Lisboa: Rendas das casas sobem mas continuam em desaceleração
Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Rendas Residenciais referente ao concelho de Lisboa revelam um aumento de 1,8% no 2º semestre de 2018. Rendas actuais são as mais altas dos últimos 8 anos
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As rendas das casas em Lisboa subiram 1,8% no 2º trimestre de 2018 face ao trimestre anterior, confirmando a desaceleração no ritmo de crescimento trimestral que se faz sentir desde final do ano passado. Assim, a variação trimestral passou de 7,4% no 4º trimestre de 2017, para 4,6% no 1º trimestre deste ano, culminando nos 1,8% agora registados. Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Rendas Residenciais referente ao concelho de Lisboa.
Este abrandamento trimestral está já também a afectar o desempenho das rendas a nível homólogo, cujo crescimento também suavizou, embora mantendo-se bastante intenso. No 2º trimestre deste ano, a subida das rendas das casas face a igual período do ano passado ficou em 17%, desacelerando face aos 20% de variação homóloga que tinham sido registados no trimestre anterior.
Ainda assim, este é já o oitavo trimestre consecutivo em que aumento homólogo das rendas habitacionais em Lisboa se realiza a dois dígitos, com o crescimento mais expressivo de 22% a ser atingido no 2º trimestre de 2017.
Tal percurso de subidas intensivas nos dois últimos anos coloca as rendas em máximos de oito anos, com os níveis agora alcançados a posicionarem-se 38% acima dos observados em 2010 (ano base do índice). Ao longo deste período, o nível mais baixo das rendas foi atingido há 5 anos (no 2º trimestre de 2013), face ao qual o actual momento apresenta já uma recuperação de 71%.
Na “Restante Grande Lisboa”, as rendas das casas subiram 14% em termos homólogos e 3% em termos trimestrais no 2º trimestre de 2018, crescimentos idênticos aos registados no trimestre anterior. O contágio do desempenho das rendas na capital à restante região começou a ser visível sobretudo no último ano, com o IRR a exibir variações homólogas de entre 12% a 14% há cinco trimestres consecutivos.