Escritórios: Março registou quebra de 54% na ocupação face ao mês anterior
De acordo com o Office Flashpoint da JLL, durante o mês de Março Lisboa registou 13 operações e o Porto nove
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O mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação de 9.682 m2 em Março, numa clara desaceleração, quer face ao mês anterior (-54%) quer ao homólogo (-65%).
De acordo com o Office Flashpoint, divulgado pela JLL, em Março foram contabilizadas apenas 13 operações, com uma área média de 745 m2, um indicador que também recuou face ao que tem sido a realidade do mercado, com uma área média acima dos 1.000 m2. Neste mês, o CBD (zona 2) foi a zona mais activa, concentrando 64% da ocupação, e as empresas de “Serviços a Empresas” foram as mais dinâmicas, gerando metade da actividade.
No Porto, pelo contrário, o mercado apresentou em Março um desempenho em expansão, alcançando um take-up até superior ao de Lisboa, tendo atingindo 11.140 m2. Contabilizaram-se nove operações neste mês, destacando-se a tomada de cerca de 5.900 m2 pela Concentrix no POP e de 3.000 m2 pela Vestas no Centro Empresarial Lionesa. A área média por operação aumentou assim, para 1.239 m2. O CBD Boavista (zona 1) foi o eixo mais dinâmico, concentrando 59% da ocupação.
Março conjuga períodos pré e pós Covid-19, sendo por isso “um mês atípico” como explica Mariana Rosa, head of Office & Logistics Agency & Transaction Manager da JLL: “Acreditamos que, após ter sido decretado o Estado de Emergência, os negócios tenham estagnado em ambos os mercados, mas as operações realizadas antes disso tiveram características diferentes, o que determinou desempenhos distintos. No Porto, houve menos operações, mas de maior dimensão, o que levou a um crescimento do take-up. Em Lisboa, a maioria das operações concretizadas foi de menor dimensão, empurrando, assim, a ocupação para baixo. Só a partir de Abril será possível aferir com maior rigor o efeito da pandemia em ambos os mercados.”