciais estão abertos apenas em horário laboral.

    Em 2023, Portugal registou um aumento de footfall nos centros comerciais, com um crescimento de 10% quando comparado com o ano anterior, totalizando mais de 600 milhões de visitantes.

    Os centros comerciais representaram 38% das vendas do comércio a retalho em Portugal em 2022, empregando cerca de 368.000 pessoas, o que equivale a 80% da força de trabalho do comércio a retalho e 7% do total do emprego nacional. Considerando o contexto europeu, e o ano 2023, o estudo mostra que o investimento em retalho organizado representou 45% do investimento total em imobiliário de retalho.

    Este estudo destaca o papel crucial dos centros comerciais na recuperação económica de Portugal, tendo este formato contribuído para o aumento do consumo privado e, consequentemente, no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A disponibilidade, flexibilidade horária, estratégias de oferta integradas e medidas de sustentabilidade, bem como a responsabilidade social são identificadas como factores-chave para o sucesso do sector. Espera-se um futuro de prosperidade e inovação para o sector de centros comerciais em Portugal, impulsionado pela resiliência e adaptabilidade demonstradas ao longo dos anos e que se espera que se mantenha.

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    Viúva Lamego recebe candidaturas para programa de residências artísticas

    Dirigido a novos artistas, a iniciativa visa celebrar os históricos “casulos” existentes na fábrica-atelier desde 1930 e desta forma “promover a criação artística, de passar o legado e o saber-fazer” acumulado ao longo dos 175 anos

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    No âmbito das comemorações dos 175 anos, a empresa Viúva Lamego lança um concurso para a realização de uma residência artística, dirigido a novos artistas. Além de promover a criação artística, de passar o legado e o saber-fazer acumulado ao longo de 175 anos, esta iniciativa visa celebrar os históricos “casulos” existentes na fábrica-atelier desde 1930, pelos quais já passaram grandes autores de diferentes quadrantes artísticos e nacionalidades.

    O primeiro artista a ter um espaço próprio nas instalações da fábrica Viúva Lamego foi Jorge Barradas. Mais nomes, como Querubim Lapa ou Maria Keil, entre muitos outros, também tiveram “casulos”. Actualmente, Maria Emília Araújo, Hervé di Rosa, Manuel Cargaleiro e Bela Silva contam com residências artísticas permanentes, que permitem que artistas trabalhem lado a lado com os artesões da Viúva Lamego, uma “mais-valia” que a fábrica-atelier procurou preservar ao longo do tempo.

    A propósito deste concurso, todas as candidaturas são individuais e estão abertas a artistas emergentes e/ou estudantes nas áreas de arte, design ou arquitectura, de qualquer idade ou nacionalidade. O período para a submissão das candidaturas teve início a 12 de Março e decorre até 22 de Abril de 2024, cuja inscrição deve ser feito através do website da Viúva Lamego.

    A residência artística, em si, pressupõe a cedência de um espaço na fábrica e apoio técnico durante um período máximo de 10 semanas, sendo que o desafio proposto pelo concurso passa por desenvolver uma peça comemorativa dos 175 anos da Viúva Lamego. A matéria-prima deverá ser o azulejo, trabalhado em relevo ou com recurso a pintura.

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    Maior central solar da EDP Renováveis na Europa entrou em operação

    Central fotovoltaica da Cerca coloca em operação a capacidade renovável atribuída à EDP Renováveis no primeiro leilão de energia solar feito em Portugal. Projecto com 202 MWp de capacidade poderá fornecer electricidade a quase 100 mil famílias

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    A EDP já tem 540 MWp de capacidade solar em Portugal, uma tecnologia que será fundamental para a transição energética do país. Este marco foi alcançado com a entrada em operação da maior central solar da EDP Renováveis na Europa, localizada no distrito de Lisboa. Situada nos concelhos de Alenquer e da Azambuja, a Central Fotovoltaica da Cerca conta com uma capacidade instalada de 202 MWp e mais de 310 mil painéis solares bifaciais, que absorvem energia solar de ambos os lados, maximizando a conversão da mesma para electricidade renovável. Esta é a primeira das centrais solares de maior potência que foram adjudicadas no leilão público de 2019 a entrar em operação.

