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Eleições OA: Lista A denuncia “usurpação indevida de domínios e sites”
Lista ‘Uma Ordem Presente’ revela actos praticados por membro pertencente a outra lista e ao movimento “Para que serve a Ordem dos Arquitectos?”
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A lista candidata à Ordem dos Arquitectos (OA), Uma Ordem Presente, denunciou hoje a “usurpação indevida de domínios e sites” por parte de um membro pertencente a uma outra lista candidata e está integrado no movimento “Para que serve a Ordem dos Arquitectos?”.
Em comunicado a lista A afirma que “o nome da Ordem foi usado indevidamente na aquisição de alguns sites com a designação de listas candidatas às próximas eleições e respectivos domínios terminados em .pt”. Tendo, inclusive, a referida lista sido “impedida de utilizar um site terminado em .pt, .com ou .org, por esses domínios terem sido comprados por terceiros”, razão pela qual recorreu a um menos comum, terminado em .info.
“Tais actos levantaram uma suspeita pública sobre a Ordem dos Arquitectos e constituem um ilícito a reportar às autoridades competentes e cujas consequências deverão ser tratadas em sede própria”, indica a lista Uma Ordem Presente.
A mesma lista refere, ainda que o site criado para divulgar o programa eleitoral foi “durante uns dias objecto de redireccionamento, de um ou mais domínios, com a designação de pelo menos outra candidatura e gerou-se a falsa informação de que essa lista nos apoiava, em simultâneo com a suspeição de que estaríamos a usufruir de vantagem indevida”.
A lista Uma Ordem Presente refere, ainda, que se verificou que “um proponente de uma das listas candidatas às próximas eleições da Ordem dos Arquitectos confessou-se enquanto co-autor de tais actos”, em conjunto com um grupo de amigos não identificado. O responsável pelos actos está, também, “implicado num movimento radical e panfletário conhecido por “Para que serve a Ordem dos Arquitectos?”, em que os primeiros subscritores de uma carta aberta são praticamente todos candidatos às próximas eleições por uma mesma lista”.
A candidatura Uma Ordem Presente “condena este tipo de desinformação, de actuação ilícita e eventualmente ilegal” e considera “imperioso que a candidatura que o confesso autor da usurpação de domínios e sites apoia e de que é proponente repudie publicamente o sucedido, como também se manifeste alheia ao movimento que o mesmo integra designado “Para que serve a Ordem dos Arquitectos?”, a bem da legitimidade democrática do processo eleitoral em curso na Ordem dos Arquitectos”.
Ainda assim, não consideram que “esta infeliz ocorrência” não deve prejudicar o processo eleitoral em curso.