APPII vê aprovação das propostas de alteração das SIGIs como “um importante passo”
A possibilidade dos pequenos investidores poderem entrar em grandes projectos imobiliários acarretando retenção da poupança em Portugal
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As propostas de alteração legislativa ao Regime Jurídico das Sociedades de Investimento e Gestão imobiliária (SIGIs) foram hoje aprovadas no Parlamento.
Esta aprovação surge após terem sido ouvidos os principais interessados e representantes dos vários sectores, assim como profissionais e especialistas do sector.
A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), da qual já fazem parte os principais REITs e SOCIMIs com actividade em Portugal, considera tratar-se de “um importante passo” e que irá permitir captar “players de investimento a uma escala mundial” contribuindo para o sector imobiliário caminhar na direcção de “uma profunda evolução e profissionalização” do mercado e da economia.
“Hoje Portugal deu uma relevante informação ao mercado internacional de que está apto e disposto a receber novos investidores, que até agora não entrariam em Portugal, em prol da colocação de mais oferta (tão necessária) em todos os segmentos de mercado. A escassez de activos e o aumento dos preços do imobiliário apenas se conseguem resolver do lado da oferta, devendo tudo fazer-se para ser colocado mais produto no mercado”, declarou Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII.
As SIGIS são veículos de investimento imobiliário de longo prazo não especulativos, afectos a actividades imobiliárias de rendimento e, portanto, também ao arrendamento.
A possibilidade dos pequenos investidores poderem investir em grandes projectos imobiliários, com o que isso acarreta em retenção da poupança em Portugal – a chamada democratização do investimento, assim como a obrigação da distribuição de uma grande maioria dos resultados, promovendo-se a rápida reabilitação do nosso património imobiliário são duas das principais vantagens das SIGIs.
A neutralidade fiscal, com um sistema de “tributação à saída”, uniformizando-se assim as regras de tributação a nível europeu e o facto de obrigar a uma gestão profissional são também pontos a favor com este novo instrumento de investimento.