    Com uma produção anual estimada de 330 GWh, esta central vai produzir electricidade renovável suficiente para abastecer directamente cerca de 100 mil famílias ou cerca de 1% da população nacional. A produção desta electricidade a partir da energia solar permite evitar a emissão de 170 toneladas de CO2 por ano, o equivalente à pegada ambiental de mil milhões de quilómetros percorridos por um carro com motor a combustão.“Foi com orgulho que colocámos em operação a Central da Cerca, um projecto que a EDP se comprometeu a entregar apesar do contexto complexo dos últimos anos, com os impactos da pandemia, da situação geopolítica e da subida dos custos das matérias-primas no sector energético. Este é o nosso maior projecto solar da Europa, uma fonte de energia que Portugal deve aproveitar de forma significativa para acelerar a sua transição energética. Na EDP, estamos a olhar para dezenas de novos projectos solares que permitirão dar um contributo importante para este caminho”, destaca Duarte Bello, administrador da EDP Renováveis para Europa e América Latina. A EDP tem apostado cada vez mais no desenvolvimento de projectos solares a nível global, de larga escala mas também pequenas centrais de energia solar descentralizada, fazendo desta tecnologia uma das suas principais vias de crescimento. Até 2026, metade do investimento da empresa a nível global será em projectos solares de larga escala, mas também de geração descentralizada.

    A empresa tem 4.3 GWp de capacidade solar instalada, destacando-se os projectos de larga escala de Pereira Barreto (203 MWp), no Brasil, LosCuervos (200 MWp), no México, ou Xuan Thien (199 MWp), no Vietname. No solar descentralizado, a EDP conta com mais de 1.7 GWp de capacidade instalada nas quatro regiões globais onde está presente.

    Comprometida com a descarbonização de Portugal há cerca de três décadas, a EDP inaugurou recentemente o segundo projecto híbrido a combinar energia eólica e solar do país, em Penela e Ansião, nos concelhos de Coimbra e Leiria, adicionando a central solar de Monte de Vez ao Parque Eólico São João, que já estava em operação desde 2008, praticamente duplicando a capacidade de fornecer electricidade renovável ao mesmo ponto de ligação da rede eléctrica nacional.

    Entre o desenvolvimento de projectos híbridos e novas instalações eólicas e solares, a EDP Renováveis pretende colocar em operação mais 1 GW de energia renovável em Portugal até 2026.

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    Setúbal lança concurso para novo pavilhão desportivo por 1,8 M€

    A proposta sublinha que se pretende utilizar “sistemas construtivos que promovam a eficiência do projecto, incluindo abordagens modulares, para acelerar o processo de construção e a redução de prazos”. A empreitada conta com um prazo máximo de execução de 240 dias, dos quais 60 são referentes à fase de concepção e 180 à de construção

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou a abertura de um concurso público para a concepção e construção de um novo Pavilhão Desportivo, no bairro das Manteigadas, com o preço-base de perto de 1 milhão e 800 mil euros, aos quais acresce a taxa de IVA. A empreitada conta com um prazo máximo de execução de 240 dias, dos quais 60 são referentes à fase de concepção e 180 à de construção.

    O futuro equipamento, que se irá situar perto do já existente Pavilhão Municipal das Manteigadas, tem como objectivo “melhorar e diversificar a oferta de equipamentos desportivos na freguesia de S. Sebastião”, de modo a ser utilizado pelo associativismo desportivo, comunidade escolar e outros, e a contribuir para o “cumprimento dos objectivos municipais no âmbito da expansão, em número e qualidade, da rede municipal de equipamentos desportivos”.

    A empreitada tem por objecto “a execução de todos os trabalhos, nomeadamente, o projecto, a construção, o fornecimento, a montagem, a instalação e os ensaios, incluindo ainda todos os serviços e trabalhos acessórios e conexos necessários à integral execução do Pavilhão Desportivo das Manteigadas, tendo em vista a sua entrada em funcionamento”.

