Metro de Lisboa: Propostas acima do valor base devem motivar novo concurso para o troço Santos/Cais do Sodré
A linha circular implica um investimento total de 210 milhões de euros, sendo que 127 milhões de euros são financiados pelo Fundo Ambiental e 83 milhões de euros pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR)
Primeira ‘Meet Up Zome’ convida a ‘pensar” o presente e o futuro do imobliário
Domus Social lança concurso público para a construção de 48 casas nas Eirinhas
Lançado concurso para Linha Violeta
Marca Climalit da Saint-Gobain com nova identidade
Regresso da Concreta
Arliz investe 11M€ no empreendimento Conde Redondo Residences
Wolf Group estabelece um marco no setor com a inauguração da primeira fábrica de espuma em Espanha
Century 21 comercializa Telhal 72 Liberdade
NBS traz a Portugal o arquitecto paisagista Kongjian Yu
Siemens e a digitalização ‘taylor made’ da indústria
O Metropolitano de Lisboa contempla a abertura de um novo concurso público para a execução dos trabalhos de expansão da rede entre o Rato e o Cais do Sodré, isto depois de o Lote 2, que compreende o troço entre Santos e o Cais do Sodré, ter recebido duas propostas e ambas acima do preço base definido. Já o Lote 1, que contempla a ligação entre o Rato e Santos, recebeu quatro candidaturas, sendo que a financeiramente mais vantajosa pertence ao consórcio Acciona/Casais.
Em comunicado, a que o CONSTRUIR teve acesso, o Metro de Lisboa revela que “nos termos da legislação aplicável do Código dos Contratos Públicos – CCP, esta circunstância determina, obrigatoriamente, a exclusão de ambas as propostas. Como tal, o Júri elaborou o Relatório Preliminar de Análise e Avaliação das Propostas apresentadas para o Lote 2, o qual se encontra em fase de audiência prévia de interessados”. “Caso se confirme a exclusão das duas propostas apresentadas para o Lote 2, o Metropolitano de Lisboa lançará, oportunamente, novo concurso para adjudicação da empreitada de Execução dos toscos entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré”, assegura a empresa. A Mota-Engil, em parceria com os franceses da Spie Batignolles (87,5 milhões de euros) e a Teixeira Duarte, em consórcio com a Alves Ribeiro, HCI e Tecnovia (110 milhões de euros) são os autores das propostas em vias de exclusão.
Já em relação ao Lote 1, a melhor proposta pertence ao consórcio formado pela Casais e pela Acciona (47,69 milhões de euros), seguindo-se a Zagope (48,624 milhões de euros) e o agrupamento da Mota-Engil (49,631 milhões). Já o da Teixeira Duarte propôs-se fazer a obra por 77 milhões de euros.
A expansão da rede metropolitana em Lisboa de 1.956 metros estava prevista abrir entre 2022 e 2023 mas têm sido vários os percalços no processo. O concurso foi lançado em Janeiro de 2019, embora já se falasse da construção em inícios de 2018, e a data limite de recepção de propostas foi estabelecida para 11 de Agosto. Essa data derrapou e foi adiada para 30 de Novembro, tendo sido novamente adiada para 18 de Dezembro, antes de chegar a nova data limite. A linha circular implica um investimento total de 210 milhões de euros, sendo que 127 milhões de euros são financiados pelo Fundo Ambiental e 83 milhões de euros pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).