Câmara de Vila do Conde investe 4,8M€ em Centro Comunitário
A autarquia vila-condense está já a promover o concurso público para a concepção deste “pólo agregador da população de Caxinas, através da criação de um ponto de convergência e de encontro para esta comunidade, que seja efectivamente dinamizador de coesão social e de vivências urbanas saudáveis”.
Immersivus Gallery Porto acolhe exposição imersiva “A Cidade do Futuro”
Centros comerciais representaram 38% das vendas do comércio a retalho
Viúva Lamego recebe candidaturas para programa de residências artísticas
Maior central solar da EDP Renováveis na Europa entrou em operação
Setúbal lança concurso para novo pavilhão desportivo por 1,8 M€
Club Med cresce 17% em 2023
Fusões e Aquisições movimentam 1,1 MM€ nos primeiros dois meses do ano
Hikvision Masters 2024 quer formar instaladores de segurança electrónica
Indelague apresenta soluções sustentáveis e inovadores” na Light + Building
Kerakoll reforça gama de impermeabilização
Está avaliado em 4,8 milhões de euros o concurso público promovido pela Câmara de Vila do Conde com vista à execução dos trabalhos de construção do novo Centro Comunitário de Caxinas, uma obra da autoria de Sara Pelicano e Marcos Roque, do atelier ARIPA.
A intervenção tem um prazo de execução previsto de 24 meses e de acordo com os responsáveis da autarquia representa uma proposta urbana que se pretende constituir como um pólo agregador da população de Caxinas, através da criação de um ponto de convergência e de encontro para esta comunidade, que seja efectivamente dinamizador de coesão social e de vivências urbanas saudáveis. Segundo a Câmara de Vila do Conte, este novo complexo irá permitir, por um lado, a prática de diversas modalidades desportivas, e por outro, a existência de zonas de âmbito social, de estada, de usufruto e de convívio, cuja inclusão constitui um valioso contributo para a união da comunidade, para a melhoria da vida dos seus habitantes, e para o relacionamento transversal entre gerações.
Proposta vencedora
Os autores do projecto, aquando da apresentação publica da proposta submetida a concurso público e que mereceu destaque por parte do júri, explicaram que a solução desenvolvida concentra num único volume as estruturas físicas de maior impacto – o edifício central que inclui um campo de jogos interior, balneários, palco e uma zona autónoma afecta a actividades de âmbito social – libertando o resto do terreno para espaço público livre e espaço desportivo exterior de grande permeabilidade visual e transversal. Os diversos espaços exteriores diluem-se e sucedem-se entre si através de zonas exclusivamente pedonais.
No alinhamento do acesso público ao pavilhão desportivo, acrescentam, “é criada uma generosa praça de chegada e de recepção, num equilíbrio entre zonas pavimentadas, zonas plantadas e zonas arborizadas que permitem zonas de sombra fomentando uma estadia mais prolongada”. A equipa liderada por Sara Pelicano revela ainda que “os dois campos de jogos exteriores – um campo sintético e um campo de areia – formam, em conjunto com as bancadas respectivas e o edifício central de balneários de apoio a ambos os campos, um pólo de actividade desportiva exterior. Esta área, embora delimitada e vedada, pretende assim ter uma relação extrovertida com a comunidade local, de modo a atrair as pessoas a integrar práticas desportivas”.
Tranquilidade
Haverá ainda dois jardins: o Jardim da Av. Cidade de Guimarães encontra-se a cerca de 0,60m acima da rua, altura que lhe confere tranquilidade, autonomia e segurança na circulação e será animado pelo futuro café exterior com esplanada, pelos parques infantil e de manutenção e pelo acesso à zona de âmbito social localizada no primeiro piso do edifício central. Já o Jardim da Rua Agra Longa constitui uma zona de descanso e pausa, criado como ponto de chegada a partir do Parque João Paulo II. Com acesso através da Rua Agra Longa, é criado um Parque de Estacionamento Público para apoio aos utilizadores deste equipamento. O novo edifício e espaços envolventes, que a autarquia vila-condense pretende que sejam “um ponto de convergência e de encontro para a comunidade”, serão custeados a 100 % pelo orçamento municipal. O Centro Comunitário, que vai nascer no centro desta zona de Vila do Conde, que acolhe uma das maiores comunidades piscatórias do país, contempla a construção de um edifício polivalente que possa acolher actividades de cariz desportivo, cultural e lúdico.