    A proposta sublinha que se pretende utilizar “sistemas construtivos que promovam a eficiência do projecto, incluindo abordagens modulares, para acelerar o processo de construção e a redução de prazos, considerando as especificidades técnicas e legais inerentes ao equipamento em causa”.

    O procedimento de contratação pública foi aberto “com fundamento na impossibilidade de satisfação da necessidade por via de recursos próprios da autarquia”, tendo ainda sido aprovados o programa do procedimento e o caderno de encargos com o programa preliminar, bem como fixado em 30 dias o prazo para a apresentação das propostas.

    A adjudicação vai ser efetuada com base no critério da proposta economicamente mais vantajosa, determinado através da modalidade multifactor, na qual o preço da solução global conta 30%, a qualidade da solução proposta outros 30% e a qualidade técnica da proposta 40%.

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    Club Med cresce 17% em 2023

    Naquele que já é considerado “o melhor ano de sempre”, a empresa refere um volume de negócios de 1,981M€

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    O Club Med, operador especializado no conceito de “tudo incluído premium”, volta à actividade e performance pré pandemia e reporta recorde nas reservas para o primeiro semestre de 2024. Resultados devem-se à “alteração do modelo de negócio” e “estratégia baseada em cinco pilares e prioridade em dois produtos”.

    Desta forma, empresa registou um volume de negócios que ascendeu a 1,981 milhões de euros, o que representa um aumento de mais de 17% em comparação com 2022 (1,699 milhões de euros) e de mais de 16% em 2019.

    Também o rendimento operacional dos resorts atingiu um número recorde, superando os 174 milhões de euros, um aumento de mais de 64% em comparação com 2022 e de mais de 70% em comparação com 2019.

    De acordo com o Club Med, estes resultados estão, igualmente, relacionados com a alteração do seu modelo de negócio. Graças à subida de gama e à optimização global do modelo de negócio (da distribuição às operações), a margem operacional foi de 9,5%, em comparação com 6,2% em 2019, um aumento de superior a 50%.

    “Depois de regressar ao seu nível pré-pandémico já em 2022, o Club Med atingiu quase 2 mil milhões de euros em volume de negócios pela primeira vez na sua história. O aumento de 50% da sua margem operacional, perto de 10%, e o seu lucro líquido recorde demonstram o sucesso do novo modelo de negócio do Club Med, cuja transformação começou em 2004”, afirma Henri Giscard d’Estaing, presidente do Club Med.

    O ano de 2024 marcará, também, a finalização da transição para o mercado superior de resorts, que tornará 100% do seu portefólio em resorts premium e exclusive collection. Em resultado desta evolução, a tarifa diária média foi de 220 euros, crescendo +8% em relação ao ano de 2022 e quase +30% em relação a 2019.

    No mercado português, o Club Med registou um desempenho muito bom nos destinos de neve, que representam 49% do negócio total, com um aumento de mais de 63% em relação a 2022. O segundo pilar da empresa em Portugal são os destinos long haul, onde os principais destinos são Seychelles, Punta Cana e Cancún, que em conjunto representam 48% do negócio long haul.

    Em termos de destino de short haul (que corresponde a 20% do negócio total), o resort Da Balaia mantém-se a primeira eleição dos portugueses (com um aumento de 26%), representando 43% do total de negócios desta categoria. A vizinha Marbella é, também, uma das principais escolhas (+31%), bem como Gregolimano, na Grécia (+178%), e Yasmina, em Marrocos (+29%).

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    Fusões e Aquisições movimentam 1,1 MM€ nos primeiros dois meses do ano

    O número de transacções mantém se estável em comparação com 2023. O sector Real Estate foi o mais activo no período, com 20 transacções e o volume de transacções em Venture Capital subiu registou um crescimento de 52%

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    Nos primeiros dois meses de 2024 o mercado transaccional português viu a concretização de 107 operações, que totalizaram 1,1 mil milhões de euros. Destas, 35% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data. Estes números representam um crescimento de 1% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2023, assim como um aumento de 6% no capital mobilizado.

    Em Fevereiro, foram registadas 39 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 881,49M de euros. Em termos sectoriais, o sector de Real Estate foi o mais activo no período, com 20 transacções, seguido pelo sector de Internet, Software & IT Services com 15 operações, o qual registou um crescimento de 36% comparado a 2023.

