Câmara do Porto avança para construção de habitação acessível em Lordelo do Ouro
Este projecto, apresentado em reunião de Câmara no final do ano passado, corresponde a um investimento municipal que ronda os 46 milhões de euros, e tem na sua génese a necessidade de densificar a função habitacional no Município
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O lançamento dos concursos para apresentação de propostas de concepção para habitação acessível em Lordelo do Ouro obteve luz verde, esta segunda-feira, com a aprovação unânime do Executivo Municipal. O estudo urbanístico prevê intervenções em terrenos do domínio municipal, que incluem, além da intervenção em espaço público, a construção de cinco blocos de habitação, com a disponibilização de mais de 300 fogos destinados ao mercado de habitação acessível.
No total, são três os concursos agora lançados, um para a concepção de obras de urbanização, espaço público e paisagismo, que contempla a renaturalização do troço da ribeira da Granja, reabilitação e construção de novos arruamentos; e os dois concursos restantes, segundo e terceiro, destinados à construção de cinco edifícios de habitação colectiva.
As propostas poderão ser apresentadas até 100 dias após a publicação do concurso nos órgãos oficiais (Diário da República e Jornal Oficial da União Europeia), sendo os vencedores contemplados com prémios no valor de 15 mil euros (e a adjudicação do projecto), estando prevista também a atribuição de 10 mil e 5 mil euros aos segundos e terceiros classificados, respectivamente. Está prevista ainda a eventual atribuição de duas menções honrosas em cada um dos três concursos, no valor de 500 euros cada.
Recorde-se que este projecto, apresentado em reunião de Câmara no final do ano passado, corresponde a um investimento municipal que ronda os 46 milhões de euros, e tem na sua génese a necessidade de densificar a função habitacional no Município e, simultaneamente, estimular uma verdadeira inclusão social, considerando a integração dos bairros de Pinheiro Torres e Mouteira nas imediações.
O projecto consagra ainda a conclusão do sistema viário de Diogo Botelho com a sua paralela, assim como uma profunda reestruturação viária e urbanística de toda a área. De igual modo, visa a valorização do espaço público e criação de áreas verdes, através do desentubamento da Ribeira da Granja e da criação de um parque de proximidade.