Instituto Abel Salazar quer investir 5M€ na recuperação do edifício da sua fundação
Apesar de toda esta inovação e adaptação às novas tecnologias em contexto de sala de aula, Henrique Cyrne Carvalho admite que a estrutura exterior do edifício permanecerá “idêntica” e que, no seu interior vão ser criadas mais salas e todas de diferentes dimensões para poderem acolher também seminários e eventos

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O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, prevê, a partir de Setembro do próximo ano, requalificar o edifício onde “nasceu”, numa empreitada que rondará um investimento de quatro a cinco milhões de euros.
Segundo o Jornal de Notícias, o director do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho, explicou que a empreitada de requalificação do edifício do Largo do Professor Abel Salazar surge de um “compromisso” que já tinha sido assumido pela direcção, em conjunto com a reitoria da Universidade do Porto, com vista à protecção daquela que foi a “primeira casa” da instituição.
“Nós somos os guardiões deste património e temos de fazer por mantê-lo, valorizá-lo e dar a dignidade que o próprio edifício merece”, afirmou, adiantando que o espaço é também de “grande interesse histórico”.
Segundo Henrique Cyrne Carvalho, a empreitada deverá avançar em Setembro do próximo ano e o orçamento para a requalificação do espaço deverá rondar os “quatro a cinco milhões de euros”, dos quais, 2,5 milhões “saem das contas do ICBAS”.
De modo a não interromper as aulas que são actualmente leccionadas naquele espaço, como as aulas teóricas e teórico-práticas do mestrado integrado de Medicina, está prevista a montagem de um pavilhão composto por dois anfiteatros e quatro salas.
O responsável admitiu que, com esta empreitada o ICBAS pretende “proporcionar um treino diferenciado a estudantes, especialmente em ambiente de simulação”, uma vez que um dos pisos do edifício será totalmente ocupado por um novo “centro de simulação”.
“Nós não vamos acabar com o que temos actualmente, vamos mantê-lo, mas alargá-lo a esta nova estrutura, onde vamos ter a capacidade de instalar novos modelos e novas tecnologias”, afirmou, adiantando que o recurso a modelos de realidade virtual será uma das utilidades.
“Através deste sistema, conseguimos pôr os nossos estudantes num cenário de um ambiente de urgência, numa cabine de um helicóptero, dentro de uma ambulância ou num parto, ou seja, vários cenários que ajudam a ter percepção daquele que é o ambiente que condiciona a prática clínica”, salientou.
Apesar de toda esta inovação e adaptação às novas tecnologias em contexto de sala de aula, Henrique Cyrne Carvalho admite que a estrutura exterior do edifício permanecerá “idêntica” e que, no seu interior vão ser criadas mais salas e todas de diferentes dimensões para poderem acolher também seminários e eventos.
“A estrutura exterior será idêntica, é um edifício de interesse público e por isso, uma parte vai ficar adjudicada à reitoria e outra ao instituto”, concluiu.
O edifício do Largo do Professor Abel Salazar outrora também acolheu a Escola Médico-Cirúrgica do Porto e a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.