Escritórios: Take up no Porto acumula 8.000 m2 nos dois primeiros meses do ano
O Office Flashpoint da JLL passa a analisar também o Porto a partir de Fevereiro. Quanto a Lisboa terminou o mês com mais de 20.000 m2 ocupados
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
A estratégia da MAP Engenharia, as casas impressas pela Havelar, o ‘novo’ rumo da Mexto e a TRAÇO no CONSTRUIR 503
Consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro
Encontro de Urbanismo do CIUL regressa com ‘Há Vida no Meu Bairro’
Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia
Rita Bastos assume direcção da Sekurit Service e da Glassdrive Portugal
Dst ganha obra de 5M€ para Volkswagen Autoeuropa
IP conclui intervenção no Viaduto Duarte Pacheco
Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula
A ocupação de escritórios na Invicta ascende a 8.000 m2 no acumulado dos dois primeiros meses de 2020, evidenciando um crescimento de 95% face aos 4.111 m2 tomados em igual período de 2019, de acordo com o último Office Flashpoint, emitido mensalmente pela JLL, que passou a integrar, a partir de Fevereiro, uma análise ao mercado de escritórios do Porto (dados PPI).
Até à data, registam-se sete operações neste mercado, com uma área média de 1.143 m2. A zona Oriental (zona 4) e a Outras Zonas do Porto (zona 5), são as mais dinâmicas, concentrando cada uma 46%, do take up anual.
Em termos de ocupantes, as empresas de “TMT’s & Utilities” e “Outros Serviços” foram as mais activas, com respectivamente 46% e 44% da área tomada nos dois primeiros meses do ano. O mês de Fevereiro contribuiu com apenas 468 m2 para a actividade anual no Porto, contabilizando duas operações de pequena dimensão (cerca de 230 m2 cada). As duas operações foram a instalação da Baiatech no Centro Empresarial Lionesa (zona 6 – Matosinhos) e da Devere na Arrábida Lake Towers (zona 8 – Vila Nova de Gaia).
Para Mariana Rosa, head of Office & Logistics Agency & Transaction Manager da JLL, “o Porto é um destino de escolha para cada vez mais empresas multinacionais e com uma oferta que está a qualificar-se bastante. É um mercado com um enorme potencial de crescimento que já necessitava de monitorização rigorosa como a do Porto Prime Index, que permita às empresas que querem investir na cidade ter dados comparáveis com outros mercados. Quanto aos níveis de actividade de 2020, à semelhança do que é a tendência em Lisboa, poderiam estar muito mais robustos se houvesse capacidade de resposta do lado da oferta”.
No mercado de Lisboa, Fevereiro imprimiu um ritmo bastante forte à actividade, com 20.927 m2 tomados num total de 14 operações. Tal representou um aumento de 49% face a Janeiro e mais que quadruplica a performance de Fevereiro de 2019. A tomada de 5.279 m2 pela InfoSistema no edifício Proletariado 1 (zona 6 – Corredor Oeste), foi a maior operação do mês, sendo mediada pela JLL. Em termos de zonas, o Corredor Oeste (zona 6), com uma quota de 36%, e o CBD (zona 2), com uma quota de 22%, foram as mais dinâmicas. Apesar da significativa falta de espaço de escritórios no centro, a zona 2 acolheu mesmo a segunda maior operação do mês, designadamente a expansão da IdeaHub em 4.576 m2 no edifício Defensores de Chaves, 4. Em termos de sectores da procura, destacam-se “Serviços a Empresas” (quota de 48%) e “TMT’s & Utilities (37%).
No acumulado do ano, o mercado de Lisboa contabiliza 34.989 m2 de escritórios ocupados, mais que duplicando os 14.502 m2 registados em igual período do ano passado. No total de Janeiro e Fevereiro registaram-se 21 operações com uma área média de 1.666 m2 por operação. Destacam-se as zonas 6 (Corredor Oeste) e 5 (Parque das Nações), com cerca de 30% da ocupação cada.