Construção

Portugal 2020: 1,27 mil milhões em risco por falta de execução

Os projectos apoiados pelo Portugal 2020 que apresentem atrasos na sua execução vão poder ser anulados e a verba libertada para uma Bolsa de Recuperação.

CONSTRUIR
Construção

Portugal 2020: 1,27 mil milhões em risco por falta de execução

Os projectos apoiados pelo Portugal 2020 que apresentem atrasos na sua execução vão poder ser anulados e a verba libertada para uma Bolsa de Recuperação.

CONSTRUIR
Sobre o autor
CONSTRUIR
Artigos relacionados
Carteira de encomendas da Reabilitação Urbana com crescimento “expressivo”
Construção
Obra do Edifício da Escola Superior de Saúde em Setúbal entregue ao Grupo NOV
Construção
Grândola emite parecer desfavorável ao projecto Mina da Lagoa Salgada
Imobiliário
Asiática Midea conclui aquisição do Grupo Teka
Empresas
Open House mostra os espaços e infraestruturas que fazem “A Invenção de Lisboa”
Arquitectura
Nova edição do Prémio Secil Engenharia abre candidaturas
Engenharia
Arquitectos lançam apelo aos partidos candidatos às eleições legislativas
Arquitectura
LoxamHune dá resposta a falhas de energia durante apagão
Empresas
Drones e câmaras 360º ao serviço da TPF Consultores
O caminho do Simplex é “dar-nos liberdade, com responsabilidade”
Arquitectura


Os projectos com apoios aprovados pelo Portugal 2020 que apresentem atrasos na sua execução vão poder ser anulados e a verba libertada para o lançamento de novos avisos. Este processo será feito através de uma Bolsa de Recuperação, na qual serão identificados os projectos atrasados, para a resolução das dificuldades ou reafectação do dinheiro em tempo útil. O anúncio foi feito pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

Com o fim do Programa 2020 à vista, o Governo quer acelerar projectos que estão atrasados e reafectar verbas que não vão ser utilizadas antes do fim do programa de apoio. “O Portugal 2020 está na fase final da sua execução, sendo normal que haja projectos que não chegam ao fim”, referiu a propósito o secretário de Estado do Planeamento, José Mendes, sublinhando a necessidade de “activar mecanismos de aceleração dos projectos”, facto que motivou a criação deste novo mecanismo.

Da Bolsa farão parte projectos sem contrato ou termo de aceitação, depois de ultrapassados 90 dias da notificação da decisão da entidade competente, projectos com contrato há mais de 12 meses mas sem início de execução ou com apenas 10% de execução e projectos já iniciados, com execução igual ou superior a 10% mas sem execução nos últimos 12 meses. Cerca de 30% do total de projectos podem apresentar “pequenos atrasos”, o que pode representar cerca de 1,27 mil milhões de euros. Montante que vir a reutilizado antes do fim do programa. O ministro do Planeamento reforçou que esta é uma medida que pode ser aplicada a todos os projectos que se enquadrem nos critérios definidos e a todos os programas operacionais.

“Naturalmente vão ser atendidas situações que poderão justificar os atrasos e que até podem não ser imputáveis aos beneficiários, como falta de capacidade de oferta na execução de empreitadas nas obras públicas”, referiu Nelson de Souza.

A Bolsa será “refrescada” a cada dois meses, o que permitirá verificar a necessidade dos projectos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Artigos relacionados
Carteira de encomendas da Reabilitação Urbana com crescimento “expressivo”
Construção
Obra do Edifício da Escola Superior de Saúde em Setúbal entregue ao Grupo NOV
Construção
Grândola emite parecer desfavorável ao projecto Mina da Lagoa Salgada
Imobiliário
Asiática Midea conclui aquisição do Grupo Teka
Empresas
Open House mostra os espaços e infraestruturas que fazem “A Invenção de Lisboa”
Arquitectura
Nova edição do Prémio Secil Engenharia abre candidaturas
Engenharia
Arquitectos lançam apelo aos partidos candidatos às eleições legislativas
Arquitectura
LoxamHune dá resposta a falhas de energia durante apagão
Empresas
Drones e câmaras 360º ao serviço da TPF Consultores
O caminho do Simplex é “dar-nos liberdade, com responsabilidade”
Arquitectura
Construção

