Investimento em cidades mais inteligentes pode ter retorno até 60 MM€
O investimento em Smart Cities irá aumentar 14% em 2020, de acordo com o estudo realizado pela Deloitte em 100 cidades a nível mundial
CONSTRUIR
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
papa
Estudo sobre o impacto de mudanças tecnológicas, económicas e demográficas em indústrias, cidades e empresas alerta que as cidades no mundo inteiro podem alcançar 60 mil milhões de dólares de retorno de investimento das Smart Cities.
Os dados foram apresentados por Miguel Eiras Antunes, que assumiu em Outubro as funções de líder global de Smart Cities e Local Government da Deloitte, em conjunto com Lou Celi, CEO do centro de investigação norte-americano ESI ThoughtLab no último Smart City Expo World Congress (SCEWC) em Barcelona, evento internacional para as cidades e soluções inteligentes urbanas.
Reunindo um benchmarking de 100 cidades, bem como dados e insights de líderes urbanos de Smart Cities de quatro grandes pilares de transformação (tecnologia, dados, cibersegurança e cidadãos conectados), concluiu-se que existem avultados benefícios económicos, comerciais e sociais se as cidades se tornarem melhor conectadas e inteligentes, com impacto em áreas tão diferentes como a mobilidade, a saúde, segurança pública, governo, empresas e, consequentemente, na vida de residentes e visitantes das cidades.
Os dados assinalam que o retorno financeiro é apenas um dos factores da equação. A ele somam-se os benefícios sociais e ambientais, tais como a redução da criminalidade e do congestionamento, assim como um progresso na saúde pública e no nível de vida.
Em suma, 43% das cidades pesquisadas (e 52% dos city líderes) estariam dispostas a investir num projecto apenas com benefícios sociais e 38% espera obter benefícios intangíveis que não podem ser medidos através do ROI.
“Certo é que as cidades esperam, em média, aumentar os seus investimentos em Smart City em 14% no próximo ano. Para rentabilizar este investimento, a colaboração entre ecossistemas inovadores é uma estrada de um só sentido rumo à ambição global da Deloitte, alinhada com três objectivos: tornar as pessoas mais felizes, aumentar a competitividade económica e utilizar os recursos naturais de forma inteligente. Ser uma smart city é muito mais do que um ‘have to do’ em termos de tendência: o impacto é gigante na vida das pessoas”, assinala Miguel Eiras Antunes.
O estudo classificou cidades de acordo com três estados – implementadores, promotores e líderes. O estudo assinala ainda que – de acordo com as cidades – os investimentos em Internet of Things (IoT) irão duplicar nos próximos anos para o meio ambiente e crescerão 50% para edifícios e espaços públicos, energia e electricidade e gestão de água e resíduos.