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    “Não haverá capacidade instalada caso não se tomem medidas drásticas”

    Ao CONSTRUIR, Bernardo Matos de Pinho (CEO) e Pedro Matos de Pinho (Administrador Executivo) da Tecnoplano, reclamam a adopção de medidas urgentes sob pena de o bom momento que se vive na economia e no sector, em particular, poder resultar na falta de capacidade das empresas em responder aos desafios que se colocam

    Ricardo Batista
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    “Não haverá capacidade instalada caso não se tomem medidas drásticas”

    Ao CONSTRUIR, Bernardo Matos de Pinho (CEO) e Pedro Matos de Pinho (Administrador Executivo) da Tecnoplano, reclamam a adopção de medidas urgentes sob pena de o bom momento que se vive na economia e no sector, em particular, poder resultar na falta de capacidade das empresas em responder aos desafios que se colocam

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, o presidente executivo da Tecnoplano, Bernardo Matos de Pinho, e o Administrador Executivo da companhia, Pedro Matos de Pinho, falam das significativas alterações no mercado nos últimos anos e a estratégia para consolidar o papel da Tecnoplano, quer internamente quer nos mercados externos.

    Que radiografia traçam sobre o actual momento do mercado nacional, na perspectiva de uma empresa com as vossas características e muito ligada a serviços na área da engenharia?
    Bernardo Matos de Pinho (BMP): A Tecnoplano já está no mercado desde 1966, tendo já passado por vários ciclos de crescimento e recessão, mas a história ensina-nos, mas não se repete como o nosso pai fazia questão de realçar por diversas ocasiões.
    Caso não haja uma crise vinda do exterior, a política do Banco Central Europeu tem sido de manter as taxas de juros baixas com uma inflação entre 0 e 1%, que os agentes económicos já se têm vindo a habituar e que será difícil de alterar. Isto vai fazer com que o imobiliário em Portugal continue a ser uma opção para investidores estrangeiros, que conjugado com a dinâmica turística impulsionada pelo novo aeroporto do Montijo, focado no lowcost (city breaks) e a ainda grande disponibilidade do Aeroporto do Porto, novos produtos hoteleiros continuem a surgir. Isto para o sector da Tecnoplano é positivo desde que os Clientes valorizem o Projecto, a Gestão e Fiscalização de qualidade, pois o período da Troika habituou os clientes a contratar pelo critério do preço mais baixo. Por outro lado, os investimentos em infra-estruturas públicas tardam a arrancar, mas tememos que os dois níveis de investimento em simultâneo criem um stress sobre a Fileira da Construção, pois não haverá capacidade instalada caso não se tomem medidas drásticas em linha com a capacidade instalada e a procura que surgirá.
    Aqui deverá haver por parte do Governo uma política de investimento alinhada com a capacidade de execução da Fileira da Construção.

    Há uma crítica recorrente nos últimos anos, ligada à forma como estão a ser promovidos investimentos públicos, nomeadamente o facto de “favorecerem” em grande medida grandes grupos como os espanhóis, por exemplo. Concorda com estas críticas? Em que medida isso pode ter consequências para o que se espera que seja a consolidação do tecido empresarial?
    Pedro Matos de Pinho (PMP): No sector da Consultadoria, as Empresas estrangeiras já tiveram mais peso. No entanto, actualmente, deixaram de o ter. Isto é um sinal para os investidores privados e públicos do nível de comprometimento com o país destas empresas.
    Lembro-me dos meus tempos em Londres em que um grupo de Engenheiros reunia-se regularmente com Membros do Parlamento para clarificar as necessidades e impactos de políticas e investimento público no sector, um pouco à semelhança da figura do extinto Conselho Superior de Obras Públicas. Um tema recorrente era a avaliação da capacidade interna de produção alinhada com o investimento público previsto. Havia uma preocupação de não desalinhar as políticas de investimento com a sustentabilidade do mercado. Com o início da crise em 2010, Portugal travou a pés juntos o investimento em obras públicas, não tendo até à data reposto o normal nível de investimento no sector. O sector é crítico para o país, pois cria emprego directo e constrói os alicerces de um Portugal moderno e dinâmico para que a restante Economia possa florescer.
    Para 2020 antevê-se o início de programas de investimento em diversos sectores de obras públicas desalinhados com a capacidade nacional. Obviamente que grupos estrangeiros estarão atentos.

