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    “Hoje sabemos o que o end user está a fazer e como o está a fazer”

    Para João Fernandes, director geral da Fischer em Portugal, a empresa tem hoje uma força de vendas e prospecção cada vez mais activa, o que permite que a companhia, especialista em soluções de fixação, perceba em cada momento as necessidades do mercado

    Cidália Lopes
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    “Hoje sabemos o que o end user está a fazer e como o está a fazer”

    Para João Fernandes, director geral da Fischer em Portugal, a empresa tem hoje uma força de vendas e prospecção cada vez mais activa, o que permite que a companhia, especialista em soluções de fixação, perceba em cada momento as necessidades do mercado

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    Ao CONSTRUIR, o director geral da Fischer em Portugal explica a aposta da empresa numa maior proximidade ao cliente e antecipa novidades para os próximos anos. João Fernandes acredita que a transversalidade e fiabilidade da empresa são uma mais-valia e pisca o olho aos fabricantes nacionais que necessitam de soluções de fixação, nomeadamente na área dos sanitários. Essa é uma área que quer aprofundar no próximo ano

     Que analise faz do mercado, hoje em dia, de acordo com a vossa perspectiva?

    O mercado, para nós, está numa fase positiva. Temos margem de progressão muito superior ao do crescimento da Construção e tudo o que a envolve, sobretudo porque temos várias áreas de negócio. Não nos centrarmos na renovação, na indústria ou na obra nova dá-nos essa abrangência. Falamos desde o “do-it-yourself” (DIY) à área profissional. Sentimos que, até agora, em algumas áreas, o investimento publico não é tão expressivo, com quebras de 3% em 10 anos, mas estamos menos sujeitos a essas flutuações. Se a Fischer tem várias possibilidades de negócio, aqui ou ali vamos compensando. Em 2020 e 2021 temos algumas estratégias, sabendo nós que haverá mais investimento público do que o que houve nos últimos anos. Daí que estamos a reforçar, internamente, o sector que se dedica a esse tipo de actividade. Este ano, por exemplo, reforçámos a nossa aposta no DIY aproveitando que várias cadeias de distribuição reformularam a sua actividade em Portugal. Nós, dentro das nossas possibilidades, vamo-nos adaptando ao que o mercado vai ditando. Juntando a isso, temos hoje uma força de vendas cada vez mais activa e dependente de Portugal, não estando tão exposta à leitura de organizações de outros países. Isso permite-nos centrar mais na relação com o cliente e não no papel do distribuidor que, em certas circunstâncias, nos travava. Hoje sabemos o que o end user está a fazer e como o está a fazer. O nosso produto não é para estar na prateleira, é para usar em várias áreas, quase todas ligadas à construção. E nós queremos estar mais próximos de quem executa, seja o cliente profissional ou o utilizador comum. Para isso tivemos de fazer um esforço para chegar mais perto do cliente final, para explicarmos a nossa revenda que produtos deveria ter para poder melhorar o resultado final. Estamos também a apostar no e-comerce, pois julgamos que, em algumas áreas, será o futuro em Portugal, seja no B2B ou no B2C. Estamos a investir nessa área, numa estratégia para manter em 2020. Não estávamos presentes neste domínio, vamos estar em força.

    Olhando para esta lógica de diversificação, que apontou como tendo sido chave nos últimos anos, por onde passou esse caminho? E quais continuam a ser as vossas áreas core?