Carteira de encomendas da Reabilitação Urbana com crescimento “expressivo”

O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que actuam no segmento da Reabilitação Urbana reforça a tendência de crescimento “expressivo” da carteira de encomendas e sublinha a estabilização da actividade

Em Março de 2025, os resultados do inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que operam no segmento da Reabilitação Urbana evidenciam uma evolução positiva do mercado, com uma melhoria expressiva na percepção dos empresários quanto às encomendas e uma estabilização da actividade, revela o mais recente Barómetro da Reabilitação Urbana.

Assim, o Índice de Carteira de Encomendas registou um crescimento de 8,7%, em termos homólogos, reforçando o forte dinamismo que este indicador tem vindo a apresentar nos últimos meses.

Relativamente ao índice que mede a opinião dos empresários quanto ao Nível de Actividade, apura-se uma variação nula face ao mesmo mês do ano anterior.

No que respeita à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de execução, registou-se uma variação marginal, passando de 9 meses em Fevereiro para 8,9 meses em Março, traduzindo, na prática, uma estabilização deste indicador.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Obra do Edifício da Escola Superior de Saúde em Setúbal entregue ao Grupo NOV

A construção do Edifício da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal foi entregue à NOV Pro Construções. A empreitada tem o valor de cerca de 7,7 milhões de euros e deverá estar concluída em meados do próximo ano 

O Instituto Politécnico de Setúbal consignou a “Empreitada de Construção do Edifício da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal”,  à NOV Pro Construções. O valor da obra é de cerca de 7,7 milhões de euros e deverá estar concluída em meados de 2026.

O edifício contará com três pisos, dois acima e um abaixo da cota de soleira, interligados de forma fluida e funcional. A nova infraestrutura será implantada num terreno com cerca de 11.000 m², localizado no campus de Setúbal do IPS.

O projecto contempla a construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca e áreas de estudo. Estão igualmente previstas zonas administrativas e de apoio, incluindo escritórios, salas de reuniões, secretaria, gabinetes e espaços de descanso. Para responder às exigências específicas da área da saúde, o edifício integrará também instalações especiais como salas de simulação, laboratórios e salas de enfermagem.

A concepção do edifício teve como base princípios de sustentabilidade e eficiência energética, prevendo-se a adopção de soluções de design passivo, como uma adequada orientação solar, utilização de luz natural e ventilação cruzada, com o objectivo de reduzir o consumo energético e promover o bem-estar de todos os utilizadores.

A NOV Pro Construções, sedeada em Leiria, é uma empresa do Grupo NOV Engenharia e Construções, sendo a mais internacional das sete unidades de negócio existentes. Com presença consolidada em Portugal Continental e Ilhas, destaca-se ainda por um vasto portfolio de obras em África e na América Latina.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Município de Barcelos vai investir 12,7M€ em novo pavilhão multiusos

Localizado nos terrenos contíguos ao Campo de Treinos e Estádio Cidade de Barcelos, o complexo do Multiusos engloba um parque de estacionamento exterior com capacidade para cerca de 180 lugares de veículos ligeiros, acessos de automóveis e autocarro, percursos de ligação ao atual complexo desportivo

CONSTRUIR

O Município de Barcelos acaba de lançar um concurso público com vista à execução dos trabalhos de construção do novo pavilhão multiusos da cidade, espaço que o município liderado por Mário Lopes espera que seja “um equipamento de referência destinado a acolher grandes eventos, congressos e grandes assembleias, exposições e feiras, espetáculos de entretenimento, concertos musicais e outros eventos públicos e culturais”.

Segundo a autarquia, o estudo prévio relativo à Construção do Pavilhão Multiusos foi agora aprovado, estando já em curso o respectivo concurso público.