    Olhando para o mercado nacional, que desafios se colocam a empresas como a Tecnoplano?
    BMP: Um dos grandes desafios será a da contratação de quadros técnicos para fazer face à crescente procura, e essa contratação deverá ter uma estratégia de coaching e formação interna para que esses mesmos novos quadros entrem na cultura e modus operandi da empresa. Por outro lado, grande parte das empresas de engenharia sofrem de um problema crónico de balanções frágeis, o que dificulta a capacidade de resposta aos ciclos de crescimento. Felizmente na Tecnoplano sempre fomos conservadores na distribuição de dividendos e por essa razão temos um grupo capitalizado e preparado para novos desafios. O Mercado nacional continua a libertar margens incapazes de fazer face aos riscos da actividade, pelo que teremos de persistir na exportação de serviços com margens que permitam compor o resultado final.

    A Tecnoplano tem já presença internacional em mercados como o belga, angolano ou brasileiro. O que vos torna competitivos nesses mercados e, eventualmente, se haverá novos mercados em equação nos próximos anos?
    BMP: A Tecnoplano em Portugal já é uma das grandes há algum tempo e uma empresa de referência quando se fala em empresas de Engenharia. Mas no Mercado externo somos uma microempresa com excepção de Angola onde temos um grande peso e reconhecida reputação. O que nos diferencia é a capacidade de adaptação aos diferentes Mercados, às suas regulamentações, usos e costumes, com a flexibilidade e agilidade que nos caracteriza, conseguimos corresponder aos desafios que nos têm colocado.
    Estamos qualificados num contrato quadro da Comissão Europeia por um período de 4 anos, onde prestamos serviços de consultadoria em diversos países onde a União Europeia investe, e continuamos a olhar para outros Mercados que tradicionalmente funcionem em contraciclo com as geografias onde actuamos.

    Angola foi, até há algum tempo, uma “tabua de salvação” para muitas empresas portuguesas. Qual é a vossa exposição a esse mercado neste momento?
    PMP: Para a Tecnoplano, Angola nunca foi abordada como uma “tabua de salvação”, mas sim uma oportunidade. A internacionalização quando imposta por necessidade de sobrevivência normalmente acaba mal. O “time-to-market”, preparação, vocação e capacitação são factores imprescindíveis para o sucesso especialmente quando se aborda mercados de risco. A nossa entrada em 2007 foi bem preparada, na altura certa e com meios ajustados permitindo-nos ter um reconhecimento no mercado altamente benéfico. Algumas empresas portuguesas só se viraram para o mercado Angolano após o início da crise económica em Portugal. Com a retaguarda debilitada e a ressecção avassaladora em Angola, foi a tempestade perfeita.
    Actualmente, a Tecnoplano mantém-se com actividade em Angola, no entanto com um volume modesto em relação a anos anteriores. A exposição tem sido uma preocupação gerida para que esta não ponha em causa a autonomia financeira.

    Têm vários projectos no Brasil e estão ligados a outros tantos. Que condições deve ter uma empresa, num plano global, para poder ser bem sucedida num mercado como o brasileiro? Têm interesse em reforçar a presença nesse mercado?
    BMP: A Tecnoplano tem trabalhado no Brasil desde 1976 em diversos projectos isolados, mas só em 2011 é que constitui a Tecnoplano Brasil. Tem sido uma curva de aprendizagem complexa e por vezes não muito clara, pois a única semelhança que temos é a língua e por vezes mesmo essa tem interpretações diferentes. No Brasil iniciamos pelo Rio de Janeiro, pois era um Estado pouco maior em termos populacionais que Portugal e com uma forte comunidade Portuguesa instalada, ou seja, mais à nossa escala. Só agora ao fim de 8 anos começarmos a explorar o Mercado de São Paulo de uma forma global e, aproveitando o know-how Aeroportuário adquirido no Santos Dumont e Galeão, estamos a abordar novas concessões no Brasil recentemente adjudicadas. O Brasil é um Mercado substancialmente maior do que o nosso, e as empresas concorrentes consequentemente maiores. Isto obriga-nos a focar em nichos e gradualmente escalar o negócio, que acreditamos poder vir a representar um peso significativo no volume global do Grupo Tecnoplano a breve trecho.