    Âmbito Cross-Border
    No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e Singapura, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 14 e 10 transacções, respectivamente. No sentido inverso, as empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e três transacções, respectivamente.

    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet aumentaram em 137% em comparação ao mesmo período de 2023. Até Fevereiro de 2024, foram contabilizadas oito transacções de Private Equity, representando um crescimento de 100% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.
    Em Venture Capital, foram realizadas 29 rodadas de investimentos e um total de 85 milhões de euros, representando um crescimento de 52% no número de operações.

    No segmento de asset acquisitions, foram registadas 29 transacções com um valor de 842 milhões de euros, representando uma queda de 14% no número de operações.
    A transacção destacada pelo TTR Data em Fevereiro de 2024, é a aquisição pela Rainergy de quatro mini-hídricas no norte de Portugal, detidas pela Mirova. O valor da transacção é de 39,45 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios Costa Pinto & Associados, Sociedade de Advogados, e a Linklaters Portugal.

    Ranking de consultores financeiros e jurídicos
    O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até Fevereiro de 2024 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a actividade dos assessores é reflectida pelo número de transacções e pelo valor total.
    Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transacções lidera ao longo de 2024, o escritório CCA Law Firm, com seis transacções. Em valor, lidera o escritório Linklaters Portugal contabilizando um total de 359,45 milhões de euros.
    No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transacções e valor lidera o Houlihan Lokey com uma operação e contabilizando 320 milhões de euros.

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    Hikvision Masters 2024 quer formar instaladores de segurança electrónica

    Arranca dia 18 de Abril o primeiro evento presencial da Hikvision dirigido a todos os instaladores de segurança electrónica, irá formar, gratuitamente, profissionais de segurança electrónica. As acções irão decorrer entre Espanha e Portugal até 6 de Junho

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    A Hikvision, fornecedor de soluções e serviços de AIoT focados numa grande variedade de indústrias, lança o ‘Hikvision Masters 2024’, o evento gratuito está aberto a todos os instaladores em Espanha e Portugal.

    O objectivo da empresa é formar melhores especialistas em segurança electrónica, numa altura em que o sector conhece um maior dinamismo.

    O evento gira em torno de um concurso, estruturado em diferentes módulos: um para cada linha de produtos (CCTV, Intrusão, Controlo de Acesso e Intercomunicador); e um módulo Convergência, destinado a testar o conhecimento transversal e a integração dos produtos Hikvision. Os profissionais podem escolher os módulos em que querem participar, sendo necessário ter participado nos três primeiros para poder aceder ao último. Cada participante será orientado por um ‘treinador’, um distribuidor oficial da Hikvision, que se encarregará de o aconselhar e formar até ao dia da competição. Cada instalador concorrente disporá de um posto de trabalho para operar e configurar o equipamento. No final do evento, haverá uma cerimónia de entrega de prémios e uma tabela de classificação, que estará disponível para consulta por módulo, região e globalmente.

    Com esta primeira edição do Hikvision Masters 2024, a empresa pretende oferecer uma forma de aceder à melhor formação e ferramentas para garantir soluções da mais alta qualidade no sector. “Na Hikvision estamos muito conscientes de que temos de estar próximos dos profissionais de segurança electrónica e não podemos negligenciar a sua formação ao mais alto nível. O Hikvision Masters 2024 nasce como um primeiro encontro, com o qual queremos avançar e oferecer tanto uma ferramenta de formação como uma experiência da qual todos os participantes e parceiros queiram fazer parte”, afirma Jorge Sepúlveda, director de Marketing da Hikvision Iberia.

    O programa Hikvision Masters será repetido ao longo do tempo, proporcionando novas opções para subir na classificação e descobrir quem são os próximos mestres da segurança eletrónica. Para além disso, os profissionais classificados no topo da competição receberão uma certificação top ranking, que lhes confere uma elevada reputação no mercado. Haverá também prémios, como uma viagem à sede da Hikvision Europa, descontos em produtos no valor de dois mil euros e outros artigos de última geração.