    Começando pelo DiY foi conseguir adaptar as necessidades do cliente, não a nível internacional, mas a nível local. O nosso forcing passa, cada vez mais, por garantirmos que o nosso cliente tem um parceiro nacional, fazendo-lhe chegar algumas ideias que determinados produtos são vendáveis em Portugal ao contrário dos que são negociados internacionalmente. Esses geram-nos um tipo de resultados interessantes, adaptados aos portugueses e a Portugal. Depois há determinados períodos de tempo em que áreas de negócio surgem com um impulso adicional, como é o caso da Reabilitação. Alguns clientes dessa área também se adaptaram a nós, tornando o seu negócio mais próspero e mais adequado ao momento. Continuamos a querer, cada vez mais, ter presença física na nossa revenda, com diversificação de produtos que nos aumentem a possibilidade de um maior número de vendas e fidelização do cliente. Para isso, temos de ter atenção para não haver choque entre a revenda, o DIY e o cliente final. Não sendo difícil de gerir, é passível de algum conflito. Posto isto, e porque temos packaging adequado aos vários tipos de negócio, processos de engenharia adaptados a sectores diversificados como as fachadas e estruturas, podemos orientar as pessoas para o que tem de ser feito, nomeadamente a divisão dos sectores. Temos, depois, um outro negócio que representa 30% das nossas vendas, que é o OEM e clientes específicos que usam os nossos produtos para venda em conjunto com os seus produtos. É uma área mais relacionada com a indústria e que queremos aprofundar em 2020. É mais um nicho de mercado em que queremos estar presentes. Há muitas empresas que recorrem a kits de fixação para vender os seus próprios produtos, sendo que sem isso não são vendáveis. Falamos, a título de exemplo, de loiça suspensa que precisa de soluções de fixação adequadas e nós somos especialistas nisso. E o caminho passa muito por aqui, por dar visibilidade à marca de diversas formas e em diversos suportes, atendendo também a que sendo mais visível torna-se também mais confiável. Estamos no caminho correcto.

    Em que vai assentar essa estratégia de procurarem cativar a indústria para adoptarem as vossas soluções?

    Hoje em dia, no nosso mercado, há uma grande desconfiança relativamente a fornecimentos, a entregas e à qualidade do produto. Nós, tendo um nível de serviço acima dos 95% – que terá os seus custos, naturalmente… – fidelizamos o nosso cliente nas três vertentes, seja na qualidade, na relação de confiança com o cliente ao nível de entregas e, posteriormente, nos preços estabelecidos. Cumprimos, independentemente das oscilações de mercado. Estes, no fundo, são os factores diferenciadores de grande arte da concorrência e a necessidade, desses clientes, de verem cumprir esses prazos. Temos âncoras bem definidas que estão connosco exactamente pela fiabilidade da entrega, qualidade do produto e pelo serviço completo que prestamos ao cliente. Não sendo os mais económicos, temos um produto bastante aceitável. E as empresas não estão dispostas a correr riscos, querem assegurar que os parceiros respondem às suas necessidades.

    As empresas estão dispostas a “assumir” ou, pelo menos, despertas para esse preço superior?

    Toda a gente quer o melhor preço com a maior qualidade possível. E nós tentamos ser competitivos dentro do serviço que oferecemos. É um mercado em que se demora tempo a entrar. O mercado está feito e quando nos deparamos com as dificuldades, que passam por uma qestão importantíssima e pela fiabilidade do fornecimento, aí estamos na vanguarda. Controlando nós quase todo o processo, desde a produção de matérias primas ao packaging, a nossa fiabilidade e capacidade de resposta às necessidades dos clientes é muito maior.

    É possível fazer uma radiografia transversal sobre o que procura o mercado em Portugal no que respeita a soluções de fixação? Há algum tipo de tendência?

