Portugal estreita relação energética com a Europa
“Para alcançar este objectivo, foi dado um passo muito importante com a assinatura do contrato de financiamento no valor de 578 milhões de euros para a implementação do projecto de interligação energético do Golfo da Biscaia que ligará a Península Ibérica a França”
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O primeiro-ministro António Costa assegura que o documento assinado por Portugal, Espanha e França na segunda Cimeira para as Interligações Energéticas, que decorreu na última sexta-feira, dá uma “contribuição decisiva para a descarbonização da economia, para o cumprimento dos objectivos do Acordo de Paris e também para os objectivos da neutralidade carbónica até 2050”.
Em Lisboa, numa conferência de imprensa conjunta com o chefe do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, o presidente de França, Emmanuel Macron, a vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, Emma Navarro, e o comissário europeu responsável pela pasta Acção Climática e Energia, Miguel Arias Cañete, António Costa sublinhou que os três Estados-membros “reafirmaram um objectivo político claro e ambicioso de atingir um nível de 10% de interligações entre a Península Ibérica e o resto da Europa em 2020 e de 15% em 2030”.
“Para alcançar este objectivo, foi dado um passo muito importante com a assinatura do contrato de financiamento no valor de 578 milhões de euros para a implementação do projecto de interligação energético do Golfo da Biscaia que ligará a Península Ibérica a França”, disse o primeiro-ministro.
A estas verbas acresce financiamento adicional do BEI, ainda não quantificado, para avançar com o projeto, bem como infraestruturas que liguem Portugal e Espanha, entre Vila Fria-Vila do Conde-Recarei (Portugal) e Beariz-Fontefría (Espanha).
No acordo, os países signatários “manifestam, ainda, o seu pleno apoio à aceleração dos trabalhos de preparação e identificação de fontes de financiamento no quadro europeu para avaliar e implementar novos projectos de interligação eléctrica entre França e Espanha”, ao mesmo tempo que “reconhecem que as novas interligações necessitarão também de reforços adicionais das redes existentes a fim de usar plenamente a sua capacidade”.
“Comprometidos com a criação da União Europeia da Energia e com a transição energética europeia, os signatários reafirmam o objectivo estratégico das interligações para a concretização de um mercado interno da energia, plenamente operacional, seguro, competitivo, limpo e interligado, e comprometem-se com o incremento da sustentabilidade da energia”, lê-se no documento.