    Que estratégia está delineada para 2020?


    Não fazemos estratégias a um ano. Somos uma empresa familiar com estratégias de posicionamento a longo prazo, pelo que não incutimos pressões sobre resultados imediatos, mas sim num crescimento sustentável. Acima de tudo, a estratégia passa pela manutenção da Tecnoplano como uma referência nacional e pela consolidação nos mercados externos onde operamos. Dada a natureza da Tecnoplano, o nosso maior activo são os nossos colaboradores, pelo que continuaremos a investir na sua formação como pilar fundamental para o crescimento. Existe uma clara necessidade de crescer para que a nossa competitividade e leque de serviços aumente para níveis mais sustentáveis a médio-longo prazo. Actualmente está em marcha uma reestruturação do Grupo, colocando as diversas empresas debaixo de uma sociedade de gestão de participações sedeada em Portugal. Esta restruturação estará concluída no primeiro semestre de 2020. Isto permitirá uma protecção contra contaminações entre mercados e, desta forma, dá-nos mais segurança na tomada de posições de risco em determinados mercados e sectores. Felizmente, o Grupo apresenta rácios financeiros sólidos o que nos permite abordar o crescimento de forma mais agressiva.

     

     

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Domus Social lança concurso público para a construção de 48 casas nas Eirinhas

    Todas as casas terão como destino o arrendamento apoiado e prevê-se que a obra, orçamentada em 7,2 milhões de euros, possa iniciar já no final do primeiro semestre

    CONSTRUIR

    A empreitada de “Construção dos Edifícios de Habitação a Custos Controlados nas Eirinhas”, freguesia do Bonfim, contempla a edificação de quatro edifícios autónomos compostos pelo mesmo número de fogos, mas que incluem tipologias de habitação diferentes. No total, serão contruídas 30 habitações T1, 12 T2 e 6 T3.

    O projecto assinado pelo arquitecto José Gigante prevê a instalação de elevadores nos quatros edifícios, garantindo, assim, que todos os fogos sejam totalmente acessíveis. Tendo em conta a percentagem de população idosa e o número de pessoas com mobilidade reduzida, a acessibilidade no parque de habitação municipal é, actualmente, uma preocupação e uma prioridade transversal a todos os projectos de construção e de reabilitação geridos pela Domus Social.

    Para além de reforçar a oferta do parque do Município com mais 48 casas, a construção de edifícios de habitação nas Eirinhas vem promover a renovação e transformação desta zona da cidade. Ao nível do espaço público essa é já uma realidade materializada com a recente conclusão da obra gerida pela empresa municipal GO Porto.

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    Lançado concurso para Linha Violeta

    O preço base deste procedimento é de 450 milhões de euros, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, cofinanciando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e por verbas do Orçamento do Estado

    CONSTRUIR

    O Metropolitano de Lisboa lançou esta sexta-feira, 15 de Março, o concurso público internacional, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), nos termos do regime fixado no Código dos Contratos Públicos, para a construção do Sistema de Metro Ligeiro de Superfície entre Loures e Odivelas, também conhecido como linha Violeta.

    O concurso público destina-se à contratação das seguintes componentes do empreendimento: concepção e construção da infraestrutura do Sistema de Metro Ligeiro e do reordenamento urbano envolvente, fornecimento de veículos tipo LRV-Light Rail Vehicle e prestação de serviços de manutenção da infraestrutura ferroviária e dos veículos.
    O preço base deste procedimento é de 450 milhões de euros, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, cofinanciando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e por verbas do Orçamento do Estado.