Localizado nos terrenos contíguos ao Campo de Treinos/Estádio Cidade Barcelos, o novo Pavilhão Multiusos tem um custo estimado de 12,7 milhões de euros. Depois de estar concluído o processo de concurso público da empreitada, o prazo de execução da obra é de 24 meses. A área de intervenção, incluindo espaços exteriores, abrange 27 000 m2.
Segundo a nota justificativa do estudo prévio, “a construção deste equipamento visa dar resposta às necessidades identificadas a nível regional, implementando-se numa localização com fácil acesso a diversos meios de transporte, vias de comunicação, bem como uma forte proximidade ao centro da cidade”.

O equipamento proposto destina-se a acolher atividades que requerem espaços fechados de grandes dimensões, sendo determinante o controlo das condições interiores nomeadamente acústicas, e grande versatilidade no uso dos espaços em qualquer um dos cenários previstos, área de palco e áreas de apoio ao público. Trata-se de um equipamento de interesse público, utilização coletiva e multifuncional, com capacidade de dar resposta à cidade e a uma região alargada. No âmbito deste projeto, foram conjeturados múltiplos cenários de utilização, propondo diversos layouts correspondentes às diferentes solicitações, para acolhimento de eventos de diversas escalas, promotores e naturezas, tais como: espetáculos de música e entretenimento; dinamização de congressos e eventos corporativos; eventos de caráter político, religioso e cultural; montagem de feiras com stands modulares.

Localizado nos terrenos contíguos ao Campo de Treinos e Estádio Cidade de Barcelos, o complexo do Multiusos engloba um parque de estacionamento exterior com capacidade para cerca de 180 lugares de veículos ligeiros, acessos de automóveis e autocarro, percursos de ligação ao atual complexo desportivo, e a praça exterior sobrelevada onde será localizado o pavilhão multiusos com uma área de cerca de 7 500 m2 de área de implantação. Sob a plataforma da praça exterior, estão ainda previstos lugares para veículos pesados de suporte a eventos, autocarros, e veículos de socorro.

Multiusos terá uma nave com 3 pisos
O novo Pavilhão Multiusos desenvolve-se numa nave principal com três pisos e um pé direito mínimo de 13m úteis, capaz de acolher uma grande diversidade de eventos. No nível inferior, localizam-se o plano de eventos, bem como a totalidade dos espaços complementares e suporte para a realização de espetáculos.
O espaço será dotado de um piso que possibilite o acolhimento de diferentes eventos em pisos adaptados para o efeito.
Com capacidade para acolher mais de 3 500 pessoas, o recinto pode receber um palco com uma área de montagem de 13x17m, ao lado das áreas de apoio designadamente camarins. A estrutura estará dimensionada e equipada para suspensão de equipamento e cargas adicionais num truss metálico suspenso no teto.
Ao nível da galeria localizada no piso 3, ficarão localizados os camarotes corporativos e no lado oposto localizam-se as áreas destinadas à comunicação social equipadas com mesas de jornalista rebatíveis.
No topo sul, e beneficiando de sobre-elevação da laje localiza-se uma área de restaurante/bar para o público, podendo incorporar uma área de esplanada exterior com vista privilegiada para o estádio e campos de treino, e possibilidade de funcionamento autónomo, em dias sem eventos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

TC dá luz verde ao município de Cascais para investimento de 12,5M€

O investimento engloba a instalação de 444 câmara de videovigilância e a construção de Centro de Controlo e Segurança Municipal, espaço que vai ficar integrado num edifício que está a ser construído junto ao novo polo universitário de Tires

CONSTRUIR

O Município de Cascais vai instalar 444 câmaras de videovigilância, após ter obtido o visto do Tribunal de Contas, num investimento municipal de 12,5 milhões de euros.

Depois de Cascais ter ultrapassado todos os procedimentos legais e processuais, o Tribunal de Contas deu luz verde e o município avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público.
Ao todo as 444 câmaras serão instaladas em locais criteriosamente escolhidos pela Polícia de Segurança Pública e pela Guarda Nacional Republicana. Entraram em linha de conta factores como o histórico de ocorrências, índices criminais, concentração de multidões, circuitos de passagem, entre outros.

