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Receitas no turismo cresceram 6,5% face ao primeiro semestre de 2018
Verifica-se que o mercado Corporate, Saúde e Bem-estar, Turismo 4.0, turismo desportivo – em particular o Golfe – e o turismo Sénior serão as áreas com maior crescimento nos próximos anos
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Portugal vai continuar a ser atractivo do ponto de vista imobiliário. Prova disso são as transacções financeiras de valores elevados na área hoteleira, verificadas no primeiro semestre deste ano. O crescente aumento do número de turistas que, de ano para ano, está a dinamizar o mercado turístico português, é prova do nível de exposição e reconhecimento notórios.
De acordo com comunicado da consultora Worx, nos primeiros seis meses deste ano, as receitas turísticas rondaram os 7,3 mil milhões de euros, um valor que corresponde a um crescimento de 6,5% face ao primeiro semestre de 2018. Os proveitos globais por aposento registam um aumento de 7,3%, ascendendo a 1,3 mil milhões de euros.
Portugal recebeu mais de 12 milhões de hóspedes no primeiro semestre de 2019, mais 7,6% do que no período homólogo de 2018. Deste número, mais de 7 milhões são turistas estrangeiros.
Segundo o Turismo de Portugal, no que se refere ao número de dormidas foram registadas, neste primeiro semestre de 2019, cerca de 30 milhões, das quais cerca de 22 milhões são dormidas do estrangeiro.
Desde o início de 2019 verificaram-se as aberturas de oito hotéis de 4* e três de 5*. As aberturas menos expressivas foram as de hotéis de 2*, onde só foi registada a abertura de um hotel e dos de 5* em que só abriram duas unidades.
O Norte foi a zona do país onde se verificou um maior número de aberturas de Hotéis, com 10 registadas. Com menos expressão, o Centro, Lisboa e Algarve registaram três, duas e uma abertura, respectivamente.
Nas tendências, verifica-se que o mercado Corporate, Saúde e Bem-estar, Turismo 4.0, turismo desportivo – em particular o Golfe – e o turismo Sénior serão as áreas com maior crescimento nos próximos anos. Estas novas tendências estão muito associadas ao turismo sustentável, com baixa pegada de CO2, preocupações latentes, em particular nas camadas mais jovens que representam o futuro do turismo.