Revive: Greenfield substitui MRG na recuperação do Hotel Turismo da Guarda
O investimento, reabilitação e equipamento será agora suportado pela sociedade sediada no Porto e ascende a um valor de 7,9 milhões de euros, substituindo o consórcio da MRG, a braços com um PER
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A sociedade Greenfield vai assumir a posição até agora ocupara pelo Grupo MRG na operação de recuperação e concessão do Hotel Turismo da Guarda, um investimento integrado no Programa Revive e cujo contrato havia sido assinado, inicialmente, em Maio do ano passado.
O investimento, reabilitação e equipamento será agora suportado pela sociedade sediada no Porto e ascende a um valor de 7,9 milhões de euros. De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, com a formalização da cessão de posição contratual, a Greenfield assumirá “direitos e obrigações” na reabertura de um hotel “carismático da Guarda”. O edil adiantou aos jornalistas que a unidade estará vocacionada para o turismo de saúde, no segmento de luxo, pelo que terá cinco estrelas e 100 camas: cinquenta serão turísticas e as restantes destinar-se-ão a residência sénior. “O grupo empresarial vai investir 7,9 milhões de euros de fundos próprios e estima lançar a primeira pedra da empreitada no primeiro semestre de 2020”, acrescentou o autarca guardense.
Carlos Chaves Monteiro mostrou-se satisfeito com esta solução, tendo revelado que a autarquia “aproximou as partes interessadas”. Disse ainda que a cidade aguarda “com expectativa” a reabertura do Hotel Turismo, que virá colmatar a “grande lacuna de camas” na Guarda.
Em Julho deste ano surgiam as primeiras interrogações em torno do seguimento dado ao projecto, por alegadas dificuldades financeiras manifestadas pelo consórcio formado pela MRG Property e MRG Construction, esta última a braços com um Processo Especial de Revitalização. Na altura, a garantia de que o processo não estaria em risco foi dada pelo próprio ministro da Economia. Pedro Siza Vieira assegurou, na ocasião, que “vamos continuar a assegurar que a concretização deste projecto ocorre em qualquer caso”. “Como sabem, existe sempre uma fase de execução de projecto de revitalização. Não pode haver obra antes do projecto ser executado e antes de ele ser licenciado e, portanto, neste contexto, os calendários estão a ser respeitados”, afirmou, uma decisão que agora se confirma na prática.