O sistema de CCTV, videovigilância de espaço público, tem como objectivo proteger pessoas e bens, prevenir a prática de crime, promover uma melhor capacidade de resposta e coordenação por parte das forças de segurança.
Em Cascais as forças de segurança vão poder visionar estas imagens no Centro de Controlo e Segurança Municipal, espaço que vai ficar integrado num edifício que está a ser construído junto ao novo polo universitário de Tires (perto do Aeródromo Municipal de Cascais) e que irá albergar as áreas de Segurança, Protecção Civil e Informação e Tecnologia. Este edifício representa um investimento de 7,5 milhões de euros e ficará dotado com uma sala de comando e uma de crise, com tecnologia moderna para assegurar a mais alta resiliência dos meios de alarmística e comunicações no caso de catástrofe.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga

Após um concurso sem sucesso, a empreitada foi adjudicada por cerca de 24,3 milhões de euros, com um prazo de execução de 24 meses

CONSTRUIR

O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro decidiu iniciar os preparativos técnicos e financeiros para a construção do Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga, saudando a decisão do Governo que assegura o financiamento, foi esta quinta-feira anunciado.

Após um concurso sem sucesso, a empreitada foi adjudicada por cerca de 24,3 milhões de euros, com um prazo de execução de 24 meses.

“A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e o empreiteiro iniciarão agora os preparativos técnicos e financeiros para dar início à obra”, informa em comunicado.

No comunicado, saído da reunião de quarta-feira daquele órgão da Comunidade Intermunicipal (CIRA), é saudada a decisão do Governo de assegurar a componente nacional do financiamento e reiterado o compromisso na concretização das obras.

Desde 2016, a CIRA tem liderado um conjunto de três projetos, totalizando cerca de 45 milhões de euros, destinados a preservar o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar.

Para além do Sistema de Defesa Primário, cujo financiamento foi agora assegurado, estão em curso as obras de construção da ponte-açude do Rio Novo do Príncipe e a reabilitação da margem esquerda.

O Sistema de Defesa Primário, que teve um troço construído entre 1995 e 1999, que não teve seguimento, foi retomado pela CIRA, que concluiu o plano em 2020 e obteve a Declaração de Impacte Ambiental em fevereiro de 2023.

A Resolução do Conselho de Ministros publicada na segunda-feira desbloqueou o financiamento necessário, que será assegurado por fundos europeus em 14,6 milhões de euros entre 2025 e 2026, e na componente nacional pelo Fundo Ambiental, com 10,4 milhões de euros entre 2027 e 2028.

A obra a realizar abrangerá os municípios de Aveiro, Albergaria-a-Velha e Estarreja, e incluirá a construção de diques, estruturas hidráulicas, sistemas de drenagem, uma estrutura verde e caminhos rurais. O objetivo é proteger o potencial agrícola e o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes

Investimento de 3,7 milhões de euros na renovação e construção de residências aumenta oferta de camas nas Caldas da Rainha. Em 2026, a cidade passará a ter três residências de estudantes, num total de 289 camas

CONSTRUIR

O Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) assinou esta semana a consignação da empreitada de renovação da Residência Mestre António Duarte, nas Caldas da Rainha, e a obra de construção da nova residência de estudantes naquela cidade, num investimento de 3,7 milhões de euros, financiados pelo Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior (PNAES), via Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Com a concretização destas duas empreitadas, que se juntam à obra de reabilitação da Residência Rafael Bordalo Pinheiro, cuja inauguração está prevista para breve, Caldas da Rainha passará a ter, em 2026, um total de 289 camas para os estudantes.
A obra de renovação da Residência Mestre António Duarte visa a recuperação integral do edifício, com vista à melhoria do conforto e à promoção da eficiência energética, assim como uma readaptação de espaços e uma optimização do seu funcionamento. O edifício contemplará um total de 56 quartos, dois destinados a utilizadores com mobilidade condicionada, num total de 104 camas. A obra tem uma duração de 150 dias, estando a reabertura prevista para o início do próximo ano lectivo.