    Os concorrentes têm um prazo de 120 dias para a apresentação de propostas, contado da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE). O objectivo é que até ao final deste ano, principio de 2025, a obra esteja adjudicada e que os trabalhos comecem ainda no início do próximo ano, de forma a que a Linha esteja em funcionamento no segundo semestre de 2026.

    O modelo do concurso é semelhante ao usado na Linha Vermelha,  com quatro critérios de avaliação, preço, vector ecológico, de garantia dos trabalhos e qualidade. Contudo, ao contrário do anterior, o concurso da Linha Violeta engloba o fornecimento dos 12 comboios que vão circular entre as 17 estações, mas que o presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, desvaloriza enquanto potencial factor de entrave à participação de empresas portuguesas no concurso.  “Do conjunto de especialidades que o concurso tem a única coisa que poderá colocar algumas dificuldades aos concorrentes nacionais é o fornecimento dos comboios, porque não temos fabricantes nacionais. É o único factor, mas este representa uma pequena parte no conjunto de trabalhos, de infraestruturas, sinalização, fornecimento de energias, construção de edifícios, que são valências das boas empresas portuguesas de construção”, afirmou.

    Na sessão de lançamento do concurso teve ainda lugar a assinatura de um protocolo de colaboração entre o Metropolitano de Lisboa e os Municípios de Loures e Odivelas, que tem como objecto a formalização do reconhecimento do modelo de contratação pública deste sistema de Metro Ligeiro e a definição de responsabilidades de cada uma das partes nas tarefas envolvidas nas fases de preparação e tramitação do procedimento de contratação pública e na fase de implementação e execução do contrato.

    O lançamento do concurso da empreitada de concepção e construção da linha Violeta é um novo passo neste empreendimento, que tem concluídas as fases de diagnóstico, viabilidade, estudo prévio e estudo de impacte ambiental, tendo obtido da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) decisão favorável resultante do Procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (DIA).

     

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    Wolf Group estabelece um marco no setor com a inauguração da primeira fábrica de espuma em Espanha

    A Wolf Group, líder mundial na produção de espumas de poliuretano e produtos químicos para a construção, deu um passo importante na sua estratégia de expansão com a inauguração da primeira fábrica de espumas de poliuretano em aerossol na Península Ibérica. Esta nova central, situada em Gavà, representa um marco na indústria, consolidando a posição da Wolf Group como uma referência mundial no sector.

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    As únicas espumas projetáveis fabricadas em Espanha

    Esta conquista destaca a inovação da empresa e representa um avanço considerável para a  indústria nacional de materiais de construção.  

    A Wolf Group torna-se na primeira e única fabricante de espumas de poliuretano em  spray no país, incluindo a Espuma Projetável EasySpray.  

    A nova instalação, equipada com tecnologia de última geração, consolida a posição da Wolf  Group como uma referência no sector e reforça a estratégia de crescimento da empresa no sul  da Europa.

    Inovação e Tecnologia de Ponta

    A inauguração da fábrica constitui um importante impulso para o desenvolvimento da  marca Penosil do grupo. Equipada com tecnologia de ponta, a fábrica tem capacidade para  produzir mais de 70 formulações de espuma, incluindo espumas Low-MDI, Non-MDI e espumas  tradicionais. 

    Este amplo espetro de produtos responde às crescentes exigências do mercado, assegurando  soluções versáteis e eficientes para uma variedade de aplicações na construção e na indústria. 

    O produto emblemático da marca é a Espuma Projetável Penosil EasySpray, com a qual  iniciaram a produção nas novas instalações.

    Compromisso com a Sustentabilidade e a Qualidade

    A Wolf Group é mundialmente conhecida pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a  qualidade no fabrico de todos os seus produtos. A nova unidade de produção foi concebida com  as mais recentes inovações em termos de eficiência energética e práticas sustentáveis.  Isto posiciona a empresa como líder em tecnologia e uma referência em responsabilidade  ambiental.

    Perspectivas de Futuro

    A Wolf Group continua a posicionar-se como uma referência mundial na indústria da construção.  Com estas novas instalações, a empresa continua o seu caminho em direção a soluções  construtivas avançadas e sustentáveis e contribui para o desenvolvimento e crescimento do  mercado espanhol de produtos de construção para profissionais.