    Diria que continuamos a ter vários tipos de mercado. Obviamente que o preço é sempre importante, menos importante quando acoplado a um serviço e ainda menos importante quando associado à proximidade. Voltando ao início: Portugal, não sendo um País grande, continua a ter várias especificidades. Veja-se, a título de exemplo, empresas do Norte virem realizar obras a Lisboa ou ao Sul. É estranho. O contacto com o cliente, ou o end user é em Lisboa mas o sector de compras é no Norte. Isso dá-nos uma certa diversidade. Com a crise de 2010, houve um declive grande no cliente entre o C e o A ou entre o D e o E, sobretudo na forma de adquirirem os produtos. Nós temos de nos adaptar a essas transformações. O cliente D e E, com um, dois ou três empregados, por aí, desloca-se a uma superfície, compra para o dia e paga a pronto. Depois temos os grandes grupos, que executam obras de grande porte e a maior parte delas fora de Portugal. Aí temos um espaço enorme de abordagem ao mercado. Temos soluções para o mercado mas temos de priorizar o nosso negócio e, neste momento, o negócio passa por uma estratégia de proximidade com o cliente final. Cada vez mais a nossa venda precisa de nós não apenas para a venda em si como para explicar ao cliente o porquê daquela opção. Não é um processo fácil, mas é possível de se fazer dentro da estratégia que a nossa distribuição apresenta. Hoje já temos distribuidores com vendedores na rua, com possibilidade de prospecção. No fundo, com outro tipo de abordagem ao mercado. Voltando à sua questão, não é de fácil resposta. Não sendo Portugal um País grande, somos um País grande ao nível de pessoas e de exportação de ideias, pedra natural, engenharia e processos complicados. Um dos últimos grandes projectos que fizemos foi em Manhattan, nos Estados Unidos. Toda a pedra foi exportada da zona de Leiria e a fixação foi feita com recurso a soluções próprias da Fischer. Diversificamos e tentamos ser objectivos em cada área de negócio, focados. Só assim conseguimos perceber como está o mercado. De outra forma, não podemos perder tempo a tentar vender produtos que o cliente não necessita.

    Ao nível de desenvolvimento de produto, de que forma estão posicionados, até mesmo considerando este fenómeno do DIY, onde as intervenções nem sempre são feitas por profissionais…Isso tem implicações?

    Vejamos…O DIY cresce porque não há muitas pessoas no País para fazer os trabalhos que, efectivamente têm de ser feitos. Tendo de ser feitos e não havendo ninguém que os faça, as pessoas vão arriscando. E quem está nessa área nem sempre está disposto a aceitar pequenos trabalhos. Com a quantidade de espaços que abriram em Portugal ou que estão para abrir, ou o crescimento dos grandes grupos do retalho especializados, a pessoa já nem tem de percorrer grandes distâncias para ter acesso ao material. No nosso caso, além da fiabilidade dos produtos e sermos best sellers em algumas dessas grandes superfícies, temos packaging apelativo e elucidativo. O que acontece a qualquer um de nós, que entra numa grande superfície, é comprar o produto errado. Chegamos a casa, abrimos o pack e percebemos que…não serve…Atendendo também a isso, temos de saber responder e adaptar o nosso produto à necessidade, mesmo que isso varie de região para região. Alguns dos produtos que colocamos no Algarve, com uma grande densidade de piscinas, por exemplo, é manifestamente diferente do ‘mercado’ que encontramos em Trás-os-Montes. Daí que nos foquemos nas particularidades do cliente, localmente. Cada vez mais, ao contrário do que sucedia há 10 anos, qualquer grande superfície vende produtos de fixação, seja qual for. Sejam cadeias alimentares ou não. Fixação, anti fogo, segurança… encontramos em todas elas produtos do género. E nós temos de saber estar nesse campo.

    Olhando para o calendário que está previsto e grandes obras que estão previstas para os próximos anos, sejam hospitais, escolas ou outros edifícios públicos, de que modo se estão a posicionar para fazer parte desse segmento?

    Tentamos estar focados em cada área. No caso dos investimentos públicos, a ser verdade que acontecem nas datas previstas, nomeadamente em torno de 2020 e 2021, têm de ser preparadas antes. Nós vamos estar antes, na fase de projecto e acompanhamento de projecto, quer durante a obra, nas diversas fases. O nosso investimento passa por aí. Essas obras ‘ganham-se’ na planificação, na prescrição.

    Ao nível de produto, por onde passam, no futuro mais imediato, as vossas novidades?