No que se refere à construção da residência ‘Nova Caldas’, a ser edificada num terreno adjacente à Residência Mestre António Duarte, a mesma oferecerá 68 novas camas, contemplando, além do alojamento, zonas de refeição, áreas de estudo e de convívio, lavandaria, espaços de apoio ao funcionamento da residência, entre outros.

O projecto da nova residência, prevista ficar concluída no final de Março de 2026, teve em consideração princípios de sustentabilidade e eficiência energética, tendo sido adoptadas soluções de design passivo, como orientação solar adequada, uso de iluminação natural e ventilação cruzada, visando reduzir o consumo de energia e promover o bem-estar de todos.

“Esta obra proporcionará um aumento significativo do número de camas disponíveis na cidade de Caldas da Rainha, que anualmente recebe entre 1.500 e 1.700 estudantes da nossa Escola Superior de Artes e Design”, afirmou o presidente do Politécnico de Leiria, recordando que a instituição teve nove candidaturas aprovadas no âmbito do PNAES, para renovação, reabilitação e construção de residências de estudantes, contemplando 13 edifícios, localizados em quatro cidades (Leiria, Caldas da Rainha, Peniche e Pombal).

“Foi em Caldas da Rainha que iniciámos a primeira obra, referente à reabilitação da Residência de Estudantes Rafael Bordalo Pinheiro, apresentando uma capacidade para 117 camas. A reabilitação desta residência, iniciada em 2024, já se encontra concluída, estando a sua reabertura prevista para breve. Desta forma, e com as empreitadas que estamos agora a adjudicar, a cidade passará a ter disponíveis três residências de estudantes, somando um total de 289 camas”, mencionou Carlos Rabadão.

No total, os nove projectos de iniciativa directa do Politécnico de Leiria, de renovação e construção de residências de estudantes, representam um investimento acima de 25 milhões de euros financiados pelo PRR, contemplando a necessidade de um reforço adicional de receitas do Politécnico de Leiria, na ordem dos seis milhões de euros, face aos actuais preços de mercado.

A instituição é ainda copromotora de mais três residências, numa colaboração estabelecida com os municípios da Batalha e Torres Vedras, cujas residências já se encontram em funcionamento, tendo também sido recentemente adjudicada a construção de uma outra residência, na Marinha Grande.

“Desta forma, após a conclusão de todas as obras, serão disponibilizadas 1.373 camas, o que significa que estamos praticamente a duplicar a oferta de camas para os nossos estudantes. Falamos de mais 670 camas que as disponíveis actualmente, sendo que nestes valores estamos a considerar igualmente o Hotel Escola de Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria (50 camas), assim como os Apartamentos João 21 (com 12 camas), disponibilizados no âmbito da parceria estabelecida com o município de Leiria”, referiu o presidente do IPLeiria.

Politécnico de Leiria é a instituição de ensino superior com mais projetos de residências em curso
A directora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação afirmou, durante a cerimónia de consignação das obras nas Caldas da Rainha, que o Politécnico de Leiria é a instituição de ensino superior em Portugal com mais projectos em curso de renovação e construção de residências de estudantes, no âmbito do Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior, integrado no PRR.

“Só temos de dar os parabéns ao Politécnico de Leiria pela ambição e visão e pela forma como tem conduzido este processo. É, neste momento, a instituição de ensino superior com um maior número de projectos em curso, e isso dá imenso trabalho”, salientou Cristina Perdigão.

Para Cristina Perdigão, “há muito mais numa residência de estudantes do que o simples alojamento. É algo que modifica verdadeiramente a vida e o percurso académico de um estudante. Poder partilhar um espaço digno e confortável com os colegas de diferentes unidades orgânicas, de diferentes cursos e de diferentes origens, é muito enriquecedor no percurso do estudante”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Alta-velocidade: Concurso para o troço revisto entre Oiã-Soure lançado 31 de Maio

De fora do concurso ficarão a “manutenção da Estação de Coimbra B, da secção da Linha do Norte intervencionada e dos AMV [aparelhos de mudança de via] a instalar nas referidas três ligações à Linha do Norte, uma vez que estes ativos transitam para a IP com a sua receção”

CONSTRUIR

O novo concurso público para a segunda parceria público-privada (PPP) da linha de alta velocidade, que deverá ser lançado em 31 de maio, mantém a estação em Coimbra-B mas reduz vários encargos da concessão.