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    PRR: disparam os alertas sobre os riscos de execução do plano

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República

    CONSTRUIR

    A mudança de Governo fez soar vários alertas sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A agência de notação financeira DBRS alertou para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal poder dificultar a implementação do plano. Também a comissão que acompanha o PRR admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos. Para André Lopes, da Capitalizar, “a incerteza é inevitável” quanto ao futuro do PRR, e adverte ser crucial que o novo Governo se comprometa com a execução do plano e garanta a sua eficácia.

    A mudança de Governo, após as eleições legislativas, veio gerar um clima de incerteza quanto ao futuro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). São vários os alertas que soam sobre os riscos de implementação do plano, sobretudo no âmbito das grandes decisões sobre reformas a aprovar na Assembleia da República e que exigem o cumprimento de prazos e consenso político. A previsão dos especialistas é de atrasos na chegada dos fundos ou mesmo a perda de alguns.

    Recorde-se que a agência de notação financeira DBRS alertou, esta semana, para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal e de um Governo instável poder dificultar a implementação do PRR, não descartando novas eleições antecipadas. Já a Standard & Poor’s considera que os riscos políticos permanecem limitados em relação ao desembolso dos fundos e implementação dos projetos do PRR, esperando que o plano “continue no bom caminho.”

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República.

    “É importante salientar que um cenário de instabilidade política pode colocar em risco a implementação do PRR, especialmente no que diz respeito a investimentos e reformas que exigem grandes decisões políticas. Pelo que é importante que o novo Governo procure a estabilidade e o consenso para garantir o andamento do plano.”, adverte André Lopes, Partner da Capitalizar, consultora fiscal e financeira.

    Na visão do consultor, o futuro do PRR está intrinsecamente ligado à capacidade do novo Governo de se comprometer com a sua execução: “A incerteza é inevitável, mas o momento também oferece a oportunidade de reavaliar o plano e adaptá-lo às novas prioridades do país. Com um compromisso firme e um processo inclusivo, o PRR pode ser um instrumento crucial para o desenvolvimento e a recuperação económica de Portugal. É ainda expectável que o novo Governo tenha uma visão própria para o plano, buscando adaptá-lo às suas prioridades e à realidade mais atual do país. Essa nova perspetiva pode ser uma oportunidade para aprimorar o PRR e garantir sua eficácia.”

    De referir que, dos 10 cheques previstos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal já recebeu quatro e, este ano, é suposto chegarem mais dois. O primeiro ultrapassa os três mil milhões de euros e, o segundo, é de 1.900 milhões de euros.

    De acordo com a comissão de acompanhamento do PRR, o pedido de libertação de fundos ainda não terá sido feito a Bruxelas e o prazo normal para o pedido do reembolso termina no final deste mês. Se ainda for feito pelo Governo em gestão, obrigará o próximo executivo a aprovar uma reforma em tempo recorde, até outubro. Mas se não for feito agora, também atrasa a vinda do dinheiro. Situação que deverá repetir-se, ainda este ano, no cheque seguinte. Este só será pago depois de aprovada uma série de nova legislação.

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    Investimento em Construção cresce no 4º trimestre

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos

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    A publicação das Contas Nacionais Trimestrais, pelo INE, veio confirmar o crescimento de 2,3% do PIB, em 2023. Relativamente ao Investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registam-se variações de -0,4% e de +1,5% respectivamente, em 2023, em termos homólogos.

    Segundo a análise à Conjuntura da Construção, elaborada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), nos dados referentes ao 4º trimestre verifica-se um aumento, quer do Investimento em Construção, quer do VAB do Sector, em termos homólogos, apurando-se um crescimento de 0,5% e 2,4%, respectivamente.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos. Em 2023, o índice de custos de construção de habitação nova observou um acréscimo de 3,9%, face ao ano anterior, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,1% no índice relativo à componente de mão de obra.