    Os próximos três anos vão ser particularmente activos ao nível dos novos lançamentos e em diversas áreas e que passam não só por tecnologia de fixação sem ferramenta, até uma tecnologia BIM. Neste intervalo há updates de produtos, mas serão anos de grandes novidades

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    David Friedman

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    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

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    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

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    Projecto “Baterias 2030” concluído

    O projecto que envolveu 23 entidades empresariais e do sistema científico, respondeu aos desafios da descarbonização e da implementação de CER’s com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, num investimento de 8,3 M€

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    A Dstsolar, empresa do Dstgroup, concluiu o projecto “Baterias 2030”, que visou responder aos desafios da descarbonização e da implementação de Comunidades de Energia Renovável com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, de forma a ultrapassar o problema da inconstância das energias renováveis, promovendo assim a transição para uma matriz energética mais sustentável

    O projecto, que reuniu 23 entidades empresariais e do sistema científico, e que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que irão promover a descarbonização e a criação de valor para a sociedade, focou-se no desenvolvimento do conceito de comunidades de energia, antes mesmo da criação de legislação para estas Comunidades em Portugal.

    Liderado pela Dstsolar, o projecto iniciado em meados de 2021 contou com a participação de nove entidades do sistema científico, em colaboração com mais 13 empresas (bysteel fs, innovationpoint, dst, Amnispura, Visblue, Efacec, C2C NewCap, Addvolt, Evolution, Secil, Omniflow, WattlS e 3drivers).

    O projecto contou ainda com a cooperação do município de Braga, uma vez que dado o seu carácter demonstrador culminou no desenvolvimento de um Living lab, no edifício generation, onde todas as tecnologias desenvolvidas foram implementadas em contexto real.

    O laboratório vivo está concluído, tendo ainda algumas faces visíveis para o público. Contempla a central fotovoltaica, estrutura de fachada de painéis fotovoltaicos, mupi digital com carregamento de veículos elétricos e SmartPole para iluminação autossuficiente com baterias de 2ª vida, um armazenamento de segunda vida de 54 kWh, baterias de escoamento Redox de 50 kWh, pilha de hidrogénio de 10 kWh, entre outros.

    De entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas no Laboratório Vivo existem novas tecnologias de armazenamento, tais como: baterias de escoamento Redox, pilhas de hidrogénio, supercondensadores assimétricos e baterias de segunda vida provenientes da indústria automóvel. Há, ainda, pisos termo eléctricos, capazes de produzir energia através do diferencial térmico e também na criação de plataformas de gestão de energia que permitam uma distribuição inteligente da mesma no âmbito das comunidades de energia.

    Este projecto contou com um investimento total de 8,3 milhões de euros, gerou 33 novas contratações, desenvolveu 11 demonstradores em escala real e 21 protótipos laboratoriais. Gerou ainda 50 publicações científicas em revistas internacionais, 17 teses de mestrado e 11 teses de doutoramento.

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    LX51

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    APT IIN prevê crescer 13% face a 2023

    Em 2023, a APT IIN cresceu 11% em volume de vendas e a previsão em 2024 é alcançar 3,5 milhões de euros em volume de vendas, ou seja, pretende “manter o ritmo de crescimento em dois dígitos” e, simultaneamente, desenvolver novos projectos

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    A empresa APT IIN, que actua na oferta de alojamentos nos conceitos Housing, Studios & Suites e Boutique House, registou em 2023 o seu melhor ano com 3,1 milhões de euros de volume de vendas, correspondente a um crescimento de 11% relativamente a 2022.

    Para 2024, a empresa prevê novo crescimento e aponta para um volume de vendas na ordem dos 3,5 milhões de euros, ou seja, equivalente a um crescimento de 13%, permitindo, desta forma, “o desenvolvimento sustentável do alojamento existente”.