Segundo o anúncio de pré-informação publicado pela Infraestruturas de Portugal (IP) no suplemento do Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), em causa está a alteração territorial do concurso, que anteriormente ia de Oiã (Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro) até Soure (distrito de Coimbra), e agora ficará em Taveiro, no concelho de Coimbra, cerca de 10 quilómetros a norte.

Concretamente, o objeto do concurso inclui uma “linha com 60 km de extensão, em via dupla de bitola 1.668 mm [ibérica] para passageiros e velocidade máxima de 300 km/h, com ligações à Linha do Norte em Oiã, Adémia e Taveiro, totalizando 22 km de extensão”.

O primeiro concurso, lançado em Julho de 2024, e que recebeu uma única proposta que foi ‘chumbada’ pelo júri, apontava para ligações entre a linha de alta velocidade e a Linha do Norte com cerca de 34 quilómetros, incluindo em Soure, cuja ligação foi agora retirada.

O novo concurso público, que a IP pretende lançar em 31 de Maio, garante também que se mantém o projeto de “adaptação da estação de Coimbra B”, incluindo a “reformulação geral do ‘layout’ e adaptação à alta velocidade” e “novo edifício de passageiros dotado de estacionamento e interface”, pondo-se de parte a possibilidade de alteração de localização da estação.

Incluem-se ainda a “quadruplicação da Linha do Norte entre Taveiro e a entrada sul da Estação de Coimbra B, instalação de ‘feeder’ [alimentador] de catenária entre a atual SST [subestação de tração elétrica de] Alfarelos e a zona da Ligação de Taveiro, incluindo a adaptação desta SST, e uma nova SST em Coimbra”.

Porém, de fora do concurso ficarão a “manutenção da Estação de Coimbra B, da secção da Linha do Norte intervencionada e dos AMV [aparelhos de mudança de via] a instalar nas referidas três ligações à Linha do Norte, uma vez que estes ativos transitam para a IP com a sua receção”.

Outra alteração face ao concurso anteriormente lançado é a duração de certas componentes da concessão, já que agora a fase de desenvolvimento passa a ser de cinco anos e seis meses, enquanto a de disponibilidade de 24 anos e seis meses.

O concurso anterior apontava para cinco anos de desenvolvimento do projeto (conceção, projeto, construção e financiamento) e um período de disponibilidade de 25 anos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

O projecto de cidade que transformará a AML

Com o executivo em gestão, fruto da dissolução do Parlamento e do agendamento das Legislativas antecipadas, Montenegro apresenta projecto “que pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole, em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”, contempla cerca de 4500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas. Operação está avaliada em 15 mil milhões de euros

Ricardo Batista

Pouco mais se sabe do que o conceito teórico, mas os dados conhecidos até agora do designado Parque Cidades do Tejo representam, seguramente, uma das maiores operações urbanísticas dos tempos modernos. Maior que o Eixo do Arco Ribeirinho Sul que António Costa, então primeiro-ministro, apresentou há aproximadamente dois anos.
Desta feita, numa sessão presidida por Luís Montenegro, o Governo apresentou aos presidentes dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) – e ao presidente da Câmara de Benavente-, o Parque Cidades do Tejo, um projecto que, segundo o executivo, “pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”.

De acordo com a proposta agora apresentada, falamos de duas margens centradas no Tejo e quatro projectos de âmbito nacional que se traduzirão numa operação única, de coordenação centralizada, em cooperação com o Estado Central e os Municípios directamente envolvidos. Ao todo, são 4 500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas, o equivalente a 55 vezes a Parque Expo, onde se prevê a construção de mais de 25 mil habitações.