    No mês de Janeiro 2024, o consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 338,9 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 23,6%, em termos homólogos. Relativamente ao mercado das obras públicas, o mês de Janeiro de 2024 revelou-se favorável, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, no primeiro mês do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.042 milhões de euros, o que traduz um expressivo crescimento de 212%, face ao registado em Janeiro de 2023, destacando-se a abertura do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no montante de 1.661,4 milhões de euros.

    Quanto ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 206 milhões de euros, o que representa uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Investimento em Construção e VAB do sector crescem no 4.º trimestre de 2023

    A análise da conjuntura é da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, e tem por base as Contas Nacionais Trimestrais, pelo Instituto Nacional de Estatística. Os números mais recentes confirmam o crescimento de 2,3% do PIB, em 2023. Relativamente ao investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registam-se variações homólogas de -0,4% e de +1,5% respectivamente, em 2023

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    Analisando os dados referentes ao 4.º trimestre, verifica-se um aumento, quer do Investimento em Construção, quer do VAB do sector, em termos homólogos, apurando-se um crescimento de 0,5% e 2,4%, respectivamente.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos.

    Em 2023, o índice de custos de construção de habitação nova observou um acréscimo de 3,9%, face ao ano anterior, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,1% no índice relativo à componente de mão de obra.
    No mês de Janeiro 2024, o consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 338,9 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 23,6%, em termos homólogos.

    Relativamente ao mercado das obras públicas, o mês de Janeiro de 2024 revelou-se favorável, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, no primeiro mês do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.042 milhões de euros, o que traduz um expressivo crescimento de 212%, face ao registado em Janeiro de 2023, destacando-se a abertura do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no montante de 1.661,4 milhões de euros. Quanto ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 206 milhões de euros, o que representa uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Túnel da linha Circular já liga Santos ao Rato

    A ligação entre a futura estação Santos e o novo túnel Rato/Santos tornou-se uma realidade com a demolição do tímpano que separava a nova estação Santos do novo túnel, ligando assim as estações Rato, Estrela e Santos

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    O ponto de situação das obras em curso na linha Circular foi dado a conhecer numa visita que contou com a presença do Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, do Presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos e restante Conselho de Administração.

    Os trabalhos da futura estação Santos decorrem a bom ritmo. A escavação da nave central da estação, que fica localizada no espaço do Quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros, encontra-se na recta final de concretização.

    A futura estação de Santos ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Todos os níveis da estação (desde o cais até à superfície) são servidos por escadas mecânicas. Terá acessos na Travessa do Pasteleiro e na Avenida D. Carlos I (no gaveto com o Largo da Esperança). O acesso principal ficará no Largo da Esperança, integrando o elevador dos bombeiros. Existirá também um acesso ao Bairro da Madragoa por elevador.

    Já no que diz respeito à estação Estrela, um ano após o fim das escavações associadas à sua construção, os trabalhos de construção prosseguem dentro dos prazos previstos. A estação terá acesso no antigo edifício da Farmácia do Hospital Militar da Estrela.

    Prevista inaugurar no primeiro semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais 2 quilómetros de rede e duas novas estações (Estrela e Santos), unindo as actuais linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

    A execução do prolongamento das linhas Amarela e Verde está dividida em quatro lotes. O Lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o Lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré; o Lote 3 visa a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande e o Lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha Circular.

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    Concurso para a Linha Violeta do metro é lançado esta sexta-feira

    Com um valor base de 450 milhões de euros, o concurso abrange aproximadamente 12 km do metro de superfície que une Loures e Odivelas, com uma ligação à Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa

    “Posso confirmar que vamos submeter o concurso esta sexta-feira na plataforma de contratação pública. O concurso publico é um processo independente, a nova linha de metro ligeiro tem uma dimensão de cerca 12 km, que liga o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado”, adiantou ao CONSTRUIR Vítor Domingues dos Santos. De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa o valor base do concurso público internacional é de 450 milhões de euros.

    “O concurso engloba toda a linha, bem como o fornecimento de material circulante, construção de edifícios de manutenção e escritórios. É um processo de raiz e será todo ele feito de uma só vez”, afirmou Vítor Domingues dos Santos.

