Mercado Logístico aposta no futuro
O mercado logístico português mantém o foco na expansão e modernização das plataformas existentes e na construção de novas instalações.
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“A manutenção da procura de equipamentos que proporcionem a junção de escritórios e armazéns, bem como as exigências de modernização e versatilidade, têm feito com que as rendas prime das zonas de Lisboa tenham apresentado uma estabilização genérica comparativamente com o período homólogo, sendo que apenas as zonas 1 (Carregado Azambuja) e 7 (Eixo Palmela – Setúbal) apresentam ligeiros aumentos”, revela o WMarket da Worx.
O crescente aumento do comércio online tem trazido uma série de novas exigências e adaptações das plataformas logísticas para fazer face às exigências de um serviço mais eficiente e capaz de responder de forma célere aos consumidores. A rapidez e personalização no atendimento são critérios requeridos pelos consumidores que, com a vasta oferta que dispõem, rapidamente encontrarão alternativas.
A economia digital, ou e-commerce, tem vindo a ganhar peso na economia portuguesa com um crescimento variável de 9,73% no volume de receitas geradas. A taxa de penetração da internet está nos 75% sendo que a maior parte das transações via e-commerce são provenientes da China, Espanha e Reino Unido.
Segundo um estudo realizado pela IDC, tudo aponta para que em 2022 as receitas da economia digital sejam responsáveis por cerca de 40% do PIB nacional. Assim, para acompanhar este crescimento no comércio electrónico, há que priorizar uma logística eficiente por forma a garantir a sustentabilidade de todo o processo.
Este incremento da economia digital está essencialmente assente em compras transfronteiriças, sendo por isso espectável que, à semelhança da entrada da Amazon em Espanha, outras empresas internacionais (dedicadas ao e-commerce) escolham localizações estratégicas para se instalarem. Atendendo à excelente localização de Portugal, esta poderá ser usada como plataforma de distribuição de produtos na Europa, até mesmo como last-mile.