Requalificação e regeneração
Nos quatro eixos – Arco Ribeirinho Sul, Ocean Campus, Aeroporto Humberto Delgado e Cidade Aeroportuária – “requalificam-se e regeneram-se territórios, fomenta-se cidades em rede e promove-se a economia circular, a habitação, o emprego e o aumento dos transportes públicos através do reforço das infraestruturas”. Na apresentação, o Governo explica que os novos equipamentos “darão uso, vida e futuro a terrenos públicos nas margens do Tejo que há muitos anos estão totalmente desaproveitados”. O Parque Cidades do Tejo integra também espaços habitacionais, de lazer, de investigação e de cultura, como a Ópera Tejo, um Centro de Congressos Internacional e a Cidade Aeroportuária. Ao nível de infraestruturas, estão previstas duas novas travessias do Tejo: a Terceira Travessia do Tejo (TTT) e o túnel Algés-Trafaria; um aeroporto único de cariz expansível, com capacidade para mais de 100 milhões de passageiros e investimento na ferrovia de alta velocidade. Estima-se que estes investimentos criem mais de 200 mil postos de trabalho. O projecto contempla 1 10 000 m2 destinados a equipamentos e 2 500 000 m2 a actividades económicas, sem ter em conta o espaço da Cidade Aeroportuária. Pretende-se aumentar a quota modal de transporte público de 24% para 35%, e para isso, será importante o reforço do investimento de mais 3,8 mil milhões de euros – sendo que o apoio ao transporte público e à política tarifária se prevê de 328 milhões de euros/ano. Na AML vive mais de um quarto da população total do País – 28% da população nacional e 48% da população activa. É também aqui que se prevê um aumento de 7% de habitantes até 2080. Além da reabilitação de terrenos, de criar soluções de mobilidade – tendo em conta, nomeadamente a construção da nova cidade aeroportuária (Benavente e Montijo) – é necessário criar ofertas habitacionais que respondam às necessidades da população. A Parque Cidades do Tejo – interligada em quatro eixos – pretende assim equilibrar a densidade urbana e concretizar políticas públicas de habitação. Ao mesmo tempo, reduz o tempo gasto entre casa e o trabalho e cria emprego qualificado com o reforço de infraestruturas, aumenta rede de transportes e promove a transferência modal, beneficiando a qualidade de vida de quem habita ou trabalha nesta região.

A proposta agora conhecida nasce depois de uma miríade de outros (inúmeros) projectos desenhados ou, pelo menos, pensados, sobretudo para a baía do Tejo. Em Março de 2023, o primeiro-ministro António Costa apresentava, no final do Conselho de Ministros, os trabalhos da regeneração e selagem de solos contaminados, da infraestruturação do território com a expansão do transporte público, em especial do metro do sul do Tejo, da instalação de um novo terminal fluvial na Moita e da construção do passeio ribeirinho de 38 quilómetros entre Alcochete e Almada. O líder do executivo acrescentou, na altura, que era fundamental que a região voltasse “a ser uma fortíssima área de actividade económica, geradora de emprego qualificado, já não com as indústrias do passado mas com as do futuro, com os serviços do presente e do futuro”. “Às vezes os projectos levam tempo, mas o mais importante de tudo na política é sermos persistentes», afirmou, elogiando os presidentes de câmaras da margem sul do Tejo «por se terem unido e desbloqueado» vários projectos”, referiu António Costa. Mas não foi o único. Em 2019 era apresentada a “Cidade da Água”. O projecto de requalificação da Margueira, onde funcionaram os antigos estaleiros navais da Lisnave, naquela que era, então, “a maior intervenção de requalificação urbana em Portugal após a Expo-98”. A ‘Cidade da Água’ tinha prevista uma área de construção de 630.000 m2 e, além do parque habitacional, estava prevista a instalação de um hotel, uma marina, um terminal fluvial de passageiros, um museu e um centro de congressos, ligados entre si por praças e canais, dando origem a um conjunto de espaços públicos únicos.

