Luís Miguel Ribeiro
AEP considera medidas de apoio à economia insuficientes
O pacote de medidas anunciado, no valor de 9,2 MM€, equivale a menos de 5% do PIB anual português, longe do anunciado pela Espanha, que ultrapassa os 16% do PIB.

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Luís Miguel Ribeiro
Em comunicado a AEP – Associação Empresarial de Portugal considera que as medidas de apoio à economia e ao emprego, anunciadas pelo Governo português em conferência de imprensa no dia 18 de março, no âmbito da situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus, “pecam por serem insuficientes e pouco claras na sua aplicação”.
Para esta associação empresarial “a situação de emergência que vive a economia e as empresas, com vista a evitar-se o colapso de todo o sistema, obriga a medidas mais ambiciosas, claras e de aplicação imediata”.
Não obstante, “as linhas de crédito com garantia, as moratórias dos créditos e a flexibilização das obrigações fiscais e contributivas são medidas positivas, que actuam em áreas que consideramos muito importantes, com impacto na tesouraria das empresas e na sua própria sobrevivência”.
A AEP entende que, face ao já avançado, a magnitude do conjunto destas medidas está ainda muito longe de alcançar as reais necessidades do nosso tecido empresarial, por forma a minimizar a profundidade da recessão da actividade económica, já sentida como certa.
O pacote de medidas agora anunciado, no valor de 9,2 mil milhões de euros, equivale a menos de 5% do PIB anual português, muito longe do anunciado pela Espanha, que ultrapassa os 16% do PIB anual espanhol.
Uma situação excepcional, como a que estamos a viver, requer uma actuação excecional, em montante e em celeridade na sua implementação. “Há que fazer mais, muito mais e com efeito imediato! Portugal tem de ter a ambição de conseguir manter a capacidade de criação, actual e futura, de valor. De outro modo, estará comprometido o futuro do nosso país e da nossa sociedade”, conclui o comunicado.