Office Flashpoint: Escritórios acima dos 1.000 m2 representaram 26% das operações
No relatório da JLL, o sector dos escritórios totalizou 229 operações com larga preferência para espaços de grandes dimensões indo ao encontro das actuais tendências. Também o número total de m2 colocados aumentou 24% face a 2017
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A actividade de escritórios encerrou o ano de 2018 com um total de 229 operações concretizadas ao longo do ano, das quais 26% (ou seja, 60 negócios) dizem respeito a áreas superiores a 1.000 m2 (bastante mais que o peso de 15% que assumiram no ano anterior), comprovando o crescente apetite por escritórios de maior dimensão.
Além disso, 2018 registou, ainda, um crescimento de 24% com 206.428 m2 colocados, face aos 167 mil m2 em 2017, e um máximo nos últimos 10 anos, revela o mais recente relatório mensal da JLL sobre este sector, o Office Flashpoint.
Esta tendência foi também evidente no aumento da área média de transacção, que em 2018 ascendeu a 900 m2, comparando com os cerca de 670 m2 que em média as empresas ocuparam em 2017.
Entre os principais motores para esta procura de áreas de maior dimensão estão “a vinda de multinacionais para a instalação de centros de inovação, tecnológicos ou de serviços partilhados, assim como a proliferação de espaços de co-working” explica Mariana Rosa, directora da Office Agency e Corporate Solutions da JLL, que acrescenta ainda que “a actividade de 2018 só não supera o recorde histórico de mercado, atingido em 2008, por falta de oferta adequada aos principais requisitos da procura actual, nomeadamente a preferência por espaços modernos, de grande dimensão por piso, em zonas centrais e/ou próximas de transportes públicos”.
De acordo com o Office Flashpoint de Dezembro, as empresas de TMT’s & Utilities foram as mais cativas ao longo do ano (33% do take up), seguidas pelas empresas de Serviços a Empresas (28%). Os principais destinos da procura foram a Zona 6 – Corredor Oeste (27%), onde o stock disponível é actualmente aquele que reúne alguns dos requisitos exigidos pelas empresas, seguido da Zona 3 – Novas Zonas de Escritórios, com 18% da ocupação, da Zona 1 – Prime CBD e da Zona 2 – CBD, ambas com 16% cada.