Sobre o autorRicardo Batista

Ricardo Batista

Director Editorial
Mais artigos
Construção

Alphalink apoia construção dos novos escritórios da Miranda & Associados

A empresa mudou os escritórios para um único piso de 1.780 m2 no edifício ALLO, tendo a Alphalink garantido a coordenação das diversas fases do projecto, desde a concepção até à entrega final do espaço

CONSTRUIR

A Alphalink foi a entidade responsável pela gestão de projecto dos novos escritórios da Miranda & Associados. A empresa mudou os escritórios para um único piso de 1.780 metros quadrados (m2) no edifício Alcântara Lisbon Office (ALLO), tendo a Alphalink garantido a coordenação das diversas fases do projecto, desde a concepção até à entrega final dos escritórios.

Em comunicado, a Alphalink explica que a sociedade de advogados procurava um espaço mais moderno, funcional e eficiente. A reestruturação permitiu, assim, integrar um conjunto de áreas diferenciadas, incluindo uma recepção inovadora com biblioteca em formato de anfiteatro, zonas de trabalho colaborativo, 32 gabinetes individuais, 18 gabinetes duplos, áreas de openspace e um social hub com vista panorâmica sobre o rio Tejo.

A complexidade do projecto exigiu a gestão de múltiplas entidades, desde fornecedores de equipamentos de segurança e tecnologia até instaladores de obras de arte, com a Alphalink a assegurar a articulação entre todas as partes envolvidas, coordenando prazos, requisitos técnicos e soluções arquitectónicas.

Além da gestão de fornecedores e parceiros estratégicos, a supervisão da fase de projecto foi essencial para assegurar que cada detalhe do espaço final reflectisse as necessidades da Miranda & Associados. Desde a iluminação até às carpintarias, foram feitas diversas optimizações para maximizar a funcionalidade e o conforto do ambiente de trabalho.

De acordo com João Amaral, sócio da Miranda & Associados, “a colaboração da Alphalink foi fundamental para o sucesso da nossa mudança de instalações. Tínhamos pela frente um projecto desafiante com um prazo muito ambicioso, e o acompanhamento da Alphalink – desde o processo de selecção de fornecedores, à gestão da empreitada e fiscalização, até ao apoio à concretização efectiva da mudança – foi imprescindível para o sucesso deste desafio dentro do prazo e do orçamento previstos, sem comprometer de forma alguma os elevados padrões de qualidade que tínhamos definido”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

AICCOPN debate desafios e oportunidades da Lei dos Solos

As alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT, estarão em destaque numa conferência que se realiza dia 29 de Abril e que juntará autarcas, governo e empresas do sector

CONSTRUIR

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, organiza na próxima terça-feira, 29 de Abril a Conferência “Lei dos Solos: Alterações ao RJIGT – Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial | Desafios E Oportunidades”, que terá lugar no auditório da AICCOPN, no Porto.

O encontro surge na sequência das recentes alterações ao RJIGT, que redefinem processos, prazos e competências no planeamento urbanístico e reforçam o papel do sector da Construção Civil na coesão territorial e na sustentabilidade do desenvolvimento nacional. A conferência contará na sessão de abertura com o presidente da AICCOPN, Manuel Reis Campos, e com o ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. A sessão de encerramento ficará a cargo do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

A conferência contará com dois temas principais. O primeiro dedicado às “Principais Alterações ao RJIGT”, com um painel temático sobre a “A reclassificação dos solos rústicos em solos urbanos: fundamentos, critérios e procedimentos e a articulação com a RAN e REN”, a cargo de Diogo Bordeira Neves, adjunto do ministro adjunto e da Coesão Territorial. Já a intervenção sobre “A nova visão do território e o papel das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)”, estará a cargo de Célia Ramos, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

No segundo tema dedicado ao “Território – Os Desafios” será incluída a discussão sobre o “O papel das Autarquias: Principais Desafios e Impacto na Habitação, o que acontece aos planos que não incorporam as novas regras de classificação do solo” com Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, e Luís Filipe Araújo, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. O último ponto será dedicado à “Perspectiva das Empresas de Construção e do Imobiliário”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Construir. Todos os direitos reservados.