Tendências 2020: Sector da logística deverá evoluir “em quantidade e qualidade”
De acordo a Savills, deverá existir uma subida das rendas e uma estabilização no médio prazo que evoluirá para uma competitividade no longo prazo
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Num futuro próximo, a tendência é que a oferta do sector logístico evolua, bem como a quantidade e qualidade de imóveis neste sector. Também a acreditação BREEAM e LEED ajudará neste processo, instalando-se como um movimento e uma necessidade e não como uma mera acção de marketing. Espera-se que a eficiência das unidades produzidas esteja mais adequada às necessidades da procura, tal como a estabilização dos activos e a estratégia de saída a médio prazo.
“No que diz respeito à evolução das rendas, acreditamos que existirá uma subida no curto prazo e uma estabilização no médio prazo que evoluirá para uma competitividade no longo prazo”, defende Nuno Esteves, associate do Departamento Development da Savills, que teve oportunidade de apresentar estes e outros aspectos na conferência “Smart Miles”, organizada pela Logística & Transportes Hoje, que decorreu recentemente, na Fundação Dr. António Cupertino Miranda, no Porto, cujo objectivo consistiu na exploração de melhores oportunidades de investimento no mercado logístico português, bem como tendências para 2020.
“Numa linha cronológica que atravessa o ano de 2011 até 2020 verifica-se a existência de um mercado imobiliário logístico em Portugal pouco organizado e disperso. Existe oferta assim como qualidade nos imóveis disponíveis para o mercado logístico, factor este que induz a alguma instabilidade de norte a sul do país. Por outro lado, assistimos ainda a um hiato no que se refere a novos projectos, bem como a promotores dedicados”, acrescentou Nuno Esteves.
Ainda nesta janela temporal, verifica-se que unidades em utilização estão obsoletas face às necessidades actuais e o investidor procura classes de activos mais líquidos com saídas mais rápidas, correndo riscos relativamente baixos e apostando pouco na edificação especulativa. “Também a concentração da oferta na periferia dos aglomerados urbanos e a compressão de Yield noutras classes de activos leva à atractividade pela Prime Yield Logística. Neste sentido, identificam-se oportunidades de investimento e a existência de pipeline, bem como alguns lançamentos de projectos com edificação especulativa, insuficientes face à procura registada”, adianta o responsável.