    Para o presidente do Metropolitano é expectável “uma grande participação das empresas nacionais e internacionais, a exemplo do que aconteceu na Linha Vermelha em que tivemos cinco propostas. Esperamos continuar a ter um volume idêntico”. Poderá este concurso ser impactado, de alguma forma, pelo número de obras em curso no país? “Sim e não. Este é um concurso diferente que tem trabalhos de construção civil, de sistemas de fornecimento de material circulante, etc.. É um concurso em si muito abrangente” e por isso propício à “junção de vários grupos de empresas, cada uma com a sua especificidade para responder às diferentes valências”, afirma Vítor Domingues dos Santos.

    O presidente do Metropolitano de Lisboa admite atrasos no lançamento do concurso, cujo lançamento inicial estava previsto para o final de 2023 início de 2024, “mas a sua complexidade e o facto de querermos lançar o concurso bem estruturado de modo a prevenir eventuais litigâncias entre os concorrentes, que fosse consensual entre as Câmaras Municipais de Odivelas e Loures, obrigou a um conjunto de trabalhos na fase final que obrigaram a atrasar o seu lançamento”, justifica Vítor Domingues dos Santos

    A Linha Violeta será um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão.

    No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. Já no concelho de Odivelas serão construídas oito estações que vão servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias (12 de superfície, três subterrâneas e duas semi-enterradas).
    O investimento engloba a concepção e a construção da infraestrutura ferroviária e o fornecimento de material circulante, bem como o reordenamento urbano envolvente no território dos dois municípios, Loures e Odivelas.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Águeda lança concurso para ligação do Parque Empresarial do Casarão ao IC2

    Esta empreitada, financiada a 100% ao abrigo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), inclui a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, bem como a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do Eixo Rodoviário de acesso ao PEC

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    A Câmara Municipal de Águeda aprovou a abertura de concurso público internacional para a construção da ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao IC2, com um preço base de cerca de 10 milhões de euros (9.999 mil euros).

    Esta empreitada, financiada a 100% ao abrigo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), inclui a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, bem como a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do Eixo Rodoviário de acesso ao PEC.

    “Esta é uma obra estruturante, de grande envergadura, a maior lançada pelo Município, pelo investimento e pela transformação que vai trazer a toda a zona. Esta ligação vai potenciar ainda mais o Parque Empresarial do Casarão e terá um impacto significativo tanto para a competitividade do PEC como para o desenvolvimento do concelho, com benefícios para as nossas empresas e os nossos cidadãos”, disse Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda.

    A construção desta ligação viária entre o PEC e o IC2 contribui, continua o Edil, para “o dinamismo socioeconómico e crescimento do nosso concelho”, melhorando a conectividade e facilitando o transporte de pessoas, mercadorias e serviços. Ao mesmo tempo que é criado um acesso de grande relevância para o PEC, permitindo o fluxo de mercadorias das empresas à rede de vias nodais (IC2, Porto de Aveiro, Rede Ferroviária Nacional, A1 e A25), esta obra permite ao Município resolver um problema no cruzamento com a EN 1, conhecido como o “cruzamento da cerâmica do Alto”.

    Este cruzamento, que é um ponto de grande fluxo de tráfego, passará a ser desnivelado, com a construção de um viaduto e uma rotunda superior. Deste modo, irá facilitar o escoamento de tráfego, especialmente na EN1 que passará a ter circulação prioritária, passando a existir uma circulação “secundária” e de nível superior, que fará a ligação de quem vem da zona do PEC em direção à Zona Industrial de Barrô.

    Serão ainda reformulados os principais nós do eixo que liga o PEC à N333 e, por conseguinte, ao IC2, que permitirá um reordenamento do fluxo rodoviário e facilitar os fluxos de veículos pesados entre o PEC, as zonas industriais envolventes e o IC2.

    Esta obra, que deverá estar concluída até Junho de 2026, com um período de obra programado de 22 meses (660 dias), vai ser desenvolvida ao longo de cerca de oito quilómetros.

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