Terminal de contentores de Alcântara vai ter investimento de 122 milhões de euros
Segundo a ministra do Mar, 44,1 milhões — grande parte do investimento — irão para a construção e alargamento do cais, com oito novos pórticos
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana: ritmo de crescimento abranda
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A empresa concessionária do terminal de contentores de Alcântara, em Lisboa, prevê investir 122 milhões de euros até 2038, para modernizar e tornar mais eficiente a actividade operacional daquela infraestrutura portuária, foi anunciado esta segunda-feira.
Os planos de investimento foram apresentados nesta tarde, durante a cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento para a renovação da concessão do terminal de contentores de Alcântara, entre a administração do Porto de Lisboa e a Liscont, empresa do grupo Yilport.
O acordo contempla o alargamento da concessão até 2038 e um plano de investimentos de 122 milhões de euros, também até àquele ano, que prevê intervenções em infraestruturas (26,5 milhões), aquisição e implementação de infraestrutura tecnológica (2 milhões) e aquisição e instalação de equipamentos (93,5 milhões).
A maior fatia deste investimento será concretizada nos próximos dois anos (2020 e 2021), durante os quais serão gastos 44,1 milhões de euros, prevendo-se a aquisição de dois novos pórticos de cais e seis novos pórticos de parque, além de investimentos direccionados para a formação segurança e certificação das operações.
Nesse sentido, a governante sublinhou que o investimento no terminal de contentores de Alcântara vai permitir receber navios e cargas maiores, sem que isso implique demora ou perda de produtividade.
Ana Paula Vitorino adiantou que o Porto de Lisboa pretende aumentar o escoamento dos produtos por via fluvial e ferroviária, prevendo-se uma aposta na Plataforma Logística de Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira, até 2022.
Até lá, a ministra admite a necessidade de dragar algumas partes dos canais de ligação dos terminais.
“Queremos ter novas formas de escoar os produtos sem que isso se reflicta no aumento da circulação rodoviária ou que haja um acréscimo do número de camiões a circular em Lisboa. A aposta é subir para 25% por via da ferrovia e 35% por ligação fluvial”, declarou.
Por seu turno o presidente do grupo Yilport, Robert Yildirim, justificou o investimento em Portugal pela estabilidade económica do país.
“Nós acreditamos que a economia portuguesa não é grande, mas é estável. Gostamos da forma como cresce. Lisboa tinha infraestruturas horríveis e estava tudo por fazer”, referiu o empresário turco, acrescentando que o grupo precisa de apoio “para ajudar a economia” portuguesa a crescer.