Iberdrola inicia montagem da primeira turbina do Aproveitamento Hidroeléctrico de Gouvães
A montagem de todos os grupos irá prolongar-se até 31 de Dezembro de 2021, ano em que está prevista a entrada da exploração comercial do aproveitamento hidroeléctrico
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A Iberdrola iniciou o processo de montagem da primeira turbina do Aproveitamento Hidroeléctrico de Gouvães, “um marco importante da construção do Sistema Electroprodutor do Tâmega – um dos maiores projectos hidroeléctricos levados a cabo na Europa, nos últimos 25 anos”, anuncia a empresa ao CONSTRUIR.
De acordo com a Iberdrola, os trabalhos iniciaram em Julho, com a colocação do tubo de aspiração da turbina do Grupo 4 da Central Hidroeléctrica de Gouvães. A montagem de todos os grupos irá prolongar-se até 31 de Dezembro de 2021, ano em que está prevista a entrada da exploração comercial do aproveitamento hidroeléctrico.
Em nota de imprensa, a empresa explica que esta central “é do tipo subterrânea, equipada com quatro grupos geradores reversíveis com uma potência total de 880 MW, que serão alimentados por um circuito hidráulico com capacidade para um caudal de 160 m³/s. A caverna que alojará os quatro grupos geradores está situada a uma profundidade média de 325m e tem uma dimensão de 120 m de comprimento, 50 m de altura e 20 m de largura, o equivalente a um edifício de 15 andares para 350 famílias”.
Recorde-se que o projecto do Sistema Electroprodutor do Tâmega contempla a construção de três barragens – Alto Tâmega, Daivões e Gouvães – e contará com uma potência instalada de 1.158 MW, para uma produção anual estimada de 1.766 GWh.
No mesmo documento, a Iberdrola explica que, “o Aproveitamento Hidroeléctrico de Gouvães é um aproveitamento de bombagem, a única tecnologia existente que, hoje, nos permite armazenar grandes quantidades de energia de forma eficiente. É também um exemplo da aposta da Iberdrola em tecnologias de produção de energia limpas, confirmando o seu posicionamento como líder neste sector”.
Além disso, continua, “é fundamental enquanto salvaguarda para o sistema eléctrico, graças à sua grande flexibilidade na resposta às variações da procura e do seu contributo para o melhor aproveitamento da energia renovável, sobretudo eólica, visto que permite armazenar energia através do enchimento de uma albufeira superior, por bombagem de água, em momentos de menor procura. Esta água será novamente utilizada, em momentos de maior necessidade, e enviada para uma albufeira inferior gerando, assim, energia”.
A Iberdrola sublinha ainda que, “com um investimento de mais de 1.500 milhões de euros, a construção do Sistema Electroprodutor do Tâmega está a promover a dinamização económica na região, principalmente nos municípios mais envolvidos no projecto como Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Cabeceiras de Basto, Chaves, Boticas, Valpaços e Montalegre. Estima-se que ao longo do período de construção das barragens irão passar por as obras cerca de 40.000 trabalhadores directos”.