    O Hikvision Masters 2024 percorrerá um total de seis cidades, começando em Madrid e passando depois por Valência, Barcelona, Bilbau, Sevilha e Lisboa, entre 18 de Abril e 6 de Junho.

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    Indelague apresenta soluções sustentáveis e inovadores” na Light + Building

    Em destaque esteve o produto Sona, uma luminária acústica fabricada a partir de materiais reciclados e a luminária suspensa personalizável Gomo, que “reinventou” o conceito de iluminação

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    De 3 a 8 de Março, a Indelague apresentou na Light + Building 2024, em Frankfurt, os seus mais recentes lançamentos, numa participação que se saldou num “sucesso” e “superou as expectativas”. 

    “Estamos extremamente satisfeitos com o resultado da nossa participação na Light + Building 2024. Foi gratificante ver como os nossos novos lançamentos foram recebidos com entusiasmo pelos visitantes. O feedback positivo reforça a nossa missão de oferecer soluções inovadoras e sustentáveis que possam verdadeiramente transformar os espaços”, afirmou Miguel Silva, CEO da Indelague.

    Em destaque esteve o produto Sona, uma luminária acústica fabricada a partir de materiais reciclados, que oferece modularidade linear e cores personalizáveis. “Uma solução que alia design e preocupações ambientais, contribuindo para a redução do consumo de plástico e para a melhoria da qualidade acústica dos espaços” refere a empresa.

    No stand, o Gomo também se evidenciou como uma luminária suspensa personalizável, reinventando o conceito de iluminação. Composto por peças individuais que se combinam de várias formas, cada peça é produzida em painel PET acústico reciclado, reflectindo o compromisso da Indelague com a sustentabilidade.

    Além disso, a montagem do Gomo não requer parafusos nem cola, simplificando o processo e reduzindo o impacto ambiental. O design diferenciado aliado às características acústicas do material proporcionam não apenas uma estética refrescante, mas também um toque de conforto em qualquer ambiente.

    A empresa inovou, também, na forma de apresentar a luz, tornando-a quase “impercetível, mas ainda assim “surpreendente”, destaca, ainda, a empresa.

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    Kerakoll reforça gama de impermeabilização

    A resposta da Kerakoll para a durabilidade no exterior é a tecnologia Laminados Kerakoll, que garante a colocação de ladrilhos em segurança sobre suportes “perfeitamente” impermeabilizados, oferecendo aos profissionais do sector “a garantia dos melhores resultados”

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    A aposta em sistemas completos, tem marcado o percurso da Kerakoll nos mercados onde está presente. O reforço da equipa e a conduta alinhada com os critérios ESG, tornam os produtos e a marca Kerakoll cada vez mais uma referência na construção sustentável.

    Com os sistemas para a colocação impermeável, a Kerakoll assume, assim, um compromisso com os seus clientes, “garantindo casas livres de humidades”. Desta vez, apresentou o reforço da gama de impermeabilização, com novos produtos da linha de Laminados Kerakoll.

    É no seu centro de investigação mais avançado para as novas tecnologias e materiais para a construção sustentável, GreenLab Kerakoll, que são realizados os estudos mais avançados sobre o comportamento de adesivos e impermeabilizantes sob revestimentos.

    A resposta da Kerakoll para a durabilidade no exterior é a tecnologia Laminados Kerakoll, que garante a colocação de ladrilhos em segurança sobre suportes perfeitamente impermeabilizados, oferecendo aos profissionais do sector a garantia dos melhores resultados.

    A inovação Gel-Technology, uma nova abordagem trazida ao mercado pela Kerakoll na gama de adesivos, aliada à gama de Laminados, traduz-se numa colocação e impermeabilização de elevadas prestações. Os Laminados Kerakoll são realizados como autênticos suportes de estanquidade hidráulica, assegurando uma absoluta resistência à água.

    Desta forma, a Kerakoll propõe ao mercado uma série de sistemas Laminados para responder às exigências de especialização em diversos destinos de utilização, sobre qualquer suporte, e garantir a durabilidade da colocação impermeável realizada com gel-adesivos e impermeabilizantes Aquastop.

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