    Até final do ano, a empresa conta anunciar a abertura de uma nova operação. Também para 2025 e 2026 tem em desenvolvimento projectos nos conceitos premium com a marca “B”, à semelhança do BCascais, Studios & Suites com a marca LX51 e um investimento em turismo de natureza, respectivamente. “Todos os projetos serão localizados em Lisboa ou no raio de uma hora de distância”, indica a empresa.

    Actualmente, a APT IIN anteriormente designada “APT in Lisbon”, dispõe de aproximadamente 100 camas em todos os segmentos de alojamentos. Assinala-se um ano da abertura do BCascais, que representou o investimento no conceito boutique house e a expansão da empresa para fora da cidade Lisboa.

    “O objectivo é crescer em conceitos que nos permitam oferecer aos nossos hospedes, estadias exclusivas e diferenciadoras”, reforça Filipe Costa, owner & CEO da APT IIN.

    A APT IIN iniciou a sua actividade em 2016 e conta, actualmente, com 30 colaboradores. Aposta em locais privilegiados que proporcionam diferentes experiências aos hóspedes que procuram Lisboa como destino.

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    Associação Empresarial da Feira organiza HabitaFeira

    A primeira edição do certame sobre construção, imobiliário e sustentabilidade tem lugar de 7 a 9 de Junho no centro de congressos Europarque, em Santa Maria da Feira

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    O evento é uma iniciativa da Associação Empresarial da Feira, AEF, e pretende reunir “empresas dos sectores imobiliário, construção e eficiência energética” e estará aberto “a profissionais e público em geral, propondo-se divulgar a oferta mais actual de produtos e práticas relativos não apenas ao segmento prioritário da habitação, mas também ao do edificado de vocação empresarial, industrial e social”, refere nota da organização.

    “Seja uma casa, uma escola ou um pavilhão industrial, os requisitos da construção são cada vez mais exigentes ao nível da durabilidade, do conforto e da eficiência energética e ambiental, portanto é preciso que tanto técnicos como consumidores finais estejam muito bem informados sobre a oferta disponível e as consequências das suas escolhas”, afirma Alferes Pereira, presidente de AEF, citado na mesma nota. O responsável justifica, assim, o novo projecto da instituição, que tem perto de um milhar de associados de diferentes sectores.

    O HabitaFeira que se realiza-se de 7 a 9 de Junho pretende reunir no Europarque dezenas de expositores que operem em áreas como arquitectura, engenharia, materiais de construção, revestimentos, mobiliário, decoração de interiores, alarmes, jardinagem, paisagismo, energia, domótica, serviços de manutenção, limpeza, segurança, seguros, financiamento bancário, etc..
    A área ocupada pelos stands dessas marcas só ficará definida quando terminar o prazo de inscrição no evento, que aceita participações até 30 de Maio, mas Alferes Pereira diz que “a AEF já tem reservados dois pavilhões” para o efeito, assim como espaço para eventos paralelos, apresentações de produtos e conferências temáticas e sectoriais.

    “Santa Maria da Feira e a região envolvente, por um lado metropolitana e muito urbana, com forte ligação ao Porto, e, por outro, propícia à qualidade de vida e ao turismo, pela componente florestal e balnear que se estende de Aveiro até Arouca, têm registado um crescimento muito grande e esse não se vai ficar por aqui”, afirma o presidente da AEF. “Por isso é que se sentiu necessidade de avançar para este projecto, que quer reunir no mesmo local todos os ramos de actividade envolvidos na nossa paisagem edificada, incentivando marcas e empresas a mostrarem no HabitaFeira o que de melhor fazem no seu segmento e como é que se distinguem umas das outras”, acrescenta.

    Alferes Pereira realça que o evento está aberto a expositores de todo o país, representantes de multinacionais e distribuidores de marcas globais. A ocupação dos stands será paga, mas a entrada dos visitantes gratuita. “E quanto mais inovador for o produto de uns, maior será a curiosidade dos outros”, diz o presidente da AEF.

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    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

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    tagsRoca

    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

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    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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