Cimento e madeira dominam novidades da Love Tiles
“Fugir à rotina”, seja na própria casa ou num refúgio de campo. Esta é a linha “orientadora” do trabalho desenvolvido pela designer Catherine Cabral, convidada pela Love Tiles para desenhar o showroom de Lisboa. “Quer o cimento quer a madeira são duas condições fulcrais, pilares basilares de qualquer inspiração moderna”, assegura a responsável de Marketing e Comunicação da Gres Panaria Portugal
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A Love Tiles voltou a apresentar novidades no desenho do seu showroom, tendo convidado a designer Catherine Cabral para conceber o ambiente de 2019 do espaço do Parque das Nações, em Lisboa.
Ao CONSTRUIR, a responsável de Marketing e Comunicação da Gres Panaria Portugal recorda que “a Love Tiles, nos últimos 10 anos, fez sempre um convite dirigido a um decorador específico e a esse decorador demos sempre liberdade criativa para desenvolver de raiz os espaços”. “Aos poucos fomos aprimorando esta vontade do cliente olhar para um espaço e vivê-lo, perceber que ‘esta podia ser a minha casa, o meu refúgio”. Nair Silva assegura que a aposta nos designers passa por “perceber o que a marca, em dado ano, lança e fazer um espaço com base nas novas colecções. O cliente é, no fundo, a Love Tiles e a marca lançou este ano colecções inspiradas em cimento e madeiras. A Catherine agarrou no conceito de uma forma natural, para ela fez sentido criar dois espaços de refúgio, um designado In e outro Out”. Para Nair Silva, “o In está muito mais voltado para lofts citadinos, inspirados na metrópole, na cidade, na pessoa que vive numa grande cidade como Nova Iorque, Madrid, Londres ou mesmo Lisboa, encontrando o refúgio dentro da própria cidade. É uma inspiração vocacionada para o cimento, com tons sóbrios e neutros”. Já do lado Out, “temos um refúgio fora da cidade que pode ser o que nós quisermos. Seja uma praia, planície, montanha e aqui a designer deu-lhe um tom mais quente, para escaparmos ao quotidiano”.
Tendências
“Há um grande trabalho de casa, que fazemos todos os anos”, assegura Nair Silva, justificando que “antes de lançar cada colecção, tentamos perceber o que poderá motivar o cliente a comprar um determinado tipo de produto. Logo à partida somos influenciados pelas tendências europeias e quer o cimento quer a madeira são duas condições fulcrais, pilares basilares de qualquer inspiração moderna”, assegura aquela responsável. “As pessoas, fartas do imediato, procuram algo que seja bebido a longo prazo, que permita saborear cada momento, procuramos a tendência pela contemplação, longa e demorada, em contraponto com o fast food, o rápido e imediato. O conceito da Catherine foi bem agarrado, percebeu a importância de escaparmos, disfrutarmos, contemplarmos, fugirmos ao que é ‘demais’ para a nossa vida”, revela ainda Nair Silva. A pensar nisso, o espaço está muito voltado para o Wooden, “uma madeira como nunca tivemos, uma madeira mais envelhecida, com ar vintage, a puxar às histórias das casas dos avós, dos almoços demorados em família”, e para o Evoke, que puxa para “um lado mais clean dos espaços”.
In & Out
Segundo os responsáveis da empresa, no Escape In, “a cidade inspirou o quadro perfeito para quem procura um refúgio de um loft citadino, típico das grandes metrópoles”. O ambiente desenhado por Catherine Cabral assenta na colecção Arise, “o grés porcelânico de pasta corada da Love Tiles, a inspiração surge das superfícies de cimento com suaves toques de minerais. A sua gráfica é extremamente realista e proporciona ambientes de suave textura, de tons cimentícios e cheios de luz”. Já a colecção Genesis “apresenta um retorno ao orgânico, aos elementos naturais e à raiz onde tudo se inicia. As estruturas desta colecção conferem uma tridimensionalidade aos espaços e aumentam a sensação de fluidez”, pode ainda ler-se na descrição do espaço. Já no que respeita ao Out, a Love Tiles remete para o bucólico do campo “ou à serenidade da praia, na leveza dos tons terrenos e naturais da madeira. Wooden, a mais recente novidade da Love Tiles, é muito mais do que uma interpretação da madeira. Esta colecção apresenta a erosão do próprio tempo, com a capacidade de nos levar até às memórias de casas com história. A colecção Pulse apresenta uma superfície característica do cimento com uma suave estrutura, com texturas nítidas e delicadas, mas profundas ao ponto de lembrar o cimento na sua forma mais típica”, asseguram os responsáveis da empresa.